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quarta-feira, 31 de maio de 2017

SE ANDARMOS NA LUZ

“Se andarmos na luz como Ele está, temos comunhão uns com os outros...” - João (I João, 1:7.)

Tanta vez, dissensões e incompreensões nos separam.

Resoluções da vida particular, incompatibilidades, interpretações discordantes, ressentimentos.

E, com isso, consideráveis perdas de tempo e trabalho nos arruínam as tarefas e perturbam a vida.

Retiramo-nos do campo de serviço, prejulgamos erroneamente pessoas e fatos, complicamos os problemas que nos dizem respeito e desertamos da obra a realizar.

Contudo, não nos sobrevirão semelhantes desastres, se andarmos na luz, porque, na claridade irradiante do Mestre, compreenderemos que todos partilhamos as mesmas esperanças e as mesmas necessidades

Se nos movimentamos ao Sol do Evangelho, saberemos identificar o infortúnio, onde cremos encontrar simplesmente rebeldia e desespero, e a chaga de ignorância, onde supomos existir apenas maldade e crime.

Percebemos que o erro de muitos se deve à circunstância de não haverem colhido as oportunidades que nos felicitam a existência, e reconheceremos que, situados nas provas que motivaram a dor de nossos irmãos caídos em delinquência, talvez não tivéssemos escapado à dominação da sombra.

É que a luz do Senhor nos fará sentir o entendimento real.

Não bastará, no entanto que ela fulgure tão somente em nossa razão e pontos de vista.

É necessário andarmos nela, assimilando-lhe os sagrados princípios, para que assinalemos em nós a presença da verdadeira caridade, a alavanca divina que, por agora, é a única força capaz de sustentar-nos em abençoada comunhão uns com os outros.

Livro: Palavras de Vida Eterna, lição 41 - Médium: Chico Xavier – Espírito: Emmanuel.

Fonte da imagem: Internet Google.

segunda-feira, 29 de maio de 2017

NO AUXÍLIO A TODOS

“Pelos reis e por todos que estão em eminência, para que tenhamos uma vida justa e sossegada em toda a piedade e honestidade.” – Paulo. (I TIMÓTEO, 2:2.)

Comumente, em nossos recintos de conversação e prece, voltamo-nos compassivamente para os nossos companheiros menos felizes do mundo.

Apiedamo-nos sem dificuldade dos enfermos e dos desesperados, dos que se afundaram nas águas lodosas da miséria ou que foram vitimados por flagelos públicos.

Oramos por eles, relacionando-lhes as necessidades que tentamos socorrer na medida de nossos recursos.

Entretanto, o Apóstolo Paulo, em suas recomendações a Timóteo, lembra-nos o amparo espiritual que devemos a quantos suportam na fronte a coroa esfogueante da autoridade, comandando, dirigindo, orientando, esclarecendo e instruindo...

São eles, os nossos irmãos conduzidos à eminência do poder e da fortuna, da administração ou da liderança, que carregam tentações e provas ocultas de toda espécie, padecendo vicissitudes que, muita vez se retratam de lamentável maneira nas coletividades que influenciam.

A feição de pastores dementados, quando se não compenetram dos deveres que lhe são próprios, sofrem perturbações aflitivas que se projetam sobre as ovelhas que lhes recolhem a atuação, criando calamidades morais e moléstias coletivas de longo curso, que atrasam a evolução e atormentam a vida.

Não nos esqueçamos, pois, da oração pelos que dirigem, auxiliando-nos com a benção da simpatia e da compaixão, não só para que se desincumbam zelosamente dos compromissos que lhes selam a rota, mas também para que vivamos, com o sadio exemplo deles, na verdadeira caridade uns para com os outros, sob a inspiração da honestidade, que é base de segurança em nosso caminho.

Livro: Palavras de Vida Eterna, lição 39 - Médium: Chico Xavier – Espírito: Emmanuel.

Fonte da imagem: Internet Google. 

sexta-feira, 26 de maio de 2017

CORAÇÃO PURO

“Não se turbe o vosso coração...”- Jesus (JOÃO, 14:1.)

Guarda contigo o coração nobre e puro.

Não afirmou o Senhor: -“não se vos obscureça o ambiente”, ou “não se vos ensombre o roteiro”, porque criatura alguma na experiência terrestre poderá marchar constantemente a céu sem nuvens.

Cada berço é início de viagem laboriosa para a alma necessitada de experiência.

Ninguém se forrará aos obstáculos.

O pretérito ominoso para a grande maioria de nós outros, os viandantes da Terra, levantará no território de nosso próprio íntimo os fantasmas que deixamos para trás, vaguentes e insepultos, a se exprimirem naqueles que ferimos e injuriamos nas existências passadas e que hoje se voltam pra nós, a feição de credores inflexíveis, solicitando reconsideração e resgate, serviço e pagamento.

Não passarás, assim, no mundo, sem tempestades e nevoeiros, sem o fel das provas ásperas ou sem o assédio das tentações.

Buscando o bem, jornadearás, como é justo, entre pedras e abismos, pantanais e espinheiros.

Todavia, recomendou-nos o Mestre: - “não se turbe o vosso coração”, porque o coração puro e intimorato é garantia de consciência limpa e reta e quem dispõe da consciência limpa e reta vence toda perturbação e toda treva, por trazer em si mesmo a luz irradiante para o caminho.

Livro: Palavras de Vida Eterna, lição 36 - Médium: Chico Xavier – Espírito: Emmanuel.

Fonte da imagem: Internet Google. 

quarta-feira, 24 de maio de 2017

PROSSIGAMOS

“irmãos, quanto a mim não julgo que o haja alcançado; mas, uma coisa faço, e é que, esquecendo-me das coisas que atrás ficam e avançando para as que estão diante de mim...”- Paulo. (FILIPENSES, 3:13.)

Se te imobilizas na estrada, a pretexto de amarguras acumuladas ou de ofensas recebidas, lembra-te de Paulo, o apostolo intrépido, que, sobrecarregado de problemas, não se resignava a interromper o trabalho que o Mestre lhe conferira.

O amigo providencial da gentilidade não se entretinha a escutar os remorsos que trazia do seu tempo de adversário e perseguidor do Evangelho.

Não lamentava os amigos descrentes da renovação de que fornecia testemunho.

Não se queixava dos parentes que o recebiam, empunhando o azorrague da expulsão.

Não se detinha para lastimar a alteração dos afetos que a incompreensão azedara no vaso do tempo.

Não cultivava a volúpia da solidão porque lhe faltasse a benção do tálamo doméstico.

Não se fixava nos espinhos que lhe ferreteavam a alma e a carne, não obstante reconhecer-lhes a existência.

Não parava com o objetivo de reclamar contra as pedradas do caminho.

Não se concedia férias de choro inútil, ante as arremetidas do mal.

Não se demorava na rede de elogios, sob o fascínio da ilusão.

Não se cristalizava nos próprios impedimentos.

Seguia sempre na direção do alvo que lhe cabia atingir.

Assim, também nós, endividados ou pecadores, pobres ou doentes, fracos ou inábeis, desiludidos ou torturados, uma coisa façamos... Acima de todos os tropeços e inibições, prossigamos sempre adiante, olvidando o mal e fazendo o bem.

Livro: Palavras de Vida Eterna, lição 34 - Médium: Chico Xavier – Espírito: Emmanuel.

Fonte da imagem: Internet Google. 

segunda-feira, 22 de maio de 2017

NO ESTUDO DA SALVAÇÃO

“E todos os dias acrescentava o Senhor à Igreja aqueles que se encontravam em salvação.” (ATOS, 2:47.)

A expressão fraseológica do texto varia por vezes, acentuando que o Senhor acrescentava à comunidade apostólica todos aqueles “que estavam se salvando” ou “que se iam salvar”.

De qualquer modo, porém, a notícia serve de base a importante estudo da salvação.

Muita gente acredita que salvar-se será livrar-se de todos os riscos, na conquista da suprema tranquilidade.

Entretanto, vemos o Cristo apartando as almas em processo de salvação para testemunho incessante no sacrifício.

Muitos daqueles que foram acrescentados, ao serviço da Igreja nascente, conheceram aflição e martírio, lapidação e morte.

Designados por Jesus para a Obra Divina, não se forraram à dor.

Mãos calejadas em duro trabalho conheceram sarcasmos soezes e vigílias atrozes.

Encontraram no Excelso Amigo não apenas o Benfeitor que lhes garantia a segurança, mas também o Mestre ativo que lhes oferecia a lição em troca do conhecimento e a luta como preço da paz.

É que salvar não será situar alguém na redoma da preguiça, à distância do suor na marcha evolutiva; tanto quanto triunfar não significa deserção do combate.

Consoante o ensinamento do próprio Cristo, que não isentou a si mesmo do selo infamante da cruz, salvar é, sobretudo, regenerar, instruir, educar e aperfeiçoar para a Vida Eterna.

Livro: Palavras de Vida Eterna, lição 29 - Médium: Chico Xavier – Espírito: Emmanuel.

Fonte da imagem: Internet Google. 

sexta-feira, 19 de maio de 2017

Apoio Fraterno

Não te omitas no socorro
Aos que pareçam felizes,
Quem vê as flores no ramo
Não vê praga nas raízes;

Nem faças beneficência
De face tristonha e fria,
A porta da caridade
Tem nome de "cortesia".


Autora: Maria Dolores

quarta-feira, 17 de maio de 2017

42 O Sacrifício Mais Agradável A Deus

O EVANGELHO SEGUNDO O ESPIRITISMO

Cap. 10 – Bem Aventurados os Misericordiosos

7 – Portanto, se estás fazendo a tua oferta diante do altar, e te lembrar aí que teu irmão tem alguma coisa contra ti, deixa ali a tua oferta diante do altar, e vai te reconciliar primeiro com teu irmão, e depois virás fazer a tua oferta. (Mateus, V: 23e 24)

8 – Quando Jesus disse: “Vai te reconciliar primeiro com teu irmão, e depois virás fazer a tua oferta”, ensinou que o sacrifício mais agradável ao Senhor é o dos próprios ressentimentos: que antes de pedir perdão ao Senhor, é preciso que se perdoe aos outros, e que, se algum mal se tiver feito contra um irmão, é necessário tê-lo reparado. Somente assim a oferenda será agradável, porque é proveniente de um coração puro de qualquer mau pensamento.

Ele materializa esse preceito, porque os judeus ofereciam sacrifícios materiais e era necessário conformar as suas palavras aos costumes do povo.

O cristão não oferece prendas materiais, pois que espiritualizou o sacrifício, mas o preceito não tem menos força para ele. Oferecendo sua alma a Deus, deve apresentá-la purificada.

Ao entrar no templo do Senhor, deve deixar lá fora todo sentimento de ódio e de animosidade, todo mau pensamento contra seu irmão.

Só então sua prece será levada pelos anjos aos pés do Eterno. Eis o que ensina Jesus por essas palavras: “Deixai ali a tua oferta diante do altar, e vai te reconciliar primeiro com teu irmão”, se queres ser agradável a Deus.


Fonte da imagem: Internet Google.

segunda-feira, 15 de maio de 2017

A PARTE MAIS IMPORTANTE DO CORPO

Quando eu era muito jovem, minha mãe me perguntou qual era a parte mais importante do corpo. Eu achava que o som era muito importante para nós, seres humanos, então eu disse:

- Minhas orelhas, mãe.

Ela disse:

- Não. Muitas pessoas são surdas. Mas continue pensando sobre este assunto.

Em outra oportunidade eu volto a lhe perguntar.

Algum tempo se passou até que minha mãe me perguntou outra vez. Desde que fiz minha primeira tentativa, eu imaginava ter encontrado a resposta correta. Assim, desta vez eu lhe disse:

- Mãe, a visão é muito importante para todos, então devem ser nossos olhos.

Ela me olhou e disse:

- Você está aprendendo rápido, mas a resposta ainda não está correta porque há muitas pessoas que são cegas.

Dei mancada outra vez. Eu continuei minha busca por conhecimento ao longo do tempo e minha mãe me perguntou várias vezes! E sempre sua resposta era:

- Não. Mas você está ficando mais esperta a cada ano.

Então, um dia, meu avô morreu. Todos estavam tristes. Todos choravam. Até mesmo meu pai chorou. Eu me recordo bem porque tinha sido apenas a segunda vez que eu o via chorar. Minha mãe olhou para mim quando fui dar o meu adeus final ao vovô. Ela me perguntou:

- Você já sabe qual a parte do corpo mais importante?

Eu fiquei meio chocada por ela me fazer aquela pergunta naquele momento. Eu sempre achei que era apenas um jogo entre ela e eu. Observando que eu estava confusa ela me disse:

- Esta pergunta é muito importante. Mostra como você viveu realmente a sua vida. Para cada parte do corpo que você citou no passado, eu lhe disse que estava errada e eu lhe dei um exemplo que justificava. Mas hoje é o dia que você necessita aprender esta importante lição.

Ela me olhou de um jeito que somente uma mãe pode fazer. Eu vi lágrimas em seus olhos. Ela disse:

- Minha querida, a parte do corpo mais importante é seu ombro.

Eu perguntei,

- Porque eles sustentam minha cabeça?

Ela respondeu:

- Não, é porque pode apoiar a cabeça de um amigo ou de alguém amado quando eles choram. Todos precisam de um ombro para chorar em algum momento de sua vida. Eu espero que você tenha bastante amor e amigos e que você tenha sempre um ombro para chorarem quando precisarem.

Então eu descobri que a parte do corpo mais importante não é egoísta. É ser "simpático" à dor dos outros.

E, para completar, em algum lugar eu li:

"As pessoas se esquecerão do que você disse. . . as pessoas se esquecerão do que você fez... mas as pessoas nunca se esquecerão de como você as fez sentir. Os bons amigos são como estrelas... que você nem sempre as vê, mas você sabe que sempre estão lá".


Autor Desconhecido. Fonte do texto: CVDEE – Imagem: Internet Google.

sexta-feira, 12 de maio de 2017

NA CONQUISTA DA LIBERDADE

“Porque vós, irmãos, fostes chamados à liberdade, porém, não useis da liberdade para dar ocasião à carne; sede, antes, servos uns dos outros pelo amor.” Paulo. (GÁLATAS, 5:13.)

A mente humana, antes do contato com o Cristo, o Divino Libertador, padecia milenárias algemas de servidão.

Era o cativeiro da violência, convertendo o mundo em arena de senhores e escravos...

Era o grilhão implacável do ódio garantindo impunidade aos crimes de raça...

Era a treva da ignorância aprisionando a inteligência nas teias do vício dourado...

Era a obsessão da guerra permanente, encarcerando os povos em torrentes de sangue e lama...

Cristo veio, porém, e conquistando a libertação espiritual do mundo, a preço de sacrifício, descerra novos horizontes à Humanidade.

Da Manjedoura à Cruz, movimenta-se o Amigo Divino, reintegrando o homem na posse da simplicidade, do equilíbrio, da esperança, da alegria e da vida eterna que constituem fatores essenciais da justa libertação do espírito.

Devemos, pois, ao Senhor, a felicidade de nossa gradativa independência, para a imortalidade; entretanto, para atingir a glória divina a que estamos destinados, é preciso saibamos renunciar conscientemente à nossa própria emancipação, sustentando-nos no serviço espontâneo em favor dos outros, porquanto somente através da nossa voluntária rendição ao dever, por amor aos nossos próprios deveres, é que realmente alcançaremos a auréola da liberdade vitoriosa.

Livro: Palavras de Vida Eterna, lição 28 - Médium: Chico Xavier – Espírito: Emmanuel.

Fonte da imagem: Internet Google. 

quarta-feira, 10 de maio de 2017

LIBERDADE EM JESUS

“Para a liberdade Cristo nos libertou; permanecei, pois, firmes e não vos dobreis novamente a um jugo de escravidão.” Paulo. (GÁLATAS, 5:1.)

Disse o apóstolo Paulo, com indiscutível acerto, que “para a liberdade Cristo nos libertou”.

E não são poucos aqueles que na opinião terrestre definem o Senhor como sendo um revolucionário comum.

Não raro, pintam-no à feição de petroleiro vulgar, ferindo instituições e derrubando princípios.

Entretanto, ninguém no mundo foi mais fiel cultor do respeito e da ordem.

Através de todas as circunstâncias, vemo-lo interessado, acima de tudo, na lealdade a Deus e no serviço aos homens.

Não exige berço dourado para ingressar no mundo.

Aceita de bom grado a infância humilde e laboriosa.

Abraça os companheiros de ministério, quais se mostram, sem deles reclamar certidão de heroísmo e de santidade.

Nunca se volta contra a autoridade estabelecida.

Trabalha na extinção da crueldade e da hipocrisia, do simonismo e da delinquência, mas em momento algum persegue ou golpeia os homens que lhes sofrem o aviltante domínio.

Vai ao encontro dos enfermos e dos aflitos para ofertar - lhes o coração.

Serve indistintamente.

Sofre a incompreensão alheia, procurando compreender para ajudar com mais segurança.

Não espera recompensa, nem mesmo aquela que surge em forma de simpatia e entendimento nos círculos afetivos.

Padece a ingratidão de beneficiados e seguidores, sem qualquer ideia de revide.

Recebe a condenação indébita e submete-se aos tormentos da cruz, sem recorrer à justiça.

E ninguém se fez mais livre que Ele livre para continuar servindo e amando, através dos séculos renascentes.

Ensinou-nos, assim, não a liberdade que explode de nossas paixões indomesticadas, mas a que verte sublime, do cativeiro consciente às nossas obrigações, diante do Pai Excelso.

Nas sombras do “eu”, a liberdade do “faço o que quero” frequentemente cria a desordem e favorece a loucura.

Na luz do Cristo, a liberdade do “devo servir” gera o progresso e a sublimação.

Assimilemos do Mestre o senso da disciplina.

Se quisermos ser livres, aprendamos a obedecer.

Apenas através do dever retamente cumprido, permaneceremos firmes, sem nos dobrarmos diante da escravidão a que, muitas vezes, somos constrangidos pela inconsequência de nossos próprios desejos.

Livro: Palavras de Vida Eterna, lição 27 - Médium: Chico Xavier – Espírito: Emmanuel.

Fonte da imagem: Internet Google. 

segunda-feira, 8 de maio de 2017

AÇOITANDO O AR

“Eu por minha parte assim corro, não como na incerteza; de tal modo combato, não como açoitado o ar.” Paulo.   ( I CORÍNTIOS, 9:26.)

Definindo o trabalho intenso que lhe era peculiar na extensão do Evangelho, disse o apóstolo Paulo com inegável acerto: “Eu por minha parte assim corro, não como na incerteza; de tal modo combato, não como açoitado o ar”.

Hoje como ontem, milhares de aprendizes da Boa Nova gastam-se inutilmente, através da vida agitada, asseverando-se em atividade do Mestre, quando apenas simbolizam números vazios nos quadros da precipitação.

Possuem planos admiráveis que nunca realizam.

Comentam, apressados, os méritos do amor, guardando lamentável indiferença para com determinados familiares que o Senhor lhes confia.

Exaltam a tolerância, como fator de equilíbrio no sustento da paz, contudo se queixam amargamente do chefe que lhes preside o serviço ou do subordinado que lhes empresta concurso.

Recebem os problemas que o mundo lhes oferece, buscando o escape mental.

Expressam-se, acalorados, em questões de fé, alimentando dúvidas íntimas quanto à imortalidade da alma.

Exigem a regeneração plena dos outros, sem cogitar de reajustamento a si mesmos.

Clamam, acusam, projetam, discutem, correm, sonham...

Mas, visitados pela crise que afere em cada Espírito os valores que acumulou em si próprio, diante da vida eterna, vacilam, desencantados, nas sombras da incerteza, e, quando chamados pela morte do corpo à grande renovação, reconhecem, aflitos, que em verdade estiveram na carne combatendo improficuamente, como quem passa na Terra açoitando o ar.

Livro: Palavras de Vida Eterna, lição 26 - Médium: Chico Xavier – Espírito: Emmanuel.

Fonte da imagem: Internet Google. 

sábado, 6 de maio de 2017

Alma de Artista

Deus te abençoe, alma querida e bela,
Na arte a que te dás por luz constantemente acesa
Para exaltar cultura e sentimento,
Aprimorando a Natureza.

Deus te engrandeça no ideal sublime
De usar gesto e palavra, rima e cor,
Ritmo e som, beleza e movimento,
Promovendo na Terra a construção do amor.

Deus te guie nas horas ensombradas,
Quando tudo pareça luta e prova,
Fazendo-se sentir que o sofrimento
É uma força do Céu que nos guarda e renova.

Quando a tristeza venha anuviar-te os dias,
Pensa que Deus criou, em toda parte,
A fim de iluminar os processos da vida,
As interpretações e as maravilhas da arte.

Ninhos e fontes cantam melodias,
Sem que possas medi-las ou entendê-las,
Fita a decoração dos montes e dos vales,
Brilham joias no chão, no céu bailam estrelas.

O firmamento é um palco em dimensões enormes,
Onde o arco-íris é uma prece em cores
E, marginalizando a estrada em que transitas,
O vento rege a dança mística das flores.

Alma querida, nunca desfaleças,
Por maior tua dor, alteia-te e mantém,
A vocação de amar e de servir,
Na divina extensão da seara do bem.

Nas mais altas visões em que caminhas,
Que o teu sonho se eleve e amplamente ressoe!...
Alma de artista, gênio, luz, trabalho,
Deus te inspire e abençoe.


Autora: Maria Dolores

sexta-feira, 5 de maio de 2017

A PALAVRA

Uma senhora que se reconhecia dominada pelo vício da maledicência, procurou, certa vez, seu orientador espiritual, buscando aconselhar-se sobre a maneira de conseguir a remissão de seus muitos erros.

O velho homem, sábio e experiente, refletiu por alguns momentos, respondendo-lhe afinal:

- Olhe, inicialmente, a senhora irá encher um grande saco com plumas. Em seguida, aguardará um dia de vento forte e, então, subirá com ele aquele morro, que é o ponto mais alto da cidade e de lá, espalhará as penas ao vento.

A senhora saiu, então, bastante satisfeita e esperançosa, começando imediatamente a trabalhar no cumprimento da tarefa que lhe fora aconselhada.

Finalmente, num dia de ventania, ela se dirigiu ao local indicado, despejando dali as plumas que num instante desapareceram; levadas pelo vento.

Muito feliz, voltou ela ao seu orientador, contando-lhe que fizera tudo como lhe fora aconselhado e perguntando-lhe pressurosa:

- O senhor pensa então que agora estarei perdoada?

- Oh! Não! - Disse-lhe ele. - Esta foi apenas a primeira parte da tarefa. Agora, a senhora deverá voltar ao mesmo ponto e recolher todas as penas, colocando-as novamente no saco.

Muitíssimo assustada, ela retrucou:

- Mas isto me é totalmente impossível! Eu vi as plumas espalharem-se por todos os lados, desaparecendo, levadas pelo vento. Não posso saber onde elas estão. Uma ou outra talvez eu ainda consiga recolher, mas o saco todo é impossível! O senhor me exige uma coisa totalmente absurda!

Serenamente, o sábio respondeu:

- O mesmo acontece com as más palavras que vamos pronunciando imprudente e invigilantemente aqui e ali.

Elas se propagam de mente em mente e, de boca em boca, voam para longe. Às vezes, muito distante de nós estarão a produzir maus efeitos dos quais nada sabemos, mas que, no entanto, nos estarão sendo debitados. O melhor que a senhora tem agora a fazer, já que na maior parte das vezes não tem mais controle sobre os efeitos nocivos de suas palavras imprudentes, é ter mais cuidado com sua fala para que não encontre depois, na conta de sua vida, débitos muito pesados, cuja origem a senhora nem imagina.


Fonte: AME/JF. Fonte da imagem: Internet Google.

quarta-feira, 3 de maio de 2017

41 O Argueiro e a Trave no Olho

O EVANGELHO SEGUNDO O ESPIRITISMO

Cap. 10 – Bem Aventurados os Misericordiosos

9 – Por que vês tu, pois, o argueiro no olho do teu irmão, e não vês a trave no teu olho? Ou como dizes a teu irmão: Deixa-me tirar-te do teu olho o argueiro, quando tens no teu uma trave? Hipócrita, tira primeira a trave do teu olho, e então verás como hás de tirar o argueiro do olho de teu irmão. (Mateus, VII: 3-5).

10 – Um dos caprichos da humanidade é ver cada qual o mal alheio antes do próprio. Para julgar-se a si mesmo, seria necessário poder mirar-se num espelho, transportar-se de qualquer maneira fora de si mesmo, e considerar-se como outra pessoa, perguntando: Que pensaria eu se visse alguém fazendo o que faço?

É o orgulho, incontestavelmente, o que leva o homem a disfarçar os seus próprios defeitos, tanto morais como físicos. Esse capricho é essencialmente contrário à caridade, pois a verdadeira caridade é modesta, simples e indulgente.

A caridade orgulhosa é um contra senso, pois esses dois sentimentos se neutralizam mutuamente. Como, de fato, um homem bastante fútil para crer na importância de sua personalidade e na supremacia de suas qualidades, poderia ter ao mesmo tempo, bastante abnegação para ressaltar nos outros o bem que poderia eclipsá-lo, em lugar do mal que poderia pô-lo em destaque?

Se o orgulho é a fonte de muitos vícios, é também a negação de muitas virtudes. Encontramo-lo no fundo e como móvel de quase todas as ações. Foi por isso que Jesus se empenhou em combatê-lo, como o principal obstáculo ao progresso.

Fonte da imagem: Internet Google.

segunda-feira, 1 de maio de 2017

NOVA BIOGRAFIA

Hoje foi postada a biografia do mês de Maio de 2017 na coluna "Grandes Nomes do Espiritismo" em homenagem a HERNÂNI GUIMARÃES ANDRADE.