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sexta-feira, 29 de novembro de 2013

DENTRE OS OBREIROS

Dos obreiros que se te fizeram colaboradores e amigos, no campo do bem, conhecerás muitos deles na condição de representantes de faixas diversas da evolução humana: aqueles que começam entusiasticamente, na trilha da obra, lançando arrojados planos de ação, e abandonam o apostolado nos alicerces, com receio do sacrifício; os que chegam otimistas, louvando as perspectivas do trabalho, e deixam a tarefa, assim que lhe observam a complexidade e a extensão; os que recolheram benefícios da seara e regressaram a ela, prometendo auxílio e reconhecimento, mas largam-na, às vezes de improviso, tão logo se vejam chamados a aprender quanto custa o esforço da sementeira; os que formulam projetos avançados de renovação, sob o pretexto de se atender ao progresso, e retiram-se quando observam quanto suor e quanta distância existem sempre entre a teoria e a realização; os que supõem na gleba um filão de recursos fáceis e fogem dela logo que tomam pessoalmente o peso da charrua de obrigações que lhes compete movimentar.

Entretanto, ao lado desses cooperadores, sem dúvida respeitáveis, mas ainda inabilitados para os compromissos de longa duração, encontrarás aqueles outros, os que conhecem a importância da paz de espírito e não se arredam da empreitada que lhes coube, prosseguindo no desempenho dos deveres que abraçaram, ainda mesmo quando isso lhes custe o pão amassado com lágrimas, nos testemunhos de fé e abnegação, dia por dia.

Forma entre esses que se mostram decididos a pagar o preço da própria ascensão e reconhecerás para logo que o obreiro digno do salário da felicidade e da paz, nos erários da vida eterna, será sempre aquele que caminha para frente com a obra no pensamento e no coração, a pleno esquecimento de si mesmo, trabalhando e servindo, compreendendo e auxiliando, amando e construindo, a serviço do bem de todos, até o fim.

Livro: Rumo Certo, lição 33 – Médium: Chico Xavier – Espírito: Emmanuel.
Fonte da imagem: Internet Google.

quarta-feira, 27 de novembro de 2013

Da Prece Pelos Mortos e Pelos Espíritos Sofredores

O EVANGELHO SEGUNDO O ESPIRITISMO

Cap. 27 - PEDI E OBTEREIS

18. Os Espíritos sofredores reclamam preces e estas lhes são proveitosas, porque, verificando que há quem neles pense, menos abandonados se sentem, menos infelizes. Entretanto, a prece tem sobre eles ação mais direta: reanima-os, incute-lhes o desejo de se elevarem pelo arrependimento e pela reparação e, possivelmente, desvia-lhes do mal o pensamento. E nesse sentido que lhes pode não só aliviar, como abreviar os sofrimentos. (Veja-se: O Céu e o Inferno, 2ª Parte - "Exemplos").

19. Pessoas há que não admitem a prece pelos mortos, porque, segundo acreditam, a alma só tem duas alternativas: ser salva ou ser condenada às penas eternas, resultando, pois, em ambos os casos, inútil a prece. Sem discutir o valor dessa crença, admitamos, por instantes, a realidade das penas eternas e irremissíveis e que as nossas preces sejam impotentes para lhes pôr termo.

Perguntamos se, nessa hipótese, será lógico, será caridoso, será cristão recusar a prece pelos réprobos?

Tais preces, por mais impotentes que fossem para os liberar, não lhes seriam uma demonstração de piedade capaz de abrandar-lhes os sofrimentos?

Na Terra, quando um homem é condenado a galés perpétuas, quando mesmo não haja a mínima esperança de obter-se para ele perdão, será defeso a uma pessoa caridosa ir carregar-lhe os grilhões, para aliviá-lo do peso destes?

Em sendo alguém atacado de mal incurável, dever-se-á, por não haver para o doente esperança nenhuma de cura, abandoná-lo, sem lhe proporcionar qualquer alivio?

Lembrai-vos de que, entre os réprobos, pode achar-se uma pessoa que vos foi cara, um amigo, talvez um pai, uma mãe, ou um filho, e dizei se, não havendo, segundo credes, possibilidade de ser perdoado esse ente, lhe recusaríeis um copo d’água para mitigar-lhe a sede? Um bálsamo que lhe seque as chagas? Não faríeis por ele o que faríeis por um galé? Não lhe daríeis uma prova de amor, uma consolação?

Não, isso cristão não seria. Uma crença que petrifica o coração é incompatível com a crença em um Deus que põe na primeira categoria dos deveres o amor ao próximo.

A não eternidade das penas não implica a negação de uma penalidade temporária, dado não ser possível que Deus, em sua justiça, confunda o bem e o mal. Ora, negar, neste caso, a eficácia da prece, fora negar a eficácia da consolação, dos encorajamentos, dos bons conselhos; fora negar a força que haurimos da assistência moral dos que nos querem bem.

20. Outros se fundam numa razão mais especiosa: a imutabilidade dos decretos divinos. Deus, dizem esses, não pode mudar as suas decisões a pedido das criaturas; a não ser assim, careceria de estabilidade o mundo. O homem, pois, nada tem de pedir a Deus, só lhe cabendo submeter-se e adorá-lo.

Há, nesse modo de raciocinar, uma aplicação falsa do princípio da imutabilidade da lei divina, ou melhor, ignorância da lei, no que concerne à penalidade futura. Essa lei revelam-na hoje os Espíritos do Senhor, quando o homem se tornou suficientemente maduro para compreender o que, na fé, é conforme ou contrário aos atributos divinos.

Segundo o dogma da eternidade absoluta das penas, não se levam em conta ao culpado os remorsos, nem o arrependimento. É-lhe inútil todo desejo de melhorar-se: está condenado a conservar-se perpetuamente no mal.

Se a sua condenação foi por determinado tempo, a pena cessará, uma vez expirado esse tempo. Mas, quem poderá afirmar que ele então possua melhores sentimentos? Quem poderá dizer que, a exemplo de muitos condenados da Terra, ao sair da prisão, ele não seja tão mau quanto antes? No primeiro caso, seria manter na dor do castigo um homem que volveu ao bem; no segundo, seria agraciar a um que continua culpado. A lei de Deus é mais previdente. Sempre justa, equitativa e misericordiosa, não estabelece para a pena, qualquer que esta seja, duração alguma. Ela se resume assim:

21. “O homem sofre sempre a consequência de suas faltas; não há uma só infração à lei de Deus que fique sem a correspondente punição”.

“A severidade do castigo é proporcionada à gravidade da falta”.

Indeterminada é a duração do castigo, para qualquer falta; fica subordinada ao arrependimento do culpado e ao seu retorno a senda do bem; a pena dura tanto quanto a obstinação no mal; seria perpétua, se perpétua fosse a obstinação; dura pouco, se pronto é o arrependimento.

“Desde que o culpado clame por misericórdia, Deus o ouve e lhe concede a esperança”. Mas, não basta o simples pesar do mal causado; é necessária a reparação, pelo que o culpado se vê submetido a novas provas em que pode, sempre por sua livre vontade, praticar o bem, reparando o mal que haja feito.

"O homem é, assim, constantemente, o árbitro de sua própria sorte; pertence-lhe abreviar ou prolongar indefinidamente o seu suplício; a sua felicidade ou a sua desgraça dependem da vontade que tenha de praticar o bem."

Tal a lei, lei imutável e em conformidade com a bondade e a justiça de Deus.

Assim, o Espírito culpado e infeliz pode sempre salvar-se a si mesmo: a lei de Deus estabelece a condição em que se lhe toma possível fazê-lo. O que a mais das vezes lhe falta é a vontade, a força, a coragem.

Se, por nossas preces, lhe inspiramos essa vontade, se o amparamos e animamos; se, pelos nossos conselhos, lhe damos as luzes de que carece, em lugar de pedirmos a Deus que derrogue a sua lei, tornamo-nos instrumentos da execução de outra lei, também sua, a de amor e de caridade, execução em que, desse modo, ele nos permite participar, dando nós mesmos, com isso, uma prova de caridade. (Veja-se O Céu e o Inferno, lª Parte, caps. IV, VII, VIII).

Fonte da imagem: Internet Google.

segunda-feira, 25 de novembro de 2013

A Coruja e o Sol

Há muito, muito tempo, quando o papai do céu criou o nosso Planeta, Ele o colocou pertinho de uma estrela linda e brilhante.

Tempos depois, em um dia de inverno, fazia um frio muito forte, todos os animais da floresta procuravam se proteger do tempo ruim em suas casinhas ou tocas, o vento era tão forte e gelado que ninguém tinha coragem de sair ao ar livre.

Ninguém, menos um animalzinho, bem pequenininho, muito fofinho que resolveu dar um passeio à noite.

Sabe quem era?

Uma corujinha! As corujas são bichinhos que gostam muito de sair à noite para caçar seus alimentos, só que havia um problema: estava frio demais, não havia insetos naquela região para ela comer, então a corujinha precisou andar muito, muito longe a procura de comida, logo se afastou de sua casa.

Procurou, procurou algum alimento e quando ela percebeu a distância que estava de casa resolveu voltar, só que neste momento começou a nevar na floresta.

A neve foi caindo, caindo... Cada vez mais forte e a corujinha, que já estava tremendo de frio, acabou ficando presa no gelo.

E agora o que ela iria fazer? - Ai, ai, ai meus pezinhos, dizia ela, e agora, alguém precisa me salvar!

Mas, com todo aquele frio, ninguém apareceu.

A noite passou e a corujinha presa no gelo frio ficou..., rezando pra que aparecesse alguém que a salvasse até que...

Sabe o que começou a acontecer?

O dia começou a amanhecer e, com ele... O sol com seus raios de luz quentinhos começaram a aquecer todo aquele gelo que prendia a corujinha, até que ela conseguiu soltar um pezinho, depois o outro... e zupt! Saiu correndo toda contente de volta pra sua casinha!

Pensou ela: “Obrigada solzinho querido pelo seu calor que me salvou, obrigada papai do céu por ter criado essa estrela tão importante pra nossa vida!”

História criada pela evangelizadora Carina Fiorim Comerlato.
Fonte do texto e imagem: Internet Google.

sábado, 23 de novembro de 2013

Erros

Compadece-te sempre:
-Assim pede o Senhor.


Quem nunca escorregou
Talvez caia amanhã.


Esse que chora espera
Coração que o entenda.


Outro sonhava o bem,
Mas ficou preso ao mal.


O perdão aparece
Àqueles que perdoam.


Todos estamos juntos
Na justiça de Deus.

Autor: Emmanuel – Médium: Chico Xavier.

sexta-feira, 22 de novembro de 2013

PENÚRIA DE ESPÍRITO

Acreditarás talvez que nada possuis para dividir nas tarefas do bem; no entanto, pensa naqueles cujas provações foram somadas até o resultado da angústia extrema e cujos sofrimentos podes diminuir, através da multiplicação dos teus gestos de amor.

Não só isso.

Coloca-te, sinceramente, no lugar deles.

Se fosses o doente largado às horas, com que júbilo receberias os quinze minutos de companhia e de afeto que alguém te pudesse oferecer, repartindo contigo algum saldo de tempo.

Se estivesses na posição do obsidiado infeliz, com que reconforto recolherias as ligeiras instruções de algum companheiro que viesse a destacar humilde parcela do próprio conhecimento a fim de suprir-te a necessidade de paz e orientação!...

Em semelhante assunto, ao lado da penúria material, consideremos aquela outra, a penúria de espírito, para verificar que a divisão do entendimento e da bondade é recurso a ser aplicado, incessantemente, na contabilidade da vida!...

Reflete naqueles que foram ludibriados pela fortuna sem trabalho e resvalaram no tédio, às vezes comprando, a preço de ociosidade e imprudência, a ficha dourada que lhes assinala a presença no manicômio.

Calcula o suplício moral dos que se enganaram com as facilidades da inteligência, com menosprezo pelo serviço aos semelhantes, e acordaram, um dia, de consciência perdida nas teias da criminalidade.

Pensa no sofrimento das crianças desajustadas que se desenvolvem para o mundo entre a revolta e o desânimo e reflete naqueles companheiros outros da Humanidade que tombam diariamente, em frustração, conquanto instruídos e abastados, aniquilando nos excessos do álcool e nos abusos do entorpecente as melhores possibilidades da reencarnação promissora!...

Comumente admitimos que, a rigor, a obra de assistência é trabalho tão-somente atribuível às forças administrativas do campo oficial através da conjugação de verbas gigantescas que suprimam as exigências imediatas do corpo.

Ainda assim, por enquanto as exigências da alma sobram em grande número.

Desespero, aflição, desencanto, rebeldia, ódio, desequilíbrio, obsessão e loucura são males que nem sempre o apoio amoedado consegue socorrer.

Para a eliminação da penúria de espírito, essencialmente só existe um remédio – o amor; no entanto, para que o amor se transfira por bênção, de criatura a criatura, é imperioso aprendamos a dividir, uns com os outros, as infinitas riquezas do coração.

Livro: Rumo Certo, lição 31 – Médium: Chico Xavier – Espírito: Emmanuel.
Fonte da imagem: Internet Google.

quarta-feira, 20 de novembro de 2013

PREVENÇÕES

No capítulo dos sofrimentos voluntários, se somássemos os problemas, conflitos, obstáculos e tribulações decorrentes da prevenção que alimentamos habitualmente contra aquilo que os nossos irmãos estejam pensando ou poderiam pensar, decerto que chegaríamos a conclusões espantosas acerca de aflição desnecessária e tempo perdido.

Oponhamos o bem ao mal e deixemos aos outros a faculdade de serem eles mesmos.

Esse amigo ter-nos-á omitido o nome para determinada manifestação de alegria...

Outro companheiro nos haverá negado a saudação que lhe endereçamos com frase amistosa...

Pessoa querida passou indiferentemente por nós com o semblante carregado de preocupação ou azedume...

Certo colega terá erguido demasiadamente a voz, ferindo-os a sensibilidade, por bagatelas...

E caímos nos excessos de imaginação, fantasiando ofensas que não existem.

Aprendamos a considerar que tanto quanto nos acontece, os outros também podem sofrer lapsos da memória, contrariedades imanifestas, inquietações e doenças.

E lembremo-nos: toda vez que descambamos para semelhantes desequilíbrios, somos igualmente capazes de esquecer ou ferir, sem participação de nossa vontade.

Evitemos a prevenção no cotidiano, a fim de que a nossa vida encontre o máximo de rendimento no bem.

Confiança em Deus.

Consciência tranquila.

Dever cumprido.

Trabalho à frente.

E, fazendo todo o bem que se nos faça possível, por todos os modos justos, em todas as ocasiões, com todos os recursos ao nosso alcance e para com todas as criaturas, nunca nos previnamos contra quem quer que seja, porque os pensamentos dos outros pertencem a eles e não a nós.

Livro: Rumo Certo, lição 32 – Médium: Chico Xavier – Espírito: Emmanuel.
Fonte da imagem: Internet Google.

segunda-feira, 18 de novembro de 2013

ATUALIDADE E NÓS

Contemplarás o mundo, sob o impacto do progresso, observando que no bojo da tempestade surge a presença do trabalho renovador.

Enquanto a ventania da transformação assopra furiosamente sobre a nave terrestre, alterando-lhe os rumos, guardarás lealdade à fé no Supremo Poder que lhe assinala os destinos.

Muitos viajores - nossos irmãos - amedrontados diante da tormenta, perguntam por Deus, ao passo que outros se rendem à descrença, tentando aniquilar o tempo na embriaguez dos sentidos, como se o tempo pudesse acabar; outros se recolhem à tristeza e ao desânimo, desistindo da luta construtiva a que foram chamados e outros muitos ainda derivam para a fuga, acelerando os próprios passos, na direção da morte, qual se a morte não fosse própria vida em si.

A nenhum deles reprovarás.

Cada um de nós vive nas dimensões do entendimento em que se nos caracteriza o modo de ser e, na altura da visão espiritual a que a Luz da Verdade já te guindou, podes ser a compreensão de todos e o apoio fraternal para cada um.

Reconhecerás que a universidade habilita o raciocínio para as glórias do cérebro, mas tão somente a escola da vida prepara o sentimento para as conquistas do coração.

Por isso mesmo, honorificarás a ciência, sem menosprezo à consciência: estimarás a liberdade sem descurar da disciplina; entesourarás conhecimento, cultivando bondade; e situar-te-ás nas frentes da cultura, socorrendo, porém, quanto possível, as retaguardas do sofrimento.

Serás, enfim, o companheiro fiel do Cristo, a quem aceitamos por Mestre, e, na certeza de que Ele, o Senhor, está conosco hoje tanto quanto esteve ontem e tanto quanto está agora e estará para sempre, marcharemos juntos, a ouvir-Lhe, em qualquer circunstância, o apelo inesquecível: “amai-vos uns aos outros como eu Vos amei”.

Livro: Rumo Certo, lição 48 – Médium: Chico Xavier – Espírito: Emmanuel.
Fonte da imagem: Internet Google.

sexta-feira, 15 de novembro de 2013

DINHEIRO AMIGO

Letras de câmbio! Alterações de câmbio! ...

Em toda parte, vemos o problema da troca na vida monetária por base de sustentação a mercados diversos.

Tanto quanto possível, no entanto, pensa no câmbio da caridade! ...

Sempre que se nos fixe a atenção no dinheiro, reflitamos nas aflições que ele pode suprimir.

Medita em teu saldo financeiro, ainda que mínimo; transformado no socorro ao enfermo ou na alegria de uma criança.

Frequentemente, a quantia que julgas modesta e sem qualquer significação, se aplicada a benefício de outrem, pode ser transubstanciada no reconforto e na benção de muitos.

É inegável que inúmeros de nossos irmãos da Humanidade não compreendem ainda a missão benemérita da riqueza material, dissipando-a sem elevação nem grandeza, tanto quanto existem outros muitos que desconhecem o valor do corpo, dilapidando-lhes as energias sem entendimento ou proveito.

Gradativamente, porém, as criaturas observarão a importância do dinheiro, à margem das próprias necessidades, por instrumento potencial de trabalho e educação, progresso e beneficência, à espera de nossas resoluções para construir e servir.

Bendita seja sempre a moeda que remunera o suor do pai de família, que realiza os sonhos respeitáveis da juventude, que faz socorro aos irmãos desfalecentes na estrada ou que se converte em escora e recuperação dos pequeninos que vagam sem apoio e sem direção!

Coloca-te no lugar daqueles companheiros nossos do mundo que se oneram de débitos e compromissos de solução urgente, que varam humilhação e penúria, que sofrem doença com abandono ou que se estiram nas trilhas de provação, sem ânimo e sem teto, e reconhecerás que a moeda empregada a serviço do bem pode ser comparada a um raio de luz do Céu que verte de mais alto, ao encontro da lágrima na Terra, a fim de transformá-la em bênção de esperança e de amor, na edificação de um mundo mais feliz.

Livro: Rumo Certo, lição 30 – Médium: Chico Xavier – Espírito: Emmanuel.
Fonte da imagem: Internet Google.

quarta-feira, 13 de novembro de 2013

NOSSOS ENTES QUERIDOS

Um ponto importante, nas relações afetivas: a nossa atitude para com os entes amados.

Habitualmente, em nossa dedicação, somos tentados a escolher caminhos que supomos devam eles trilhar.

Inclinação esta mais do que justa, porquanto muito instintivamente desejamos para os outros alegrias semelhantes às nossas.

Urge considerar, entretanto, que Deus não dá cópias.

Dos pés à cabeça e de braço a braço, cada criatura é um mundo por si, gravitando para determinadas metas evolutivas, em órbitas diferentes.

À face disso, cada pessoa possui necessidades originais e tem o passo marcado em ritmo diverso.

A vida, como sucede à escola, é igual para todos nos valores do tempo; no entanto, cada aprendiz da experiência humana, qual ocorre no educandário, estagia provisoriamente em determinado caminho de lições.

Aquele companheiro terá tomado corpo na Terra a fim de casar-se e construir a família; outro, porém, ter-se-á incorporado no plano físico para a geração de obras espirituais com imperativos de serviço muito diferentes daqueles da procriação propriamente considerada.

Essa irmã terá nascido no mundo para a formação de filhos destinados à sustentação da vida planetária; aquela outra, todavia, terá vindo ao campo dos homens a fim de servir a causas generosas em regime de celibato.

Cada coração pulsa em faixa específica de interesses afetivos.

Cada pessoa se ajusta a certa função, compreendendo assim, sempre que a nossa ternura se proponha traçar caminhos para os entes amados, saibamos consagrar-lhes, em silêncio, respeitoso carinho, e, se quisermos auxiliá-los, oremos por eles, rogando à Sabedoria Divina os inspire e ilumine, de vez que só Deus sabe no íntimo de nós todos aquilo que mais convém ao burilamento e à felicidade de cada um.

Livro: Rumo Certo, lição 47 – Médium: Chico Xavier – Espírito: Emmanuel.
Fonte da imagem: Internet Google.

segunda-feira, 11 de novembro de 2013

AS OUTRAS PESSOAS

Diante de qualquer pessoa, seja quem seja, inclina-te à bondade e começa por endereçar-lhe um pensamento de simpatia.

Se renteias com alguém que admiras pelas virtudes que lhe exortam o caráter, pondera os riscos a que essa criatura se vê exposta pela altura a que se guindou e, calculando os sacrifícios que terá ela feito para alcançar as responsabilidades em que se situa, oferece-lhe apoio, para que não se lhe desafinem as cordas da alma.

À frente de outra pessoa que consideres errada, com mais razão orarás por ela, rogando o auxílio da Vida Maior, em seu favor, a fim de que se lhe refaçam as forças.

Farás ainda mais.

Meditarás nas muitas vezes em que essa criatura haverá sofrido o impacto das tentações que lhe assaltaram a estrada e não acharás motivo para estranheza ou condenação se refletirem nas lágrimas que ela terá vertido, até que a loucura mental lhe impulsionasse o coração para o colapso das energias morais em que se escorava dificilmente.

Todos somos defrontados no cotidiano por inúmeras pessoas que a vida nos traz à observação.

Recebamo-las todas na condição de criaturas irmãs, portadoras de recursos e fraquezas, esperanças e sonhos, tarefas e lutas, problemas e dores semelhantes aos nossos.

Consideremos, sobremaneira, que ninguém se aproxima de alguém pedindo reprovação ou azedume.

Todos carecemos de compreensão e bondade.

Quando estamos em paz, o conselho que nos induz ao aperfeiçoamento moral lembra a lâmpada acesa impelindo-nos para a frente.

Entretanto, quando desajustados pelas consequências de nossos próprios erros, já carregamos em nós próprios fardos de angústia suficiente para suplício do coração.

Doemos a quantos se abeirem de nós o melhor que pudermos: o entendimento e a fraternidade a boa palavra e o serviço nobilitante.

Convençamo-nos todos de que todos os males, os nossos e o dos outros, ficarão um dia para trás, em definitivo.

Toda sombra chega e passa à feição de nuvem perante o Sol da Providência Divina; todos os mundos e todos os seres se encadeiam na corrente do amor eterno, em permanente e vitoriosa sublimação.

Livro: Rumo Certo, lição 36 – Médium: Chico Xavier – Espírito: Emmanuel.
Fonte da imagem: Internet Google.

sexta-feira, 8 de novembro de 2013

INQUIETAÇÕES E COMPLICAÇÕES

A existência terrestre, no fundo, é um estágio do espírito imperecível no campo das forças físicas em constante mutação.

Daí as complexidades que apresenta.

À feição do aluno na escola, a criatura recebe lições na Terra, através dos problemas.

Dificuldade superada, experiência adquirida.

Disso procede ao imperativo da serenidade do discernimento em todas as observações e decisões que venhamos a assumir na seara do mundo.

Quantas aflições se nos debitam unicamente à invigilância, seja nos desvarios do raciocínio, seja nos exageros da sensibilidade?

Em todos os momentos de acerbidade e aspereza do cotidiano, confiemo-nos ao Infinito.

Poder da Criação de que nos achamos totalmente envolvidos, em qualquer ponto do Universo.

Não existem questões insolúveis para a Divina Providência, e, dentro de semelhante convicção, aprendamos a satisfazer os compromissos que as circunstâncias nos reservem, sem superestimar ou subestimar os acontecimentos que nos cerquem.

Equilíbrio edificante e paciência operosa.

Frequentemente, aflição é a nossa própria ansiedade, respeitável, mas inútil, projetada no futuro, mentalizando ocorrências menos felizes que, em muitos casos, não se verificam como supomos e, por vezes, nem chegam a surgir.

Em suma, saibamos amar sem o ônus do apego, servir sem cobrar impostos de reconhecimento, desculpar sem apresentar faturas de suposta superioridade e agir para o bem sem qualquer taxa de irritabilidade ou excitação.

Abstenhamo-nos de acrescentar a sombra da inquietude aos processos da vida que nos objetivam o indispensável burilamento moral, e, dedicados fielmente à execução dos deveres que a vida nos atribui, entreguemos as complicações do mundo à intervenção e ao critério da Sabedoria de Deus.

Livro: Rumo Certo, lição 51 – Médium: Chico Xavier – Espírito: Emmanuel.
Fonte da imagem: Internet Google.

quarta-feira, 6 de novembro de 2013

Preces Inteligíveis

O EVANGELHO SEGUNDO O ESPIRITISMO

Cap. 27 - PEDI E OBTEREIS

16. Se eu não entender o que significam as palavras, serei um bárbaro para aquele a quem falo e aquele que me fala será para mim um bárbaro. - Se oro numa língua que não entendo, meu coração ora, mas a minha inteligência não colhe fruto. - Se louvais a Deus apenas de coração, como é que um homem do número daqueles que só entendem a sua própria língua responderá amém no fim da vossa ação de graças, uma vez que ele não entende o que dizeis? - Não é que a vossa ação não seja boa, mas os outros não se edificam com ela. (S. PAULO, 1ª aos Coríntios, cap. XIV, vv. 11, 14, 16 e 17).

17. A prece só tem valor pelo pensamento que lhe está conjugado.

Ora, é impossível conjugar um pensamento qualquer ao que se não compreende, porquanto o que não se compreende não pode tocar o coração.

Para a imensa maioria das criaturas, as preces feitas numa língua que elas não entendem não passam de amálgamas de palavras que nada dizem ao espírito.

Para que a prece toque, preciso se torna que cada palavra desperte uma ideia e, desde que não seja entendida, nenhuma ideia poderá despertar.

Será dita como simples fórmula, cuja virtude dependerá do maior ou menor número de vezes que a repitam. Muitos oram por dever; alguns, mesmos, por obediência aos usos, pelo que se julgam quites, desde que tenham dito uma oração determinado número de vezes e em tal ou tal ordem.

Deus vê o que se passa no fundo dos corações; lê o pensamento e percebe a sinceridade. Julgá-lo, pois, mais sensível à forma do que ao fundo é rebaixá-lo. (Cap. XXVIII, nº 2.)

Fonte da imagem: Internet Google.

segunda-feira, 4 de novembro de 2013

O POTE DE BARRO

Um pote de barro, velho e sujo, fora jogado ao chão por ser considerado imprestável.

Já conhecera momentos felizes, fora jovem e bonito, e sua pintura atraía os olhares de admiração de todos.

Passara por mãos respeitáveis e tivera muita utilidade. Mas agora, depois de servir durante muitos anos com lealdade e firmeza, ele fora considerado lixo e atirado ao monturo. Só não se partiu, porque caíra em meio à macia vegetação, que lhe amortecera a queda.

Triste, o velho pote de barro lamentava-se da sua sorte e da ingratidão dos homens. Sentia saudade das mãos amigas que o acariciavam, e a inatividade a que fora relegado lhe doía por dentro.

Logo ele que desejava tanto servir e ser útil!

O tempo passava e ele continuava ali, jogado ao chão.

A chuva o castigava e o vento o enchia de terra. Veio o inverno e ele tiritava de frio sem poder se proteger.

Um dia, trazida pelo vento que soprava forte, uma sementinha caiu sobre seu dorso e, tremendo de frio, suplicou-lhe:

— Oh, meu amigo pote, posso abrigar-me dentro de você? O vento me arrasta e o frio me castiga. Não tenho onde ficar!

Feliz por poder ser útil, o velho pote respondeu gentil:

— Com todo prazer, minha pequena amiga! Entre no meu bojo e fique à vontade.

E a sementinha ali ficou protegida do vento e do frio, quietinha..., quietinha...

Sem ter o que fazer e cansado da vida, o pote adormeceu esperando a estação mudar e o tempo melhorar.

Certo dia acordou ao perceber passos de alguém que se aproximava, e ouviu uma exclamação:

— Mas que lindo pote de barro!

Olhou dos lados para ver sobre quem falavam, mas admirado notou que era a ele que se dirigiam!

Surpreso, só então notou que se transformara num belo vaso de flores!

A sementinha que ele permitira se alojasse em seu interior germinara e, no meio de verdes e brilhantes folhas, lindas flores desabrocharam enchendo-o de perfume e cor.

E o pote sorriu satisfeito da vida e muito orgulhoso da sua nova e útil ocupação.

Também assim acontece conosco na vida, meus amiguinhos. Sempre poderemos ser úteis para alguma coisa. E quando tivermos real desejo de servir e ajudar o nosso próximo, seremos mais felizes porque também seremos auxiliados.

Jesus, que é Nosso Mestre, sempre nos recompensará pelo bem que fizermos aos outros.

Pois não foi ele mesmo que disse: “A cada um segundo suas obras”?

Autor: Célia Xavier Camargo – (Tia Célia) - Livro: O Consolador - Revista Semanal de Divulgação Espírita.

Fonte do texto e imagem: Internet Google.