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sexta-feira, 31 de outubro de 2014

ENTENDIMENTO

“Transformai-vos pela renovação do vosso entendimento.” – Paulo. (Romanos, 12:2).

Quando nos reportamos ao problema da transformação espiritual, a comunidade dos discípulos do Evangelho concorda conosco, quanto a semelhante necessidade, mas nem todos demonstram perfeita compreensão do assunto.

No fundo, todos anelam a modificação, no entanto, a maioria não aspira senão à mudança de classificação convencional.

Os menos favorecidos pelo dinheiro buscam escalar o domínio das possibilidades materiais, os detentores de tarefas humildes pleiteiam as grandes posições e, num crescendo desconcertante, quase todos pretendem a transformação indébita das oportunidades a que se ajustam, mergulhando na desordem inquietante.

A renovação indispensável não é de plano exterior flutuante.

Transformar-se-á o cristão devotado, não pelo sinais externos, e sim pelo entendimento, dotando a própria mente de nova luz, em novas concepções.

Assim como qualquer trabalho terrestre pede a sincera aplicação dos aprendizes que a ele se dedicam, o serviço de aprimoramento mental exige constância de esforço no bem e o conhecimento.

Ainda aqui, é forçoso reconhecer que a disciplina entrará com fatores decisivos.

Não te cristalizes, pois, em falsas noções que já te prejudicaram o dia de ontem.

Repara a estrutura dos teus raciocínios de agora, ante as circunstâncias que te rodeiam. Pergunta a ti próprio quanto ganhaste no Evangelho para analisar retamente esse ou aquele acontecimento de teu caminho.

Faze isto e a Bondade do Senhor te auxiliará na esclarecedora resposta a ti mesmo.

Livro: Pão Nosso, lição 167 – Médium: Chico Xavier – Espírito: Emmanuel.

Fonte da imagem: Internet Google.

quarta-feira, 29 de outubro de 2014

Pelas Pessoas a Quem Tivemos Afeição

O EVANGELHO SEGUNDO O ESPIRITISMO

Cap. 28 - COLETANIA DE PRECES ESPIRITAS

62. PREFÁCIO. Que horrenda é a ideia do Nada! Quão de lastimar são os que acreditam que no vácuo se perde, sem encontrar eco que lhe responda, a voz do amigo que chora o seu amigo!

Jamais conheceram as puras e santas afeiçoes os que pensam que todo morre com o corpo; que o gênio, que com a sua vasta inteligência iluminou o mundo; é uma combinação de matéria, que, qual sopro, se extingue para sempre; que do mais querido ente, de um pai, de uma mãe, ou de um filho adorado não restará senão um pouco de pó que o vento irremediavelmente dispersará.

Como pode um homem de coração conservar-se frio a essa ideia? Como não o gela de terror a ideia de um aniquilamento absoluto e não lhe faz, ao menos, desejar que não seja assim? Se até hoje não lhe foi suficiente a razão para afastar de seu espírito quaisquer dúvidas, aí está o Espiritismo a dissipar toda incerteza com relação ao futuro, por meio das provas materiais que dá da sobrevivência da alma e da existência dos seres de além-túmulo.

Tanto assim é que por toda a parte essas provas são acolhidas com júbilo; a confiança renasce, pois que o homem doravante sabe que a vida terrestre é apenas uma breve passagem conducente a melhor vida; que seus trabalhos neste mundo não lhe ficam perdidos e que as mais santas afeições não se despedaçam sem mais esperanças. (Cap. IV, n° 18; Cap. V, n° 21.)

Prece: - Digna-te, ó meu Deus, de acolher, benévolo, a prece que te dirijo pelo Espírito N... Faze-lhe entrever as claridades divinas e torna-lhe fácil o caminho da felicidade eterna. Permite que os bons Espíritos lhe levem as minhas palavras e o meu pensamento.

Tu, que tão caro me eras neste mundo, escuta a minha voz, que te chama para te oferecer novo penhor da minha afeição. Permitiu Deus que te libertasses antes de mim e eu disso me não poderia queixar sem egoísmo, porquanto fora querer-te sujeito ainda às penas e sofrimentos da vida. Espero, pois, resignado, o momento de nos reunirmos de novo no mundo mais venturoso no qual me precedeste.

Sei que é apenas temporária a nossa separação e que, por mais longa que me possa parecer, a sua duração nada é em face da ditosa eternidade que Deus promete aos seus escolhidos.

Que a sua bondade me preserve de fazer o que quer que retarde esse desejado instante e me poupe assim à dor de te não encontrar, ao sair do meu cativeiro terreno.

Oh! Quão doce e consoladora é a certeza de que não há entre nós mais do que um véu material que te oculta às minhas vistas! De que podes estar aqui, ao meu lado, a me ver e ouvir como outrora, senão ainda melhor do que outrora; de que não me esqueces, do mesmo modo que eu te não esqueço; de que os nossos pensamentos constantemente se entreluzam e que o teu sempre me acompanha e ampara.

Que a paz do Senhor seja contigo.

Assim seja.

Fonte da imagem: Internet Google.

segunda-feira, 27 de outubro de 2014

A LAGARTA INFELIZ

Num jardim muito agradável e florido vivia uma lagarta que se sentia sempre muito infeliz.

Na verdade, ali ela tinha tudo o que precisava.

Passeava pelas plantas e se alimentava de folhas bem verdinhas e macias, e se abrigava entre os ramos das árvores.

A lagarta era muito boa, prestativa e gostava muito de ajudar os outros, mas quem?

Todos a temiam e fugiam dela exclamando:

- Que bicho feio!

Os garotos caçoavam dela e maltratavam a pobrezinha, que corria a esconder-se entre as folhas.

Por isso, ela vivia muito triste. Possuía um coração terno e amoroso e queria muito ter amigos, mas não conseguia aproximar-se de ninguém.

Os próprios bichos a olhavam com desdém, dizendo:

- Vejam que roupa mais feia!

E a pobre lagarta ficava cada vez mais triste e sozinha, até que, cansada de tanto ser maltratada ela não saiu mais de casa.

Não podendo aproximar-se de ninguém, ainda assim querendo doar algo de si mesma, ela fez a única coisa que sabia fazer: teceu lindos fios para que alguém pudesse aproveitar confeccionando belas roupas. Como tinha muito tempo à sua disposição, ela trabalhou bastante.

Enrolou-se toda no casulo e ficou quietinha... quietinha...

Estava com tanto sono! Sentia-se tão cansada...

E a lagarta dormiu... dormiu... dormiu...

Quando acordou, sentiu-se diferente, mais leve, mais bem disposta.

Teve vontade de passear e saiu de casa.

Notou que todos os que estavam por perto a fitavam com surpresa e admiração.

- O que está acontecendo? – pensou. Olhou-se e ficou deslumbrada.

Oh! Maravilha! Era um lindo dia e, sob os raios do sol morno da manhã, ela percebeu que se transformara em uma linda borboleta de asas coloridas e cintilantes.

Sem poder conter a emoção do momento, satisfeita da vida e muito, muito feliz, ela bateu as asas brilhantes e, depois de beijar as perfumadas flores do jardim, voou para o infinito.

Autora: Tia Célia.


Fonte do texto e imagem: Internet Google.

sábado, 25 de outubro de 2014

Amor Apenas Terrestre

Amor apenas terrestre
Carrega dupla feição;
Uma parece cordeiro,
Outra parece leão.

Ambas formam na pessoa
Um todo, conforme sinto;
Vejo o cordeiro no afeto
E noto o leão no instinto.

A vida une as criaturas
Nos passos do dia-a-dia;
Logo após criam-se grupos
Nos laços da simpatia.

Afinidade surgindo,
A amizade vem depois
E aparecem, comumente,
Ligações de dois a dois.

Quando o par se enxerga preso
A cativante feitiço,
O casamento é o socorro
Para proveito e serviço.

Mas quando a fera triunfa,
Largando o cordeiro ao chão,
Quem não queira compromisso,
Fuja logo do leão.

Autor: Jair Presente


Fonte do texto: Internet Google.

sexta-feira, 17 de outubro de 2014

AJUDA SEMPRE

“Mas Paulo respondeu: que fazeis vós, chorando e magoando-me o coração?” – Atos, 21:13.

Constitui passagem das mais dramáticas nos Atos dos Apóstolos aquela em que Paulo de Tarso se prepara, à frente dos testemunhos que o aguardavam em Jerusalém.

Na alma heroica do lutador não paira qualquer sombra de hesitação.

Seu espírito, com sempre, está pronto. Mas, os companheiros choram e se lastimam; e, do coração sensível e valoroso do batalhador do Evangelho, flui a indagação dolorosa.

Não obstante a energia serena que lhe domina a organização vigorosa, Paulo sentia falta de amigos tão corajosos quanto ele mesmo.

Os companheiros que o seguiam estavam sinceramente dispostos ao sacrifício, entretanto, não sabiam manifestar os sentimentos da alma fiel.

É que o pranto ou a lamentação jamais ajudam nos instantes de testemunho difícil. Quem chora, ao lado de um amigo em posição perigosa, desorganiza lhe a resistência.

Jesus chorou no Horto, quando sozinho, mas, em Jerusalém, sob o peso da cruz, roga às mulheres generosas que O amparavam a cessação das lágrimas angustiosas. Na alvorada da Ressurreição, pede a Madalena esclareça o motivo do pranto, junto ao sepulcro.

A lição é significativa para todo o aprendiz.

Se um ente amado permanece mais tempo sob a tempestade necessária, não te entregues a desesperos inúteis. A queixa não soluciona problemas.

Ao invés de magoá-lo com soluços, aproxima-te dele e estende-lhe as mãos.

Livro: Pão Nosso, lição 119 – Médium: Chico Xavier – Espírito: Emmanuel.

Fonte da imagem: Internet Google.

quarta-feira, 15 de outubro de 2014

PECADO E PECADOR

“Amado, não sigas o mal, mas o bem. Quem faz o bem, é de Deus;
mas quem faz o mal, não tem visto a Deus” – III João, 11.

A sociedade humana não deveria operar a divisão de si própria, como sendo um campo em que se separam bons e maus, mas sim viver qual grande família em que se integram os espíritos que começam a compreender o Pai e os que ainda não conseguiram pressenti-lo.

Claro que as palavras “maldade” e “perversidade” ainda comparecerão, por vastíssimos anos, no dicionário terrestre; todavia, é forçoso convir que a questão do mal vai obtendo novas interpretações na inteligência humana.

O evangelista apresenta conceito justo. João não nos diz que o perverso está exilado de nosso Pai, nem que se conserva ausente da Criação. Apenas afirma que “não tem visto a Deus”.

Isto não significa que devamos cruzar os braços, ante as ervas venenosas e zonas pestilenciais do caminho; todavia, obriga-nos a recordar que um lavrador não retira espinheiros e detritos do solo, a fim de convertê-lo em precipícios.

Muita gente acredita que o “homem caído” é alguém de deve ser aniquilado. Jesus, no entanto, não adotou esta diretriz. Dirigindo-se, amorosamente, ao pecador, sabia-se, antes de tudo, defrontado por enfermo infeliz, a quem não se poderia subtrair as características de eternidade.

Lute-se contra o crime, mas ampare-se a criatura que se lhe enredou nas malhas tenebrosas.

O Mestre indicou o combate constante contra o mal, contudo, aguarda a fraternidade legítima entre os homens por marco sublime do Reino Celeste.

Livro: Pão Nosso, lição 122 – Médium: Chico Xavier – Espírito: Emmanuel.

Fonte da imagem: Internet Google.

domingo, 12 de outubro de 2014

A Lenda da Rosa

Dizem que quando a Terra começava
A ser habitação de forças vivas,
Nas telas primitivas,
Tudo passara a ser agitação de festa;
As cidades nasciam
Em singelas aldeias na floresta...

A beleza imperava,
O verde resplendia,
Toda a vegetação se espalhava e crescia,
Dando refúgio e proteção
Aos animais,
Do mais fraco ao mais forte...

O progresso ganhava as marcas de alto porte.
No campo, as plantas todas,
Respiravam felizes,
Da folhagem no vento à calma das raízes;
Era um mundo de belos resplendores,
Adornado de flores,
Com uma estranha exceção...

Tão-somente, o espinheiro,
Era triste e sozinho
Uma espécie de monstro no caminho,
De que ninguém se aproximava,
Todo feito de pontas agressivas,
Recordando punhais de traiçoeiro corte,
Que anunciavam dor e feridas de morte...

De tanto padecer desprezo e solidão,
Um dia, o espinheiral,
Fitou o Azul Imenso e disse em oração:
- Senhor, que fiz de mal,
Para ser espancado e escarnecido,
Todos me evitam cautelosamente
Como se eu não devesse haver nascido...

Compadece-te, oh! Pai, da penúria que trago,
Terei culpa das garras que me deste?
Acendes astros mil para a noite celeste,
Vestes a madrugada em mantilhas vermelhas,
Dás lã para as ovelhas,
Inteligência aos cães, cântico às neves...

Estendeste no chão a bondade das fontes
Que deslizam suaves
Na força universal com que desdobras,
A amplitude sem fim dos horizontes,
Em cujo místico esplendor
Falas de majestade, paz e amor...

Não me abandones, Pai, às pedras dos caminhos,
Se posso, não desejo
Oferecer somente espinhos...

Quero servir-te à obra; aspiro a ser perfume,
Inspiração e cor, harmonia e beleza,
Para falar de ti nas leis da Natureza...

Dizem que Deus ouviu a inesperada prece
E notando a humildade e a contrição do espinheiral,
Mandou que, à noite, o orvalho lhe trouxesse,
Um prodígio imortal.

Na seguinte manhã, logo após a alvorada,
Por entre exalações maravilhosas,
O homem descobriu, de alma encantada,
Que Deus para mostrar-se o Pai e o Companheiro,
Atendendo a oração, pusera no espinheiro,
A primeira das rosas.

Autora: Maria Dolores


Fonte do texto: Internet Google.

quarta-feira, 8 de outubro de 2014

Por Alguém Que Acaba de Morrer

O EVANGELHO SEGUNDO O ESPIRITISMO

Cap. 28 - COLETANIA DE PRECES ESPIRITAS

59. PREFÁCIO. As preces pelos Espíritos que acabam de deixar a Terra não objetivam, unicamente, dar-lhes um testemunho de simpatia: também têm por efeito auxiliar lhes o desprendimento e, desse modo, abreviar-lhes a perturbação que sempre se segue à separação, tornando-lhes mais calmo o despertar. Ainda aí, porém, como em qualquer outra circunstância, a eficácia está na sinceridade do pensamento e não na quantidade das palavras que se profiram mais ou menos pomposamente e em que, amiúde, nenhuma parte toma o coração.

As preces que deste se elevam ressoam em torno do Espírito, cujas idéias ainda estão confusas, como as vozes amigas que nos fazem despertar do sono. (Cap. XXVII, n° l0.)

Prece: - Onipotente Deus, que a tua misericórdia se derrame sobre a alma de N..., a quem acabaste de chamar da Terra. Possam ser-lhe contadas as provas que aqui sofreu, bem como ter suavizadas e encurtadas as penas que ainda haja de suportar na Espiritualidade!

Bons Espíritos que o viestes receber e tu, particularmente, seu anjo guardião, ajudai-o a despojar-se da matéria; dai-lhe luz e a consciência de si mesmo, a fim de que saia presto da perturbação inerente à passagem da vida corpórea para a vida espiritual. Inspirai-lhe o arrependimento das faltas que haja cometido e o desejo de obter permissão para as reparar, a fim de acelerar o seu avanço rumo à vida eterna bem-aventurada.

N..., acabas de entrar no mundo dos Espíritos e, no entanto, presente aqui te achas entre nós; tu nos vês e ouves, por isso que de menos do que havia, entre ti e nós, só há o corpo perecível que vens de abandonar e que em breve estará reduzido a pó.

Despiste o envoltório grosseiro, sujeito a vicissitudes e à morte, e conservaste apenas o envoltório etéreo, imperecível e inacessível aos sofrimentos. Já não vives pelo corpo; vives da vida dos Espíritos, vida essa isenta das misérias que afligem a Humanidade.

Já não tens diante de ti o véu que às nossas vistas oculta os esplendores da vida no Além. Podes, doravante, contemplar novas maravilhas, ao passo que nós ainda continuamos mergulhados em trevas.

Vais, em plena liberdade, percorrer o espaço e visitar os mundos, enquanto nós rastejaremos penosamente na Terra, à qual se conserva preso o nosso corpo material, semelhante, para nós, a pesado fardo.

Diante de ti, vai desenrolar-se o panorama do Infinito e, em face de tanta grandeza, compreenderás a vacuidade dos nossos desejos terrestres, das nossas ambições mundanas e dos gozos fúteis com que os homens tanto se deleitam.

A morte, para os homens, mais não é do que uma separação material de alguns instantes. Do exílio onde ainda nos retém a vontade de Deus, bem assim os deveres que nos correm neste mundo, acompanhar-te-emos pelo pensamento, até que nos seja permitido juntar-nos a ti, como tu te reuniste aos que te precederam.

Não podemos ir onde te achas, mas tu podes vir ter conosco. Vem, pois, aos que te amam e que tu amaste; ampara-os nas provas da vida; vela pelos que te são caros; protege-os, como puderes; suaviza lhes os pesares, fazendo-lhes perceber, pelo pensamento, que és mais ditoso agora e dando-lhes a consoladora certeza de que um dia estareis todos reunidos num mundo melhor.

Nesse, onde te encontras, devem extinguir-se todos os ressentimentos. Que a eles, daqui em diante, sejas inacessível, a bem da tua felicidade futura! Perdoa, portanto, aos que hajam incorrido em falta para contigo, como eles te perdoam as que tenhas cometido para com eles.

Nota. - Podem acrescentar-se a esta prece, que se aplica a todos, algumas palavras especiais, conforme as circunstâncias particulares de família ou de relações, bem como a posição social que ocupava o defunto.

Se se trata de uma criança, ensina-nos o Espiritismo que não está ali um Espírito de criação recente, mas um que já viveu e que pode, mesmo, já ser muito adiantado. Se foi curta a sua última existência, é que não devia passar de uma completação de prova, ou constituir uma prova para os pais. (Cap.V, n° 21.)

Prece (2) - Senhor onipotente, que a tua misericórdia se estenda sobre os nossos irmãos que acabam de deixar a Terra! Que a tua luz brilhe para eles! Tira-os das trevas; abre-lhes os olhos e os ouvidos! Que os bons Espíritos os cerquem e lhes façam ouvir palavras de paz e de esperança!
(1) Esta prece foi ditada a um médium de Bordéus, na ocasião em que passava pela sua casa o féretro de um desconhecido.

Senhor, ainda que muito indignos, ousamos implorar a tua misericordiosa indulgencia para este irmão nosso que acaba de ser chamado do exílio. Faze que o seu regresso seja o do filho pródigo.

Esquece, ó meu Deus, as faltas que haja cometido, para te lembrares somente do bem que haja praticado. Imutável é a tua justiça, nós o sabemos; mas, imenso é o teu amor. Suplicamos-te que abrandes aquela, na fonte de bondade que emana do teu seio.
Brilhe a luz para os teus olhos, irmão que vens de deixar a Terra!

Que os bons Espíritos de ti se aproximem, te cerquem e ajudem a romper as cadeias terrenas! Compreende e vê a grandeza do nosso Senhor: submete-te, sem queixumes, à sua justiça, porém, não desesperes nunca da sua misericórdia.

Irmão! que um sério retrospecto do teu passado te abra as portas do futuro, fazendo-te perceber as faltas que deixas para trás e o trabalho cuja execução te incumbe para as reparares!

Que Deus te perdoe e que os bons Espíritos te amparem e animem.

Por ti orarão os teus irmãos da Terra e pedem que por eles ores.

Assim seja.


Fonte da imagem: Internet Google.

segunda-feira, 6 de outubro de 2014

A OSTRINHA PERSISTENTE

Era uma vez, uma ostrinha que morava dentro de uma concha, presa a um rochedo nas encostas do mar.

Um dia se formou um grande temporal, com muito vento, e o vento fez com que se formassem ondas muito grandes, que batiam no rochedo com grande violência, pondo em perigo a segurança da ostrinha.

E a ostrinha lutava muito para continuar firme no rochedo; porque as ostras ficam presas no rochedo por fiozinhos que são criados pela própria natureza.

As ondas eram muito violentas, batiam com muita força ocasionando o desprendimento de um pedaço de rocha indo atingir a concha; causando um pequeno ferimento na ostrinha.

A ostrinha chorou de dor, vertendo uma pequena lágrima, que ficou “guardada” dentro da concha.

Apesar da dor, a ostrinha não desanimou, não perdeu a fé, continuou a segurar-se na rocha, até que o temporal passou e o mar se acalmou.

E o tempo foi passando.

E aquela lágrima, que ficou guardada na sua concha, foi se transformando, até ficar uma linda pérola, perfeita e brilhante!

Se a ostrinha, tivesse perdido a fé, ela teria se desprendido da rocha e teria morrido no fundo do mar.

Mas sua coragem foi maior, e hoje ela é a ostrinha mais feliz daquela rocha, porque traz dentro de si uma pérola maravilhosa como prêmio de seu esforço, de sua luta para vencer.

Assim a ostrinha nos mostrou que a persistência nos faz vencer as dificuldades, e que a dor é o remédio que muitas vezes necessitamos para vencer. Que se não fosse aquele pequeno ferimento que lhe deu ocasião de verter uma lágrima, hoje ela não teria aquela pérola valiosa fruto de sua dor e de sua persistência.

Autora: Anna Vello Gaviolle.


Fonte do texto e imagem: Internet Google.

quarta-feira, 1 de outubro de 2014

NOVA BIOGRAFIA

Hoje foi postada a biografia do mês de Outubro de 2014 na coluna "Grandes Nomes do Espiritismo" em homenagem a PITÁGORAS DE SAMOS.