Todo conteúdo deste blog é publico.

Todo conteúdo deste blog é publico. Copie, imprima ou poste textos e imagens daqui em outros blogs. Vamos divulgar o Espiritismo.

segunda-feira, 28 de fevereiro de 2022

PROPRIEDADE

“E o mancebo, ouvindo esta palavra, retirou­-se triste, porque possuía muitas propriedades.” (MATEUS, 19: 22)

O instinto de propriedade tem provocado grandes revoluções, ensanguentando os povos. Nas mais diversas regiões do planeta respiram homens inquietos pela posse material, ciosos de suas expressões temporárias e dispostos a morrer em sua defesa.

Isso demonstra que o homem ainda não aprendeu a possuir.

Com esta argumentação, não desejamos induzir a criatura a esquecer a formiga previdente, adotando por modelo a cigarra descuidosa. Apenas convidamos, a quem nos lê, a examinar a precariedade das posses efêmeras.

Cada conquista terrestre deveria ser aproveitada pela alma, como força de elevação.

O homem ganhará impulso santificante, compreendendo que só possui verdadeiramente aquilo que se encontra dentro dele, no conteúdo espiritual de sua vida. Tudo o que se relaciona com o exterior — como sejam: criaturas, paisagens e bens transitórios — pertence a Deus, que lhes concederá de acordo com os seus méritos.

Essa realidade sentida e vivida constitui brilhante luz no caminho, ensinando ao discípulo a sublime lei do uso, para que a propriedade não represente fonte de inquietações e tristeza, como aconteceu ao jovem dos ensinamentos de Jesus.

Livro: Caminho, Verdade e Vida, lição 149 – Médium: Chico Xavier – Espírito: Emmanuel.
Fonte da imagem: Internet Google.
 

sexta-feira, 25 de fevereiro de 2022

CUIDADO DE SI

“Tem cuidado de ti mesmo e da doutrina: persevera nestas coisas; porque, fazendo Isto, te salvarás, tanto a ti mesmo como aos que te ouvem.” Paulo (I TIMÓTEO, 4: 16)

Em toda parte há pelotões do exército dos pessimistas, de braços cruzados, em desalento.

Não compreendem o trabalho e a confiança, a serenidade e a fé viva, e costumam adotar frases de grande efeito, condenando situações e criaturas.

Às vezes, esses soldados negativos são pessoas que assumiram a responsabilidade de orientar.

Todavia, embora a importância de suas atribuições, permanecem enganados.

As dificuldades terrestres efetivamente são enormes e os seus obstáculos reclamam grande esforço das almas nobres em trânsito no planeta, mas é imprescindível não perder cada discípulo o cuidado consigo próprio. É indispensável vigiar o campo interno, valorizar as disciplinas e aceitá-­las, bem como examinar as necessidades do coração. Esse procedimento conduz o espírito a horizontes mais vastos, efetuando imensa amplitude de compreensão, dentro da qual abrigamos, no íntimo, santo respeito por todos os círculos evolutivos, dilatando, assim, o patrimônio da esperança construtiva e do otimismo renovador.

Ter cuidado consigo mesmo é trabalhar na salvação própria e na redenção alheia. Esse o caminho lógico para a aquisição de valores eternos.

Circunscrever-­se o aprendiz aos excessos teóricos, furtando-­se às edificações do serviço, é descansar nas margens do trabalho, situando-­se, pouco a pouco, no terreno ingrato da crítica satânica sobre o que não foi objeto de sua atenção e de sua experiência.

Livro: Caminho, Verdade e Vida, lição 148 – Médium: Chico Xavier – Espírito: Emmanuel.
Fonte da imagem: Internet Google.
 

quarta-feira, 23 de fevereiro de 2022

PRECE: DIANTE DA DOR

Mestre, diante da dor que nos surge, por indispensável corrigenda ao espírito rebelde, que nos submetamos aos Teus desígnios sem reclamar.

Auxilia-nos a silenciarmos toda queixa e a não conservarmos qualquer traço de mágoa no coração.

Compreendamos que a dificuldade nos torna mais fortes e que a lágrima nos faz melhor enxergar o caminho a ser percorrido.

Não nos deixes, Senhor, viver apenas em função do próprio sofrimento.

Quantos, neste exato momento, estarão suportando dores maiores e mais lancinantes do que as nossas?

Quantos, em nosso lugar, haveriam de se considerar felizes, nas provas que nos aborrecem e nos induzem ao desencanto da Vida?

A dor é processo de purificação espiritual.

Se não sofrêssemos, como haveríamos de nos lembrar de nossa fragilidade?

Bendita seja a dor que nos burila e aperfeiçoa!

 
Livro: Preces e Orações – Médium: Carlos A. Baccelli - Espírito: Irmão José.

Fonte da imagem: Internet Google.
 

segunda-feira, 21 de fevereiro de 2022

ESTÓRIA: Pagar o Mal Com o Bem

Caminhando apressado rumo à escola, Orlando encontrou um grupo de colegas com quem estava tendo problemas. Sem motivo, desde algum tempo, Pedro tomara-se de antipatia por ele e passara a tratá-lo mal em qualquer lugar onde estivesse.

Por isso, vendo que o grupo se aproximava, Orlando ficou preocupado.

E não deu outra. Passando por ele, Pedro jogou a mochila de Orlando no chão, numa atitude provocadora, e depois se afastou dando uma gargalhada.

Orlando, porém, não reagiu. Com tranquilidade, abaixou-se, apanhou a mochila, e continuou seu trajeto como se nada tivesse acontecido.

Na escola, enquanto a professora escrevia no quadro-negro, Pedro levantou-se de sua carteira e jogou todo o material de Orlando no chão.

Ouvindo o barulho, a professora virou-se. Pedro, já no seu lugar, ria disfarçadamente, acompanhado pelos demais alunos.

— O que houve, Orlando? — perguntou ela ao ver os cadernos e livros espalhados no chão.

Recolhendo o material, o menino desculpou-se:

— Não foi nada, professora. Derrubei sem querer.

E isso se repetia todos os dias. Pedro encontrava sempre novas maneiras de agredir o colega: no jogo de futebol, na escola ou na rua.

Orlando nunca reagia, o que deixava Pedro cada vez mais irritado.

Certo dia, Orlando estava passeando de bicicleta quando viu Pedro e sua turma que vinham em sentido contrário. Tentou se esquivar, mas não teve jeito. Eles o encurralaram de encontro a um muro.

Orlando desceu da bicicleta, enquanto os garotos o cercavam. Pedro aproximou-se com ar ameaçador.

— É agora que eu lhe arrebento a cara, seu pirralho!

E assim dizendo, levantou os punhos cerrados, prontos para espancar o outro. Orlando continuou olhando-o sem dizer nada.

— Vamos, seu covarde! Lute!

Mas Orlando continuou calado, embora lágrimas surgissem em seus olhos.

A turma ria, incentivando Pedro que, cansado de esperar, partiu para cima do menino.

Nisso, um homem que passava viu o que estava acontecendo e correu para socorrer Orlando. O bando, assustado, saiu correndo, mas ainda a tempo de ouvir o homem perguntar:

— Sabe quem são aqueles meninos? Quer que os siga?

Enxugando as lágrimas, o pequeno Orlando respondeu:

— Não. Não foi nada. Eles não fizeram por mal. Deixe-os ir embora, senhor.

Apesar de admirado, o homem respeitou a vontade de Orlando. E, depois de se certificar de que ele estava bem, afastou-se, aconselhando-o a tomar cuidado porque a turma poderia voltar.

Na tarde do dia seguinte, Orlando saíra para fazer uma tarefa e viu Pedro que vinha de bicicleta descendo a rua. Certamente estivera fazendo compras para sua mãe, porque trazia uma sacola presa no guidão.

De súbito, tentando ajeitar melhor a sacola, Pedro não viu um buraco no asfalto. A bicicleta se desequilibrou e ele foi jogado sobre o meio-fio, batendo a cabeça na quina da calçada. Um filete de sangue escorreu pela sua testa. Sentindo muita dor, Pedro gemia.

Orlando aproximou-se, atencioso:

— Você está bem? Quer ir para um hospital? Está ferido e precisa de cuidados.

Surpreso ao ver quem o estava socorrendo, Pedro respondeu meio sem jeito:

— Não foi nada. Foi só um susto.

— Graças a Deus! Quer que o ajude a chegar em casa? — perguntou Orlando, recolhendo os tomates e cenouras que estavam espalhados pelo chão.

Pedro estava perplexo. Não entendia porque Orlando mostrava-se tão bondoso com ele. Pensativo, ficou olhando para o garoto à sua frente. Afinal, não se conteve:

— Orlando, você tem muitos motivos para me detestar. Trato-o muito mal e não perco oportunidade de desafiar, humilhar e diminuir você perante os colegas. Por que está me ajudando?!...

— Porque aprendi que não se deve retribuir o mal com o mal — respondeu o garoto com simplicidade.

Espantado com a resposta do colega, Pedro falou:

— Agora entendo porque nunca aceitou uma provocação. Mas com quem foi que aprendeu essas coisas?

— Com Jesus. A professora da aula de Moral Cristã, do Centro Espírita que frequento, falou sobre esse assunto outro dia. Jesus ensinou que devemos retribuir o mal com o bem. Que se alguém nos bater numa face, devemos apresentar a outra. E, mais do que isso, que devemos amar, não apenas os nossos amigos, mas também os inimigos. É isso.

Calado, Pedro ouviu as explicações de Orlando. Na verdade, naquele momento se deu conta de que nunca havia conversado com ele, e não sabia como era, nem o que pensava. Agora, ouvindo-o, percebeu que Orlando era diferente dos outros colegas, mais consciente e responsável, apesar da pouca idade.

Pedro sentiu, naquele instante, que o rancor e a animosidade tinham desaparecido do seu coração.

— Obrigado! — disse simplesmente, afastando-se.

No domingo, ao chegar ao Centro, Orlando teve uma grata surpresa.

Lá estava Pedro, todo sorridente, embora um pouco encabulado, para também participar da aula de evangelização.

Autoria: Célia Xavier Camargo – Imagem: Internet Google.
 

sexta-feira, 18 de fevereiro de 2022

POESIA: Sofres

Sofres agravo e injúria, a golpes no caminho;
Entretanto, alma boa,
Se queres carregar as chagas dolorosas
Como espinhos de dor, recobertos de rosas,
Ama, serve e perdoa.

Sofres a ingratidão dos que estimas no mundo,
Arde-te o coração em sofrimento e chama,
Mas se anseias fazer das lágrimas que choras
Estrelas, orações, risos e auroras,
Perdoa, serve e ama.

Sofres angústias mil pelo ideal que abraças,
Na fé que te abençoa;
Se desejas, porém, achar na mágoa que te alcança
A fonte de água viva da esperança,
Ama, serve e perdoa.

Sofres acusações indébitas na estrada,
Em rajadas de pedra a desfazer-se em lama;
Se procuras, no entanto, a paz e a luz da escola,
Pela luta do bem, ao fel que desconsola,
Perdoa, serve e ama.

Em toda provação que o mal te arme na vida,
Se buscas transformar a sombra que enodoa
Em lições de bondade e canções de alegria,
Perdoa, serve e ama, em tudo, dia a dia,
E seja com quem for, ama, serve e perdoa.

Autora: Maria Dolores

Fonte da imagem: Internet Google.
 

quarta-feira, 16 de fevereiro de 2022

146 Para Afastar os Maus Espíritos

O EVANGELHO SEGUNDO O ESPIRITISMO

Cap. 28 - COLETANIA DE PRECES ESPIRITAS

15. Ai de vós, escribas e fariseus hipócritas, que limpais por fora o copo e o prato e estais, por dentro, cheios de rapinas e impurezas. 
- Fariseus cegos, limpai primeiramente o interior do copo e do prato, a fim de que também o exterior fique limpo. - Ai de vós, escribas e fariseus hipócritas, que vos assemelhais a sepulcros branqueados, que por fora parecem belos aos olhos dos homens, mas que, por dentro, estão cheios de toda espécie de podridões. - Assim, pelo exterior, pareceis justos aos olhos dos homens, mas, por dentro, estais cheios de hipocrisia e de iniquidades. (S. MATEUS, cap. XXIII, vv. 25 a 28.)

16. PREFÁCIO. Os maus Espíritos somente procuram os lugares onde encontrem possibilidades de dar expansão à sua perversidade. 

Para os afastar, não basta pedir-lhes, nem mesmo ordenar-lhes que se vão; é preciso que o homem elimine de si o que os atrai. Os Espíritos maus farejam as chagas da alma, como as moscas farejam as chagas do corpo. Assim como se limpa o corpo, para evitar a bicheira, também se deve limpar de suas impurezas a alma, para evitar os maus Espíritos. Vivendo num mundo onde estes pululam, nem sempre as boas qualidades do coração nos põem a salvo de suas tentativas; dão, entretanto, forças para que lhes resistamos.

17. Prece: - Em nome de Deus Todo-Poderoso, afastem-se de mim os maus Espíritos, servindo-me os bons de antemural contra eles.
Espíritos malfazejos, que inspirais maus pensamentos aos homens; Espíritos velhacos e mentirosos, que os enganais; Espíritos zombeteiros, que vos divertis com a credulidade deles, eu vos repilo com todas as forças de minha alma e fecho os ouvidos às vossas sugestões; mas, imploro para vós a misericórdia de Deus.

Bons Espíritos que vos dignais de assistir-me, dai-me a força de resistir à influência dos Espíritos maus e as luzes de que necessito para não ser vítima de suas tramas. Preservai-me do orgulho e da presunção; isentai o meu coração do ciúme, do ódio, da malevolência, de todo sentimento contrário à caridade, que são outras tantas portas abertas ao Espírito do mal.

Assim seja.

Fonte da imagem: Internet Google.
 

segunda-feira, 14 de fevereiro de 2022

UM DESAFIO

“E agora por que te deténs?” (ATOS, 22: 16)

Relatando à multidão sua inesquecível experiência às portas de Damasco, o Apóstolo dos gentios conta que, em face da perplexidade que o defrontara, perguntou-­lhe Ananias, em advertência fraterna:

“E agora por que te deténs?”

A interrogação merece ser meditada por todos os que já receberam convites, apelos, dádivas ou socorros do plano espiritual.

Inumeráveis beneficiários do Evangelho prendem-­se a obstáculos de toda sorte na província nebulosa da queixa.

Se felicitados pela luz da fé, lastimam não haver conhecido a verdade na juventude ou nos dias de abastança; contudo, na idade madura ou na dificuldade material, sustentam as mesmas tendências inferiores. Nas palavras, exteriorizam sempre grande boa vontade; entretanto, quando chamados ao serviço ativo, queixam-­se imediatamente da falta de dinheiro, de saúde, de tempo, de forças.

São operários contraditórios que, ao tempo do equilíbrio orgânico, exigem repouso e, na época de enfermidade corporal, alegam saudades do serviço.

É indispensável combater essas expressões destrutivas da personalidade.

Em qualquer posição e em qualquer tempo, estamos cercados pelas possibilidades de serviço com o Salvador. E, para todos nós, que recebemos as dádivas divinas, de mil modos diversos, foi pronunciado o sublime desafio: “E agora por que te deténs?”

Livro: Caminho, Verdade e Vida, lição 147 – Médium: Chico Xavier – Espírito: Emmanuel.
Fonte da imagem: Internet Google.
 

sexta-feira, 11 de fevereiro de 2022

POESIA: Vacina

Não esperes por fortuna
Para ajudar a quem chora,
Estende o apoio da hora,
Que possas movimentar;
Para o irmão que necessita
Migalha do que te reste
É bênção que se reveste
De regozijo invulgar.

Talvez não saibas ainda
Que a criança desvalida
Sem proteção para a vida
Não conhece estrada sã;
Da cabeça pequenina
Cuja dor ninguém pressente
Pode nascer facilmente
O malfeitor de amanhã.

Muitos amigos alegam,
Seguindo estranha cartilha
Que amparo aos outros humilha
Sem justo apoio a ninguém;
Mas ignoram que olvido
Às dores da vida alheia
É mal que surge e se alteia
Ferindo a força do bem.

Apoia, ajuda, perdoa...
Na Providência Divina,
A caridade é vacina
Contra revolta e rancor;
Uma prece, uma esperança,
Um pão pobre e pequenino
São sempre tijolo e ensino
Erguendo o Reino do Amor.

Autora: Maria Dolores

Fonte da imagem: Internet Google.
 

quarta-feira, 9 de fevereiro de 2022

145 PRECES PESSOAIS Aos Anjos Guardiães e aos Espíritos Protetores

O EVANGELHO SEGUNDO O ESPIRITISMO

Cap. 28 - COLETANIA DE PRECES ESPIRITAS

11. PREFÁCIO. Todos temos, ligado a nós, desde o nosso nascimento, um Espírito bom, que nos tomou sob a sua proteção. Desempenha, junto de nós, a missão de um pai para com seu filho: a de nos conduzir pelo caminho do bem e do progresso, através das provações da vida. Sente-se feliz, quando correspondemos à sua solicitude; sofre, quando nos vê sucumbir. 

Seu nome pouco importa, pois bem pode dar-se que não tenha nome conhecido na Terra. Invocamo-lo, então, como nosso anjo guardião, nosso bom gênio. Podemos mesmo invocá-lo sob o nome de qualquer Espírito superior, que mais viva e particular simpatia nos inspire. 

Além do Anjo guardião, que é sempre um Espírito superior, temos Espíritos protetores que, embora menos elevados, não são menos bons e magnânimos. Contamo-los entre amigos, ou parentes, ou, até, entre pessoas que não conhecemos na existência atual. Eles nos assistem com seus conselhos e, não raro, intervindo nos atos da nossa vida. 

Espíritos simpáticos são os que se nos ligam por uma certa analogia de gostos e pendores. Podem ser bons ou maus, conforme a natureza das inclinações nossas que os atraiam. 

Os Espíritos sedutores se esforçam por nos afastar das veredas do bem, sugerindo-nos maus pensamentos. Aproveitam-se de todas as nossas fraquezas, como de outras tantas portas abertas, que lhes facultam acesso à nossa alma. Alguns há que se nos aferram, como a uma presa, mas que se afastam, em se reconhecendo impotentes para lutar contra a nossa vontade. 

Deus, em o nosso anjo guardião, nos deu um guia principal e superior e, nos Espíritos protetores e familiares, guias secundários. Fora erro, porém, acreditarmos que forçosamente, temos um mau gênio ao nosso lado, para contrabalançar as boas influências que sobre nós se exerçam. Os maus Espíritos acorrem voluntariamente, desde que achem meio de assumir predomínio sobre nós, ou pela nossa fraqueza, ou pela negligência que ponhamos em seguir as inspirações dos bons Espíritos. Somos nós, portanto, que os atraímos. Resulta desse fato que jamais nos encontramos privados da assistência dos bons Espíritos e que de nós depende o afastamento dos maus. 

Sendo, por suas imperfeições, a causa primária das misérias que o afligem, o homem é, as mais das vezes, o seu próprio mau gênio. (Cap. V, nº 4.) 

A prece aos anjos guardiães e aos Espíritos protetores deve ter por objeto solicitar-lhes a intercessão junto de Deus, pedir-lhes a força de resistir às más sugestões e que nos assistam nas contingências da vida. 

12. Prece: - Espíritos esclarecidos e benevolentes, mensageiros de Deus, que tendes por missão assistir os homens e conduzi-los pelo bom caminho, sustentai-me nas provas desta vida; dai-me a força de suportá-la sem queixumes; livrai-me dos maus pensamentos e fazei que eu não dê entrada a nenhum mau Espírito que queira induzir-me ao mal. Esclarecei a minha consciência com relação aos meus defeitos e tirai-me de sobre os olhos o véu do orgulho, capaz de impedir que eu os perceba e os confesse a mim mesmo. 

A ti sobretudo, N..., meu anjo guardião, que mais particularmente velas por mim, e a todos vós, Espíritos protetores, que por mim vos interessais, peço fazerdes que me torne digno da vossa proteção. Conheceis as minhas necessidades; sejam elas atendidas, segundo a vontade de Deus. 

13. (Outra) - Meu Deus, permite que os bons Espíritos que me cercam venham em meu auxílio, quando me achar em sofrimento, e que me sustentem se desfalecer. Faze, Senhor, que eles me incutam fé, esperança e caridade; que sejam para mim um amparo, uma inspiração e um testemunho da tua misericórdia. Faze, enfim, que neles encontre eu a força que me falta nas provas da vida e, para resistir às inspirações do mal, a fé que salva e o amor que consola. 

14. (Outra) - Espíritos bem-amados, anjos guardiães que, com a permissão de Deus, pela sua infinita misericórdia, velais sobre os homens, sede nossos protetores nas provas da vida terrena. Dai-nos força, coragem e resignação; inspirai-nos tudo o que é bom, detende-nos no declive do mal; que a vossa bondosa influência nos penetre a alma; fazei sintamos que um amigo devotado está ao nosso lado, que vê os nossos sofrimentos e partilha das nossas alegrias. 

E tu, meu bom anjo, não me abandones. Necessito de toda a tua proteção, para suportar com fé e amor as provas que praza a Deus enviar-me.
Assim seja!

Fonte da imagem: Internet Google. 
 

segunda-feira, 7 de fevereiro de 2022

ESTÓRIA: Ensinamento Vivo

Após as aulas, Carlinhos voltava para casa quando, andando por uma rua de grande movimento, viu um homem caído na calçada.

Condoído da situação do mendigo, Carlinhos desejou fazer alguma coisa para ajudar.

Mas, como? Era pequeno e ninguém lhe dava atenção.

Tentou despertar o pobre maltrapilho, mas ele não se mexeu.

Assustado, o garoto tentou pedir ajuda aos transeuntes, mas todos estavam apressados, sem lhe dirigirem um olhar sequer.

Um tanto desanimado, Carlinhos viu um sacerdote que se aproximava e encheu-se de esperança. Abordou o religioso, suplicando:

— Padre, ajude este pobre homem que está passando mal!

O sacerdote lançou um olhar indiferente ao mendigo e respondeu:

— Infelizmente, não posso. Tenho o tempo contado. Dirijo-me à igreja onde deverei rezar uma missa dentro de poucos minutos.

E assim dizendo, seguiu seu caminho, deixando o menino muito desapontado.

Não demorou muito, Carlinhos viu um senhor simpático que se aproximava, sobraçando alguns livros.

Enchendo-se de coragem, pediu:

— O senhor, que deve ser um homem bom e que deve ler muito, a julgar pelos livros que carrega, poderia auxiliar este pobre homem?

O estranho olhou o infeliz estirado na calçada, e, ajeitando os óculos, retrucou:

— Não posso. Estou a caminho da biblioteca onde devo entregar-me a importantes estudos. Além disso, ele não tem nada que um café bem forte e sem açúcar não cure. Está bêbado!

Friamente, sem se preocupar com a aflição do garoto, continuou seu caminho, apressado.

Carlinhos estava quase desanimando quando viu sua professora de Evangelização Infantil, vindo em sua direção. Com ânimo renovado, o menino correu ao seu encontro, afirmando satisfeito:

— Graças a Deus que a senhora apareceu, tia Marta. Veja, este pobre homem precisa de ajuda urgente!

A professora aproximou-se, fitando o infeliz que continuava caído na calçada. Depois, olhando o relógio disse, compungida:

— Gostaria de poder ajudar esse coitado, Carlinhos, mas infelizmente estou indo para casa e preciso preparar o jantar. Estava justamente a caminho do supermercado onde deverei comprar o necessário antes que feche.

Ao ouvir essas desculpas, o garoto não conteve o desapontamento. Seus olhos se umedeceram e murmurou mais para si mesmo:

— Será que esse pobre homem não encontrará também um bom samaritano?

Surpresa, a professora perguntou:

— O que disse?

— Sim, tia Marta. Lembra-se da Parábola do Bom Samaritano que a senhora contou no último domingo? Pois é! Estou aqui há bastante tempo e ninguém atende às minhas súplicas. Já passou até um sacerdote, um professor, e ninguém quis socorrê-lo.

Fez uma pausa e, fitando a professora com os olhos grandes e lúcidos, questionou:

— Será que não vai aparecer um bom samaritano, como na parábola que Jesus contou?

Profundamente tocada pelas palavras do garoto, a professora respondeu, envergonhada:

— Tem razão, Carlinhos. Precisamos fazer alguma coisa por este homem.

Ela pensou um pouco e lembrou-se que, não longe dali, existia um pronto-socorro.

Decidida, telefonou e, não demorou muito, uma ambulância recolhia o mendigo, encaminhando-o para atendimento.

Marta foi com o menino até o hospital, onde o médico examinava o paciente. Algum tempo depois. O doutor informou:

— Felizmente ele chegou a tempo. Está doente e num estado de fraqueza tão grande que, se não fossem vocês, teria morrido. Agora receberá o tratamento necessário ao seu restabelecimento. Já está tomando soro e, medicado, logo deverá ficar bom.

Cheios de alegria, Marta e Carlinhos se abraçaram. Combinaram, depois, que todos os dias viriam visitar o novo amigo no hospital.

Emocionada, a professora afirmou:

— Graças a você, Carlinhos, hoje nós agimos como verdadeiros cristãos!

Autoria: Célia Xavier Camargo – Imagem: Internet Google.
 

sexta-feira, 4 de fevereiro de 2022

PRECE: Senhor Jesus

Auxilia-nos a compreender mais, a fim de que possamos servir melhor, já que, somente assim, as bênçãos que nos concedes podem fluir, através de nós, em nosso apoio e em favor de todos aqueles que nos compartilham a existência.

Induze-nos à prática do entendimento que nos fará observar os valores que, por ventura, conquistemos, não na condição de propriedade nossa e sim por manancial de recursos que nos compete mobilizar no amparo de quantos ainda não obtiveram as vantagens que nos felicitam a vida.

E ajuda-nos, oh! DIVINO MESTRE, a converter as oportunidades de tempo e trabalho com que nos honraste em serviço aos semelhantes, especialmente na doação de nós mesmos, naquilo que sejamos ou naquilo que possamos dispor, de maneira a sermos hoje melhores do que ontem, permanecendo em ti, tanto quanto permaneces em nós, agora e sempre.

Assim seja.

EMMANUEL

Fonte da imagem: Internet Google.
 

quarta-feira, 2 de fevereiro de 2022

BIOGRAFIA: JOÃO NASCIMENTO

1884 – 1916

Desencarnou em 21 de dezembro de 1916 tendo nascido em 1884.

Juntamente com seu amigo Frederico Pereira da Silva Júnior fizeram parte de um grupo de missionários com objetivo de promoverem a divulgação do Espiritismo.

Foram organizadores da Sociedade de Estudos Espíritas Deus, Cristo e Caridade sob a direção de Bittencourt Sampaio.

Foi por intermédio de sua mediunidade que Bezerra de Menezes teve a cura de males que o torturavam, havia cinco anos.

Fonte do texto: Biografias Espíritas – Imagem: Internet Google.