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segunda-feira, 30 de outubro de 2017

RECLAMAÇÕES

“Portanto, aquele que sabe que deve fazer o bem e não o faz, nisso esta pecando”. (TIAGO, 4:17.)

Censuras com grande alarde os que se oneraram, nos delitos do furto; entretanto, se acumulas, inutilmente, os recursos necessários ao sustento do próximo, não podes alegar inocência.

Acusas os que desceram à criminalidade, mas, se nada realizas pela extinção da delinquência, não te cabe o direito de reprovar.

Apontas o egoísmo dos governantes; no entanto se te afervoras no egoísmo dos dirigidos, deitas apenas conversa vã.

Criticas todos aqueles que instruem os seus irmãos de maneira deficiente; contudo, se dispões de competência e foges ao plantio da educação, não estarás tranquilo contigo mesmo.

Clamas contra aqueles companheiros que categorizas por rebeldes e viciados, quando lhes anotas a presença no trabalho de socorro aos semelhantes; todavia, se te sentes virtuoso e não levantas se quer uma palha em favor dos que sofrem, as sentenças que te saem da boca não passarão de injustiça.

Entra no serviço da alma e coração, para que possas comentá-lo.

Ninguém pode exigir dos outros o que não dá de si mesmo.

Quem sabe o que deve fazer, e não faz, deserta dos deveres que lhe competem, caindo em omissão lamentável, e, se atrapalhar quem procura fazer, certamente responderá com dobradas obrigações pelo que não fizer.

Livro: Palavras de Vida Eterna, lição 99 – Médium: Chico Xavier – Espírito: Emmanuel.

Fonte da imagem: Internet Google.

sexta-feira, 27 de outubro de 2017

FILHO E CENSOR

“Mas, respondendo ele, disse ao pai: “eis que te sirvo, há tantos anos, sem nunca transgredir o teu mandamento, e nunca me deste um cabrito para alegrar-me com meus amigos...” – Jesus (LUCAS, 15:29.).

Na parábola do filho pródigo, não encontramos somente o irmão que volta experiente e arrependido ao convício do lar.

Nela, surge também o irmão correto, mas egoísta, remoendo censura e reclamação.

Ele observa a alegria paternal, abraçando o irmão recuperado; entretanto, reprova e confronta. Procede como quem lastima o dever cumprido, age à feição de um homem que desestima a própria nobreza.

É fiel aos serviços do pai; contudo, critica lhe os gestos. Trabalha com ele; no entanto, anseia escravizá–lo aos próprios caprichos.

Atende-lhes aos interesses, vigiando-lhe o pão e a prata.

Guarda lealdade, mergulhando-se na ideia de evidência e de herança.

Se o coração paterno demonstra grandeza de sentimento, explode em ciúme e queixa. Se perdoa e auxilia, interpõe o merecimento de que se julga detentor, tentando limitar-lhe a bondade.

Perde-se num misto de crueldade e carinho, sombra e luz.

É justo e injusto, terno e agressivo, companheiro e censor.

Deseja o pai somente para si, a fazenda e o direito, o equilíbrio e a tranquilidade somente para si.

No caminho da fé, analisa igualmente a tua atitude.

Se te sentes ligado à Esfera Superior por teus atos e diretrizes, palavras e pensamentos, não te encarceres na vaidade de ser bom. Não te esqueças, em circunstância alguma, de que Deus é Pai de todos, e, se te ajudou para estares com ele, é para que estejas com ele, ajudando aos outros.

Livro: Palavras de Vida Eterna, lição 98 – Médium: Chico Xavier – Espírito: Emmanuel.

Fonte da imagem: Internet Google.

quarta-feira, 25 de outubro de 2017

PAI E AMIGO

“E, levantando-se, foi para o seu pai; e, quando ainda estava longe, o pai chegou a vê-lo moveu-se de intima compaixão e, correndo, lançou-se lhe ao pescoço e o beijou.” – Jesus (LUCAS, 15:20.)

É possível que essa ou aquela falta te sombreie o coração, impelindo-te ao desânimo.

Anseias respirar a fé pura, entregar-te aos misteres do bem, contudo, trazes remorso e tristeza.

Dissipaste as forças da vida, extraviaste votos santificantes, erraste, caíste na negação, qual viajor que perdesse a luz.

Entretanto, recorda a Providência Divina a reerguer-te.

O amor de Deus nunca falta.

Para toda ferida haverá remédio adequado.

Para todo desequilíbrio aparecerá o reajuste.

Fixa-te no ensinamento do Cristo, enunciando o retorno do filho pródigo.

O reencontro não se deu em casa, com remoques e humilhações para o moço em desvalimento.

Assinalando-o no caminho de volta e, quando ainda estava longe, o pai, ao vê-lo, moveu-se de íntima compaixão e, correndo, lançou-se lhe ao pescoço e o beijou.

O pai não esperou que o filho se penitenciasse o rojo, não exigiu escusas, não solicitou justificativas e nem impôs condições de qualquer natureza para estender-se os braços; apenas aguardou que o filho se levantasse e lhe desejasse o calor do coração.

Livro: Palavras de Vida Eterna, lição 97 – Médium: Chico Xavier – Espírito: Emmanuel.
Fonte da imagem: Internet Google.

segunda-feira, 23 de outubro de 2017

NAS PALAVRAS

“Irmãos, não vos queixeis uns dos outros, para não serdes julgados...” (TIAGO, 5:9.)

Mergulhar o divino dom da palavra no vaso lodoso da queixa é o mesmo que inflamar preciosa lâmpada no conteúdo da lata de lixo.

Não transformes a própria frase em lama sobre chagas abertas.

Podes mobilizar a maravilha do verbo, para reajustar o bem, sem necessidade de estender o mal.

Ergue a esperança, ao pé dos que desfaleceram na luta. Exalta a excelência do amor, perante aqueles que o ódio intoxica. Louva as perspectivas da fé, ao lado dos que choram no desencanto. Aponta as qualidades nobres do amigo que caiu em desvalimento. Destaca as possibilidades de auxiliar onde os outros somente encontram motivos para censura. Desdobra o trabalho restaurador onde o pessimismo condena. Procura o lado melhor das situações para que o melhor seja feito.

E, quando os obstáculos morais se agigantem, como se a maldade estivesse a ponto de triunfar em definitivo, se não podes algo dizer em louvor da bondade, cala-te e ora.

Pensa no bem, quando não puderes falar nele.

A semente muda renova a terra.

A gota silenciosa de sedativo asserena o corpo martirizado.

Nunca te queixes dos outros, mesmo porque, em nos queixando de alguém, é preciso consultar o próprio íntimo para saber se em algum lugar desse alguém não estaríamos fazendo isso ou aquilo de maneira pior.

Livro: Palavras de Vida Eterna, lição 96 – Médium: Chico Xavier – Espírito: Emmanuel.
Fonte da imagem: Internet Google.

sexta-feira, 20 de outubro de 2017

Doação

Doação com Jesus, alma querida e boa,
Não é somente o apoio que transmites
Em socorro à penúria, tantas vezes,
Sob duros limites! ...

É muito além do verbo que a define
Doação com Jesus é o Céu que se condensa
Na fé que se transforma em reconforto,
Sem cogitar de recompensa.

Está no olhar que enxerga as erosões e os charcos
No caminho em que avança,
Mas em vez de acusar a terra desprezada
Nela semeia flores de esperança...

Mora no ouvido compassivo e calmo
Que a bondade alicerça,
E do mal faz o bem, sem alarde e sem queixa,
Na luz da compreensão que sublima a conversa!

Brilha nas mãos que servem no silêncio,
Seja amparando alguém que a sombra desvirtua,
Lavando um prato humilde, afagando um doente
Ou removendo um seixo em recanto da rua! ...

Vibra na voz que aceita os dias tristes,
Falando no esplendor dos dias que virão,
A extinguir em carinho e tolerância
A ira, o desespero, a irritação...

Faz-se doce clarão na atitude sincera
De quem se acolhe ao bem, por norma definida,
Desculpando e servindo, ajudando e aprendendo,
Edificando em paz e abençoando a vida! ...

Doação com Jesus é tudo quanto eleva,
Venha de onde vier e seja com quem for,
Algo do coração que confia e se entrega
Para estender no mundo a vitória do Amor.


Autora: Maria Dolores

quarta-feira, 18 de outubro de 2017

52 O ÓDIO

O EVANGELHO SEGUNDO O ESPIRITISMO

Cap. 12 – Amai Os Vossos Inimigos

FÉNELON - Bordeaux, 1861

10 – Amai-vos uns aos outros, e sereis felizes. Tratai, sobretudo de amar aos que vos provocam indiferença, ódio e desprezo.

O Cristo, que deveis tornar o vosso modelo, deu-vos o exemplo dessa abnegação: missionário do amor, amou até dar o sangue e a própria vida.

O sacrifício de amar os que vos ultrajam e perseguem é penoso, mas é isso, precisamente, o que vos torna superiores a eles. Se vós os odiásseis como eles vos odeiam, não valereis mais do que eles. É essa a hóstia imaculada que ofereceis a Deus, no altar de vossos corações, hóstia de agradável fragrância, cujos perfumes sobem até Ele.

Mas embora lei do amor nos mande amar indistintamente todos os nossos irmãos, não endurece o coração para os maus procedimentos.

É essa, pelo contrário, a prova mais penosa.

Eu o sei, pois durante minha última existência terrena experimentei essa tortura. Mas Deus existe, e pune, nesta e na outra vida, os que não cumprem a lei do amor.

Não vos esqueçais, meus queridos filhos, de que o amor nos aproxima de Deus, e o ódio nos afasta dele.

Fonte da imagem: Internet Google.

segunda-feira, 16 de outubro de 2017

A SURPRESA

Faremos uma surpresa para nossa querida Otília. Iremos ao seu lar e cantaremos para ela, cumprimentando-a por seu aniversário. Ela vai "morrer" de emoção!

O grupo de jovens, integrado na Mocidade Espírita, em atuante instituição, tinha razões para festejar o acontecimento, Otília era muito estimada, jovem dinâmica, musicista, cheia de iniciativas, alegre e comunicativa.

Planejaram tudo certinho. Prepararam "comes e bebes" para a festinha que se seguiria à homenagem. . . Tudo feito "em surdina", a fim de que a aniversariante não desconfiasse de nada. Chegaram até a compor uma música, com estribilho tosco, mas sincero, que dizia assim:

Você é nossa companheira,

Nosso exemplo vivo,

Nossa líder inspiradora,

Seguiremos sempre consigo.

Chegaram de mansinho, silenciosamente, contendo a própria euforia, risos abafados... Abriram o portão, ganharam a área interna e preparavam-se para iniciar a cantoria quando ouviram a voz de Otília, timbre estranho, ardido, discutindo com a mãe:

- Eu já lhe disse para não se intrometer em minha vida! Faço o que julgo direito e você não tem nada com isso!

- Minha filha - pedia a mãe - fale baixo, olhe os vizinhos... Tenhamos cuidado. Ninguém precisa saber de nossos problemas...

- Ora, os vizinhos que se danem - gritava a moça a plenos pulmões - e você também!

- Otília, não quero discutir, mas não é justo agir como se fosse sozinha. Nossa vida está difícil! Há seus irmãos menores, seu pai está doente. Precisamos nos unir...

- Você quer dizer com isso que devo cuidar da molecada? Contribuir para o sustento da casa? Negativo! Meu tempo é escasso e há necessidades pessoais. O que ganho mal dá para atendê-las!

O pessoal ouvia estarrecido. Aquela Otília lhes era totalmente desconhecida. Áspera, agressiva, deseducada, bem diferente da moça que frequentava o Centro, exibindo enganador sorriso.

O diálogo prosseguia, num duelo ingrato entre a mãe, senhora respeitável e sofredora, e a filha, indisciplinada e estentórica.

Em dado instante, Otília, exasperada, afasta-se a pronunciar palavrões e abre a porta...

Lívida, desagradavelmente surpreendida, depara com os companheiros que a fitam em silêncio. Pouco depois ela está só na área. No chão ficam cópias amassadas da música em sua homenagem, com o estribilho:

Você é nossa companheira,

Nosso exemplo vivo,

Nossa líder inspiradora,

Seguiremos sempre consigo.

Se falece em nós o empenho de ajustar nosso comportamento ao que idealizamos, sob inspiração de princípios morais, não só marcaremos passo em relação à própria edificação, como causaremos desanimadoras decepções naqueles que seguem conosco.


Livro: Atravessando a Rua – Richard Simonetti
Fonte da imagem: Internet Google.

quarta-feira, 11 de outubro de 2017

APRENDENDO

“Tornai-vos, pois, praticantes de palavra e não somente ouvintes, enganando-vos a vós mesmos”. (TIAGO, 1:22.)

Cada vez que as circunstâncias te induzam a ouvir as verdades do Evangelho, não admitas que o acaso esteja presidindo a semelhantes eventos. Forças ocultas estarão acionando a oportunidade, a fim de que te informes quanto ao teu próprio caminho.

Não te faças, pois, desatento, porquanto, a breve espaço, serás naturalmente chamado pela vida para testemunhar.

Observa a escola e as disciplinas com que se formam determinados profissionais.

Acadêmicos de Medicina ouvem lições para curar os doentes ou auxilia-los; estudantes de Engenharia escutam ensinamentos para que os apliquem à técnica das construções no plano terrestre; contabilistas gastam tempo, de modo a garantirem a sustentação do comércio, na arte de fazer contas; tecelões assimilam princípios, em torno de certas máquinas, para atenderem, oportunamente, à indústria do fio...

Qualquer estudo nobre é aquisição apreciável, mas se mora estanque, na alma de quem aprende, assemelha-se a pão escondido aos que choram de fome.

Ouvir, sim, os preceitos da Espiritualidade Superior, mas agir, segundo nos orientam, porque, se sabemos e não fazemos o que o bem nos ensina, melhor fora não saber, para não sermos tributados, com taxas de maior sofrimento, nas grades da culpa.

Livro: Palavras de Vida Eterna, lição 95 – Médium: Chico Xavier – Espírito: Emmanuel.

Fonte da imagem: Internet Google.

segunda-feira, 9 de outubro de 2017

BENEFICÊNCIA E PACIÊNCIA

“A caridade é paciente e benigna...” – Paulo (I CORÍNTIOS, 13:4).

Beneficência, sim, para com todos:

Prato dividido.

Veste aos nus.

Remédio aos doentes.

Asilo aos que vagueiam sem teto.

Proteção à criança sem teto.

Auxílio ao ancião em desvalimento.

Socorro às viúvas.

Refúgio aos indigentes.

Consolo aos tristes.

Entretanto, é preciso estender a bondade igualmente noutros setores:

Compreensão em família.

Trabalho sem queixa.

Cooperação sem atrito.

Pagamento sem choro.

Atenção a quem fale, ainda mesmo sem qualquer propósito edificante.

Respeito aos problemas dos outros.

Serenidade às provocações.

Tolerância para com as ideias alheias.

Gentileza na rua.

A beneficência pode efetuar prodígios, levantando a generosidade e conquistando a gratidão; contudo, em nome da caridade, toda beneficência, para completar-se, não pode viver sem a paciência.

Livro: Palavras de Vida Eterna, Lição 94 – Médium: Chico Xavier – Espírito: Emmanuel.

Fonte da imagem: Internet Google.

sexta-feira, 6 de outubro de 2017

Depressão

Dizes que sofres angústias
Até mesmo quando em casa,
Que a tua dor extravasa
Nas cinzas da depressão.
Que não suportas a vida,
Nem te desgarras do tédio,
O fantasma, em cujo assédio,
Afirma que tudo é vão.

Perto da rua em que moras
Há uma viúva esquecida,
Guarda o avô quase sem vida
E três filhinhos no lar;
Doente, serve em hotel,
Trabalha na rouparia.
Busca o pão de cada dia,
Sem tempo para chorar.

Não longe triste mulher,
Num cubículo apertado,
Chora o esposo assassinado,
Que era guarda de armazém...
Tem dois filhinhos de colo.
Por enquanto, ainda não sabe,
O que deve fazer da existência.
Espera pela assistência,
Dos que trabalham no bem.

Um paralítico cego,
Numa esteira de barbante,
Implora mais adiante
Quem lhe dê água a beber...
Ninguém atende... Ele grita,
Na penúria que o consome,
Tem sede e febre, tem fome,
Sobretudo quer morrer.

Depressão? Alma querida,
Se tens apenas tristeza,
Se te sentes indefesa,
Contra a mágoa e dissabor,
Sai de ti mesma e auxilia,
Aos que mais sofrem na estrada.
A depressão é curada,
Pelo trabalho do amor.


Autora: Maria Dolores

quarta-feira, 4 de outubro de 2017

51 A Vingança

O EVANGELHO SEGUNDO O ESPIRITISMO

Cap. 12 – Amai os Vossos Inimigos

JULES OLIVIER - Paris, 1862

9 – A vingança é um dos últimos resíduos dos costumes bárbaros, que tendem a desaparecer dentre os homens. Ela é como o duelo, um dos derradeiros vestígios daqueles costumes selvagens em que se debatia a humanidade, no começo da era cristã. Por isso, a vingança é um índice seguro do atraso dos homens que a ela se entregam, e dos Espíritos que ainda podem inspirá-la. Portanto, meus amigos, esse sentimento jamais deve fazer vibrar o coração de quem quer que se diga e se afirme espírita. Vingar-se é ainda, vós o sabeis, de tal maneira contrário a este preceito do Cristo: “Perdoai aos vossos inimigos”, que aquele que se recusa a perdoar, não somente não é espírita, como também não é cristão.

A vingança é um sentimento tanto mais funesto, quanto a falsidade e a vileza são suas companheiras assíduas. Com efeito, aquele que se entrega a essa paixão cega e fatal quase nunca se vinga às claras.

Quando é o mais forte, precipita-se como uma fera sobre o que considera seu inimigo, pois basta vê-lo para que se inflamem a sua paixão, a sua cólera e o seu ódio. No mais das vezes, porém, assume uma atitude hipócrita, dissimulando no mais profundo do seu coração os maus sentimentos que o animam. Toma, então, caminhos escusos, seguindo o inimigo na sombra, sem que este desconfie, e aguarda o momento propício para feri-lo sem perigo. Ocultando-se, vigia-o sem cessar, prepara-lhe cilada odiosa, e quando surge à ocasião, derrama-lhe o veneno na taça.

Se o seu ódio não chega a esses extremos, ataca-o na sua honra e nas suas afeições. Não recua diante da calúnia, e suas pérfidas insinuações, habilmente espalhadas em todas as direções, vão crescendo pelo caminho. Dessa maneira, quando o perseguido aparece nos meios atingidos pelo seu sopro envenenado, admira-se de encontrar semblantes frios onde outrora havia rostos amigos e bondosos; fica estupefato, quando as mãos que procuravam a sua agora se recusam a apertá-la; enfim, sente-se aniquilado, quando os amigos mais caros e os parentes o evitam e se esquivam dele. Ah!, o covarde que se vinga dessa forma é cem vezes mais criminoso que aquele que vai direto ao inimigo e o insulta face a face!

Para trás, portanto, com esses costumes selvagens! Para trás com esses hábitos de outros tempos! Todo espírita que pretendesse ter, ainda hoje, o direito de vingar-se, seria indigno de figurar por mais tempo na falange que tomou por divisa o lema: Fora da caridade não há salvação. Mas não, não me deterei em semelhante idéia, de que um membro da grande família espírita possa jamais ceder ao impulso da vingança, mas, pelo contrário, ao do perdão.


Fonte da imagem: Internet Google.

segunda-feira, 2 de outubro de 2017

A SURPRESA DE CECÍLIA

Era uma vez um homem que tinha um jardim muito grande.

Mas ele não gostava muito de flores e árvores, e às vezes passava um tempo enorme sem dar água para as plantinhas.

Certo dia ele chegou no jardim e viu um pezinho de planta tortinho, quase morto, estava até feinho. E ele disse:

- Que planta mais feia! E eu nem sei o que é isto! Vou arrancá-la e jogar no lixo.

E foi isto o que ele fez. Arrancou a plantinha e... Zás! Jogou-a na lata de lixo!

Cecília era uma garotinha que morava ali perto, e estava passeando um pouquinho, quando viu a plantinha no lixo.

Cecília, ao ver a plantinha no lixo, pensou:

- Oh, que pena! Uma plantinha tão pequenininha... E ainda tem raiz..., quem será que a jogou no lixo?

Cecília, então, pegou a plantinha e a levou para casa e pelo caminho ia pensando:

- Vou plantar esse galhinho. Quem sabe ele pode nascer?

Chegando em casa, Cecília pediu à Mamãe um vasinho para poder colocar terra e plantar o galhinho que tinha encontrado.

O tempo foi passando, foi passando, e a Cecília sempre a cuidar da plantinha que passou a melhorar, a melhorar...

Cecília estava muito alegre ao ver a plantinha melhorando; ela amava a Natureza e gostava muito do Pai do Céu, pois foi Ele quem fez a Natureza para nos ajudar.

Um dia, que surpresa! Quando Cecília foi aguar a plantinha sabe o que ela viu?

Pois é, tinha uma florzinha no galho..., e Cecília foi logo correndo e chamando a Mamãe:

- Mamãe, Mamãe! Venha ver! Venha ver logo!

A Mamãe de Cecília correu para ver o que estava acontecendo com Cecília.

Quando a Mamãe viu a florzinha falou:

- Que belezinha, Cecília! Que flor mais perfumada!

- Puxa mamãe, que bom! Parece até que a plantinha me agradeceu por ter cuidado dela com carinho!

Mamãe sorriu e falou:

- É isto mesmo, filhinha. A Natureza merece todo o nosso cuidado, toda a nossa proteção. Dependemos dela para viver e ela é um grande presente de Deus, Papai do Céu.

E assim, Cecília e sua mamãe, continuaram sempre a proteger a Natureza e foram muito, muito felizes!


Fonte: AME - Dec /JF - Imagem: Internet Google.

domingo, 1 de outubro de 2017

NOVA BIOGRAFIA

Hoje foi postada a biografia do mês de Outubro de 2017 na coluna "Grandes Nomes do Espiritismo" em homenagem a HUGO GONÇALVES.