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sexta-feira, 31 de agosto de 2018

TODOS OS DIAS


“...e eis eu que estou convosco, todos os dias, até a consumação dos séculos.” -Jesus. (Mateus, 28:20).

Não te digas sem a inspiração de Jesus para adotar rumo certo.

A atualidade terrestre mostra cientificamente que a comunhão espiritual não depende do espaço ou do tempo.

Podes fitar um orientador da comunidade e colher-lhe a palavra, a longa distância, através da televisão...

Conversar com um amigo, de um continente a outro, com o auxílio do telefone...

Escutar o cantor predileto, que atua de longe, por intermédio do rádio...

Recolher a mensagem de alguém, na tira de um telegrama...

Acompanhar, nas colunas da imprensa, o cronista simpático que nunca viste em pessoa...

Assim também, nossas ligações com o Cristo de Deus.

Jesus não é o mestre ausente ou símbolo morto. Ainda e sempre, é para nós, os que declaramos aceitar-lhe a governança, o mentor vigilante e o exemplo vivo.

Basta recapitular-lhe as lições para refleti-lo. E, ao retrata-lo em nós, segundo as nossas acanhadas concepções, receberemos dele a ideia ou o socorro de que careçamos, a fim de escolher com acerto e agir com justiça.

Prometeu-nos o Mestre, ao falar aos discípulos:

- “Eis que eu estou convosco, todos os dias, até à consumação dos séculos.”

Como é fácil de perceber, o Senhor está conosco, esperando, porém, que estejamos com ele.

Livro: Palavras de Vida Eterna, lição 149 – Médium: Chico Xavier – Espírito: Emmanuel.
Fonte da imagem: Internet Google.

quarta-feira, 29 de agosto de 2018

NO BOM COMBATE


“Combater o bom combate, acabei a carreira, guardei a fé” - Paulo. (II Timóteo, 4:7.)

Nas lides da evolução, há combate e bom combate.

No combate, visamos aos inimigos externos. Brandimos armas, inventamos ardis, usamos astúcias, criamos estratégia e, por vezes, saboreamos a derrota de nossos adversários, entre alegrias falsas, ignorando que estamos dilapidando a nós mesmos.

No bom combate, dispomo-nos a lutar contra nós próprios, assestando baterias de vigilância em oposição aos sentimentos e qualidades inferiores que nos deprimem a alma.

O combate chumba-nos o coração à crosta da Terra, em aflitivos processos de reajuste, na lei de causa e efeito.

O bom combate liberta-nos o espírito para a ascensão aos planos superiores.

Paulo de Tarso, escrevendo a Timóteo, nos últimos dias da experiência terrestre, forneceu-nos preciosa definição nesse sentido.

Ele, que andara em combate até o encontro pessoal com o Cristo, passou a viver no bom combate, desde a hora de entrevista com o Mestre. Até o caminho de Damasco, estivera em função de louros mundanos, ávido de dominações transitórias, mas, desde o instante em que Ananias o recolheu enceguecido e transtornado, entrou em subalternidade dolorosa. Incompreendido, desprezado, apedrejado, perseguido, encarcerado várias vezes, abatido e doente, jamais deixou de servir à causa do bem que abraçara com Jesus, olvidando males e achaques, constrangimentos e insultos. Ao término, porém, da carreira de semeador da verdade, o ex-conselheiro do Sinédrio, aparentemente arrasado e vencido, saiu da Terra na condição de verdadeiro triunfador.

Livro: Palavras de Vida Eterna, lição 148 – Médium: Chico Xavier – Espírito: Emmanuel.
Fonte da imagem: Internet Google.

segunda-feira, 27 de agosto de 2018

MÃOS EM SERVIÇO


“E Jesus, estendendo as mãos, tocou-o dizendo; “quero, sê limpo...”. (Mateus, 8:3).

Mãos estendidas!

Quando estiverdes meditando e orando, recorda que todas as grandes ideias se derramaram, através dos braços, para concretizarem as boas obras.

Cidades que honram a civilização, indústrias que sustentam o povo, casa que alberga a família, gleba que produz, são garantidas pelo esforço das mãos

Médicos despendem largo tempo em estudo para a conquista do título que lhes confere o direito de orientar o doente; no entanto, vivem estendendo as mãos no amparo aos enfermos.

Educadores mergulham vários lustros na corrente das letras, adquirindo a ciência de manejá-las; contudo, gastam longo trecho da existência, estendendo as mãos no trabalho da escrita.

Cada reencarnação de nosso espírito, exige braços abertos do regaço maternal que nos acolhe.

Toda refeição, para surgir, pede braços em movimento.

Cultivemos a reflexão para que se nos aclare o ideal, sem largar o trabalho que no-lo realiza.

Jesus, embora pudesse representar-se por milhões de mensageiros, escolheu vir ele próprio até nós, colocando mãos no serviço, de preferência em direção aos menos felizes.

Pensemos nele, o Senhor. E toda vez que nos sentirmos cansados, suspirando por repouso indébito, lembremo-nos de que as mãos do Cristo, após socorrer-nos e levantar-nos, longe de encontrarem apoio repousante, foram cravadas no lenho do sacrifício, do qual, conquanto escarnecidas e espancadas, ainda se despediram de nós entre a palavra do perdão e a serenidade da bênção.

Livro: Palavras de Vida Eterna, lição 147 – Médium: Chico Xavier – Espírito: Emmanuel.
Fonte da imagem: Internet Google.

sexta-feira, 24 de agosto de 2018

SIRVAMOS EM PAZ


"Não estejais inquietos por coisa alguma..." - Paulo. (Filipenses, 4:6)

Quase que em toda a parte encontramos pessoas agoniadas, sem motivo, ou exaustas, sem razão aparente.

Transitam nos consultórios médicos, recorrem a casas religiosas, suplicando prodígios, isolam-se na inutilidade, choram de tédio. Confessam desconhecer a causa dos males que as assoberbam; clamam, infundadamente, contra o meio em que vivem...

É que, via de regra, ao invés de situarem a mente no caminho natural da evolução, atiram-na aos despenhadeiros da margem.

Que a Terra hospeda multidões de companheiros endividados, tanto quanto nós mesmos, todos sabemos... A imprensa vulgar talha colunas e colunas dedicadas à tragédia, certas publicações cultivam o hábito de instalar a delinquência, conflitos explodem insuflando a rebeldia dessa ou daquela camada social, profetas do pessimismo adiantam escuras previsões...

Isso tudo acontece, isso tudo é inevitável.

Urge, no entanto, não dar, aos acontecimentos contrários à harmonia da vida, qualquer atenção, além da necessária. Basta empregar exageradamente a energia mental, num escândalo ou num crime, para entrar em relação com os agentes destrutivos que os provocaram. Ofereçamos ao repouso restaurativo ou à resistência ao mal mais tempo que o tempo indispensável e cairemos na preguiça ou na cólera que nos desgasta as forças.

Se consumimos alimento deteriorado, rumamos para a doença; se repletamos o cérebro de preocupações descontroladas, inclinamo-nos, de imediato, ao desequilíbrio.

Imunizando-nos contra semelhantes desajustes, exortou-nos o apóstolo Paulo: "não estejais inquietos por coisa alguma", como a dizer-nos que compete a nós outros, os que elegemos Jesus por Mestre, a obrigação de andar no mundo, ainda conturbado e sofredor, sem gastar tempo e vida em questões supérfluas, prosseguindo, firmes, na estrada de entendimento e serviço que o Senhor nos traçou.

Livro: Palavras de Vida Eterna, lição 146 – Médium: Chico Xavier – Espírito: Emmanuel.
Fonte da imagem: Internet Google.

quarta-feira, 22 de agosto de 2018

ENQUANTO TEMOS TEMPO


 “... Enquanto temos tempo, façamos bem a todos...” – Paulo. (Gálatas, 6:10).

Às vezes, o ambiente surge tão perturbado que o único meio de auxiliar é fazer silêncio com a luz íntima da prece.

Em muitas circunstâncias, o companheiro se mostra sob o domínio de enganos tão extensos que a forma de ajuda-lo é esperar que a vida lhe renove o campo do espírito.

Aparecem ocasiões em que determinado acontecimento surge tão deturpado que não dispomos de outro recurso senão contemporizar com a dificuldade, aguardando melhores dias para o trabalho esclarecedor.

Repontam males na estrada com tanta força de expansão que, em muitos casos, não há remédio senão entregar os que se acumpliciam com eles às consequências deploráveis que se lhes fazem seguidas.

Entretanto, as ocasiões de construir o bem se destacam às dezenas, nas horas do dia-a-dia.

Uma indicação prestada com paciência...

Uma palavra que inspire bom ânimo...

Um gesto que dissipe a tristeza...

Um favor que renova a aflição...

Analisemos a trilha cotidiana.

A paz e o concurso fraterno, a explicação e o contentamento são obras morais que pedem serviço edificante como as realizações da esfera física.

Ergue-se a casa, elemento a elemento.

Constrói-se a oportunidade para a vitória do bem, esforço a esforço.

E, tanto numa quanto noutra, a diligência é indispensável.

Não vale esperança com inércia.

O tijolo serve na obra, mas nossas mãos devem buscá-lo.

Livro: Palavras de Vida Eterna, lição 145 – Médium: Chico Xavier – Espírito: Emmanuel.
Fonte da imagem: Internet Google.

segunda-feira, 20 de agosto de 2018

CANTEIRO DA MÔNICA


"Era um lindo dia! O Sol brilhava e Mônica e Roberto resolveram olhar as flores do canteiro que papai fizera no jardim.

O canteiro estava lindo, mas os dois irmãos perceberam, que o sol, muito quente, tornara a terra muito seca. Roberto saiu para procurar o regador e o encontrou no carrinho de mão debaixo da árvore, no fundo do quintal. Roberto trouxe o regador cheio de água e Mônica molhou o canteiro que estava tão ressecado.

Do lado de fora do jardim, brincando de carrinho no passeio, veio chegando alguém para conversar com as duas crianças.

Era Fabinho, um coleguinha de Mônica, que morava perto de sua casa. O menino viera chamar Mônica e Roberto para brincarem juntos. Ele entrou com o carrinho pelo portão e continuou andando no passeio, em volta do canteiro. Fabinho, porém, se desequilibrou e a roda da frente de seu carrinho desviou para o canteiro. Para não cair, continuou movimentando o carrinho, passando com a rodas em cima das flores até conseguir parar.

Oh! Vejam só como ficou o canteiro! Mas Fabinho passou por querer em cima da flores? Será? Se ele não continuasse até parar o que iria acontecer com ele?

Ele iria cair e poderia se arranhar na parede de pedras da casa de Mônica.

Fabinho viu que Mônica ficou muito triste e lhe explicou tudo isso..., e falou que ajudaria a reconstruir o jardim.

Mônica entendeu e foi buscar o material necessário para poderem arrumar de novo o canteiro".

Fonte: CVDEE - Centro Virtual de Divulgação e Estudo do Espiritismo.
Fonte da imagem: Internet Google.

sexta-feira, 17 de agosto de 2018

Jornadas do Tempo


Vejo-lhes, muita vez, os grupos rumorosos...
Rogam socorro a Deus, em suplício profundo.
Querem renascimento, a fim de se esquecerem
Da culpa que os mantém presos ao chão do mundo.

Espíritos no Além que passaram na Terra,
Estendendo a ambição e o domínio sem peias,
Recolhem, de retorno, as obras que fizeram,
Plantando espinheiras nas estradas alheias.

Suplicam renascer, em extrema penúria,
Pedem expiação que os corrija e reprima,
Rogam corpos em chaga, ostracismo e abandono
Com a perda integral de toda a humana estima.

Imploram regressar em condições amargas,
Anelam revelar na luta que lhes doa
A nova compreensão de quem se emenda e sofre,
Bendizendo o infortúnio em que se aperfeiçoa...

O Senhor lhes concede a bênção suplicada
E ressurgem na Terra, entre almas sofridas,
Devem buscar na paz, no amor e na humildade
A força de apagar os erros de outras vidas...

Conquanto as exceções, no entanto novamente,
Crescendo para o mundo em sombras de ilusão,
Ei-los a repetir equívocos de outrora,
Rebeldia, vaidade, orgulho, ostentação...

Não escutam a fé que lhes pede trabalho
Na obediência à luz que lhes vem da rotina,
E a vasta multidão se transvia em protestos,
Complica-se a gritar, padece, desatina...

Atentos ao passado a que se voltam,
Tentam fugir de Deus que os ampara e os escolta...
Pobres seres que varam vida e tempo
Entre o frio da treva e o fogo da revolta!

Alma querida, escuta! Se na Terra
A provação é sombra que te alcança,
Não temas... É o pretérito de volta...
O presente aflitivo é a nossa própria herança...

Sofre sem reclamar, serve, prossegue...
Além da própria angústia, alma sincera,
Encontrarás, chorando de alegria,
A luz da vida nova que te espera...

Autoria: Maria Dolores

quarta-feira, 15 de agosto de 2018

70 Fora Da Igreja Não Há Salvação


O EVANGELHO SEGUNDO O ESPIRITISMO

Cap. 15 - FORA DA CARIDADE NÃO HÁ SALVAÇÃO

8 – Enquanto a máxima: Fora da caridade não há salvação apóia-se num princípio universal, abrindo a todos os filhos de Deus o acesso à felicidade suprema, o dogma: Fora da Igreja não há salvação apóia-se, não na fé fundamental em Deus e na imortalidade da alma, fé comum a todas as religiões, mas na fé especial em dogmas particulares.

É, portanto, exclusivista e absoluta. Em vez de unir os filhos de Deus, divide-os. Em vez de incitá-los ao amor fraterno, mantém e acaba por legitimar a animosidade entre os sectários dos diversos cultos, que se consideram reciprocamente malditos na eternidade, sejam embora parentes ou amigos neste mundo; e desconhecendo a grande lei de igualdade perante o túmulo, separa-os também no campo santo.

A máxima: Fora da caridade não há salvação é a conseqüência do princípio de igualdade perante Deus e da liberdade de consciência.

Tendo-se esta máxima por regra, todos os homens são irmãos, e seja qual for a sua maneira de adorar o Criador, eles se dão às mãos e oram uns pelos outros. Com o dogma: Fora da Igreja não há salvação, anatematizam-se e perseguem-se mutuamente, vivendo como inimigos: o pai não ora mais pelo filho, nem o filho pelo pai, nem o amigo pelo amigo, desde que se julgam reciprocamente condenados, sem remissão. Esse dogma é, portanto, essencialmente contrário aos ensinamentos do Cristo e à lei evangélica.

9 – Fora da verdade não há salvação seria equivalente a Fora da Igreja não há salvação, e também exclusivista, porque não existe uma única seita que não pretende ter o privilégio da verdade.

Qual o homem que pode jactar-se de possuí-la integralmente, quando a área do conhecimento aumenta sem cessar, e cada dia que passa as idéias são retificadas? A verdade absoluta só é acessível aos Espíritos da mais elevada categoria, e a humanidade terrena não pode pretendê-la, pois que não lhe é dado saber tudo, e ela só pode aspirar a uma verdade relativa, proporcional ao seu adiantamento.

Se Deus houvesse feito, da posse da verdade absoluta, a condição expressa da felicidade futura, isso equivaleria a um decreto de proscrição geral, enquanto que a caridade, mesmo na sua mais ampla acepção, pode ser praticada por todos.

O Espiritismo, de acordo com o Evangelho, admitindo que a salvação, independente da forma de crença, contanto que a lei de Deus seja observada, não estabelece: Fora do Espiritismo não há salvação, e como não pretende ensinar toda a verdade, também não diz: Fora da verdade não há salvação, máxima que dividiria em vez de unir, e que perpetuaria a animosidade.
Fonte da imagem: Internet Google

segunda-feira, 13 de agosto de 2018

EXEMPLIFICAR


“Respondendo, então, disse-lhes Jesus “Ide e anunciai...” (Lucas, 7:22)

Através de todas as nações, o homem levanta realizações notáveis, nas quais se lhe exalça (exaltar: tornar alto, levantar, elevar) o egoísmo inteligente.

Em toda a parte, repontam obras santuárias, solicitando moderação e corrigenda, para que o abuso de poucos não agrave as aflições e as necessidades de muitos.

Entretanto, porque o raciocínio rogue confrontações claras para estudos corretos, reconheçamos o realce, conquanto vazio e por vezes ruinoso (prejudicial, mau, nocivo), de semelhantes cometimentos.

Ninguém nega a amenidade do edifício caprichosamente construído para festas inúteis, embora não se lhe possa louvar o destino.

É indiscutível a preciosidade do iate de luxo, não obstante seja tão-somente dedicado ao excesso.

Inegável a feição deleitosa de um jardim suspenso, mesmo quando não passe de apêndice arquitetônico.

Belo o espetáculo da fonte luminosa por distração na praça pública, apesar de se manter muito longe do proveito de um simples chafariz.

Analisando essas empresas, na lógica do Espiritismo, somos, contudo, impelidos a reconhecer que os amigos afeiçoados ao supérfluo estarão agindo dessa forma por falta de esclarecimento e orientação.

A experiência terrestre na atualidade não desconhece que é preciso ensinar aos homens a arte de alimentar e vestir, conversar e conviver, a fim de que haja saúde, euforia, compreensão e harmonia na Humanidade.

Disse Jesus, em várias ocasiões, aos seguidores: “Ide e pregai...”

Nada justo, assim, reprovar sem consideração os companheiros que ainda se encontram involuntariamente distantes das realidades do espírito. Onde o desperdício apareça por flagelo da ignorância, iniciemos a construção da verdade pelo exemplo da sobriedade, na certeza de que, em toda tarefa de educação, exemplificar é explicar.

Livro: Palavras de Vida Eterna, lição 144 – Médium: Chico Xavier – Espírito: Emmanuel.
Fonte da imagem: Internet Google.

sexta-feira, 10 de agosto de 2018

AO CLARÃO DA VERDADE


“Porque noutro tempo éreis trevas, mas agora sois luz do Senhor; andai como filhos da luz.” – Paulo (Efésios, 5:8).

Curiosas estatísticas mencionam aproximadamente as quotas de tempo que a criatura humana despende com a vigília e com o sono, com o trabalho e com o entretenimento.

Muito importante para cada um de nós, porém, um balanço pessoal, de quando em quando, acerca das horas gastas com lamentações prejudiciais.

Óbvio que quase todos nós atravessamos obscuros labirintos, antes de atingirmos adequado roteiro espiritual.

Em múltiplas circunstâncias, erros e enganos povoaram-nos a mente com remorsos e arrependimentos tardios.

Isso, todavia, não justifica o choro estanque.

Motorista sensato não larga um carro, atravancando a pista, porque haja perdido os freios ou sofrido desajustes. O desleixo deporia contra ele, acrescentando-se, ainda, a circunstância de criar, com isso, perigoso empeço ao trânsito.

É possível tenhamos estado em treva até ontem...

Provavelmente, quedas temerosas ter-nos-ão assinalado experiências transcorridas...

Achávamos, contudo, na condição de viajor que jornadeia circulado de sombras, tropeçando aqui e além, sem o precioso discernimento. Hoje, no entanto, que tudo se faz claro em derredor, fujamos de dramatizar desencantos ou fixar desacertos, através de queixas e recriminações que complicam e desajudam, ao invés de simplificar e auxiliar.

Assevera Paulo, refletidamente: “Porque noutro tempo éreis trevas, mas agora sois a luz do Senhor; andai como filhos da luz.”.

Raras pessoas conseguirão afirmar que desconhecem as tentações e os riscos do nevoeiro, mas todos nós, presentemente transformados ao clarão da verdade, podemos caminhar trilha adiante, renascidos na alvorada do conhecimento superior para o trabalho da luz.

Livro: Palavras de Vida Eterna, lição 143 – Médium: Chico Xavier – Espírito: Emmanuel.
Fonte da imagem: Internet Google.

quarta-feira, 8 de agosto de 2018

69 A Caridade Segundo São Paulo


O EVANGELHO SEGUNDO O ESPIRITISMO

Cap. 15 – Fora da Caridade Não Há Salvação

6 – Se eu falar as línguas dos homens e dos anjos, e não tiver caridade, sou como o metal que soa, ou como o sino que tine. E se eu tiver o dom de profecia, e conhecer todos os mistérios, e quanto se pode saber; e se tiver toda a fé, até a ponto de transportar montanhas, e não tiver caridade, não sou nada. E se eu distribuir todos os meus bens em o sustento dos pobres, e se entregar o meu corpo para ser queimado, se todavia não tiver caridade, nada disto me aproveita. A caridade é paciente, é benigna; a caridade não é invejosa, não obra temerária nem precipitadamente, não se ensoberbece, não é ambiciosa, não busca os seus próprios interesses, não se irrita, não suspeita mal, não folga com a injustiça, mas folga com a verdade. Tudo tolera, tudo crê, tudo espera, tudo sofre. A caridade nunca jamais há de acabar, ou deixem de ter lugar às profecias, ou cessem as línguas, ou seja abolida a ciência.

Agora, pois, permanecem a fé, a esperança e a caridade, estas três virtudes; porém a maior delas é a caridade. (Paulo, I Coríntios, XIII: 1-7 e 13).

7 – São Paulo compreendeu tão profundamente esta verdade, que diz: “Se eu falar as línguas dos anjos; se tiver o dom de profecia, e penetrar todos os mistérios; se tiver toda a fé possível, a ponto de transportar montanhas, mas não tiver caridade, nada sou. Entre essas três virtudes: a fé, a esperança e a caridade, a mais excelente é a caridade”. Coloca, assim, sem equívoco, a caridade acima da própria fé. Porque a caridade está ao alcance de todos, do ignorante e do sábio, do rico e do pobre; e porque independe de toda a crença particular.

E faz mais: define a verdadeira caridade; mostra-a, não somente na beneficência, mas no conjunto de todas as qualidades do coração, na bondade e na benevolência para com o próximo.
Fonte da imagem: Internet Google

segunda-feira, 6 de agosto de 2018

Camilinha


Camilinha era uma menina muito apressada que gostava de "tudo do seu jeito". Normalmente isso queria dizer "de jeito nenhum", ou seja, tudo bagunçado.

A vida de Camilinha era uma loucura! Quando ela fazia seus deveres de noite, não arrumava a mochila, deixando a mesa cheia de papéis, cadernos, lápis, e, às vezes, até tintas e macinha!

No outro dia, quando ela acordava para ir à escola, era aquela correria: sua mãe tinha que arrumar toda sua mochila para colocar a mesa do café da manhã. Enquanto isso, quando Camilinha acordava, jogava a camisola no chão e ia pegar a roupa da sua escola. Não era obrigado ir de uniforme na escola da Camilinha, e ela era muito indecisa. Então, cada roupa que ela pegava para vestir e não vestia ficava jogada no armário de qualquer jeito.

Depois, claro, a mãe de Camilinha arrumava tudo para ela.

Na escola também era a maior confusão. Camilinha era muito boa aluna, mas nem sempre encontrava os trabalhos, e já perdera pontos uma vez, porque entregara um dever todo amassado.

Um dia, a mãe dela se sentiu muito cansada e decidiu dar um basta naquilo. Esperou Camilinha chegar da escola e chamou-a para conversar.

- Minha filha - disse ela - não é certo assim: você vive bagunçando tudo e eu vivo arrumando atrás. Você precisa aprender a colocar as coisas no lugar. Eu não tenho todo o tempo para arrumar suas coisas e, além do mais, se você arrumar, você vai encontrar mais fácil.

- Mas daquele jeito, bagunçado, é o meu jeito de arrumar, mamãe!

- Disse ela, rapidamente.

- Mas se eu não arrumar para você, você não vai encontrar o que quer. Você diz que daquele jeito está bom, porque eu sempre estou arrumando para você.

- Não é não, mamãe. Se a senhora não pode mais desfazer minha bagunça, não se preocupe, porque eu sei exatamente onde fica tudo.

Desde aquele dia as coisas mudaram para Camilinha. Era ela que tinha que arrumar sua mochila todos os dias de manhã, se não, não ia para a escola. Algumas vezes, tinha de pedir emprestado alguma coisa para um amiguinho, porque descobria que aquilo de que ia precisar tinha ficado esquecido em cima da mesa. Mas o armário.... Ah, o armário era uma outra história...

Um dia, todos os amigos de Camilinha foram convidados para irem a uma festa. Na hora de se arrumar para a festa, Camilinha se viu diante do seu armário todo bagunçado, as roupas umas por cima das outras, jogadas ali dentro. Foi muito difícil para Camilinha encontrar a roupa que ia usar, mas o pior aconteceu quando ela foi procurar os sapatos.

Nada de encontrar os sapatos. A mãe de Camilinha a tudo assistia. Sentia pena dela, mas estava decidida a não fazer nada para ajudar, para que Camilinha aprendesse que não podia ser tão bagunceira assim.

Depois de muito custo, ela encontrou os sapatos, que estavam embaixo das roupas de frio, e foi para a festa.

Foi a última a chegar e perdeu a maioria das coisas gostosas de comer.

Desde aquele dia, entretanto, ela aprendeu que não podia deixar tudo tão desorganizado. Aprendeu a respeitar sua mãe e não deixá-la ainda mais sobrecarregada e, daí por diante, foi bem mais feliz.

Fonte: CVDEE - Centro Virtual de Divulgação e Estudo do Espiritismo.
Fonte da imagem: Internet Google.

sexta-feira, 3 de agosto de 2018

Jesus Conta Contigo


Alma querida, por vezes,
No conforto que te asila,
Exclamas, de voz tranquila,
Quase sempre a perguntar:
- “Que posso fazer no mundo,
Com legítimo proveito
Se tudo parece feito
Com tanta luz a brilhar?”

E contentas-te fitando,
No esplendor a que te entrosas,
As máquinas primorosas
Na escalada de apogeus...
Sabes que tudo é progresso,
Sob vantagens em bando,
E tens razão afirmando
Que a vanguarda vem de Deus.

Mas do caminho enfeitado
Em que o cérebro procura
Os ápices da cultura
Na elevação a transpor,
Ante a força que te exalta,
Lembremos a alma querida,
Que Deus também pede à vida
Esperança, paz e amor.

Ao lado de tanto brilho,
No campo em que te renovas,
Olha a fieira das provas,
Nas mágoas em que se vão,
Os companheiros que trazem,
Sob a névoa que os invade,
A dor da necessidade
E o frio do coração

Junto à penúria que chora,
Pensa no lar em tumulto,
Medita no pranto oculto
Dos que padecem a sós;
Procura sentir de perto
A luta que te acompanha,
Perceberás a montanha
Das grandes dores sem voz.

Raciocínio sem amor,
Pode ser, o mais profundo
Desequilíbrio no mundo
Em trágico frenesi...
Alma boa, não perguntes,
Confia, trabalha e ama,
Eis que a Terra te conclama:
O Cristo espera por ti.

Autoria: Maria Dolores

quarta-feira, 1 de agosto de 2018

NOVA BIOGRAFIA


Hoje foi postada a biografia do mês de Agosto de 2018 na coluna "Grandes Nomes do Espiritismo" em homenagem a IRMÃ SCHEILLA.