Todo conteúdo deste blog é publico.

Todo conteúdo deste blog é publico. Copie, imprima ou poste textos e imagens daqui em outros blogs. Vamos divulgar o Espiritismo.

sábado, 30 de agosto de 2014

NOVA BIOGRAFIA




Hoje foi postada a biografia do mês de Setembro de 2014 na coluna "Grandes Nomes do Espiritismo" em homenagem a PAUL GIBIER.

sábado, 23 de agosto de 2014

A Brandura

Asserena-te e vara a desventura
No caminho de dor, áspero e azedo;
Serenidade – o lúcido segredo
Em que a vida se eleva e transfigura.

Tudo cresce na força da brandura.
A água desgasta os punhos do rochedo;
Olha a chuva cantando no arvoredo,
A transfundir-se em pão, bondosa e pura.

De coração batido e lodo à face,
Inda que o fel da injúria te traspasse,
Semeia o bem que as mágoas alivia...

Mesmo trazendo o peito por cratera,
Suporta, ampara e crê, ajuda e espera,
Que amanhã será sempre novo dia.


Do livro: Antologia dos Imortais, Médium: Francisco Cândido Xavier – Autor Espiritual: Andradina América de Andrada e Oliveira.

quarta-feira, 20 de agosto de 2014

Prevendo Próxima a Morte

O EVANGELHO SEGUNDO O ESPIRITISMO

Cap. 28 - COLETANIA DE PRECES ESPIRITAS

40. PREFÁCIO. A fé no futuro, a orientação do pensamento, durante a vida, para os destinos vindouros, favorecem e aceleram o desligamento do Espírito, por enfraquecerem os laços que o prendem ao corpo, tanto que, frequentemente, a vida corpórea ainda se não extinguiu de todo, e a alma, impaciente, já alçou o voo para a imensidade.

Ao contrário, no homem que concentra nas coisas materiais todos os seus cuidados, aqueles laços são mais tenazes, penosa e dolorosa é a separação e cheio de perturbação e ansiedade o despertar no além-túmulo.

41. Prece. - Meu Deus: creio em ti e na tua bondade infinita e, por isso mesmo, não posso crer hajas dado ao homem a inteligência, que lhe faculta conhecer-te, e a aspiração pelo futuro, para o mergulhares no nada.

Creio que o meu corpo é apenas o envoltório perecível de minha alma e que, quando eu tenha deixado de viver, acordarei no mundo dos Espíritos.

Deus Todo-Poderoso; sinto se rompem os laços que me prendem a alma ao corpo e que dentro em pouco irei prestar contas do uso que fiz da vida que me foge.

Vou experimentar as consequências do bem e do mal que pratiquei.

Lá não haverá ilusões, nem subterfúgios possíveis. Diante de mim vai desenrolar-se todo o meu passado e serei julgado segundo as minhas obras.

Nada levarei dos bens da Terra. Honras, riquezas, satisfações da vaidade e do orgulho, tudo, enfim, que é peculiar ao corpo permanecerá neste mundo. Nem a mais mínima parcela de todas essas coisas me acompanhará, nem me será de utilidade alguma no mundo dos Espíritos.

Apenas levarei comigo o que pertence à alma, isto é, as boas e as más qualidades, para serem pesadas na balança da mais rigorosa justiça. E tanto maior severidade haverá no meu julgamento, quanto maior número de ocasiões para fazer o bem, que não fiz, me tenha proporcionado a posição que ocupei na Terra. (Cap. XVI, n° 9.)

Deus de misericórdia, que o meu arrependimento te chegue aos pés!

Digna-te de lançar sobre mim o manto da tua indulgência.

Se te aprouver prolongar a minha existência, seja esse prolongamento empregado em reparar, tanto quanto em mim esteja, o mal que eu tenha praticado. Se soou, sem dilação possível, a minha hora, levo comigo o consolador pensamento de que me será permitido redimir-me, por meio de novas provas, a fim de merecer um dia a felicidade dos eleitos.

Se não me for dado gozar imediatamente dessa felicidade sem mescla, partilha tão-só do justo por excelência, sei que me não é defesa para sempre a esperança e que, pelo trabalho, alcançarei o fim, mais tarde ou mais cedo, conforme os meus esforços.

Sei que próximos de mim, para me receberem, estão Espíritos bons e o meu anjo de guarda, aos quais dentro em pouco verei, como eles me veem.

Sei que, se o tiver merecido, encontrarei de novo aqueles a quem amei na Terra e que aqueles que aqui deixo irão juntar-se a mim, que um dia estaremos todos reunidos para sempre e que, enquanto esse dia não chegar, poderei vir visitá-los.

Sei também que vou encontrar aqueles a quem ofendi. Possam eles perdoar-me o que tenham a reprochar-me: o meu orgulho, a minha dureza, minhas injustiças, a fim de que a presença deles não me acabrunhe de vergonha!

Perdoo aos que me tenham feito ou querido fazer mal; nenhum rancor contra eles alimento e peço-te, meu Deus, que lhes perdoes.

Senhor, dá-me forças para deixar sem pena os prazeres grosseiros deste mundo, que nada são em confronto com as alegrias sãs e puras do mundo em que vou penetrar e onde, para o justo, não há mais tormentos, nem sofrimentos, nem misérias, onde somente o culpado sofre, mas tendo a confortá-lo a esperança.

A vós, bons Espíritos, e a ti, meu anjo guardião, suplico que me não deixeis falir neste momento supremo. Fazei que a luz divina brilhe aos meus olhos, a fim de que a minha fé se reanime, se vier a abalar-se.

Assim seja.


Fonte da imagem: Internet Google.

segunda-feira, 18 de agosto de 2014

A DOENÇA DE SÉRGIO

TEMA: BOAS MANEIRAS NA ESCOLA

Sérgio era um forte garoto de cinco anos. Todos o achavam inteligente e esperto; Já frequentava a escola. Entretanto, suas atitudes não eram de criança educada.

Não ouvia os conselhos de sua mãe, d. Lídia, que o alertava sempre:

— Meu filho, você precisa ter modos bonitos e boa educação para com as pessoas. É muito feio não se comportar bem quando estamos com as outras pessoas!

Porém, Sérgio não se modificava. E continuava sempre o mesmo: cada vez mais fazendo estripulias.

Por isso, não tinha amigos. Todas as crianças que o conheciam, depois de certo tempo, não mais o queriam nas brincadeiras.

No ano seguinte, Sérgio passou para o Pré-Primário e foi para um grande Colégio. Logo ficou conhecido, devido à sua falta de boas maneiras.

Quando no pátio, à hora do recreio, rodopiava sua lancheira, batendo no rosto dos colegas, segurando - a pela alça. Deixava cair a caneca que voava longe, muitas vezes assustando algum colega distraído.

Quando parava, ria-se a valer, ao verificar o descontentamento de todos. Sempre que via alguns meninos conversando juntos, tudo fazia para separá-los.

Se estava sentado no chão, colocava propositalmente o pé na frente de quem ia passando, para que tropeçasse e caísse.

Por tudo o que fazia, Sérgio nunca era convidado para participar dos jogos e das conversas.

Na classe, conversava durante a aula, dando palpites enquanto a professora explicava, atrapalhando a lição. Levantava-se do lugar, a todo o momento! Era mesmo insuportável! D. Clarinha, a paciente professora, vivia a dizer-lhe:

— Sérgio, comporte-se! Um dia se arrependerá de ser assim!

— Qual nada, dizia ele. Adoro brincar!

Certo dia, durante o recreio, Sérgio sentiu-se mal. Doía-lhe o estômago, sentia náuseas, tontura...

— Acho que pulei muito, após o almoço. . - Chame alguém, por favor. Estou-me sentindo muito mal.

O colega que estava por perto o ouviu, e pensou tratar-se de mais uma de suas malvadas brincadeiras.

Afastou-se dali, sem lhe dar atenção.

Sérgio colocou-se de pé, com dificuldade, mal conseguindo andar, sentindo dores na cabeça. Apesar da tontura, caminhava esbarrando nos garotos, que o empurravam, dizendo:

— Tenha modos, Sérgio! Veja por onde anda!

Sérgio piorava a cada momento. E aborrecido, pensava: — Que gente ruim, por que será que ninguém me acode? E com grande dificuldade chegou à sala das professoras, que o socorreram, preocupadas.

Deitaram-no no sofá, e, em seguida fizeram-no beber um remédio. Em casa, sua mãe chamou o médico. Sérgio estava com indigestão! Durante dois dias, Sérgio teve de tomar amargos remédios para sarar. Nesse tempo em que precisou ficar em repouso, recordou, com tristeza como havia passado mal e seus colegas não haviam acreditado nele. Perguntou à sua mãe:

— Mamãe, por que não acreditaram que eu estava mal? O que fiz para que não acreditassem em mim?

Pacientemente, D. Lídia lhe falou:

— Você foi o único culpado! Devido às suas péssimas atitudes, todos julgaram tratar-se de outra de suas brincadeiras, que não têm nenhuma graça.

O menino, atento, percebia como vinha agindo errado. Sempre sem maneiras educadas, sem respeitar os outros. Sentiu como foi horrível não ser respeitado na hora em que mais precisava de ajuda.

Prometeu a si mesmo que haveria de se modificar.

Sérgio voltou para a escola, mas não era mais o menino de antes.

Corrigiu-se e passou a ser respeitado e estimado por todos.


Autor Desconhecido. Fonte do texto e imagem: Internet Google.

domingo, 17 de agosto de 2014

PRECE

Hoje foi postado na coluna "PRECE" uma oração de autoria de Allan Kardec: Oração aos Anjos Guardiães.

sexta-feira, 15 de agosto de 2014

HOMENS DE FÉ

“Todo aquele, pois, que escuta estas minhas palavras e as pratica, assemelhá-lo-ei ao homem prudente que edificou a sua casa sobre a rocha.” – Jesus. (Mateus, 7:24).

Os grandes pregadores do Evangelho sempre foram interpretados à conta de expressões máximas do Cristianismo, na galeria dos tipos veneráveis da fé; entretanto, isso somente aconteceu, quando os instrumentos da verdade, efetivamente, não olvidaram a vigilância indispensável ao justo testemunho.

É interessante verificar que o Mestre destaca, entre todos os discípulos, aquele que lhe ouve os ensinamentos e os pratica. Daí se conclui que os homens de fé não são aqueles apenas palavrosos e entusiastas, mas os que são portadores igualmente da atenção e da boa vontade, perante as lições de Jesus, examinando lhes o conteúdo espiritual para o trabalho de aplicação no esforço diário.

Reconforta-nos assinalar que todas as criaturas em serviço no campo evangélico seguirão para as maravilhas interiores da fé. Todavia, cabe-nos salientar, em todos os tempos, o subido valor dos homens moderados que, registrando os ensinos e avisos da Boa-Nova, cuidam, desvelados, da solução de todos os problemas do dia ou da ocasião, sem permitir que suas edificações individuais se processem, longe das bases cristãs imprescindíveis.

Em todos os serviços, o concurso da palavra é sagrado e indispensável, mas aprendiz algum deverá esquecer o sublime valor do silêncio, a seu tempo, na obra superior do aperfeiçoamento de si mesmo, a fim de que a ponderação se faça ouvida, dentro da própria alma, norteando-lhe os destinos.

Livro: Pão Nosso, lição 9 – Médium: Chico Xavier – Espírito: Emmanuel.

Fonte da imagem: Internet Google.

quarta-feira, 13 de agosto de 2014

Ação de Graças Por Um Favor Obtido

O EVANGELHO SEGUNDO O ESPIRITISMO

Cap. 28 - COLETANIA DE PRECES ESPIRITAS

28. PREFÁCIO. Não se devem considerar como sucessos ditosos apenas o que seja de grande importância. Muitas vezes, coisas aparentemente insignificantes são as que mais influem em nosso destino. O homem facilmente esquece o bem, para, de preferência, lembrar-se do que o aflige. Se registrássemos, dia a dia, os benéficos de que somos objeto, sem os havermos pedido, ficaríamos, com frequência, espantados de termos recebido tantos e tantos que se nos varreram da memória, e nos sentiríamos humilhados com a nossa ingratidão.

Todas as noites, ao elevarmos a Deus a nossa alma, devemos recordar em nosso íntimo os favores que Ele nos fez durante o dia e agradecer-lhos. Sobretudo no momento mesmo em que experimentamos o efeito da sua bondade e da sua proteção, é que nos cumpre, por um movimento espontâneo, testemunhar-lhe a nossa gratidão. Basta, para isso, que lhe dirijamos um pensamento, atribuindo-lhe o benefício, sem que se faça mister interrompamos o nosso trabalho.

Não consistem os benefícios de Deus unicamente em coisas materiais. Devemos também agradecer-lhe as boas ideias, as felizes inspirações que recebemos. Ao passo que o egoísta atribui tudo isso aos seus méritos pessoais e o incrédulo ao acaso; aquele que tem fé rende graças a Deus e aos bons Espíritos. São desnecessárias, para esse efeito, longas frases. "Obrigado, meu Deus, pelo bom pensamento que me foi inspirado", diz mais do que multas palavras.

O impulso espontâneo, que nos faz atribuir a Deus o que de bom nos sucede, dá testemunho de um ato de reconhecimento e de humildade, que nos granjeia a simpatia dos bons Espíritos. (Cap. XXVII, nº 7 e nº 8.)

29. Prece: - Deus infinitamente bom, que o teu nome seja bendito pelos benéficos que me hás concedido. Indigno eu seria, se os atribuísse ao acaso dos acontecimentos, ou ao meu próprio mérito.
Bons Espíritos, que fostes os executores das vontades de Deus, agradeço-vos e especialmente a ti, meu Anjo Guardião. Afastai de mim a ideia de orgulhar-me do que recebi e de não o aproveitar somente para o bem.

Agradeço-vos, em particular,...

Assim seja.


Fonte da imagem: Internet Google.

segunda-feira, 11 de agosto de 2014

O BONECO

Um dia vovó comentou que os doces feitos por ela e minha mãe naquela manhã haviam desaparecido do armário. E não sabia o que tinha sido feito deles.

Embora nenhuma das duas parecesse de qualquer forma preocupada com a ocorrência, eu imediatamente disse:

- Foram roubados.

Elas me olharam surpreendidas, mas foi vovó quem estabeleceu conversação comigo.

- Você tem certeza? Ela perguntou.

- Tenho! Sustentei. E foi o Pedrinho.

Pedrinho era um dos meus irmãos. Vovó insistiu:

- Você tem certeza?

- Se tenho! Foi o Carlucho quem me contou.

- Minha filha, disse ela tranquila, passando o seu braço pelo meu, venha até o meu quarto. Quero lhe mostrar uma coisa.

No quarto ela abriu a gaveta de uma cômoda e tirou, lá de dentro, um boneco que eu nunca tinha visto.

- Veja como está bem vestido!

Eu não estava entendendo. Aquilo nada tinha a ver com o caso dos doces. Ela prosseguiu:

- Vá dizendo o que mais lhe chama a atenção neste boneco.

- Tem uma bonita roupa, uma camisa linda! Respondi ao observar os punhos, o peitilho e o colarinho impecáveis.

Assim que terminei de falar, minha avó tirou o paletó do boneco. Cai na gargalhada quando vi que da impecável camisa só havia os punhos, o peitilho e o colarinho.

Mas, de súbito, compreendendo, me tornei muito séria.

E vovó, abraçando-me a sorrir, disse concluindo:

- Veja você como são as coisas. A gente só pode crer naquilo que vê. E do que se vê, muitas vezes é preciso acreditar apenas na metade.

Você percebeu por quê?

Já se passaram muitos anos... Mas, sempre que sou levada, por certa irreflexão tão comum nos seres humanos, a julgar fatos ou pessoas pelas aparências, vem-me à lembrança a impecável camisa daquele boneco da vovó...

História Infantil - Wallace Leal V. Rodrigues

Fonte do texto e imagem: Internet Google.

sábado, 9 de agosto de 2014

A Escola de Jesus Convida

Se desejas luz e paz,
Eis, meu amigo, que insisto,
Na tua vinda, hoje mesmo,
A Escola de Jesus Cristo.

Ruge ainda a tempestade?
Não te perturbes, não temas.
O Evangelho é o templo vivo
Que nos resolve os problemas.

Perdeste tudo em derrotas
Da ambição arrasadora?
Vem renovar teus caminhos,
Partindo da Manjedoura.

Tens aflições, amargura,
Tristezas, enfermidade?
Vem ouvir os pareceres
Do Médico de Verdade.

O sofrimento, o cansaço,
Parecem longos, sem fim?
Escuta o convite eterno,
Repetindo: – “Vinde a Mim!...”

Tens sede de compreensão
Carinhosa e compassiva?
Recorda que, há dois mil anos,
Corre a Fonte da Água Viva.

Queres a vida risonha
Num mar de alegria e flores?
Procura a simplicidade
Dos filhos dos Pescadores.

Sentes dúvidas, anseias,
Quanto à luz dos fins supremos?
Volve ao Messias, embora
No impulso de Nicodemos.

Caíste? Esquece a mentira
Com que ainda te aconselhas.
Coloca os pés noutro rumo,
Busca a Porta das Ovelhas.

Se te envolve a sombra extensa
Da lágrima tormentosa,
Lembra os bens que floresceram
Sobre a Via Dolorosa.

Se padeces a tortura
Do espírito solitário,
Console-te a glória eterna
Que resplendeu no Calvário.

A luta tem sido um fardo
Para a tua alma oprimida?
Atende a Cristo e acharás
Caminho, Verdade e Vida.

Vem à Escola do Evangelho
Da caridade e da luz,
O livro é teu coração,
O Mestre Amado é Jesus.

Apenas recomendamos
Que, antes de entrar, meu irmão,
Deixes, lá fora, as sandálias
Com que adoraste a ilusão.

Autor: Casimiro Cunha


Fonte do texto: Internet Google.

quarta-feira, 6 de agosto de 2014

CURA DO ÓDIO

“Portanto, se o teu inimigo tiver fome, dá-lhe de comer; se tiver sede, dá-lhe de beber; porque fazendo isto, amontoarás brasas de fogo sobre a sua cabeça” – Paulo. (romanos, 12:20.)

O homem, geralmente, quando decidido ao serviço do bem, encontra fileiras de adversários gratuitos por onde passe, qual ocorre à claridade invariavelmente assediada pelo antagonismo das sombras.

As vezes, porém, seja por equívocos do passado ou por incompreensões do presente, é defrontado por inimigos mais fortes que se transformam em constante ameaça à sua tranqüilidade.

Contar com inimigo desse jaez é padecer dolorosa enfermidade no íntimo, quando a criatura ainda não se afeiçoou a experiências vivas no Evangelho.

Quase sempre, o aprendiz de boa-vontade desenvolve o máximo das próprias forças a favor da reconciliação; no entanto, o mais amplo esforço parece baldado. A impenetrabilidade caracteriza o coração do outro e os melhores gestos de Amor passam por ele despercebidos.

Contra essa situação, todavia, o Livro Divino oferece receita salutar. Não convém agravar atritos, desenvolver discussões e muito menos desfazer-se a criatura bem-intencionada em gestos bajulatórios. Espere-se pela oportunidade de manifestar o bem.

Desde o minuto em que o ofendido esquece a dissensão e volta ao Amor, o serviço de Jesus é reatado; entretanto, a visão do ofensor é mais tardia e, em muitas ocasiões, somente compreende a nova luz, quando essa se lhe converte em vantagem ao círculo pessoal.

Um discípulo sincero do Cristo liberta-se facilmente dos laços inferiores, mas o antagonista de ontem pode persistir muito tempo, no endurecimento do coração. Eis o motivo pelo qual dar-lhe todo o bem, no momento oportuno, é amontoar o fogo renovador sobre a sua cabeça, curando-lhe o ódio cheio de expressões infernais.

Livro: Pão Nosso, lição 166 – Médium: Chico Xavier – Espírito: Emmanuel.
Fonte da imagem: Internet Google.

segunda-feira, 4 de agosto de 2014

ENTENDIMENTO

“Transformai-vos pela renovação do vosso entendimento.” – Paulo. (Romanos, 12:2).

Quando nos reportamos ao problema da transformação espiritual, a comunidade dos discípulos do Evangelho concorda conosco, quanto a semelhante necessidade, mas nem todos demonstram perfeita compreensão do assunto.

No fundo, todos anelam a modificação, no entanto, a maioria não aspira senão à mudança de classificação convencional.

Os menos favorecidos pelo dinheiro buscam escalar o domínio das possibilidades materiais, os detentores de tarefas humildes pleiteiam as grandes posições e, num crescendo desconcertante, quase todos pretendem a transformação indébita das oportunidades a que se ajustam, mergulhando na desordem inquietante.

A renovação indispensável não é de plano exterior flutuante.

Transformar-se-á o cristão devotado, não pelos sinais externos, e sim pelo entendimento, dotando a própria mente de nova luz, em novas concepções.

Assim como qualquer trabalho terrestre pede a sincera aplicação dos aprendizes que a ele se dedicam, o serviço de aprimoramento mental exige constância de esforço no bem e o conhecimento.

Ainda aqui, é forçoso reconhecer que a disciplina entrará com fatores decisivos.

Não te cristalizes, pois, em falsas noções que já te prejudicaram o dia de ontem.

Repara a estrutura dos teus raciocínios de agora, ante as circunstâncias que te rodeiam.

Pergunta a ti próprio quanto ganhaste no Evangelho para analisar retamente esse ou aquele acontecimento de teu caminho.

Faze isto e a Bondade do Senhor te auxiliará na esclarecedora resposta a ti mesmo.

Livro: Pão Nosso, lição 167 – Médium: Chico Xavier – Espírito: Emmanuel.

Fonte da imagem: Internet Google.

sábado, 2 de agosto de 2014

NOVA BIOGRAFIA

Hoje foi postada a biografia do mês de Agosto de 2014 na coluna "Grandes Nomes do Espiritismo" em homenagem a PAULO ALVES GODOY.

sexta-feira, 1 de agosto de 2014

ÊXITOS E INSUCESSOS

"Sei viver em penúria e sei também viver em abundância." – Paulo. (Filipenses, 4:12)

Em cada comunidade social, existem pessoas numerosas, demasiadamente preocupadas quanto aos sucessos particularistas, afirmando-se ansiosas pelo ensejo de evidência. São justamente as que menos se fixam nas posições de destaque, quando convidadas aos postos mais altos do mundo, estragando, desastradamente, as oportunidades de elevação que a vida lhes confere.

Quase sempre, os que aprenderam a suportar a pobreza é que sabem administrar, com mais propriedade, os recursos materiais.

Por esta razão, um tesouro amontoado para quem não trabalhou em sua posse é, muitas vezes, causa de crime, separatividade e perturbação.

Pais trabalhadores e honestos formarão nos filhos a mentalidade do esforço próprio e da cooperação afetiva, ao passo que os progenitores egoístas e descuidados favorecerão nos descendentes a inutilidade e a preguiça.

Paulo de Tarso, na lição à igreja de Filipos, refere-se ao precioso imperativo do caminho no que se reporta ao equilíbrio, demonstrando a necessidade do discípulo, quanto à valorização da pobreza e da fortuna, da escassez e da abundância.

O êxito e o insucesso são duas taças guardando elementos diversos que, contudo, se adaptam às mesmas finalidades sublimes.

A ignorância humana, entretanto, encontra no primeiro o licor da embriaguez e no segundo identifica o fel para a desesperação. Nisto reside o erro profundo, porque o sábio extrairá da alegria e da dor, da fartura ou da escassez, o conteúdo divino.

Livro: Pão Nosso, lição 56 – Médium: Chico Xavier – Espírito: Emmanuel.
Fonte da imagem: Internet Google.