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sexta-feira, 28 de abril de 2023

PENSAMENTO DO DIA 28.04.23

“Olhos que olham são comuns, mas olhos que veem são raros”.

 Autor: J. Oswald Sanders

AOS DISCÍPULOS

"Mas nós pregamos a Cristo crucificado, que é escândalo para os judeus e loucura para os gregos." - Paulo. (I CORÍNTIOS, 1:23.)

A vida moderna, com suas realidades brilhantes, vai ensinando às comunidades religiosas do Cristianismo que pregar é revelar a grandeza dos princípios de Jesus nas próprias ações diárias.

O homem que se internou pelo território estranho dos discursos, sem atos correspondentes à elevação da palavra, expõe-se, cada vez mais, ao ridículo e à negação.

Há muitos séculos prevalece o movimento de filosofias utilitaristas.

E, ainda agora, não escasseiam orientadores que cogitam da construção de palácios egoísticos à base do magnetismo pessoal e psicólogos que ensinam publicamente a sutil exploração das massas.

É nesse quadro obscuro do desenvolvimento intelectual da Terra que os aprendizes do Cristo são expoentes da filosofia edificante da renúncia e da bondade, revelando em suas obras isoladas a experiência divina d’Aquele que preferiu a crucificação ao pacto com o mal.

Novos discípulos, por isso, vão surgindo, além do sacerdócio organizado.

Irmãos dos sofredores, dos simples, dos necessitados, os espiritistas cristãos encontram obstáculos terríveis na cultura intoxicada do século e no espírito utilitário das idéias comodistas.

Há quase dois mil anos, Paulo de Tarso aludia ao escândalo que a atitude dos aprendizes espalhava entre os judeus e à falsa impressão de loucura que despertava nos ânimos dos gregos.

Os tempos de agora são aqueles mesmos que Jesus declarava chegados ao Planeta; e os judeus e gregos, atualizados hoje nos negocistas desonestos e nos intelectuais vaidosos, prosseguem na mesma posição do inicio.

Entre eles, surge o continuador do Mestre, transmitindo-lhe o ensinamento com o verbo santificado pelas ações testemunhais.

Aparecem dificuldades, sarcasmos e conflitos.

O aprendiz fiel, porém, não se atemoriza.

O comercialismo da avareza permanecerá com o escândalo e a instrução envenenada demorar-se-á com os desequilíbrios que lhe são inerentes.

Ele, contudo, seguirá adiante, amando, exemplificando e educando com o Libertador imortal.

Livro: Vinha de Luz – Lição 007 – Médium: Chico Xavier – Espirito: Emmanuel.
Imagem Meramente ilustrativa – Fonte: Internet Google.
 

quarta-feira, 26 de abril de 2023

Prece: Oração pela felicidade

Senhor meu Deus, um dia pelas tuas mãos e pela tua vontade cheguei a este mundo, portanto, eu creio de todo o meu coração que o Senhor tem um plano maravilhoso para minha vida e para minha família.

Senhor: está escrito na tua santa palavra: "Felizes os que têm fome e sede de fazer a vontade de Deus, pois ele os deixará completamente satisfeitos", por isso eu quero ser uma pessoa feliz, feliz na minha vida espiritual, familiar e financeira. Liberta-me, Senhor, de todas as opressões e pecados que tem amarrado a minha vida; lava-me completamente nas tuas águas purificadoras.

Senhor, eu abro todo o meu coração e te entrego o meu passado, que meus fracassos sejam a partir de hoje apagados e que um novo dia possa nascer na aurora da minha vida.

Recebo a Jesus Cristo como meu único Senhor, Salvador e Abençoador, para fazer morada no meu interior, para trazer paz, alegria, fé, amor e felicidade. Obrigado, porque pelas tuas bênçãos e misericórdias posso ser uma pessoa feliz, fazer outras felizes e vencer as minhas lutas e dificuldades.

Em nome de Jesus; o autor e consumador da vida.

Amém.

Autor: José dos Reis de Macedo
Imagem meramente ilustrativa – Fonte: Internet Google.
 

terça-feira, 25 de abril de 2023

PENSAMENTO DO DIA 25.04.23

“Quando você começa a usar os sentidos que você tem negligenciado, sua recompensa é ver o mundo com olhos completamente novos”.

Autoria: Barbara Sher

segunda-feira, 24 de abril de 2023

Poesia: AMOR E HUMILDADE

Nós viveremos, universo a fora

Trazendo dentro d’alma a vida acesa

No ritmo da luz da Natureza

Que é a eterna vibração da eterna autora.

A dor, somente a dor nos aprimora 

Nos caminhos da prova e da aspereza

Elevando a nossa alma na grandeza

Da grande claridade redentora.

Somos os lutadores peregrinos, 

Sonhando pela estrada dos destinos

Um castelo de paz, ventura e glórias.

Sabemos do passado envolto em ruínas

Que a luz do amor e as rudes disciplinas 

Sejam as chaves das últimas vitórias.

Raul de Leoni
Imagem meramente ilustrativa – Fonte: Internet Google.
 

quarta-feira, 19 de abril de 2023

172 Pelos Espíritos Endurecidos

O EVANGELHO SEGUNDO O ESPIRITISMO

Cap. 28 - COLETANIA DE PRECES ESPIRITAS

75. PREFÁCIO. Os maus Espíritos são aqueles que ainda não foram tocados de arrependimento; que se deleitam no mal e nenhum pesar por isso sentem; que são insensíveis às reprimendas, repelem a prece e muitas vezes blasfemam do nome de Deus. São essas almas endurecidas que, após a morte, se vingam nos homens dos sofrimentos que suportam, e perseguem com o seu ódio aqueles a quem odiaram durante a vida, quer obsidiando os, quer exercendo sobre eles qualquer influência funesta. (Cap. X, n° 6; Cap. XII, n° 5 e n° 6.)

Duas categorias há bem distintas de Espíritos perversos: a dos que são francamente maus e a dos hipócritas. Infinitamente mais fácil é reconduzir ao bem os primeiros do que os segundos. Aqueles, as mais das vezes, são naturezas brutas e grosseiras, como se nota entre os homens; praticam o mal mais por instinto do que por cálculo e não procuram passar por melhores do que são. Há neles, entretanto, um gérmen latente que é preciso fazer desabrochar, o que se consegue quase sempre por meio da perseverança, da firmeza aliada à benevolência, dos conselhos, do raciocínio e da prece.

Através da mediunidade, a dificuldade que eles encontram para escrever o nome de Deus é sinal de um temor instintivo, de uma voz íntima da consciência que lhes diz serem indignos de fazê-lo. Nesse ponto estão a pique de converter-se e tudo se pode esperar deles: basta se lhes encontre o ponto vulnerável do coração.

Os Espíritos hipócritas quase sempre são muito inteligentes, mas nenhuma fibra sensível possuem no coração; nada os toca; simulam todos os bons sentimentos para captar a confiança, e felizes se sentem quando encontram tolos que os aceitam como santos Espíritos, pois que possível se lhes torna governá-los à vontade. O nome de Deus, longe de lhes inspirar o menor temor, serve-lhes de máscara para encobrirem suas torpezas. No mundo invisível, como no mundo visível, os hipócritas são os seres mais perigosos, porque atuam na sombra, sem que ninguém disso desconfie; têm apenas as aparências da fé, mas fé sincera, jamais.

76. Prece. - Senhor, digna-te de lançar um olhar de bondade sobre os Espíritos imperfeitos, que ainda se encontram na treva da ignorância e te desconhecem, particularmente sobre N...

Bons Espíritos, ajudai-nos a fazer-lhe compreender que, induzindo os homens ao mal, obsidiando os e atormentando-os, ele prolonga os seus próprios sofrimentos; fazei que o exemplo da felicidade de que gozais lhe seja um encorajamento.

Espírito que ainda te comprazes no mal, vem ouvir a prece que por ti fazemos; ela te há de provar que desejamos o teu bem, conquanto faças o mal.

És desgraçado, pois não se pode ser feliz fazendo o mal. Por que então te conservarás no sofrimento quando de ti depende evitá-lo?

Olha os bons Espíritos que te cercam; vê quão ditosos são e se te não seria mais agradável fruir da mesma felicidade.

Dirás que te é impossível; porém, nada é impossível àquele que quer, porquanto Deus te deu, como a todas as suas criaturas, a liberdade de escolher entre o bem e o mal, isto é, entre a felicidade e a desgraça, e ninguém se acha condenado a praticar o mal. Assim como tens vontade de fazê-lo, também podes ter a de fazer o bem e de ser feliz.

Volve para Deus o teu olhar; dirige-lhe por um instante o teu pensamento e um raio da divina luz virá iluminar-te. Dize conosco estas simples palavras: Meu Deus; eu me arrependo, perdoa-me.

Tenta arrepender-te e fazer o bem, em vez de fazer o mal, e verás que logo a sua misericórdia descerá sobre ti, que um bem-estar indizível substituirá as angústias que experimentas.

Desde que hajas dado um passo no bom caminho, o resto deste te parecerá fácil de percorrer. Compreenderás então quanto tempo perdeste de felicidade por culpa tua; mas, um futuro radioso e pleno de esperança se abrirá diante de ti e te fará esquecer o teu miserável passado, prenhe de perturbação e de torturas morais, que seriam para ti o inferno, se houvessem de durar eternamente. Dia virá em que essas torturas serão tais que a qualquer preço quererás fazê-las cessar; porém, quanto mais te demorares, tanto mais difícil será isso.

Não creias que permanecerás sempre no estado em que te achas; não, que isso é impossível. Duas perspectivas tens diante de ti: a de sofreres muitíssimo mais do que tens sofrido até agora e a de seres ditoso como os bons Espíritos que te rodeiam. A primeira será inevitável, se persistires na tua obstinação, quando um simples esforço da tua vontade bastará para te tirar da má situação em que te encontras. Apressa-te, pois, visto que cada dia de demora é um dia perdido para a tua felicidade.

Bons Espíritos; fazei que estas palavras ecoem nessa alma ainda atrasada, a fim de que a ajudem a aproximar-se de Deus. Nós vo-lo pedimos em nome de Jesus-Cristo, que tão grande poder tinha sobre os maus Espíritos.

Assim seja.

Imagem meramente ilustrativa – Fonte: Internet Google.
 

terça-feira, 18 de abril de 2023

PENSAMENTO DO DIA 18.04.23

“Possuímos em nós mesmos pelo pensamento e a vontade, um poder de ação que se estende muito além dos limites de nossa esfera corpórea”.

 Autor: Allan Kardec

segunda-feira, 17 de abril de 2023

Estória: Aprendendo a Viver

Morando numa pequena casa em um bairro humilde, Toninho vivia inconformado.

Na escola via colegas mais bem-vestidos, calçando tênis caros, e sentia-se triste. Gostaria de ser como um deles, ter casa bonita, passear no “shopping center”, ter brinquedos sofisticados, “videogames”. Ouvia o relato dos amigos sobre a programação de final de semana, e ficava humilhado.

Por que só ele tinha uma vida tão chata e tão sem atrativos?

Nunca podia comprar nada de diferente, usava o par de tênis que não servia mais para o seu irmão, e suas roupas estavam velhas e surradas. É bem verdade que a mamãe as trazia sempre limpas e bem-passadas, mas Toninho sentia-se mal por usar sempre as mesmas roupas.

Ao chegar em casa para o almoço, reclamava. A comidinha era simples e nunca tinha pratos diferentes.

– Outra vez feijão com arroz?

O pai, operário de uma fábrica, respondia com paciência:

– E não está bom? Tem muita gente que não tem o que comer, meu filho! Vamos agradecer a Deus, pois nunca passamos fome.

Toninho não respondia. Abaixava a cabeça e punha-se a comer, de má vontade.

Certo dia, Toninho saiu chateado de casa. Brigara com os pais, pois queria uma calça jeans que tinha visto numa loja no centro da cidade e seu pai lhe dissera que era impossível naquele momento. Não tinha dinheiro.

Nervoso, engolindo as lágrimas e chutando uma lata, Toninho foi para a rua. Andou bastante, sem destino. Cansado, parou para descansar um pouco. Logo, uma menina aproximou-se dele e pediu uma moeda.

Ele olhou admirado para a garota, afirmando:

– Não tenho dinheiro!

– Mas você parece rico. Deveria ter dinheiro.

Toninho, espantado, olhou melhor para a menina, achando graça.

– Então, acha que sou rico?

– Pois não é? Está limpo, bem-vestido, bem-calçado. Aposto que tem até uma casa!

Toninho, que sempre se considerara muito pobre, perguntou:

– Tenho. Por quê? Você não tem uma casa?

A menina respondeu, apontando para um lugar ali perto:

– Não. Moro debaixo daquele viaduto ali.

O garoto, que nunca se dera conta da verdadeira pobreza, estava horrorizado. A menina, cujo nome era Júlia, convidou-o para conhecer “sua casa” e ele a acompanhou.

Lá chegando, Toninho viu um casal simpático acendendo o fogo num fogão improvisado com tijolos. Também havia outras famílias dividindo o local.

Os pais de Júlia o receberam com um sorriso. Haviam recebido alguns gêneros alimentícios e estavam contentes. Teriam o que comer naquele dia e poderiam até ajudar outras famílias que ali estavam.

– Não se assuste – disse a mãe de Júlia a Toninho –, nem sempre estivemos nesta situação. Acontece que há alguns meses meu marido foi dispensado na indústria onde trabalhava e está desempregado até hoje. Não pudemos mais pagar o aluguel e fomos despejados. Para comprar o que comer, nós fomos vendendo os móveis e eletrodomésticos que possuíamos. Assim, perdemos o jogo de sofá, a geladeira, o fogão, o aparelho de som, as camas. Agora, estamos morando aqui debaixo desse viaduto. Mas, não pense que estamos tristes. Não, de modo algum! Sempre agradecemos a Deus por termos onde nos abrigar. Existem pessoas que nem isso possuem!

Toninho sentiu um nó na garganta. Despediu-se, emocionado.

Chegando em casa, Toninho sentiu a segurança e o aconchego do ambiente doméstico. Entrou na cozinha e um cheiro bom de comida veio do fogão.

Seu pai chegou da fábrica e se sentaram à mesa para comer. Toninho pediu para fazer a oração de agradecimento.

– Muito obrigado, Senhor, por tudo o que temos. Pela nossa casa, pela família, pela comida. E que nunca nos falte o necessário para viver. Assim seja.

Notando que o filho estava emotivo e diferente, o pai explicou:

– Meu filho, amanhã vou receber um dinheiro extra e poderei comprar aquela calça jeans que você tanto deseja.

Para sua surpresa, Toninho respondeu:

– Não, papai, não precisa. Isso agora já não tem qualquer importância.

Vendo o espanto dos pais, que não estavam entendendo, o menino contou-lhes a história de Júlia, sua nova amiga.

Os pais de Toninho também quiseram conhecer a família de Júlia, que tanto bem fizera a seu filho, e tornaram-se amigos. O pai de Toninho explicou o caso na fábrica e, dentro de poucos dias, surgindo uma vaga, o pai de Júlia foi contratado.

Na escola, agora o comportamento de Toninho era completamente diferente. O exemplo de otimismo e resignação daquela família havia tocado seu coração. Mostrava-se mais alegre, satisfeito e nunca mais se sentiu infeliz, reconhecendo que a vida é um bem muito precioso e que Deus dá a cada um o necessário para poder viver.

Autoria: Célia Xavier Camargo
Imagem meramente ilustrativa – Fonte: Internet Google.
 

sexta-feira, 14 de abril de 2023

PENSAMENTO DO DIA 14.04.23

“Se eu quero ser amado pelo que sou, eu devo estar disposto a amar à todos os outros como eles são”.

 Autoria: Louise Hay

Prece: Oração pela Cura da Depressão

Senhor meu Deus e meu Pai, venho a Ti de todo o meu coração pedir a Tua presença em todo o meu ser, trazendo paz e harmonia em minha vida.

Senhor, derrama o Teu poder na raiz desta depressão, seja ela de origem espiritual, física ou emocional.

Senhor, recebo a Tua presença tirando de mim o medo, a insensibilidade, o afastamento, a autocomiseração, a insatisfação, o egoísmo e toda perturbação mental.

Senhor, dá-me forças para me levantar e superar todas as barreiras interiores ou exteriores que estão diante de mim.

Recebo neste momento, a Tua paz e a Tua força para viver vitoriosamente.
 
Em nome de Jesus, meu único Senhor, Salvador e Libertador. 

Amém.

Autor: José dos Reis de Macedo
Imagem meramente ilustrativa – Fonte: Internet Google.
 

quarta-feira, 12 de abril de 2023

Poesia: A Jesus

Senhor, protege os corações cansados
Que se vão sem conforto e sem guarida
No aguaceiro de lágrimas da vida
Indiferente ou desesperados.

Ascendem para os céus todos os brados
Da alma humana tristonha e dolorida!
Balsamiza de amor toda ferida
Que punge os corações dos degredados;

Degredados na Terra tenebrosa
Terra da sombra estranha e dolorosa
Reclamada de prantos e de espinhos!

Ampara, meu Jesus, quem vai chorando
Entre dores e acúleos, soluçando
Na miséria de todos os caminhos...

Auta de Souza
Imagem meramente ilustrativa – Fonte: Internet Google.
 

terça-feira, 11 de abril de 2023

PENSAMENTO DO DIA 11.04.23

“A fé é a virtude que transporta montanhas, porém, mais pesadas que as maiores  montanhas são as jazidas da impureza e de todos os vícios”.

 Autor: Alan Kardec

segunda-feira, 10 de abril de 2023

Estória: A Caixa de Bombons

Dinho, menino de cinco anos, não conseguia parar quieto. Impaciente, andava de um lado para outro, com expressão de sofrimento.

Percebendo a inquietação do menino, a mãe perguntou:

— O que está acontecendo, meu filho?

Com as mãos apertando a barriga o garotinho reclamou, em lágrimas:

— Minha barriga dói, mamãe! Ai! Ui! Ai! Não aguento mais!...

Cheia de ternura, a mãezinha colocou o pequeno no colo e passou a massagear- lhe a região da dor, enquanto ele se aconchegava ao seu seio.

— Por que, mamãe, estou sofrendo tanto? Será que o Papai do Céu não gosta mais de mim? — perguntou, com a voz entrecortada pelos soluços.

Acalentando-o ainda mais junto ao peito, a mãezinha explicou:

— Não é nada disso, meu filho. Deus ama a todos nós da mesma maneira: a você, a mim e às outras pessoas. Nós é que, muitas vezes, com nossas atitudes, causamos o próprio sofrimento.

Fez uma pausa, para ver se o garoto estava entendendo, e perguntou:

— Vejamos: o que foi que você comeu hoje?

Dinho, que prestava atenção no que a mãe dizia, franziu a testa no esforço de se lembrar, e, parando de chorar, respondeu:

— Quando levantei, tomei um copo de leite e comi bolachas.

— Ótimo! E na hora do almoço?

— Comi arroz, feijão, bife e batatinha frita, que gosto muito!

— Muito bem! E foi só isso? Será que não esqueceu alguma coisa?

O menino concentrou-se e depois acrescentou, satisfeito:

— Tomei sorvete de morango!

— Isso mesmo, Dinho. Mais alguma coisa?

— Não. Só comi isso.

— Pense bem, meu filho!

Dinho não saberia dizer se foi o olhar da mãe que parecia saber tudo, mas a verdade é que baixou a cabeça, com o rosto vermelho, sentindo-se descoberto. Lembrou-se de que, na parte da tarde, foi até o armário onde sua mãe guardava as guloseimas para repartir com a família, pegou uma caixa de bombons e comeu tudo, tudo, tudo, sozinho, escondido atrás da casa.

Esfregando as mãos, com medo da reação da mãe, ele contou o que tinha feito.

Sem reprovar o comportamento do menino, ela considerou:

— Está vendo, Dinho? A dor não foi mandada por Deus, meu filho. Ela é consequência da sua gulodice. Se você tivesse repartido com seus irmãos a caixa de chocolates, não estaria passando mal e sentindo dor.

Nesse momento, ouviram o barulho de um trem que chegava. De longe escutaram seu apito estridente: PIUIIIIII... PIUIIIII...

A mãezinha aproveitou a oportunidade e explicou:

— Está escutando o apito do trem?

— Estou.

— Pois bem! O maquinista está comunicando a todos que o trem está se aproximando da cidade e que é preciso tomar cuidado. É um aviso! Da mesma forma, meu filho, a dor também é um alerta do nosso corpo avisando que algo não vai bem dentro dele e que é preciso tomar cuidado. Entendeu?

— Entendi, mamãe. A dor é nossa amiga! É por isso que a gente vai ao médico?

— Isso mesmo, meu filho! Normalmente, quando estamos com algum problema, procuramos o médico que saberá nos ajudar.

— Então, hoje nós iremos ao médico?

A mãezinha sorriu, completando:

— Neste caso, não há necessidade. O doutor, que conhece você muito bem e sabe da sua gulodice, já prescreveu um remédio natural para essas ocasiões. Agora, vou dar-lhe algumas gotinhas que ajudarão seu organismo a melhorar, amenizando a dor. Está bem?

Dinho sorriu, confiante e satisfeito. Sentia-se seguro, porque o Pai do Céu o amava e porque tinha uma mãezinha tão sabida e tão boa.

Autoria: Célia Xavier Camargo
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quarta-feira, 5 de abril de 2023

PENSAMENTO DO DIA 05.04.23

“Mais vale um sentimento puro que centenas de manifestações exteriores”.

 Autor: André Luiz

171 Pelos Espíritos Penitentes

O EVANGELHO SEGUNDO O ESPIRITISMO

Cap. 28 - COLETANIA DE PRECES ESPIRITAS

73. PREFÁCIO. Fora injusto incluir na categoria dos Espíritos maus os sofredores e penitentes, que pedem preces. Podem eles ter sido maus, porém, já não o são, desde que reconhecem suas faltas e as deploram; são apenas infelizes. Já alguns começam mesmo a gozar de relativa felicidade.

74. Prece. - Deus de misericórdia, que aceitas o arrependimento sincero do pecador, encarnado ou desencarnado, aqui está um Espírito que se há comprazido no mal, porém, que reconhece seus erros e entra no bom caminho. Digna-te, ó meu Deus, de recebê-lo como filho pródigo e de lhe perdoar.

Bons Espíritos, doravante ele deseja ouvir a vossa voz, que até hoje desatendeu; permiti-lhe que entreveja a felicidade dos eleitos do Senhor, a fim de que persista no desejo de purificar-se para alcançá-la. Amparai-o em suas boas resoluções e dai-lhe forças para resistir aos seus maus instintos.

Espírito de N... nós te felicitamos pela mudança que em ti se operou e agradecemos aos bons Espíritos que te ajudaram.
Se te comprazias outrora em fazer o mal, é que não compreendias quão doce é o gozo de fazer o bem; também te sentias por demais baixo para esperar consegui-lo. Mas, do momento em que puseste o pé no bom caminho, uma luz nova brilhou aos teus olhos; começaste a gozar de uma felicidade que desconhecias e a esperança te entrou no coração. E que Deus ouve sempre a prece do pecador que se arrepende; não repele a nenhum dos que o buscam.

Para entrares de novo e completamente na sua graça, esforça-te daqui por diante não só para não mais praticares o mal, senão que para fazeres o bem e, sobretudo, reparares o mal que fizeste. Terás então satisfeito à justiça de Deus; cada uma das boas ações que praticares apagará uma das tuas faltas passadas.

Já está dado o primeiro passo; agora, quanto mais avançares no caminho, tanto mais fácil e agradável ele te parecerá. Persevera, pois, e um dia terás a glória de ser contado entre os Espíritos bons e os bem-aventurados.

Imagem meramente ilustrativa – Fonte: Internet Google.
 

terça-feira, 4 de abril de 2023

PENSAMENTO DO DIA 04.04.23

“A fé é o divino que supera o ser humano; é uma “força” que desperta no âmago do ser e remove montanhas”.

 Carlos A. Baccelli pelo Espírito Dr. Inácio Ferreira

segunda-feira, 3 de abril de 2023

Biografia: JONAS DA COSTA BARBOSA

1928 - 2009

Natural de Cruzeiro do Sul, Acre, nasceu em 17 de setembro de 1928, filho de João Lemos Barbosa e Francisca da Costa Barbosa, ambos espíritas. Mudou-se para Belém, em 1940, onde concluiu os estudos primários. Fez o curso secundário no Colégio Estadual "Paes de Carvalho".

Formou-se em engenharia civil, em 1952, quando se casou com Adelina Lopes Barbosa, igualmente de formação espírita. Tiveram uma filha: Lívia, adotaram dois e criaram mais quatro como filhos.

Foi funcionário do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) por 3 anos e, posteriormente, do Banco da Amazônia por 27 anos.

Exerceu, durante vários anos, em caráter particular, sua profissão de engenheiro civil.
Aos 16 anos começou a estudar o Espiritismo. Logo após o casamento, ingressou na União Espírita Paraense, passando, a partir de março de 1953, a integrar sua diretoria, ocupando, ao longo dos anos, os cargos de segundo secretário, secretário-geral, presidente, vice-presidente e novamente presidente.

Como presidente (1960 a 1971) permaneceu 12 anos seguidos no mandato. Voltando à presidência, em 1978, continuou no cargo por mais 28 anos, até abril de 2006.

Permaneceu ativo, na Federativa, trabalhando na assessoria da área doutrinária interna da Casa, onde também conduzia dois grupos de ESDE e realizava inúmeros atendimentos pelo diálogo aos aflitos e oprimidos que o buscavam constantemente.

Na véspera de sua desencarnação, ocorrida em 13 de dezembro de 2009, dirigiu a reunião mediúnica semanal, e, em seguida, deslocou-se para a Praça da República, fazendo-se presente no stand da XX Feira do Livro Espírita, por ele fundada há 20 anos.

Sua participação no desenvolvimento do Espiritismo no Pará foi marcante: além da preservação da pureza doutrinária, despendeu enormes esforços para a expansão e unificação do Movimento Espírita, num Estado em que as vias de acesso são diversificadas, cuja manutenção ainda hoje é precária para vencer grandes distâncias, conseguindo instalar, até dezembro de 2005, 185 unidades espíritas, das quais 105 adesas, em 65 municípios.

E, ainda, criou uma geografia espírita paraense, onde jurisdicionou a Capital e o Interior em 23 CREs - Conselhos Regionais Espíritas, descentralizando as ações de expansão da Doutrina Espírita. Visando capacitar as lideranças, instituiu, ligadas à Diretoria Executiva, Coordenadorias de Áreas de Atividades de Infância e Juventude, ESDE, Assistência Espiritual, Mediunidade, Serviço de Assistência e Promoção Social Espírita, Comunicação Social Espírita, Administração e Organização, Assessoria Jurídica.

Participou dos simpósios espíritas na Região Norte, na Região Centro-Oeste e territórios e, por último, no nacional, realizados respectivamente, em Belém - 1964; Goiânia - 1965 e Rio de Janeiro - 1966.

Além da sua intensa atividade no Movimento Espírita regional, estadual e nacional, foi membro, como esperantista, da "Pará Esperanto-Asocio", e tomou parte do 14º Congresso Brasileiro de Esperando, em 1954.

Fonte do texto: Biografias Espíritas – Imagem meramente ilustrativa(não tenho como comprovar se a imagem é realmente do homenageado) - Fonte: Internet Google.