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domingo, 31 de julho de 2011

Hoje foi postada a biografia do mês de Agosto de 2011 na coluna "Grandes Nomes do Espiritismo" em homenagem a Benedito Godoy Paiva.
SOMOS CHAMADOS A SERVIR


O legislador, com a pena, traça decretos para reger o povo.


O escritor utiliza o mesmo instrumento e escreve livros que renovam o pensamento do mundo.


Mas, não é só a pena que, manejada pelo homem, consegue expressar a sabedoria, a arte e a beleza, dentro da vida.


Uma vassoura simples faz a alegria da limpeza e, sem limpeza, o administrador ou o poeta não conseguem trabalhar.


O arado arroteia o solo e traça linhas das quais transbordarão o milho, o arroz, a batata e o trigo, enchendo os celeiros.


A enxada grava sulcos abençoados no chão, a fim de que a sementeira progrida.


A plaina corrige a madeira bruta, cooperando na construção do lar.


A janela é um poema silencioso a comunicar-nos com a natureza externa; o leito é um santuário horizontal, convidando ao descanso.


O malho toma o ferro e transforma-o em utilidades preciosas.


O prato recolhe o alimento e nos sugere a Caridade.


O moinho recebe os grãos e converte-os no milagre da farinha.


O barro desprezível, nas mãos operosas ao oleiro, em breve surge metamorfoseado em vaso precioso.


Todos os instrumentos de trabalho no mundo, tanto quanto a pena, concretizam os ideais superiores, as aspirações de serviço e os impulsos nobres da alma.


Ninguém suponha que, perante Deus, os grandes homens sejam somente aqueles que usam a autoridade intelectual manifestada.


Quando os políticos orientam e governam, é o tecelão quem lhes agasalha o corpo. Se os juízes se congregam nas mesas de paz e justiça, são os lavradores quem lhes ofertam recurso ao jantar.


Louvemos, pois, a Divina Inteligência que dirige os serviços do mundo!


Se cada árvore produz, segundo a Sua especialidade a benefício da Prosperidade comum, lembremo-nos de que Somos todos chamados a servir na obra do Senhor, de maneira diferente


Cada trabalhador em seu campo seja honrado pela Cota de bem que produza e cada servo Permaneça Convencido de que a maior homenagem suscetível de ser prestada por nós ao Senhor é a correta execução do nosso dever, Onde estivermos.


Livro: Alvorada Cristã – Médium: Chico Xavier – Espírito: Néio Lúcio.
Fonte da imagem: Internet

sábado, 30 de julho de 2011

COMPROMISSO


Alguns fazem pouco caso,
Outros calam em gesto omisso.
Não estamos aqui por acaso,
Todos temos um compromisso.


É um compromisso sério
Acordado com o criador.
Por isso a tanto mistério,
Envolvendo tanta dor.


Prantos lavam consciência,
A dor traz a elevação.
Com amor e paciência
Se atinge a perfeição.


Não se deve desistir,
Diante de um fracasso,
Antes deves persistir,
Só assim se acerta o passo.

Médium: Lucia - Espírito: Um amigo Poeta.

sexta-feira, 29 de julho de 2011

PERANTE OS SONHOS


Encarar com naturalidade os sonhos que possam surgir durante o descanso físico, sem preocupar-se aflitivamente com quaisquer fatos ou idéias que se reportem a eles.


Há mais sonhos em vigília que no sono natural.


Extrair sempre os objetivos edificantes desse ou daquele painel entrevisto em sonho


Em tudo há sempre uma lição.


Repudiar as interpretações supersticiosas que pretendam correlacionar os sonhos com jogos de azar e acontecimentos mundanos, gastando preciosos recursos e oportunidades da existência em preocupação viciosa e fútil.


Objetivos elevados; tempo aproveitado.


Acautelar-se quanto às comunicações inter vivos, no sonho vulgar, pois, conquanto o fenômeno seja real, a sua autenticidade é bastante rara.


O Espírito encarnado é tanto mais livre no corpo denso, quanto mais escravo se mostre aos deveres que a vida lhe preceitua.


Não se prender demasiadamente aos sonhos de que recorde ou às narrativas oníricas de que se faça ouvinte, para não descer ao terreno baldio da extravagância.


A lógica e o bom senso devem presidir a todo raciocínio.


Preparar um sono tranqüilo pela consciência pacificada nas boas obras, acendendo a luz da oração, antes de entregar-se ao repouso normal.


A inércia do corpo não é calma para o Espírito aprisionado à tensão.


Admitir os diversos tipos de sonhos, sabendo, porém, que a grande maioria deles se originam de reflexos psicológicos ou de transformações relativas ao próprio campo orgânico.


O Espírito encarnado e o corpo que o serve respiram em regime de reciprocidade no reino das vibrações.


“E rejeita as questões loucas...” — Paulo. (II TIMÓTEO, 2:23).


Ditado Pelo Espírito - André Luiz – Psicografia: Waldo Vieira.
Fonte da imagem: Internet

quinta-feira, 28 de julho de 2011

ANTE A LEI DO BEM


Em verdade, quando as aflições se sucedem umas às outras, simultaneamente, em nossa vida, sentimo-nos à feição do viajor perdido na selva, intimado pelas circunstâncias a construir o próprio caminho.


Quando atinjas um momento, assim obscuro, em que as crises aparecem gerando crises, não atribuas a outrem a culpa da situação embaraçosa em que te vejas e nem admitas que o desânimo se te aposse das energias. Analisa o valor do tempo e não canalizes a força potencial dos minutos para os domínios da queixa ou da frustração.


Ora, levanta-te dos obstáculos em pensamento e age em favor da própria libertação na certeza de que, por trás da dificuldade, a lei do bem está operando.


Certifica-te, sobretudo, de que Deus, Nosso Pai, é o autor e o sustentador do Sumo Bem. Nenhum mal lhe poderia alterar o governo supremo, baseado em amor infinito e bondade eterna.


À vista de semelhante convicção, o que te parece doença é processo de recuperação da saúde. Pequenos dissabores que categorizas por ofensas, serão convites a reexame dos empeços que te crivam a estrada ou apelos à oração por aqueles companheiros de Humanidade que levianamente se transformam em perseguidores das boas obras que ainda não conseguem compreender.


Contratempos que interpretas como sendo ingratidão de pessoas queridas, quase sempre apenas significam modificações dos Desígnios Superiores, em benefício dos entes que amamos e que prosseguem credores de nosso entendimento e carinho. Discórdia é problema que te pede ação pacificadora.


Desarmonias domésticas mais não são que exigência de mais serviços aos familiares para que te concilies em definitivo com adversários do pretérito, suprimindo possibilidades de retorno a causas de sofrimento e desequilíbrio que já te induziram à quedas e obsessões em existências passadas, e até mesmo a presença da morte não se define senão por mais renovação e mais vida.


Sempre que aflições te visitem na forma de enfermidade ou tristeza, humilhação ou penúria, perseguição ou tentação, prejuízo ou desastre, não te rendas às sugestões de rebeldia ou desalento.


Trabalha e espera, entre o prazer de servir e a felicidade de confiar, recordando que, se procuras pelo socorro de Deus, o socorro de Deus também te procura. E se a tranqüilidade parece tardar, porque privações e provações se multipliquem, persevera com o trabalho e com a esperança, lembrando-te de que a lei do bem opera sempre e de que o amparo de Deus está oculto ou vem vindo.


Livro: Alma e Coração – Médium: Chico Xavier - Espírito: Emmanuel.
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quarta-feira, 27 de julho de 2011

O EVANGELHO SEGUNDO O ESPIRITISMO


Cap. 7 - Bem Aventurados os Pobres de Espírito


Missão do Homem Inteligente na Terra


13 – Não vos orgulheis por aquilo que sabeis, porque esse saber tem limites bem estreitos, no mundo que habitais. Mesmo supondo que sejais uma das sumidades desse globo, não tendes nenhuma razão para vos envaidecer.


Se Deus, nos seus desígnios, vos fez nascer num meio onde pudestes desenvolver a vossa inteligência, foi por querer que a usásseis em benefício de todos. Porque é uma missão que Ele vos dá, pondo em vossas mãos o instrumento com o qual podeis desenvolver, ao vosso redor, as inteligências retardatárias e conduzi-las a Deus.


A natureza do instrumento não indica o uso que dele se deve fazer? A enxada que o jardineiro põe nas mãos do seu ajudante não indica que ele deve cavar? E o que diríeis se o trabalhador, em vez de trabalhar, erguesse a enxada para ferir o seu senhor? Diríeis que isso é horroroso, e que ele deve ser expulso.


Pois bem, não se passa o mesmo com aquele que se serve da sua inteligência para destruir, entre os seus irmãos, a idéia da Providência? Não ergue contra o seu Senhor a enxada que lhe foi dada para preparar o terreno? Terá ele direito ao salário prometido, ou merece, pelo contrário, ser expulso do jardim? Pois o será, não o duvideis, e arrastará existências miseráveis e cheias de humilhação, até que se curve diante daquele a quem tudo deve.


A inteligência é rica em méritos para o futuro, mas com a condição de ser bem empregada. Se todos os homens bem dotados se servissem dela segundo os desígnios de Deus, a tarefa dos Espíritos seria fácil, ao fazerem progredir a humanidade.


Muitos, infelizmente a transformaram em instrumento de orgulho e de perdição para si mesmos. O homem abusa de sua inteligência, como de todas as suas faculdades, mas não lhe faltam lições, advertindo-o de que uma poderosa mão pode retirar-lhe o que ela mesma lhe deu.

terça-feira, 26 de julho de 2011

NO LAR 2


Não olvides que teu filho, sendo a materialização de teu sonho, é também tua obra na Terra.


Às vezes é um lírio que plantaste no tempo; contudo, na maioria das ocasiões, é um fragmento de mármore que deixaste à distância.


Flor que te pode encorajar ou pedra que te pode ferir.


Recebe-o, pois, como quem encontra a oportunidade mais santa de trabalho no mundo.


Não lhe abandones o espírito à liberdade absoluta, para que se não perca ao longo da estrada, e nem cometas a loucura de encarcerá-lo em teus pontos de vista, para que o teu exclusivismo não lhe desfigure as qualidades inatas para o infinito bem.


Ajuda-o, acima de tudo, a crescer para o ideal superior, assim como auxilias a árvore nascente, em ímpeto ascensional para a luz.


Livra-o das deformidades mentais, tanto quanto proteges o vegetal proveitoso contra a invasão da erva sufocante.


Ser pai é ser colaborador efetivo de Deus, na Criação.


Receber um filho é deter entre os homens o mais sagrado depósito.


Não desertes, assim, da abnegação em que deves empenhar todas as forças peculiares à própria vida, a fim de que o rebento de tuas aspirações humanas se faça legítimo sucessor dos teus mais íntimos anseios de elevação.


O lar, na Terra, ainda é o ponto de convergência do passado. Dentro dele, entre as quatro paredes que lhe constituem a expressão no espaço, recebemos todos os serviços que o tempo nos impõe, habilitando-nos ao título de cidadãos do mundo.


Exercitemos desse modo, o amor e o serviço, a humildade e o devotamento, no templo familiar, à frente de nossos amigos ou adversários do pretérito transformados hoje em nossos parentes ou em nossos filhos, e estaremos alcançando nos problemas da eternidade a mais alta e a mais sublime equação.


Livro: Mãe – Médium: Chico Xavier – Espírito: Emmanuel.
Fonte da imagem: Internet

segunda-feira, 25 de julho de 2011

ABENÇOA E AUXILIA


A vida oferece infalível receita em favor de nossa paz.


Se a incompreensão nos aflige, abençoa e auxilia.


Se a discórdia ameaça, abençoa e auxilia.


Se a dificuldade aparece, abençoa e auxilia.


Se a crítica nos vergasta, abençoa e auxilia.


Se a maldade nos bate à porta, abençoa e auxilia.


Se a irritação nos procura, abençoa e auxilia.


Se o problema se agrava, abençoa e auxilia.


Se o desânimo intenta arrasar-nos, abençoa e auxilia.


Se a injúria nos visita, abençoa e auxilia.


Se a provação surge mais exigente, abençoa e auxilia.


Se o afeto de alguém nos abandona, abençoa e auxilia.


Ainda mesmo nos dias em que a lágrima seja a única presença em nosso coração para o trabalho a fazer, abençoa e auxilia sempre, porque abençoando e auxiliando estaremos, em toda a parte, com o auxílio e com a benção de Deus.


Livro: Coragem – Médium: Chico Xavier – Espírito: Bezerra de Menezes.
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domingo, 24 de julho de 2011

REBELDIA


O pequeno rebelde amava a Mãezinha viúva com entranhado amor; entretanto, iludido pela indisciplina, dava ouvido aos conselhos perversos.


Estimava a leitura de episódios sensacionais, em que homens revoltados formam quadrilhas de malfeitores, nas cidades grandes, e a qualquer página edificante, preferia o folhetim com aventuras desagradáveis ou criminosas. Engolfou-se em tantas histórias de gente má que, embora a palavra materna o convidasse ao trabalho digno, trazia sempre respostas negativas e rudes na ponta da língua.


- Filho – exclamava a senhora paciente -, o homem de bem acomoda-se no serviço.


- Eu não! – replicava, zombeteiro.


- Vamos à oficina. O chefe prometeu ceder-te um lugar.


- Não vou! Não vou!...


- Mas já deixas-te a escola, meu filho. É tempo de crescer e progredir nos deveres bem cumpridos.


- Não fui à escola, a fim de escravizar-me. Tenho inteligência. Ganharei com menor esforço.


E enquanto a genitora costurava, até tarde, de modo a manter a modesta casa, o filho, já rapaz, vivia habitualmente na rua movimentada. Tomava alcoólicos em excesso e entregava-se a companhias perigosas que, pouco a pouco, lhe degradaram o caráter.


Chegava à casa, embriagado, altas horas da noite, muita vez conduzido por guardas policiais.


Vinha a devotada Mãe com o socorro de todos os instantes e rogava-lhe, no outro dia:


- Filho, trabalhemos dignamente. Todo o tempo é adequado à retificação dos nossos erros.


Atrevido e ingrato, resmungava:


- A senhora não me entende. Cale-se. Só me fala em dever, dever, dever...


A pobre costureira pedia-lhe calma, juízo e chorava, depois, em preces.


Avançando no vício, o rapaz começou a roubar às escondidas. Assaltava instituições comerciais, onde sabia fácil o acesso ao dinheiro; e quando a Mãezinha, adivinhando-lhe as faltas, tentou aconselhá-lo, gritou:


- Mãe, não preciso de suas observações! Deixá-la-ei em paz e voltarei, mais tarde, com grande fortuna. Dar-lhe-ei casa, roupa e bem-estar com fartura. A senhora tem o pensamento preso a obrigações porque, desde cedo, vem atravessando vida miserável.


Assim dizendo, fugiu para a via pública e não regressou ao lar.


Ninguém mais soube dele. Ausentara-se, definitivamente, em direção a importante metrópole, alimentando o propósito de furtar recursos alheios, de maneira a voltar muito rico ao convívio maternal.


Passou o tempo.


UM, dois, três, quatro, cinco anos...


A Mãezinha, contudo, não perdeu a esperança de reencontrá-lo.


Certo dia, a imprensa estampou nos jornais o retrato de um ladrão que se tornava famoso pela audácia e inteligência.


A costureira reconheceu nele o filho e tocou para a cidade que o abrigava.


A polícia não lhe conhecia o endereço e, porque fosse difícil localizá-lo rapidamente, a senhora tomou quarto num hotel, a fim de esperar.


Na terceira noite em que aí se encontrava, notou que um homem embuçado lhe penetrava o aposento às escuras. Aproximou-se apressado para surrupiar-lhe a bolsa. Ela tossiu e ia gritar por socorro, quando o ladrão, temendo as conseqüências, lhe agarrou a garganta e estrangulou-a.


Nos estertores da morte, a costureira reconheceu a presença do filho e murmurou, debilmente:


- Meu... Meu... Filho...


Alucinado, o rapaz fez luz, identificou a Mãezinha já morta e caiu de joelhos, gritando de dor selvagem.


A desobediência conduzira-o, progressivamente, ao crime a à loucura.


Livro: Alvorada Cristã – Médium: Chico Xavier – Espírito: Néio Lúcio.
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sábado, 23 de julho de 2011

NÃO LASTIMES


Não lamentes na vida


Aquilo que perdeste.




O desgosto do sofrimento


Abriu-te estada nova.




Segue através da senda


Que a prova te mostrou.




Renova o pensamento,


Larga-te do passado.




Trabalha e busca a frente,


Não chores, nem recues.




E entenderás que Deus


Dá-nos sempre o melhor.


Livro: Tocando o Barco – Médium: Chico Xavier – Espírito: Emmanuel.

sexta-feira, 22 de julho de 2011

SUICÍDIO


No suicídio intencional, sem as atenuantes da moléstia ou da ignorância, há que considerar não somente o problema da infração ante as Leis Divinas, mas também o ato de violência que a criatura comete contra si mesma, através da premeditação mais profunda, com remorso mais amplo.


Atormentada de dor, a consciência desperta no nível de sombra a que se precipitou, suportando compulsoriamente as companhias que elegeu para si própria, pelo tempo indispensável à justa renovação.


Contudo, os resultados não se circunscrevem aos fenômenos de sofrimento íntimo, porque sugerem os desequilíbrios conseqüentes nas sinergias do corpo espiritual, com impositivos de reajuste em existências próximas.


É assim que após determinado tempo de reeducação, nos círculos de trabalho fronteiriços da Terra, os suicidas são habitualmente reinternados no plano carnal, em regime de hospitalização na cela física, que lhes reflete as penas e angústias na forma de enfermidades e inibições.


Ser-nos-á fácil, desse modo, identificá-lo, no berço em que repontam, entremostrando a expiação a que se acolhem.


Os que se envenenaram, conforme os tóxicos de que se valeram, renascem trazendo as afecções valvulares, os achaques do aparelho digestivo, as doenças do sangue e as dificuldades endocrínicas, tanto quanto outros males de etiologia obscura; os que incendiaram a própria carne amargam as agruras da ictiose ou do pênfigo; os que se asfixiaram, seja no leito das águas ou nas águas correntes de gás, exibem os processos mórbidos das vias respiratórias, como no caso do enfisema ou dos cistos pulmonares; os que se enforcaram carreiam consigo os dolorosos distúrbios do sistema nervoso, como sejam as neoplasias diversas e a paralisia cerebral infantil; os que estilhaçaram o crânio ou deitaram a própria cabeça sob rodas destruidoras, experimental desarmonias da mesma espécie, notadamente as que se relacionam com o cretinismo, e os que se atiraram de grande altura reaparecem portando os padecimentos da distrofia muscular progressiva ou da osteíte difusa.


Segundo o tipo de suicídio, direto ou indireto, surgem as distonias orgânicas derivadas, que correspondem a diversas calamidades congênitas, inclusive a mutilação e o câncer, a surdez e a mudez, a cegueira e a loucura, a representarem terapêutica providencial na cura da alma.


Junto de semelhantes quadros de provação regenerativa, funciona a ciência médica por missionária da redenção, conseguindo ajudar e melhorar os enfermos de conformidade com os créditos morais que atingiram ou segundo o merecimento de que disponham.


Guarda, pois, a existência como dom inefável, porque teu corpo é sempre instrumento divino, para que nele aprenda a crescer para a luz e a viver para o amor, ante a floria de Deus.


Livro: Religião dos Espíritos – Médium: Chico Xavier - Espírito: Emmanuel.
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quinta-feira, 21 de julho de 2011

ABOLIÇÃO DO MAL


Quem se refere à perseguições e calúnias, rixas e desgostos, na maior parte das circunstâncias, está destacando a influência do mal.


Quantos milhares de caminhos, entretanto, para equilíbrio e restauração, alegria e esperança se todos nos empenhássemos a extinguir impressões negativas no nascedouro!...


Determinado amigo terá incorrido no erro de que o acusam, todavia se nos afastamos da censura que o envolve, anotando-lhe unicamente as qualidades nobres de filho de Deus, com possibilidades de recuperação iguais às nossas, mais depressa se verá liberto da inquietação na sombra para readquirir a tranqüilidade de consciência.


Certo acontecimento menos feliz haverá sido indiscutivelmente um desastre social, no entanto, se nos abstemos de comentá-lo nos aspectos destrutivos, teremos cooperado para que se lhe pulverizem os destroços morais, sem piores conseqüências.


Aquela injúria assacada contra nós efetivamente nos haverá queimado as entranhas do ser, entretanto desaparecerá nas correntes profundas do tempo, se nos consagramos a olvidá-la, sem comunicar-lhe o fogo devorador aos entes queridos, através de alegações menos edificantes.


Essa confidência amarga ter-nos-á atingido o coração, por farpa invisível, mas não ferirá outros, se nos dispusermos a esquecê-la.


Reflitamos na contribuição da paz a que todos somos chamados e para a qual todos somos capazes com segurança e eficiência.


Para começar, porém, de maneira substanciosa e definitiva, é preciso que o mal cesse de agir, tão logo nos alcance, encontrando em cada um de nós uma estação terminal das trevas.


Livro: Mãos Unidas – Médium: Chico Xavier – Espírito: Emmanuel.
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quarta-feira, 20 de julho de 2011

O EVANGELHO SEGUNDO O ESPIRITISMO


Cap. 12 – Amai Os Vossos Inimigos


O ÓDIO


FÉNELON - Bordeaux, 1861


10 – Amai-vos uns aos outros, e sereis felizes. Tratai sobretudo de amar aos que vos provocam indiferença, ódio e desprezo.


O Cristo, que deveis tornar o vosso modelo, deu-vos o exemplo dessa abnegação: missionário do amor, amou até dar o sangue e a própria vida.


O sacrifício de amar os que vos ultrajam e perseguem é penoso, mas é isso, precisamente, o que vos torna superiores a eles. Se vós os odiásseis como eles vos odeiam, não valereis mais do que eles. É essa a hóstia imaculada que ofereceis a Deus, no altar de vossos corações, hóstia de agradável fragrância, cujos perfumes sobem até Ele.


Mas embora lei do amor nos mande amar indistintamente todos os nossos irmãos, não endurece o coração para os maus procedimentos.


É essa, pelo contrário, a prova mais penosa.


Eu o sei, pois durante minha última existência terrena experimentei essa tortura. Mas Deus existe, e pune, nesta e na outra vida, os que não cumprem a lei do amor.


Não vos esqueçais, meus queridos filhos, de que o amor nos aproxima de Deus, e o ódio nos afasta dele.

terça-feira, 19 de julho de 2011

NA INTIMIDADE DOMÉSTICA


A história do bom samaritano, repetidamente estudada, oferece conclusões sempre novas.


O viajante compassivo encontra o ferido anônimo na estrada.


Não hesita em auxiliá-lo.


Estende-lhe as mãos.


Pensa-lhe as feridas.


Recolhe-o nos braços sem qualquer idéia de preconceito.


Conduze-o ao albergue mais próximo.


Garante-lhe a pousada.


Olvida conveniências e permanece junto dele, enquanto necessário.


Abstém-se de indagações.


Parte ao encontro do dever, assegurando-lhe a assistência com os recursos da própria bolsa, sem prescrever-lhe obrigações.


Jesus transmitiu-nos a parábola, ensinando-nos o exercício da caridade real, mas, até agora, transcorridos mais de dois milênios, aplicamo-la, via de regra, às pessoas que não nos comungam o quadro particular.


Quase sempre, todavia, temos os caídos do reduto doméstico.


Não descem de Jerusalém para Jericó, mas tombam da fé para a desilusão e da alegria para a dor, espoliados nas melhores esperanças, em rudes experiências.


Quantas vezes surpreendemos as vítimas da obsessão e do erro, da tristeza e da provação, dentro de casa!


Julgamos, assim, que a parábola do bom samaritano produzirá também efeitos admiráveis, toda vez que nos decidirmos a usá-la, na vida íntima, compreendendo e auxiliando os vizinhos e companheiros, parentes e amigos, sem nada exigir e sem nada perguntar.


Livro: Coragem – Médium: Chico Xavier – Espírito: Emmanuel.
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segunda-feira, 18 de julho de 2011

ABENÇOA SEMPRE


Entre os sofrimentos e atritos da Terra, sejamos nós a bênção que alivia e consola.


Abençoa o homem rico – não lhe conheces a dívidas e as tribulações.


Abençoa o pobre – em muitas ocasiões ele traz o íntimo conflitado por revoltas ocultas.


Abençoa a tua família – muito embora, por vezes, teus pais e teus irmãos cultivem ideais diferentes dos teus.


Abençoa os felizes – ignoras quantas vezes aparentam alegria, conquanto carreguem o coração por vaso de dor.


Abençoa os infelizes – muitos deles permanecem encastelados na amargura por não aceitarem as provações que se lhes fazem necessárias.


Abençoa os jovens – às vezes, estão eles sob difíceis frustrações.


Abençoa a criança – desconheces o futuro que o mundo lhe reserva.


A experiência humana necessita muito mais daqueles que abençoam do que o azedume daqueles outros que maldizem ou reprovam.


Surjam, em torno de ti, críticas ou sarcasmos, lamentações ou queixas, desequilíbrios ou acusações, blasfêmias ou desafios, guarda a paz contigo.


E abençoa sempre.


Livro: Abençoa Sempre – Médium: Chico Xavier – Espírito: Emmanuel.
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domingo, 17 de julho de 2011

O MAIOR RECADO


Um sacerdote sábio, desejando ensinar o caminho do Céu aos crentes que confiavam nele, rogou a Jesus, depois de longas meditações e sacrifícios, lhe fosse revelado qual o maior impedimento contra a iluminação espiritual.


Com efeito, de mente limpa, dormiu e sonhou que era conduzido à Porta Celestial.


Nimbado de esplendor, um anjo recebeu-o, benevolente.


- Mensageiro de Deus! — clamou o sacerdote — venho rogar a verdade para as ovelhas humanas que me seguem...


- Que pretendes saber? — indagou a entidade angélica.


- Peço esclarecimento sobre o maior obstáculo para a alma, na marcha para Deus. Sei que temos sete pecados mortais que aniquilam em nós a graça divina, na ascensão para o Alto. Sob a influência de semelhantes monstros, rola o espírito no despenhadeiro infernal. Entretanto, desejaria explicações mais claras, quanto ao problema do mal, porque nossas faltas variam ao infinito.


O anjo sorriu e considerou:


- A solução é simples. Quais são os pecados a que te referes?


O ministro da fé movimentou os dedos e respondeu:


- Soberba, avareza, luxúria, ira, gula, inveja e preguiça. Deles nascem as demais imperfeições.


O mensageiro, contudo, acrescentou:


- No fundo, porém, podemos reduzi-los à unidade. Todos os pecados, inclusive os mortais, procedem de uma fonte única.


O sacerdote, curioso, suplicou:


- Oh! anjo amigo, aclara-me o entendimento! Há muitos aprendizes, na Terra, aguardando-me a palavra!...


O emissário da Esfera Superior, sem qualquer presunção de superioridade, passou a elucidar:


- Escuta e atende!


Se o soberbo trabalhasse para o bem de todos, não encontraria ensejo de cultivar o orgulho e a vaidade que o levam a acreditar-se ponto central do universo.


Se o avarento conhecesse a vantagem do suor, na felicidade dos semelhantes, não se entregaria à volúpia da posse que o obriga a acumular dinheiro inutilmente.


Se o homem inclinado à tentação dos prazeres fáceis aprendesse a despender as próprias forças em favor da elevação coletiva, não disporia de ocasião para prender-se às paixões aniquiladoras que o arrastam ao crime.


Se as pessoas facilmente irascíveis estivessem dispostas a servir de acordo com os desígnios divinos, não envenenariam a própria saúde com remorsos e angústias injustificáveis.


Se o guloso vivesse atento à tarefa construtiva que lhe cabe no mundo, não se escravizaria aos apetites devastadores que lhe arruínam o corpo e a alma.


E se o invejoso utilizasse a existência, no trabalho digno, não gastaria tempo acompanhando maliciosamente as iniciativas do próximo, complicando o próprio destino...


Como vê, o maior dos pecados, a causa primordial de todos os males, é a preguiça.


Dá trabalho edificante às tuas ovelhas e convence-te de que, na posse do serviço, não se afastarão do caminho justo.


O sacerdote não mais teve o que perguntar.


Despertou, edificado, e, do dia seguinte em diante, o povo reparou que o ministro modificara as pregações.


Livro: Alvorada Cristã – Médium: Chico Xavier – Espírito: Néio Lúcio.
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sábado, 16 de julho de 2011

CONFISSÃO


Não escutei o velhinho
Que quis contar sua história
Me falar dos seu caminhos
Gravados em sua memória.


Não pronunciei seu nome
Pro doente moribundo
O meu irmão sentia fome
E o chamei vagabundo.


Enfeitei com ramalhetes
Os caminhos de um nobre
Porém puxei o tapete
Na hora que vinha um pobre.


Não visitei o hospício
Tive medo da loucura
Isso era sacrifício
E eu não tinha estrutura.


Também não fui generosa
Eu não soube ser assim
E tão somente dei rosas
A quem já tinha jardim.


Muitas vezes fui omissa
Isso hoje reconheço
Eu somente fiz justiça
A quem já trouxe do berço.


Eu somente dei as sobras
Pensando no meu futuro
E hoje a vida me cobra
Tudo isso e mais os juros.


Médium: Lúcia - Espírito: Um amigo Poeta.



sexta-feira, 15 de julho de 2011

À MARGEM DO SEXO


“Lembrai-vos daquele que julga em última instância, que vê os movimentos íntimos de cada coração e que, por conseguinte, desculpa muitas vezes as faltas que censurais, ou reprova o que relevais, porque conhece o móvel de todos os atos”.


Lembrai-vos de que vós, que clamais em altas vozes: anátema, tereis, quiçá, cometido faltas mais graves. (Item 16, do Cap. X, de "O Evangelho Segundo o Espiritismo").


Companheiros da Terra, à frente de todas as complicações e problemas do sexo; abstende-vos de censura e condenação.


Todos nós - os Espíritos em aperfeiçoamento nos climas do Planeta - estamos emergindo de passado multimilenar, em que as tramas da alma se entreteciam em labirintos de sombra, para que as bênçãos do aprendizado se nos fixassem no espírito.


Ainda assim, achamo-nos todos muito longe da meta por alcançar.


Se alguém vos parece cair, sob enganos do sentimento, silenciai e esperai! Se alguém se vos afigura tombar em delinqüência, por desvarios do coração, esperai e silenciai!...


Sobretudo, compadeçamo-nos uns dos outros, porque, por enquanto, nenhum de nós consegue conhecer-se tão exatamente, a ponto de saber hoje qual o tamanho da experiência afetiva que nos aguarda amanhã.


Calai os vossos possíveis libelos, ante as supostas culpas alheias, porquanto nenhum de nós, por agora, é capaz de medir a parte de responsabilidade que nos compete a cada um nas irreflexões e desequilíbrios dos outros.


Somos todos peças integrantes de uma só família, operando em dois mundos, simultaneamente - aquele das inteligências corporificadas no plano físico e aquele outro das inteligências desencarnadas que se domiciliam nas regiões da mesma Terra que habitais, disputando convosco, tanto quanto igualmente entre si, a aquisição de recursos substanciais da evolução.


Não dispomos de recursos para examinar as consciências alheias e cada um de nós, ante a Sabedoria Divina, é um caso particular, em matéria de amor, reclamando compreensão.


A vista disso, muitos de nossos erros imaginários no mundo são caminhos certos para o bem, ao passo que muitos de nossos acertos hipotéticos são trilhas para o mal de que nos desvencilharemos, um dia!...


Abençoai e amai sempre.


Diante de toda e qualquer desarmonia do mundo afetivo, seja com quem for e como for, colocai-vos, em pensamento, no lugar dos acusados, analisando as vossas tendências mais íntimas e, após verificardes se estais em condições de censurar alguém, escutai, no âmago da consciência, o apelo inolvidável do Cristo: “Amai-vos uns aos outros, como eu vos amei”.


Livro: Vida e Sexo – Médium: Chico Xavier – Espírito: Emmanuel.
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quinta-feira, 14 de julho de 2011

MALES E REMÉDIOS


Inconformação diante dos sofrimentos?
Olhe em derredor e reconhecerá legiões de pessoas que sofrem muito mais sem as suas possibilidades de reconforto.




Desentendimento em família?
Oriente as crianças de casa e respeite os adultos, deixando a eles a faculdade de se decidirem, quanto às próprias realizações, qual acontece no mundo íntimo de cada um de nós.




Algum erro cometido?
Reconsidere a própria atitude e não se constranja em aceitar as suas deficiências, de modo a corrigi-las.




Erros alheios?
Observando-se quão difícil aprender sem errar, saibamos desculpar os desacertos dos outros, tanto quanto esperamos tolerância para os nossos.




Entes queridos em falha?
Deus que nos criou a todos saberá conduzí-los sem que tenhamos a obrigação de arrasar-nos ao vê-los adquirindo as experiências da vida, pelas quais também nós temos pago ou pagaremos o preço que nos compete.




Provação?
Uma visita ao hospital pode dar a você a ficha de suas vantagens em relação aos outros.




Problemas?
Não se sabe de criatura alguma que evolua ou se aperfeiçoe, sem eles, incluindo aquelas que se supõe tranqüilas por estarem fugindo provisoriamente de trabalhar.




Angústia?
Ao que se conhece, todo tratamento para supressão da ansiedade está baseado ou complementado pelo serviço em favor de alguma causa nobre ou em auxílio de alguém.




Censura?
Um minuto de auto-análise nos fará sentir que não estamos muito certos, quanto à nossa própria resistência, se acaso estivéssemos no lugar daqueles que jazem caídos em desapreço.




Desilusões e fracassos no relacionamento afetivo?


Experimente Jesus.


Livro: Respostas da Vida – Médium: Chico Xavier – Espírito: André Luiz.
Fonte da imagem: Internet