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quarta-feira, 30 de julho de 2014

Nas Aflições da Vida

O EVANGELHO SEGUNDO O ESPIRITISMO

Cap. 28 - COLETANIA DE PRECES ESPIRITAS

26. PREFÁCIO. Podemos pedir a Deus favores terrenos e Ele no-los pode conceder, quando tenham um fim útil e sério. Mas, como a utilidade das coisas sempre a julgamos do nosso ponto de vista e como as nossas vistas se circunscrevem ao presente, nem sempre vemos o lado mau do que desejamos. Deus, que vê muito melhor do que nós e que só o nosso bem quer, pode recusar o que peçamos como um pai nega ao filho o que lhe seja prejudicial. Se não nos é concedido o que pedimos, não devemos por isso entregar-nos ao desânimo; devemos pensar, ao contrário, que a privação do que desejamos nos é imposta como prova, ou como expiação, e que a nossa recompensa será proporcionada à resignação com que a houvermos suportado. (Cap. XXVII, nº 6; cap. II, nº 5 a nº 7.)

27. Prece: - Deus Onipotente, que vês as nossas misérias, digna-te de escutar, benevolente, a súplica que neste momento te dirijo. Se é desarrazoado o meu pedido, perdoa-me; se é justo e conveniente segundo as tuas vistas, que os bons Espíritos, executores das tuas vontades, venham em meu auxílio para que ele seja satisfeito.

Como quer que seja, meu Deus, faça-se a tua vontade. Se os meus desejos não forem atendidos, é que está nos teus desígnios experimentar-me e eu me submeto sem me queixar.

Faze que por isso nenhum desânimo me assalte e que nem a minha fé nem a minha resignação sofram qualquer abalo.

(Formular o pedido)...

Assim seja.


Fonte da imagem: Internet Google.

segunda-feira, 28 de julho de 2014

SE EU NÃO FOSSE

Pedro foi à praia passear na casa de sua tia Sebastiana e logo saiu para conhecer as redondezas.

Voltou desanimado: como iria passar quinze dias sem amigos, sem vizinhos, sem brinquedos?!

Tia Sebastiana, notando a tristeza do sobrinho, sugeriu:

- Pedrinho, amanhã vá até o final da praia e ande por lá... Quem sabe encontrará um amigo para brincar.

No dia seguinte, Pedrinho, no final da praia, encontrou um barraco, ao lado de um velho barco.

Aproximando-se, vê Joãozinho, que voltava do serviço de engraxate, e com ele puxa conversa:

- Você mora aí?

- Moro. E você? É dessas bandas?

- Não, sou de São Paulo, da Capital. Estou passeando na casa de minha tia. Vamos brincar um pouco?

- Num dá!

- E amanhã!

- Só depois das quatro, pois estudo e trabalho.

- Então fica combinado, amanhã à tarde.

Seu Ferreira, velho pescador, cansado pela idade e pelo trabalho, ouvia a conversa de dentro do barco que lhe servia de morada, e falou consigo mesmo:

- Parece que o meu pequeno vizinho arrumou um novo amigo.

Na tarde seguinte, à hora combinada, chega Pedrinho.

- Joãozinho, de que vamos brincar?

- Você que sabe!

- Vamos catar conchinhas?

- Não quero não! Andei o dia inteiro por aí engraxando e carregando a caixa. Estou cansado.

- Então não sei.

- Vamos brincar de escolher o que queremos ser?

- Bom – disse Pedrinho -, em vez de criança, quero ser toda a areia da praia.

- Que bobo! Ser grãozinho de areia! Ninguém liga para areia, trazem até toalha para sentar em cima.

- Então quero ser o sol.

- Mais bobo ainda! O sol só aparece de dia e as pessoas se escondem dele embaixo do guarda sol.

Então quero ser a lua.

- Mas a lua é como o sol! É chato. Quando o sol vem ninguém se lembra da lua, e quando é noite ninguém lembra do sol.

- Ei, está difícil! Ah! Já sei. Quero ser Jesus!

Levando as mãos à cabeça, Joãozinho se espantou:

- Jesus! Mas tem que ser bom.

Quando bater numa face, tem que dar a outra também e, depois, ainda vem uns homens ruins e batem e te pregam numa cruz!

- Você tem razão! Pensando melhor... Quero ser... Deus!

- Deus!!!... – exclamou Joãozinho, não fala nada? Acho que te peguei!

Nesse instante, sai do barco o velho Ferreira.

- Quem quer ser Deus aí?

- Eu. Meu nome é Pedrinho.

- Olha, você ia trabalhar tanto.

Não ia ser fácil. Veja este mar, você deveria enchê-lo de peixes; olhe a natureza, os pássaros, as flores, quanto você teria que trabalhar.

- Quer dizer que Deus não tem descanso? Nem final de semana?

Nem feriado? Nem férias?

- Isso mesmo! Ele trabalha sem cessar, mantendo a vida e o universo.

Coçando a cabeça, Pedrinho concluiu:

- Pensando bem, acho que prefiro ser menino e criança.

E foram-se os dois pela praia dando gargalhadas.

Então, seu Ferreira, com os olhos em lágrimas, falou:

- Sabe, Deus? O Senhor é o único mesmo, sempre.

HISTORIAS DE TIAMARA.


Fonte do texto e imagem: Internet Google.

sábado, 26 de julho de 2014

De Almas Sinceras

De almas sinceras a união sincera,

nada há que impeça: Amor não é amor

se quando encontra obstáculos se altera,

ou se vacila ao mínimo temor.


Amor é um marco eterno, dominante,

que encara a tempestade com bravura;

é astro que norteia a vela errante,

cujo valor se ignora, lá na altura.


Amor não teme o tempo, muito embora

seu alfange não poupe a mocidade;

Amor não se transforma de hora em hora,

antes se afirma para a eternidade.


Se isso é falso, e que é falso alguém provou,

eu não sou poeta, e ninguém nunca amou.

William Shakespeare

segunda-feira, 21 de julho de 2014

COURAÇA DA CARIDADE

"Sejamos sóbrios, vestindo-nos da couraça da fé e da caridade," - Paulo. 1 TESSALONICENSES, 5:8.

Paulo foi infinitamente sábio quando aconselhou a couraça da caridade aos trabalhadores da luz.

Em favor do êxito desejável na missão de amor a que nos propomos, em companhia do Cristo, antes de tudo é indispensável preservar o coração.

E se não agasalharmos a fonte do sentimento nas vibrações do ardente amor, servidos por uma compreensão elevada nos círculos da experiência santificante em que nos debatemos na arena terrestre, é muito difícil vencer na tarefa que o Senhor nos confia.

A irritação permanente, diante da ignorância, adia as vantagens do ensino benéfico.

A indignação excessiva, perante a fraqueza, extermina os germes frágeis da virtude.

A ira frequente, no campo da luta, pode multiplicar-nos os inimigos sem qualquer proveito para a obra a que nos devotamos.

A severidade demasiada, à frente de pessoas ainda estranhas aos benefícios da disciplina, faz-se acompanhar de efeitos contraproducentes por escassez de educação do meio em que se manifesta.

Compreendendo, assim, que o cristão se acha num verdadeiro estado de luta, em que, por vezes, somos defrontados por sugestões da irritação intemperante, da indignação inoportuna, da ira injustificada ou da severidade destrutiva, o apóstolo dos gentios receitou-nos a couraça da caridade, por sentinela defensiva dos órgãos centrais de expressão da vida.

É indispensável armar o coração de infinito entendimento fraterno para atender ao ministério em que nos empenhamos.

A convicção e o entusiasmo da fé bastam para começar honrosamente, mas para continuar o serviço, e terminá-lo com êxito, ninguém poderá prescindir da caridade paciente, benigna e invencível.

Livro: Fonte Viva, lição 98 – Médium: Chico Xavier - Espírito: Emmanuel.

Fonte da imagem: Internet Google.

sexta-feira, 18 de julho de 2014

IMPEDIMENTOS

"Deixemos todo impedimento e pecado que tão de perto nos rodeia e corramos com perseverança a carreira que nos está proposta".- Paulo. HEBREUS, 12:1.

O grande apóstolo da gentilidade figura o trabalho cristão como sendo uma carreira da alma, no estádio largo da vida.

Paulo, naturalmente, em recorrendo a essa imagem, pensava-nos jogos gregos de sua época, e, sem nos referirmos ao entusiasmo e à
emulação benéfica que devem presidir semelhante esforço recordemos tão somente o ato inicial dos competidores.

Cada participante do prélio despia a roupagem exterior para disputar
a partida com indumentária tão leve quanto possível.

Assim, também, na aquisição de vida eterna, é imprescindível nos
desfaçamos da indumentária asfixiante do espírito.

É necessário que o coração se faça leve, alijando todo fardo inútil.

Na claridade da Boa Nova, o discípulo encontra-se à frente do Mestre,
investido de obrigações santificantes para com todas as criaturas.

As inibições contra a carreira vitoriosa costumam aparecer todos os
dias. Temo-las, com frequência, nos mais insignificantes passos do
caminho.

A cada hora surge o impedimento inesperado;

É o parente frio e incompreensivo.

A secura dos corações ao redor de nós.

O companheiro que desertou.

A mulher que desapareceu, perseguindo objetivos inferiores.

O amigo que se iludiu nas ilhas de repouso, deliberando atrasar a jornada.

O cooperador que a morte levou consigo.

O ódio gratuito.

A indiferença aos apelos do bem.

A perseguição da maldade.

A tormenta da discórdia.

A Boa Nova, porém, oferece ao cristão a conquista da glória divina.

Se quisermos alcançar a meta, ponhamos de lado todo impedimento e corramos, com perseverança, na prova de amor e luz que nos está
proposta.

Livro: Fonte Viva, lição 85 – Médium: Chico Xavier – Espírito: Emmanuel.

Fonte da imagem: Internet Google.

quarta-feira, 16 de julho de 2014

Num Perigo Iminente

O EVANGELHO SEGUNDO O ESPIRITISMO

Cap. 28 - COLETANIA DE PRECES ESPIRITAS

34. PREFÁCIO. Pelos perigos que corremos, Deus nos adverte da nossa fraqueza e da fragilidade da nossa existência. Mostra-nos que entre suas mãos está a nossa vida e que ela se acha presa por um fio que Se pode romper no momento em que menos o esperamos. Sob esse aspecto, não há privilégio para ninguém, pois que às mesmas alternativas se encontram sujeitos assim o grande, como o pequeno.
Se examinarmos a natureza e as consequências do perigo, veremos que estas, as mais das vezes, se se verificassem, teriam sido a punição de uma falta cometida, ou da falta do cumprimento de um dever.

35. Prece: - Deus Todo-Poderoso, e tu, meu anjo guardião, socorrei-me! Se tenho de sucumbir, que a vontade de Deus se cumpra. Se devo ser salvo, que o restante da minha vida repare o mal que eu haja feito e do qual me arrependo.

Assim seja.


Fonte da imagem: Internet Google.

segunda-feira, 14 de julho de 2014

O MAIOR TESOURO

Ela procurou pelo filho por toda parte. Onde haveria de encontrá-lo? Afinal, era ainda tão pequenino... Como não se preocupar!

Embora às vezes fosse severa demais, nada justificava aquele sumiço.

Procurou, procurou... Foi então que se lembrou de que seu bebê gostava muito de doce.

"Quem sabe ele não estaria a procurar algum?" - pensou ela.

Assim, imediatamente, Dona Abelhinha tomou o primeiro voo com o Senhor Besouro e foi até a Usina de Açúcar, mas infelizmente, tinha se enganado, seu bebê não estava por ali.

Retornou para sua casinha tristonha. Onde mais procurá-lo?

Seu amigo Louva-deus lhe deu uma sugestão:

- Será, Dona Abelha, que seu bebê não se encontra em casa de amiguinhos?

Assim, incansavelmente, se pôs a procurá-lo e somente parou com a chegada da noite, afinal era difícil enxergá-lo.

Deixou a busca para o dia seguinte. Mas como dormir em paz? Onde ele estaria? Como estaria? Com frio? Com fome? Com medo?...

Dona Abelhinha em prece suplicou auxílio ao Pai Criador. Dormiu e sonhou com seu filhinho e com seus primeiros voos, suas primeiras lições ao sabor do néctar das flores. E dormiu...

No dia seguinte, lá estava a pobre mamãezinha disposta a iniciar a sua busca quando o Senhor Besouro lhe disse:

- Dona Abelha, já procurou seu bebê entre os lírios?

- Ainda não!

- Pois deveria!

- Como sabes?

- Tenho lá meus pressentimentos!

Dona Abelha voou entre o lodo, lá estavam os lírios brancos a perfumar e embelezar tudo e todos a sua volta.

Sentiu paz, e qual não foi a sua surpresa quando ouviu uma voz fraquinha a chamar:

- Mamãezinha!...

Sim, era o seu bebê, ele estava atolado no lodo.

Voou para socorrê-lo.

Feliz pela presença da mãe, batia as asinhas, saltitante.

- Meu filho, que susto me deu. O quê fazes aqui, tão longe do nosso lar?

- Desculpe-me mamãezinha, procurava...

- O quê meu filho?

- A flor mais linda para presenteá-la. E quando a encontrei, fiquei tão emocionado que não percebi e me atolei.

Dona Abelha, também emocionada, abraçou seu bebê e falou com carinho:

- Vamos filho, para nossa casa, mamãe não precisa da flor mais linda e mais perfumada, eu já tenho você.

Assim, o filho beijou a sua mãe, confiante e feliz, porque sentiu realmente que era o seu maior tesouro.

Criança:

Acredite; se têm a graça de ter sua mamãezinha junto de você, agradeça a Deus. Valorize-a, respeite- a e ame-a muito. E nunca deixe de lembrar que você é o tesouro mais valioso de sua mãe.

HISTORIAS DE TIAMARA.


Fonte do texto e imagem: Internet Google.

sábado, 12 de julho de 2014

Mortos? Não

Nós não somos os mortos condenados
Aos sepulcros de treva e cinzas frias,
Tristes evocações das agonias,
Sob os dobres dos sinos de finados...

Não estamos nas lápides sombrias
Dos cemitérios ermos e isolados,
Somos somente amigos apartados
Pelo... espaço das horas fugidias.

Crede que a luta é a nossa eterna herança,
Com a qual marchamos plenos da esperança
Que une os mundos e os seres nos seus laços.

Depois da morte, a luz de um novo dia
Resplende, transbordante de harmonia
Pela serenidade dos espaços.


Livro: Lira Imortal – Médium: Chico Xavier – Espírito: Antero de Quental.

quinta-feira, 10 de julho de 2014

NO PARAÍSO

“E respondeu-lhe Jesus: Em verdade te digo que hoje estarás comigo no Paraíso.” — (Lucas, Cap. 23, Ver. 43).

Á primeira vista, parece que Jesus se inclinou para o chamado bom ladrão, através da simpatia particular.

Mas, não é assim.

O Mestre, nessa lição do Calvário, renovou a definição de paraíso.

Noutra passagem, Ele mesmo asseverou que o Reino Divino não surge com aparências exteriores. Inicia-se, desenvolve-se e consolida-se, em resplendores eternos, no imo do coração.

Naquela hora de sacrifício culminante, o bom ladrão rendeu-se incondicionalmente a Jesus-Cristo.

O leitor do Evangelho não se informa, com respeito aos porfiados trabalhos e às responsabilidades novas que lhe pesariam nos ombros, de modo a cimentar a união com o Salvador, todavia, convence-se de que daquele momento em diante o ex-malfeitor penetrará o céu.

O símbolo é formoso e profundo e dá ideia da infinita extensão da Divina Misericórdia.

Podemos apresentar-nos com volumosa bagagem de débitos do passado escuro, ante a verdade; mas desde o instante em que nos rendemos aos desígnios do Senhor, aceitando sinceramente o dever da própria regeneração, avançamos para região espiritual diferente, onde todo jugo é suave e todo fardo é leve.

Chegado a essa altura, o espírito endividado não permanecerá em falsa atitude beatífica, reconhecendo, acima de tudo, que, com Jesus, o sofrimento é retificação e as cruzes são claridades imortais.

Eis o motivo pelo qual o bom ladrão, naquela mesma hora, ingressou nas excelsitudes do paraíso.

Livro: Pão Nosso, lição 81 – Médium: Chico Xavier – Espírito: Emmanuel.

Fonte da imagem: Internet Google.

segunda-feira, 7 de julho de 2014

COM ARDENTE AMOR

“Mas, sobretudo, tende ardente caridade uns para com os outros.” – Pedro. (I Pedro, 4:8).

Não basta a virtude apregoada em favor do estabelecimento do Reino Divino entre as criaturas.

Problema excessivamente debatido – solução mais demorada...

Ouçamos, individualmente, o aviso apostólico e enchamo-nos de ardente caridade, uns para com os outros.

Bem falar, ensinar com acerto e crer sinceramente são fases primárias do serviço. Imprescindível trabalhar, fazer e sentir com o Cristo.

Fraternidade simplesmente aconselhada a outrem constrói fachadas brilhantes que a experiência pode consumir num minuto.

Urge alcançarmos a substância, a essência...

Sejamos compreensivos para com os ignorantes, vigilantes para com os transviados na maldade e nas trevas, pacientes para com os enfermiços, serenos para com os irritados e, sobretudo, manifestemos a bondade para com todos aqueles que o Mestre nos confiou para os ensinamentos de cada dia.

Raciocínio pronto, habilitado a agir com desenvoltura na Terra, pode constituir patrimônio valioso; entretanto, se lhe falta coração para sentir os problemas, conduzi-los e resolvê-los, no bem comum, é suscetível de converter-se facilmente em máquina da calcular.

Não nos detenhamos na piedade teórica.

Busquemos o amor fraterno, espontâneo, ardente e puro.

A caridade celeste não somente espalha benefícios. Irradia também a divina luz.

Livro: Pão Nosso, lição 99 – Médium: Chico Xavier – Espírito: Emmanuel.

Fonte da imagem: Internet Google.

sexta-feira, 4 de julho de 2014

RENDAMOS GRAÇAS

“Em tudo daí graças, porque esta é a vontade de Deus em Cristo Jesus para convosco.” – Paulo. (I Tessalonicenses, 5:18).

A pedra segura.

O espinho previne.

O fel remedeia.

O fogo refunde.

O lixo fertiliza.

O temporal purifica a atmosfera.

O sofrimento redime.

A enfermidade adverte.

O sacrifício enriquece a vida.

A morte renova sempre.

Aprendamos, assim, a louvar o Senhor pelas bênçãos que nos confere.

Bom é o calor de modifica, bom é o frio que conserva.

A alegria que estimula é irmã da dor que aperfeiçoa.

Roguemos à Providencia Celeste suficiente luz para que nossos olhos identifiquem o celeiro da graça em que nos encontramos.

É a cegueira íntima que nos faz tropeçar em obstáculos, onde só existe o favor divino.

E, sobretudo, ao enunciar um desejo nobre, preparemo-nos a recolher as lições que nos cabe aproveitar, a fim de realizá-lo segundo os propósitos superiores que nos regem os destinos.

Não nos espantem dificuldades ou imprevistos dolorosos.

Nem sempre o Socorro de Cima surge em forma de manjar celeste.

Comumente, aparece na feição de recurso menos desejável.

Lembremo-nos, porém, de que o homem sob o perigo de afogamento, nas águas profundas que cobrem o abismo, por vezes só consegue ser salvo ao preço de rudes golpes.

Rendamos graças, pois, por todas as experiências do caminho evolutivo, na santificante procura da Vontade Divina, em Jesus-Cristo, Nosso Senhor.

Livro: Pão Nosso, lição 100 – Médium: Chico Xavier – Espírito: Emmanuel.

Fonte da imagem: Internet Google.

quarta-feira, 2 de julho de 2014

Ato de Submissão e de Resignação

O EVANGELHO SEGUNDO O ESPIRITISMO

Cap. 28 - COLETANIA DE PRECES ESPIRITAS

30. PREFÁCIO. Quando um motivo de aflição nos advém, se lhe procurarmos a causa, amiúde reconheceremos estar numa imprudência ou imprevidência nossa, ou, quando não, em um ato anterior. Em qualquer desses casos, só de nós mesmos nos devemos queixar. Se a causa de um infortúnio independe completamente de qualquer ação nossa, é ou uma prova para a existência atual, ou expiação de falta de uma existência anterior, caso, este último, em que, pela natureza da expiação, poderemos conhecer a natureza da falta, visto que somos sempre punidos por aquilo em que pecamos. (Cap. V, nº 4, nº 6 e seguintes).

No que nos aflige, só vemos, em geral, o presente e não as ulteriores consequências favoráveis que possa ter a nossa aflição. Muitas vezes, o bem é a consequência de um mal passageiro, como a cura de uma enfermidade é o resultado dos meios dolorosos que se empregaram para combatê-la, Em todos os casos devemos submeter-nos à vontade de Deus, suportar com coragem as tribulações da vida, se queremos que elas nos sejam levadas em conta e que se nos possam aplicar estas palavras do Cristo: "Bem-aventurados os que sofrem." (Cap. V, nº 18).

31. Prece: - Meu Deus, és soberanamente justo; todo sofrimento, neste mundo, há, pois, de ter a sua causa e a sua utilidade. Aceito a aflição que acabo de experimentar, como expiação de minhas faltas passadas e como prova para o futuro.

Bons Espíritos que me protegeis, dai-me forças para suportá-la sem lamentos. Fazei que ela me seja um aviso salutar; que me acresça a experiência; que abata em mim o orgulho, a ambição, a tola vaidade e o egoísmo, e que contribua assim para o meu adiantamento.

Assim Seja.

32. (Outra) Prece: - Sinto, ó meu Deus, necessidade de te pedir me dês forças para suportar as provações que te aprouve destinar-me. Permite que a luz se faça bastante viva em meu espírito, para que eu aprecie toda a extensão de um amor que me aflige porque me quer salvar. Submeto-me resignado, ó meu Deus; mas, a criatura é tão fraca, que temo sucumbir, se me não amparares. Não me abandones, Senhor, que sem ti nada posso.

Assim seja.

33. (Outra) Prece: - A ti, dirigi o meu olhar, ó Eterno, e me senti fortalecido. És a minha força, não me abandones. Ó meu Deus, sinto-me esmagado sob o peso das minhas iniquidades. Ajuda-me. Conheces a fraqueza da minha carne, não desvies de mim o teu olhar!

Ardente sede me devora; faze brotar a fonte da água viva onde eu me dessedente. Que a minha boca só se abra para te entoar louvores e não para soltar queixas nas aflições da minha vida. Sou fraco, Senhor, mas o teu amor me sustentará.

Ó Eterno, só tu és grande, só tu és o fim e o objetivo da minha vida! Bendito seja o teu nome, se me fazes sofrer, porquanto és o Senhor e eu o servo infiel. Curvarei a fronte sem me queixar, porquanto só tu és grande, só tu és a meta.

Assim seja.


Fonte da imagem: Internet Google.

terça-feira, 1 de julho de 2014

NOVA BIOGRAFIA

Hoje foi postada a biografia do mês de Julho de 2014 na coluna "Grandes Nomes do Espiritismo" em homenagem a RENÊ DESCARTES.