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sexta-feira, 23 de dezembro de 2011

Jesus de Nazaré


Aqueles eram dias em que Roma dominava o mundo...


Sua águia sedenta de sangue sobrevoava o cadáver das civilizações e povos vencidos.


Os valores éticos eram esquecidos...


A desconsideração moral permitia que os ideais da humanidade fossem manipulados pelas estruturas políticas odientas que levavam por terra as construções filosóficas e espirituais do passado.


Foi nessa paisagem que Jesus veio apresentar a doutrina de amor, propondo uma nova ordem fundamentada na solidariedade fraternal.


Surgiu na Terra o Homem-Luz para modificar a arcaica estrutura do homem-fera.


Tratava-se de Personalidade inconfundível e única. Deixava transparecer nos olhos, profundamente misericordiosos, uma beleza suave e indefinível.


Longos e sedosos cabelos molduravam-Lhe o semblante compassivo, como se fossem fios castanhos, levemente dourados por luz desconhecida.


Sorriso divino, revelando ao mesmo tempo bondade imensa e singular energia.


Irradiava da Sua melancólica e majestosa figura uma fascinação irresistível.


Sua palavra, Seus feitos, Seus silêncios estóicos dividiram os tempos e os fatos da história.


Conviveu com a ralé, e, trabalhando-a, logrou fazer heróis e santos, servidores incansáveis e ases da abnegação...


Utilizando-se do cenário da natureza, compôs a mais comovedora sinfonia de esperança. Na cátedra natural de um monte, apresentou a regra áurea para a humanidade, através dos robustos e desafiadores conceitos contidos nas bem-aventuranças.


Dignificou um estábulo e sublimou uma cruz...


Exaltou um grão pequenino de mostarda e repudiou a hipocrisia dourada dos poderosos em trânsito para o túmulo; quanto a covardia mofa, embora disfarçada, dos déspotas da ilusão mentirosa.


Levantou paralíticos.


Limpou leprosos.


Restituiu a visão a cegos.


Reabilitou mulheres infelizes.


Curou loucos.


Reanimou desalentados e sofredores.


Em troca do amor que dedicou foi alçado à cruz...


Seus pés, que tanto haviam caminhado para a semeadura do bem, estavam ensangüentados.


Suas mãos generosas e acariciadoras eram duas rosas vermelhas, gotejando o sangue do suplício.


Sua fronte, em que se haviam abrigado os pensamentos mais puros do mundo, se mostrava aureolada de espinhos.


O Mestre, todavia, que vivera e falara da Boa Nova que é toda uma cascata de luz e de alegria, prenunciando a vitória da vida sobre a morte, do bem sobre o mal, da bondade sobre a perversidade, roga a Deus com extrema sinceridade:


"Pai, perdoa-lhes, porque não sabem o que fazem!..."


O amor é o perene amanhecer, após as sombras ameaçadoras.


A palavra de Jesus, na tônica do amor, é a canção sublime que embalou Sua época e até hoje constitui o apoio e a segurança das vidas que se Lhe entregam em totalidade.


Autor desconhecido
Fonte do texto e imagem: Internet Google.

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