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sexta-feira, 24 de fevereiro de 2017

LIBERTEMOS

“Disse-lhes Jesus: desatai-o e deixai-o ir.” (JOÃO, 11:44).

É importante pensar que Jesus não apenas arrancou Lázaro à sombra do túmulo. Trazendo-o, de volta, à vida, pede para que seja restituído à liberdade.

“Desatai-o e deixai-o ir” – diz o Senhor.

O companheiro redivivo deveria estar desalgemado para atender às próprias experiências.

Também nós temos, no mundo da própria alma, os que tombam na fossa da negação.

Os que nos dilaceram os ideais, os que nos arrastam à desilusão, os que zombam de nossas esperanças e os que nos lançam em abandono assemelham-se a mortos na cripta de nossas agoniadas recordações.

Lembrá-los é como reavivar velhas úlceras.

Entretanto, para que nos desvencilhemos de semelhantes angústias, é imperioso retirá-los do coração e devolvê-los ao sol da existência.

Não basta, porém, esse gesto de libertarão para nós. É imprescindível haja de nossa parte auxílio a eles, para que se desagrilhoem.

Nem condená-los, nem azedar-lhes o sentimento, mas sim exonerá-los de todo compromisso, ajustando-os a si próprios.

Aqueles que libertamos de qualquer obrigação para conosco, entregando-os à bondade de Deus, mais cedo regressam à luz da compreensão.

Se alguém, assim, caiu na morte do mal, diante de ti, ajuda-o a refazer-se para o bem; entretanto, além disso, é preciso também desatá-lo de qualquer constrangimento e deixá-la ir.

Livro: Palavras de Vida Eterna, lição 75 – Médium: Chico Xavier – Espírito: Emmanuel.

Fonte da imagem: Internet Google.

quarta-feira, 22 de fevereiro de 2017

NOSSA CRUZ

“Se alguém quiser vir após mim, negue-se a si mesmo, tome a sua cruz e siga-me” - JESUS (MARCOS, 8:34)

Ninguém se queixe inutilmente.

A dor é processo.

A perfeição é fim.

Assim sendo, caminheiros da evolução ou da redenção têm cada qual, a sua cruz.

Esse almeja, aquele deve.

E para realizar ou ressarcir, a vida pede preço.

Ninguém conquista algo, sem esforçar-se de algum modo; e ninguém resgata esse ou aquele débito, sem sofrimento.

Enquanto a criatura não adquire consciência da própria responsabilidade, movimenta-se no mundo à feição de semirracional, amontoando problemas sobre a própria cabeça.

Entretanto, acordando para a necessidade da paz consigo mesma, descobre de imediato a cruz que lhe cabe ao próprio burilamento.

Encarnados e desencarnados, jungidos à Terra, vinculam-se todos ao mesmo impositivo de progresso e resgate.

No círculo carnal, a cruz é a dificuldade orgânica, o degrau social, o parente infeliz...

No plano espiritual, é a vergonha do defeito íntimo não vencido, a expiação da culpa, o débito não pago...

Tenhamos, pois, a coragem precisa de seguir o Senhor em nosso anseio de ressurreição e vitória.

Para isso, porém, não nos esqueçamos de que será preciso olvidar o egoísmo enquistante e tomar a nossa cruz.

Livro: Palavras de Vida Eterna, lição 74 - Médium: Chico Xavier – Espírito: Emmanuel.

Fonte da imagem: Internet Google.

segunda-feira, 20 de fevereiro de 2017

OUVIDOS

“Quem tem ouvidos de ouvir, ouça.” – Jesus. - (MATEUS, 11 : 15.)

Ouvidos... Toda gente os possui.

Achamos, no entanto, ouvidos superficiais em toda a parte.

Ouvidos que apenas registram sons.

Ouvidos que se prendem a noticiários escandalosos.

Ouvidos que se dedicam a boatos perturbadores.

Ouvidos de propostas inferiores.

Ouvidos simplesmente consagrados à convenção.

Ouvidos de festa.

Ouvidos de mexericos.

Ouvidos de pessimismo.

Ouvidos de colar às paredes.

Ouvidos de complicar.

Se desejas, porém, sublimar as possibilidades de acústica da própria alma, estuda e reflete, pondera e auxilia, fraternalmente, e terás contigo os "ouvidos de ouvir”, a que se reportava Jesus, criando em ti mesmo o entendimento para a assimilação da Eterna Sabedoria.

Livro: Palavras de Vida Eterna, lição 72 – Médium: Chico Xavier – Espírito: Emmanuel.

Fonte da imagem: Internet Google.

sábado, 18 de fevereiro de 2017

Conversa de Irmã

Alma irmã, não te amedrontes
Na senda em que te renovas,
Ante o cadinho das provas
Do mundo a te constranger.

Pela bússola da fé
Já conheces como e onde
A obrigação se te esconde
Nos vínculos do dever.

Segue adiante e não temas
As frases cruéis que escutas,
Calúnias, sarcasmos, lutas
Que te buscam destruir

Esses venenos da estrada
Misturas de treva e lodo,
Desaparecem, de todo,
Se te deténs a servir.

Se a incompreensão te molesta
Por mais que a mágoa te doa,
Suporta, ouvida, perdoa
Nas lides a que te dás;

Quem elege no silêncio
O apoio de cada dia,
Faz-se ponte de harmonia
Para o serviço da paz.

No Lar que o Céu te concede.
Espera-te a confiança,
Se o fel da intriga te alcança
Por sofrimento a transpor.

Converte o fio de sombra
Em convite à tolerância
E apaga ofensa e distancia
Para a vitória do amor.

Alma irmã, nunca te esqueças
De que a Terra é a nossa escola,
O que aflige ou desconsola
São sempre lições de luz.

Dificuldade e desgosto
Das horas amarguradas,
Significam tomadas
De ligação com Jesus.


Autora: Maria Dolores

sexta-feira, 17 de fevereiro de 2017

A HISTÓRIA DA ANINHA

Aninha morava com sua mãe, pai e irmãozinho numa casa que se localizava num bairro da cidade.

Um dia, sua mãe pede a ela que vá até a padaria da esquina comprar pão para o lanche.

E lá vai Aninha sorridente apreciando os jardins das casas vizinhas; é quando vê Pedrinho:

- Oi, Pedrinho! Vamos comigo até a padaria? Mamãe pediu para comprar pão. É pertinho e nem precisaremos atravessar a rua...

- Peraí, Aninha, vou perguntar pra minha mãe se posso.

Depois de falar com sua mãe, Pedrinho volta e vai caminhando com Aninha pela rua; vão olhando e comentando sobre os jardins, até que:

- Olha só Pedrinho! Que jardim mais lindo! Quantas flores! Tudo bem coloridinho!

- Veja, Aninha... Olha só... Uma árvore com jabuticaba! Uhhhhmmm está carregadinha de jabuticada!

- Uhmmm, que delícia!! Vamos entrar Pedrinho. É a casa do Seu Antônio e ele é super legal, vamos... Nós vamos pedir umas pra ele...

Ao abrirem o portão, o Seu Antônio chega à janela e logo vê as crianças.

- Oi, Meninos, tudo bem?

- Oi Seu Antônio, estávamos vendo seu jardim! Está muiiito lindo! Que árvore mais bonita é esta com jabuticabas, né? - diz Aninha.

- Aahh! Vocês querem jabuticaba? Já já tiro algumas para vocês - responde Seu Antônio.

Assim, seu Antônio vem ao jardim e começa a pegar as jabuticabas e pergunta:

- Vocês sabem quem criou tudo isso? As flores, as árvores, os frutos...?

- Jesus - responde Aninha

- Deus - responde Pedrinho

Iiiihhh!! E agora? Quem será que criou? Deus ou Jesus?

Seu Antônio, vendo a confusão dos dois, sentou-se na grama com eles e a latinha já cheiiinha de jabuticabas e, enquanto comiam, ele disse:

-Sabem; quem criou tudo isso, a natureza, foi Deus, nosso Pai. Ele nos criou também. Agora, Jesus é nosso Irmão.

Ele que toma conta da gente, veio até nós para nos ensinar muitas coisas. Foi Ele quem nos ensinou uma prece muito bonita que começa assim: Pai Nosso que estais nos céus... Ele nos ensinou que Deus é nosso Pai, criador de tudo.

- Agora não faço mais confusão - diz Aninha - Deus é nosso Pai e Jesus é nosso Irmão.

- Isso - diz Pedrinho. Deus é muito bom, olhem que flores lindas, que jabuticabas deliciosas.

- Mas Jesus também é muito bom - diz seu Antônio - Ele nos ensinou muitas coisas boas.

- O que ele nos ensinou? - pergunta Aninha.

- Jesus nos ensinou a amar as plantas, os animais, as pessoas e muitas outras coisas - falou Seu Antônio. Mas agora vocês devem ir, pois suas mães devem estar preocupadas esperando vocês. Outro dia vocês voltam aqui para continuarmos a conversar.

- tá legal, Seu Antônio - respondem juntos Aninha e Pedrinho.

- obrigada pelas deliciosas jabuticabas - diz Aninha

- Obrigado, Seu Antônio - diz Pedrinho.


(Fonte: AME/JF) – Imagem: Internet Google.

quarta-feira, 15 de fevereiro de 2017

36 A CÓLERA

O EVANGELHO SEGUNDO O ESPIRITISMO

Cap. 9 – Bem Aventurados os Mansos e Pacíficos

UM ESPÍRITO PROTETOR - Bordeaux, 1863

9 – O orgulho vos leva a vos julgardes mais do que sois, a não aceitar uma comparação que vos possa rebaixar, e a vos considerardes, ao contrário, de tal maneira acima de vossos irmãos, seja na finura de espírito, seja no tocante à posição social, seja ainda em relação às vantagens pessoais, que o menor paralelo vos irrita e vos fere. E o que acontece, então? Entregai-vos à cólera.

Procurai a origem desses acessos de demência passageira, que vos assemelham aos brutos, fazendo-vos perder o sangue frio e a razão: procurai-a, e encontrareis quase sempre por base o orgulho ferido.

Não é acaso o orgulho ferido por uma contradita, que vos faz repelir as observações justas e rejeitar, encolerizados, os mais sábios conselhos? Até mesmo a impaciência, causada pelas contrariedades, em geral pueris, decorre da importância atribuída à personalidade, perante a qual julgais que todos devem curvar-se.

No seu frenesi, o homem colérico se volta contra tudo, à própria natureza bruta, aos objetos inanimados, que espedaça, por não o obedecerem. Ah!, se nesses momentos ele pudesse ver-se a sangue frio, teria horror de si mesmo ou se reconheceria ridículo! Que julgue por isso a impressão que deve causar aos outros. Ao menos pelo respeito a si mesmo, deveria esforçar-se, pois, para vencer essa tendência que o torna digno de piedade.

Se pudesse pensar que a cólera nada resolve, que lhe altera a saúde, compromete a sua própria vida, veria que é ele mesmo a sua primeira vítima. Mas ainda há outra consideração que o deveria deter: o pensamento de que torna infelizes todos os que o cercam.

Se tiver coração, não sentirá remorsos por fazer sofrer as criaturas que mais ama? E que mágoa mortal não sentiria se, num acesso de arrebatamento, cometesse um ato de que teria de recriminar-se por toda a vida!

Em suma: a cólera não exclui certas qualidades do coração, mas impede que se faça muito bem, e pode levar a fazer-se muito mal. Isso deve ser suficiente para incitar os esforços por dominá-la. O espírita, aliás, é incitado por outro motivo: o de que ela é contrária à caridade e à humildade cristãs.


HAHNEMANN - Paris, 1863

10 – Segundo a idéia muito falsa de que não se pode reformar a própria natureza, o homem se julga dispensado de fazer esforços para se corrigir dos defeitos em que se compraz voluntariamente, ou que para isso exigiriam muita perseverança. É assim, por exemplo, que o homem inclinado à cólera se desculpa quase sempre com o seu temperamento. Em vez de se considerar culpado, atribui a falta ao seu organismo, acusando assim a Deus pelos seus próprios defeitos.

É ainda uma conseqüência do orgulho que se encontra mesclado a todas as suas imperfeições.

Não há dúvida que existem temperamentos que se prestam melhor aos atos de violência, como existem músculos mais flexíveis, que melhor se prestam a exercícios físicos. Não penseis, porém, que seja essa a causa fundamental da cólera, e acreditai que um Espírito pacífico, mesmo num corpo bilioso, será sempre pacífico, enquanto um Espírito violento, num corpo linfático, não seria mais dócil. Nesse caso, a violência apenas tomaria outro caráter. Não dispondo de um organismo apropriado à sua manifestação, a cólera seria concentrada, enquanto no caso contrário seria expansiva.

O corpo não dá impulsos de cólera a quem não os tem, como não dá outros vícios. Todas as virtudes e todos os vícios são inerentes ao Espírito. Sem isso, onde estariam o mérito e a responsabilidade? O homem que é deformado não pode tornar-se direito, porque o Espírito nada tem com isso, mas pode modificar o que se relaciona com o Espírito, quando dispõe de uma vontade firme. A experiência não vos prova, espíritas, até onde pode ir o poder da vontade, pelas transformações verdadeiramente miraculosas que se operam aos vossos olhos? Dizei, pois, que o homem só permanece vicioso porque o quer, mas que aquele que deseja corrigir-se sempre o pode fazer. De outra maneira, a lei do progresso não existiria para o homem.

Fonte da imagem: Internet Google.

segunda-feira, 13 de fevereiro de 2017

OLHOS

“... Se os teus olhos forem bons, todo o teu corpo terá luz...” - Jesus. (Mateus, 6:22.)

Olhos... Patrimônio de todos.

Encontramos, porém, olhos diferentes em todos os lugares.

Olhos de malícia...

Olhos de crueldade...

Olhos de ciúme...

Olhos de ferir...

Olhos de desespero...

Olhos de desconfiança...

Olhos de atrair a viciação...

Olhos de perturbar...

Olhos de registrar males alheios...

Olhos de desencorajar as boas obras...

Olhos de frieza...

Olhos de irritação...

Se aspiras, no entanto a enobrecer os recursos da visão, ama e ajuda, aprende e perdoa sempre, e guardarás contigo os "olhos bons", a que se referia o Cristo de Deus, instalando no próprio espírito a grande compreensão suscetível de impulsionar-te à glória da Eterna Luz.

Livro: Palavras de Vida Eterna, lição 71 – Médium: Chico Xavier – Espírito: Emmanuel.

Fonte da imagem: Internet Google.

sexta-feira, 10 de fevereiro de 2017

NA LUZ DA COMPAIXÃO

"Bem-aventurados os misericordiosos, porque alcançarão misericórdia" - Jesus (MATEUS, V:7)

Deixa que a luz da compaixão te clareie a rota para que a sombra te não envolva.

Sofres a presença dos que te pisam as esperanças?

Compaixão para eles.

Ouves a palavra dos que te ironizam?

Compaixão para eles.

Padeces o assalto moral dos que te perturbam?

Compaixão para eles.

Recebes a farpa dos que te perseguem?

Compaixão para eles.

A crueldade e o sarcasmo, a demência e a vileza são chagas que o tempo cura.

Rende graças a Deus por lhes suportares assédio sem que partam de ti.

No fundo são males que surgem da ignorância, como a cegueira nasce das trevas.

Não sanarás o desequilíbrio do louco, zurzindo-lhe a cabeça, nem expulsarás a criminalidade do malfeitor, cortando-lhe os braços.

Diante de todos os desajustamentos alheios, compadece-te e ampara sempre.

Perante todos os disparates do próximo, compadece-te e faz o melhor que possas.

Todos somos alunos do educandário da vida e todos somos susceptíveis de queda moral no erro.

Usa, pois, a misericórdia com os outros e acharás nos outros a misericórdia para contigo.

Livro: Palavras de Vida Eterna, lição 69 – Médium: Chico Xavier - Espírito: Emmanuel.

Fonte da imagem: Internet Google.

quarta-feira, 8 de fevereiro de 2017

AGUARDEMOS

“E assim, esperando com paciência, alcançou a promessa.” – Paulo (HEBREUS, 6:15.)

Em qualquer circunstância, espera com paciência.

Se alguém te ofendeu, espera.

Não tomes desforço a quem já carrega a infelicidade em si mesmo.

Se alguém te prejudicou, espera.

Não precisas vingar-te de quem já se encontra assinalado pela justiça.

Se sofres, espera.

A dor é sempre aviso santificante.

Se o obstáculo te visita, espera.

O embaraço de hoje, muita vez, é benefício amanhã.

A fonte, ajudando onde passa, espera pelo rio e atinge o oceano vasto.

A árvore, prestando incessante auxílio, espera pela flor e ganha a bênção do fruto.

Todavia, a enxada que espera, imóvel, adquire a ferrugem que a desgasta.

O poço que espera, guardando águas paradas, converte a si próprio em vaso de podridão.

Sejam, pois, quais forem as tuas dificuldades, espera, fazendo em favor dos outros o melhor que puderes, a fim de que a tua esperança se erga sublime, em luminosa realização.

Livro: Palavras de Vida Eterna, lição 68 - Médium: Chico Xavier - Espírito: Emmanuel.

Fonte da imagem: Internet Google.

segunda-feira, 6 de fevereiro de 2017

A HISTÓRIA DA LOURDINHA

Lourdinha era uma menina de 07 anos e cursava a primeira série do Grupo Escolar Maria Madalena e sempre ia para a escola com o uniforme desarrumado e sujo, os cabelos despenteados...

Marta também estudava na mesma escola e na mesma sala da Lourdinha e ia sempre arrumada, cheirosa, de banho tomado, com o uniforme limpinho e bem passado e cabelos penteados...

Os amiguinhos da sala nunca chegavam perto de Lourdinha, caçoavam dela, faziam ficar sempre sozinha.

Marta sempre observava como Lourdinha era triste, como ela parecia se sentir muito, muito só , pois sempre estava ao longe observando os amiguinhos brincarem e rirem juntos.

Marta era uma menina super alegre, bondosa, amiga e nunca gostava de ver crianças tristes e sempre que observava que alguém estava triste dava um jeitinho de ir se chegando, se aconchegando para saber o que é que estava havendo e estava querendo fazer isso com Lourdinha: queira saber por que ela era tão triste e tão mal arrumada...

Daí que Marta se pôs a campo para saber tudinho sobre Lourdinha, só para poder ajudá-la, mas sem que ela percebesse... Sabem o que ela descobriu?

Marta descobriu que Lourdinha morava numa casa bem, bem longe da escola. Descobriu também que ela morava só com seu pai, pois sua mãe já havia desencarnado e morava agora no Mundo Espiritual.

E o pai da Lourdinha saia muito, muito cedo para ir trabalhar e era Lourdinha sozinha quem se arrumava para ir à escola e como não havia quem lhe orientasse para tomar banho antes de ir para a escola, para pentear os cabelos, para lavar seu uniforme e passá-lo, por isso que ela chegava suada ao colégio, amarrotada e com um cheirinho meio esquisitinho...

Descoberto isso Marta se pôs a ver como poderia ajudar Lourdinha e foi falar com sua mãe sobre a coleguinha triste e de que forma elas poderiam ajudá-la.

Dona Vera, então, combinou com Marta de irem fazer uma visita para a Lourdinha, mas em uma hora em que o pai dela estivesse por lá.

Que será que aconteceu nessa visita? Vocês sabem?

Pois é, isso mesmo Dona Vera propôs ao pai de Lourdinha que ela Vera e Marta poderiam ajudá-lo a orientar a Lourdinha nos cuidados que ela deveria ter. O que o pai da Lourdinha agradeceu muito, pois precisava realmente trabalhar para poder manter o sustento da casa e não estava conseguindo orientar bem a filha.

Assim, Dona Vera e Marta trataram de conversar com a Lourdinha, que ficou muito feliz em poder contar com quem pudesse lhe ajudar e tirar suas muitas dúvidas e foram as três separar as roupas da Lourdinha na gaveta, tirar as que estavam sujas , passar as que estavam amarrotadas...

No outro dia, ao chegar à escola, qual não foi a surpresa de todos: óh, diziam; como estava cheirosa e arrumada a Lourdinha e como estava mais bonita com um ar de felicidade e um sorriso grandão, grandão no rosto!

E com isto Lourdinha passou a, ao invés de ficar longe observando as crianças brincarem, ficar juntinho delas brincando também.

E Marta também ficou super feliz em ter podido ajudar alguém e trazer alegria também.

Fonte: - Centro Virtual de Divulgação e Estudo do Espiritismo

Imagem: Internet Google

sábado, 4 de fevereiro de 2017

Confiança

Espera, amigo irmão,
Confiante sempre em Deus,
Ele guia os passos teus,
Embora a dor e a aflição.

Não te dês a amargura,
Ora um tanto mais,
Nós construímos a paz
Afastando a agrura.

Por isso, trabalha e esforça!
Serve e avança o quanto possa,
Mesmo vergado à cruz.

O conformo à nossa alma.
O que nos ampara e acalma.
É servir semeando a Luz.


Autora: Maria Dolores

sexta-feira, 3 de fevereiro de 2017

CRÊ E SEGUE

“Assim como tu me enviaste ao mundo, também eu os enviei ao mundo.” – Jesus. (João, 17:18).

Se abraçaste, meu amigo, a tarefa espírita-cristã, em nome da fé sublimada, sedento de vida superior, recorda que o Mestre te enviou o coração renovado ao vasto campo do mundo para servi-Lo.

Não só ensinarás o bom caminho. Agirás de acordo com os princípios elevados que apregoas.

Ditarás diretrizes nobres para os outros, contudo, marcharás dentro delas, por tua vez.

Proclamarás a necessidade de bom ânimo, mas seguindo, estrada afora, semeando alegrias e bênçãos, ainda mesmo quando incompreendido de todos.

Não te contentarás em distribuir moedas e benefícios imediatos. Darás sempre algo de ti mesmo ao que necessita.

Não somente perdoarás. Compreenderás o ofensor, auxiliando-o a reerguer-se.

Não criticarás. Encontrarás recursos inesperados de ser útil.

Não deblaterarás. Valer-te-ás do tempo para materializar os bons pensamentos que te dirigem.

Não disputarás inutilmente. Encontrarás o caminho do serviço aos semelhantes em qualquer parte.

Não viverás simplesmente no combate palavroso contra o mal. Reterás o bem, semeando-o com todos.

Não condenarás. Descobrirás a luz do amor para fazê-la brilhar em teu coração, até o sacrifício.

Ora e vigia.

Ama e espera.

Serve e renuncia.

Se não te dispõe a aproveitar a lição do Mestre Divino, afeiçoando a própria vida aos seus ensinamentos, a tua fé terá sido vã.

Livro: Pão Nosso, lição 180 – Médium: Chico Xavier – Espírito: Emmanuel.

Fonte da imagem: Internet Google.

quarta-feira, 1 de fevereiro de 2017

35 Injúrias e Violências

O EVANGELHO SEGUNDO O ESPIRITISMO

Cap. 9 – Bem Aventurados Os Mansos E Pacíficos

1 – Bem-aventurados os mansos, porque eles possuirão a Terra. (Mateus, V: 4).

2 – Bem-aventurados os pacíficos, porque serão chamados filhos de Deus. (Mateus, V: 9)

3 – Ouvistes que foi dito aos antigos: Não matarás, e quem matar será réu no juízo. Pois eu vos digo que todo o que se ira contra o seu irmão será réu no juízo; e o que disser a seu irmão: raca, será réu no conselho; e o que disser: és louco, merecerá a condenação do fogo do inferno. (Mateus, V: 21e 22).

4 – Por essas máximas, Jesus estabeleceu como lei a doçura, a moderação, a mansuetude, a afabilidade e a paciência. E, por conseqüência, condenou a violência, a cólera, e até mesmo toda expressão descortês para com os semelhantes. Raca era entre os hebreus uma expressão de desprezo, que significava homem reles, e era pronunciada cuspindo-se de lado. E Jesus vai ainda mais longe, pois ameaça com o fogo do inferno aquele que disser a seu irmão: És louco.

É evidente que nesta, como em qualquer circunstância, a intenção agrava ou atenua a falta. Mas por que uma simples palavra pode ter tamanha gravidade, para merecer tão severa reprovação? É que toda palavra ofensiva exprime um sentimento contrário à lei de amor e caridade, que deve regular as relações entre os homens, mantendo a união e a concórdia. É um atentado, à benevolência recíproca e à fraternidade, entretendo o ódio e a animosidade. Enfim, porque depois da humildade perante Deus, a caridade para com o próximo é a primeira lei de todo cristão.

5 – Mas o que dizia Jesus por estas palavras: “Bem-aventurados os mansos, porque eles possuirão a Terra?” Não ensinou ele a renúncia aos bens terrenos, prometendo os do céu?

Ao esperar os bens do céu, o homem necessita dos bens da terra para viver. O que ele recomenda, portanto, é que não se dê a estes últimos mais importância que aos primeiros.

Por essas palavras, ele quer dizer que até agora os bens da terra foram açambarcados pelos violentos, em prejuízo dos mansos e pacíficos. Que as estes falta freqüentemente o necessário, enquanto os outros dispõem do supérfluo. E promete que justiça lhes será feita, assim na terra como no céu, porque eles serão chamados filhos de Deus. Quando a lei de amor e caridade for a lei da humanidade, não haverá mais egoísmo; o fraco e o pacífico não serão mais explorados nem espezinhados pelo forte e o violento. Será esse o estado da Terra, quando, segundo a lei do progresso e a promessa de Jesus, ela estiver transformada num mundo feliz, pela expulsão dos maus.
Fonte da imagem: Internet Google.