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sábado, 21 de janeiro de 2012

Vai Morrer do Mesmo Jeito


Muita gente anda dizendo:
- Nem de Longe eu penso em morte
Eu quero é gozar a vida
Ser feliz, ter muita sorte!
Esquece que ao nascimento
Sucede o falecimento
E este é o grande preceito
Pois o corpo envelhecendo
Mesmo o “cabra” maldizendo
Vai morrer do mesmo jeito!


Aqui ninguém é poupado
Sendo rico, ou sendo pobre,
Homem, mulher, branco, negro
A lei a ninguém encobre
Ignorante, cientista,
Analfabeto, artista...
Aqui não há preconceito
Ninguém se ache no cúmulo
De querer fugir do túmulo
Vai morrer do mesmo jeito!


Tem gente tão apegada
Que não quer envelhecer
Quando nasce uma ruguinha
Apressado vai fazer
Uma cirurgia plástica
Sua atitude é tão drástica
É “lipo” esticando o peito
Mas quando a hora é chegada
A máquina dá uma parada
Morre-se do mesmo jeito!


Caboclo que teme a morte
De tanto pensar nos erros
Não faz visita a doente,
Nem a velório ou enterros...
Mas só basta um desarranjo
Pra este sonhar com os anjos
Com os querubins e os eleitos
No seu velório é o assunto:
- Mesmo sem ver um defunto
Se esticou do mesmo jeito.


Agora eu fico olhando
E penso sem nenhum erro:
- Será que vai demorar
O dia do seu enterro?
Quem sabe a hora "malsã"?
Será hoje ou amanhã?
E imaginando direito
Já vejo um cacho de flores
Pois tendo ou não tendo dores
Vai morrer do mesmo Jeito!


Você aí, como vai?
Nunca esqueça neste plano
De que a morte é a certeza
Na existência do ser humano
Faça mais caridade
Aumente a sua bondade
Mude de valor e conceito
Que a vida é uma viagem
Que tendo ou sem ter bagagem
Vai morrer do mesmo jeito!


Merlânio Maia

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