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sábado, 24 de março de 2012

Matar-te, Jamais

Busca abrir mão dessa idéia suicida:
Matar o corpo não desfaz a vida,
E, logo mais, sentirás frustração.
Deves saber que Deus, onipotente,
Sempre transforma o caminho da gente,
Se plantamos o amor no coração.

Deixa p'ra trás o impulso de matar-te,
Trabalha, sim, no afã de renovar-te,
E ser feliz na estrada redentora.
De vez que a paz que anelas no caminho
Chega somente bem devagarinho,
Para a alma que dela se fez autora.

Não deves, pois, fugir à própria luta,
Tampouco relegar a tua labuta,
É que se foges, outro assumirá.
Recolhe em Deus o alento que procuras,
Sem mais chorar, mudando as estruturas
Do teu viver que se transformará.

Se estás cansado do mundo terreno,
A tua revolta tornar-se-á veneno,
Que em pequenas doses vão te destruindo.
Evita gastar tempo reclamando,
pois teus problemas vão se avolumando,
Pelas veredas aonde vais seguindo.

Por que morrer usando as próprias mãos,
Se, lado a lado, seguem teus irmãos
Necessitados de ajuda, de apoio?
Doa teu tempo, então, para essa gente,
Ama e verás a vida diferente.
Torna-te trigo em meio a tanto joio.

Há tanta gente a matar-se por nada,
Semeando dores pela própria estrada,
No álcool, no fumo, e em outras várias drogas.
Há quem se mata em pratos abundantes
De graxas, condimentos irritantes,
Usando essa liberdade que advogas.

Há quem se agrida com a irritação,
Que, aos poucos, elabora a corrosão
Dos fartos recursos da existência.
Contempla o verde, a flor ou uma criança,
E nutre em ti as forças da esperança,
Gerando, assim, da paz a própria essência.

Se tens idéias fixas da morte,
Mas se queres fugir dessa má sorte,
Dirige ao Céu sentidas orações.
Morrer somente quando Deus o queira,
Viver no amor, pois é a melhor maneira
De superar no mundo as aflições.

Pelo Espírito de Ivan de Albuquerque
Fonte da imagem: Internet Google.

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