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quarta-feira, 31 de janeiro de 2024

PENSAMENTO DO DIA 31.01.24

“Construa a sua vida aos poucos, lutando a cada dia e extraindo da vida o que ela tem de melhor: a simplicidade”.

Autor: Chico Xavier

Prece: POR VITÓRIA

Mestre, induze-nos a lutar e a lutar sempre pela vitória de nossos ideais.

Não nos deixes desertar do campo de batalha, onde o espírito se enobrece.

Que possamos honrar todos os nossos compromissos e cumprir com todos os nossos deveres.

Por mais difícil a peleja, não batamos em retirada, empreendendo fuga de nós mesmos.

Que cada dia seja para nós oportunidade de testemunhar a fé que depositamos em Ti.

Que não nos rivalizemos com nenhum de nossos irmãos e nem os consideremos na condição de adversários a vencer.

Os limites a superar estão dentro de nós...

Auxilia-nos, Senhor a combater o "bom combate", com as armas do Bem e da Paz.

Sob o Teu estandarte augusto e soberano, venceremos!

Livro: Preces e Orações – Médium: Carlos A. Baccelli - Espírito: Irmão José.
Imagem meramente ilustrativa – Fonte: Internet Google.
 

segunda-feira, 29 de janeiro de 2024

PENSAMENTO DO DIA 29.01.24

“Se aceitarmos que uma mãe mate seu filho no próprio ventre, como poderemos dizer às pessoas que não matem umas às outras?”

Autoria: Madre Tereza de Calcutá

Estória: O Tesouro do Cristo

Conta-se que há muito tempo atrás, Paulo de Tarso e seu amigo Barnabé estavam viajando a serviço da divulgação da doutrina cristã.

Levavam a palavra do Mestre, pregando o seu Evangelho para povos incultos e rudes, mas necessitados de Deus. Viajavam com muita simplicidade, geralmente a pé, levando o mínimo indispensável para sua sobrevivência.

Certa vez, estavam passando por regiões desertas, cheias de precipícios e de florestas infestadas de bandidos. Seu destino era a cidade de Antioquia da Pisídia, que ainda estava longe. Pela primeira vez, foram obrigados a dormir ao relento, no seio da natureza.

Venceram precipícios, atravessaram rio caudaloso e, do outro lado, encontraram uma caverna nas rochas, onde se acomodaram para descansar o corpo exausto e dolorido.

Quase não tinham o que comer, mas estavam animados, vencendo obstáculos com otimismo e coragem.

A solidão lhes sugeria belos pensamentos.

Ao cair da tarde e após uma refeição frugal, passaram a comentar animadamente sobre as excelências do Evangelho, exaltando a grandeza da missão de Jesus Cristo.

– Se os homens soubessem... – dizia Barnabé, fazendo comparações.

– Todos se reuniriam em torno do Senhor e descansariam – rematava Paulo cheio de convicção.

– Ele é o príncipe que reinará sobre todos.

– Ninguém trouxe a este mundo riqueza maior.

– Ah! – comentava Barnabé. – O tesouro de que foi mensageiro engrandecerá a Terra para sempre.

E, assim, continuaram conversando, quando singular movimento lhes despertou a atenção. Dois homens armados precipitaram-se sobre ambos, à fraca luz de uma tocha acessa com resinas.

– A bolsa! – gritou um dos malfeitores.

Barnabé empalideceu ligeiramente, mas Paulo estava sereno e impassível.

– Entreguem o que têm ou morrem! – exclamou o outro bandido, alçando o punhal.

Olhando fixamente o companheiro, Paulo ordenou:

– Dá-lhes o dinheiro que resta. Deus suprirá nossas necessidades de outro modo.

Barnabé esvaziou a bolsa que trazia entre as dobras da túnica, enquanto os malfeitores recolhiam, ávidos, a pequena quantia.

Reparando nos pergaminhos do Evangelho que os missionários consultavam à luz da tocha improvisada, um dos ladrões interrogou desconfiado e irônico:

– Que documentos são esses? Falavam de um príncipe opulento... Ouvimos referências a um tesouro... Que significa isso?

Com admirável presença de espírito, Paulo explicou:

– Sim, de fato, estes pergaminhos são o roteiro do imenso tesouro que nos trouxe o Cristo Jesus, que há de reinar sobre os príncipes da Terra.

Um dos bandidos, grandemente interessado, examinou o rolo de anotações do Evangelho.

– Quem encontrar esse tesouro – prosseguia Paulo, resoluto – nunca mais sentirá necessidades.

Os ladrões guardaram o Evangelho cuidadosamente e, apagando a tocha bruxuleante, desapareceram na escuridão da noite.

Quando se viram a sós, Barnabé não conseguiu dissimular o assombro:

– E agora? – perguntou com voz trêmula.

– A missão continua bem – disse Paulo, cheio de ânimo. – Não contávamos com a excelente oportunidade de transmitir a Boa Nova aos ladrões.

Admirando-se de tamanha serenidade, Barnabé considerou, um tanto preocupado:

– Mas levaram-nos, além das moedas, os derradeiros pães de cevada, bem como as capas com que nos agasalhávamos...

– Haverá sempre alguma fruta na estrada – esclarecia Paulo, decidido – e quanto às coberturas, não tenhamos maior cuidado, pois não nos faltarão as folhas das árvores.

– Mas, como recomeçar nossa tarefa, se não temos sequer as anotações do Evangelho?

Paulo, todavia, desabotoando a túnica, retirou alguma coisa que guardava junto ao coração.

– Enganas-te, Barnabé. – disse com sorriso otimista. – Tenho aqui o Evangelho que ganhei de meu mestre Gamaliel e que guardei sempre comigo com muito carinho.

O missionário apertou nas mãos o tesouro do Cristo e o júbilo voltou a iluminar lhe o coração.

Aqueles homens valorosos poderiam dispensar todo o conforto do mundo, mas a palavra de Jesus não poderia faltar.

Autoria: Célia Xavier Camargo
Imagem meramente ilustrativa – Fonte: Internet Google.
 

sexta-feira, 26 de janeiro de 2024

PENSAMENTO DO DIA 26.01.24

“Viver é ficar se equilibrando o tempo todo entre escolhas e consequências”.

Autor: Jean-Paul Sartre

Poesia: Se Há Tanta Paz...

Se há tanta paz no azul que o céu abriga,
E há tanto azul que tanto bem nos faz,
Se há tanto azul e há tanto céu, me diga,
Por que o homem não encontra paz?

Se há tanta paz no verde-mar da onda
Que faz-se verde e em branco se desfaz,
Se há tanta onda pelo mar, responda:
Por que o homem não encontra paz?

Se há tanta paz no odor das multicores
Flores: orquídeas, rosas, manacás...
Se há tanta paz em cada flor e há tantas flores,
Por que o homem não encontra paz?

Se há tanta paz nos cânticos suaves
Que entoam na alvorada os sabiás,
Se há paz num canto de ave e há tantas aves,
Por que o homem não encontra paz?

Se há tanta paz na brisa que desliza
Sobre as folhagens, tímida e fugaz;
Se há tanta paz na brisa e há tanta brisa,
Por que o homem não encontra paz?

Se há tanta paz nas expressões tão mansas
Que ao vir ao mundo uma criança traz,
E cada dia existem mais crianças,
Por que o homem não encontra paz?

Se há tanta paz nos corações com fé
Que atrai o bem e afasta as coisas más,
Então oremos juntos, todos de pé,
Para que o homem encontre um dia a paz!

Autor: Luna Fernandes.
Imagem meramente ilustrativa – Fonte: Internet Google.
 

quarta-feira, 24 de janeiro de 2024

PENSAMENTO DO DIA 24.01.24

“Ontem eu era inteligente, queria mudar o mundo; hoje eu sou sábio, estou mudando a mim mesmo”.

Autora: Alexsandra Zulpo

14 Necessidade da Encarnação

O EVANGELHO SEGUNDO O ESPIRITISMO

Cap. 4 – Ninguém Pode Ver o Reino de Deus, Se Não Nascer de Novo

SÃO LUIS - Paris

25 – A encarnação é uma punição, e somente os Espíritos culpados é que lhe estão sujeitos?

A passagem dos Espíritos pela vida corpórea é necessária, para que eles possam realizar, com a ajuda do elemento material, os propósitos cuja execução Deus lhes confiou. É ainda necessária por eles mesmos, pois a atividade que então se vêem obrigados a desempenhar ajuda-os a desenvolver a inteligência. Deus, sendo soberanamente justo, deve aquinhoar eqüitativamente a todos os seus filhos. É por isso que Ele concede a todos o mesmo ponto de partida, a mesma aptidão, as mesmas obrigações a cumprir e a mesma liberdade de ação. Todo privilégio seria uma preferência, e toda preferência uma injustiça. Mas a encarnação, para todos os Espíritos, é apenas um estado transitório. É uma tarefa que Deus lhes impõe, no princípio da existência, como primeira prova do uso que farão do seu livre arbítrio. Os que executam essa tarefa com zelo, sobem rapidamente, e de maneira menos penosa, os primeiros degraus da iniciação, e gozam mais cedo o resultado do seu trabalho.

Os que, ao contrário, fazem mau uso da liberdade que Deus lhes concede, retardam o seu progresso. E é assim que por sua obstinação, podem prolongar indefinidamente a necessidade de se reencarnarem. E é então que a encarnação se torna um castigo.

26 – Observação – Uma comparação vulgar nos fará melhor compreender esta diferença. O estudante não atinge os graus superiores, sem ter percorrido a série de classes que o levam até lá.

Essas classes, por mais trabalho que exijam, são o meio de atingir o fim, e não uma punição. O estudante laborioso abrevia a caminhada, encontrando menos dificuldades. Acontece o contrário com aquele que a negligência e a preguiça obrigam a repetir certas classes. Não é, porém, o estudo que constitui uma punição, mas a obrigação de recomeçá-lo em cada classe.

É o que se passa com o homem na Terra. Para o Espírito do selvagem, que está quase no começo da vida espiritual, a encarnação é um meio de desenvolver a inteligência. Mas, para o homem esclarecido, em que o senso moral está largamente desenvolvido, e que se vê obrigado a repetir as etapas de uma vida corporal cheia de angústias, enquanto já podia ter atingido o fim, é um castigo, pela necessidade em que se acha de prolongar a sua permanência nos mundos inferiores e infelizes. Aquele que, ao contrário, trabalha ativamente para o seu progresso moral, pode não somente abreviar a duração de sua encarnação material, mas franquear de uma vez os graus intermediários, que o distanciam dos mundos superiores.

Os Espíritos não poderiam encarnar-se uma só vez num mesmo globo, e passar suas diferentes existências em diferentes esferas?

Esta opinião seria admissível, se todos os homens estivessem na Terra, exatamente no mesmo nível intelectual e moral. As diferenças existentes entre eles, desde o selvagem até o homem civilizado, revelam os graus que têm de percorrer. A encanação, aliás, deve ter uma finalidade útil. Ora, qual seria a finalidade das encarnações efêmeras, das crianças que morrem em tenra idade?

Teriam sofrido sem qualquer proveito, nem para elas nem para os outros? Deus, cujas leis são todas soberanamente sábias, nada faz de inútil. Pelas reencarnações no mesmo globo, quis que os mesmos Espíritos se pusessem de novo em contato, tendo assim ocasião de reparar as suas faltas recíprocas. E tendo em conta as suas relações anteriores, quis, ainda, fundar em uma base espiritual os laços de família, apoiando numa lei natural os princípios de solidariedade, fraternidade e igualdade.

Imagem meramente ilustrativa – Fonte: Internet Google.
 

segunda-feira, 22 de janeiro de 2024

Biografia: JOHN WILMOT ROCHESTER

1647 – 1680

O Espírito que conhecemos sob o nome de conde de Rochester, está intimamente ligado - no que se refere à produção de suas obras - ao da médium Wera Krijanowski.

Pouca coisa pode-se dizer a respeito de John Wilmont, conde de Rochester, no que concerne a sua existência física. Almirante célebre no reinado de Carlos II, da Inglaterra, foi autor de poesias satíricas, bastante apreciadas em sua época, e possuía vasta cultura.

Nasceu em 1647 e morreu em 1680, aos 33 anos de idade.

No estado de Espírito, Rochester recebeu a missão de trabalhar pela propagação do Espiritismo. Para poder cumprir a tarefa, escolheu e preparou desde a infância a médium Wera Ivanova Krijanowskaia, jovem filha de distinta família russa.

Não obstante haver recebido sólida instrução no Instituto Imperial de S. Petersburgo, Wera não se aprofundou em nenhum ramo de conhecimento. Sua mediunidade consistia, principalmente, na escrita mecânica. O automatismo que a caracterizava fazia sua mão traçar as palavras com rapidez vertiginosa e completa inconsciência de ideias.

As narrações que lhe eram ditadas denotam amplo conhecimento da vida e dos costumes antigos e trazem em suas minúcias tal cunho de feição local e de verdade histórica, que é difícil ao leitor não lhes reconhecer a autenticidade. Afigurasse-nos impossível que um historiador, por mais erudito que seja, possa estudar, simultaneamente e a fundo, épocas e meios tão diferentes como as civilizações assíria, egípcia, grega e romana; bem como costumes tão dessemelhantes quanto os da França de Luís XI e os da Renascença.

No período compreendido entre 1882 e 1920, foram escritos 51 romances, quinze dos quais têm tradução para o português: O chanceler de ferro, O faraó Mernephtah, Romance de uma rainha (2 volumes), Episódio da vida de Tibério, Herculanum, O sinal da vitória, A abadia dos beneditinos, Naema, A bruxa, A lenda do Castelo de Montinhoso, A vingança do judeu, A feira dos casamentos, Na fronteira, O elixir da longa vida, A Noite de São Bartolomeu, Narrativas ocultas.

A temática da obra de Rochester começa no Egito faraônico, passa pela antiguidade greco-romana e pela Idade Média e chega até o século XIX. Nos seus romances, a realidade navega num caudal fantástico, em que o imaginário ultrapassa os limites da verossimilhança, tornando naturais fenômenos que a tradição oral cuidou de perpetuar como sobrenaturais. O referencial de Rochester é pleno de conteúdo sobre costumes, leis, antigos mistérios e fatos insondáveis da História, sob um revestimento romanesco, onde os aspectos sociais e psicológicos passam pelo filtro sensível de sua grande imaginação.

A classificação do gênero, em Rochester, é dificultada por sua expansão em várias categorias: terror gótico com romance, sagas de família, aventuras e incursões pelo fantástico.

É tão grande o número de edições das obras de Rochester, espalhadas por inúmeros países, que não é possível fazer ideia de sua magnitude, principalmente ao se considerar que, segundo os pesquisadores, muitas dessas obras são desconhecidas do grande público.

Diversos cultores dos romances de Rochester efetuaram (e, quiçá, efetuam) pesquisas em bibliotecas de vários países, notadamente na Rússia, para localizar obras ainda desconhecidas. É o que se depreende dos prefácios transcritos em diversas obras.

Nesta sucinta descrição da vida e obra de Rochester, tendo em vista o grande número de obras publicadas, abstivemo-nos de relacionar todas elas. O leitor interessado, todavia, encontrará a relação completa no livro Narrativas ocultas.

A Sociedade Científica de Espiritismo de Paris publicou uma mensagem mediúnica de Rochester, que figura no prefácio da obra Episódio da vida de Tibério, em francês, na qual ele afirma que muitas narrativas completariam sua obra mediúnica, e que a última a aparecer seria Memória de um Espírito errante, com a descrição da última encarnação dos autores do drama secular de suas obras, e que estariam encarnados na Terra neste período.

Segundo afirmativa dos membros do grupo espírita no qual Rochester se manifestava, a obra referida seria seu trabalho capital e uma espécie de enciclopédia do Espiritismo.

Narrando as existências de diversos Espíritos, que a cada vez voltam a sofrer uma nova prova terrestre, essas obras estabelecem o princípio da reencarnação progressiva, tal como foi ensinado por Allan Kardec, em contraste com o dogma do inferno eterno, desmentido formal às desesperadas palavras de Dante: Lasciate ogni speranza voi ch'entrate! (Percai as esperanças, vós que aqui entrais).

Fonte do texto: Biografias Espíritas – Imagem meramente ilustrativa(não tenho como comprovar se a imagem é realmente do homenageado) - Fonte: Internet Google.