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sábado, 31 de julho de 2010


Bem Melhor É O Amor


Eu tenho te procurado por todos os cantos,
Com todos os prantos e, todavia,
Continuo não te encontrando e, na agonia,
Enfrento a tormenta da minha solidão.

Eu tenho sofrido o tempo perdido
No qual reneguei o teu coração
E no meu ouvido, o choro incontido
Me diz, comovido: - “ vá até lá e peça perdão!”

O meu preconceito e orgulho ferido
Já foram por terra, se desvaneceram.
O arrependimento chegou, decidido
E por ti, meus defeitos desapareceram.

Ah! que saudade dos tempos vividos
Onde o amor era puro e a tudo vencia...
Hoje, lamento os momentos sofridos...
Bem melhor é o amor, ao invés da agonia.

Deixei de te amar e seguir teu caminho
Quando há dois mil anos estendeste-me a mão.
Vivi quantas vidas seguindo sozinho...
Esqueci que um dia chamaste-me “irmão”!

Se tivesse te ouvido, te acompanhado
Quando me chamaste pra seguir contigo,
Estaria hoje mais iluminado
E não teria a agonia morando comigo.

Quanto ranger de dentes eu teria poupado,
Sem ter que chorar no muro das lamentações.
Se eu tivesse te ouvido, tivesse te amado,
Reduzido teria minhas decepções.

Porém, sou ovelha do teu grande rebanho
Que ontem, perdida, hoje volta ao teu seio...
Não sou mais o lobo dos tempos de antanho
E em teus braços, sorrindo, encontrei meu esteio.


Poesia inspirada ao médium Roberto Ferreira (sem autor espiritual)

sexta-feira, 30 de julho de 2010


É Razoável Pensar Nisto


A paciência não é um vitral gracioso para as suas horas de lazer. É amparo destinado aos obstáculos.

A serenidade não é jardim para os seus dias dourados. É suprimento de paz para as decepções de seu caminho.

A calma não é harmonioso violino para as suas conversações agradáveis. É valor substancial para os seus entendimentos difíceis.

A tolerância não é saboroso vinho para os seus minutos de camaradagem. É porta valiosa para que você demonstre boa vontade, ante os companheiros menos evolvidos.

A boa cooperação não é processo fácil de receber concurso alheio. É o meio de você ajudar ao companheiro que necessita.

A confiança não é um néctar para as suas noites de prata. É refugio certo para as ocasiões de tormenta.

O otimismo não constitui poltrona preguiçosa para os seus crepúsculos de anil. É manancial de forças para os seus dias de luta.

A resistência não é adorno verbalista. É sustento de sua fé.

A esperança não é genuflexório de simples contemplação. É energia para as realizações elevadas que competem ao seu espírito.

Virtude não é flor ornamental. É fruto abençoado do esforço próprio que você deve usar e engrandecer no momento oportuno.


Livro: Agenda Cristã – Médium: Chico Xavier – Espírito: André Luiz.

quinta-feira, 29 de julho de 2010


QUANDO


Quando compreendermos que vingança, ódio, desespero, inveja ou ciúme são doenças claramente ajustáveis á patologia da mente, requisitando amor e não o revide...

Quando interpretarmos nossos irmãos delinqüentes por enfermos da alma, solicitando segregação para tratamento e reeducação e não censura ou castigo...

Quando observarmos na caridade simples dever...

Quando nos aceitarmos na condição de espíritos em evolução, ainda portadores de múltiplas deficiências e que, por isso mesmo, o erro do próximo poderia ser debitado á conta de nossas próprias fraquezas...

Quando percebermos que os nossos problemas e as nossas dores não são maiores que os de nossos vizinhos...

Quando nos certificarmos de que a fogueira do mal deve ser extinta na fonte permanente do bem...

Quando nos capacitarmos de que a prática incessante do serviço aos outros é o dissolvente infalível de todas as nossas mágoas...

Quando nos submetermos à lei do trabalho, dando de nós sem pensar em nós, no que tange a facilidades imediatas...

Quando abraçarmos a tarefa da paz, buscando apagar o incêndio da irritação ou da cólera com a bênção do socorro fraternal e abstendo-nos de usar o querosene da discórdia...

Quando, enfim, nos enlaçarmos, na experiência comum, na posição de filhos de Deus e irmãos autênticos uns dos outros, esquecendo as nossas faltas recíprocas e cooperando na oficina do auxílio mútuo, sem reclamações e sem queixas, a reconhecer que o mais forte é o apoio do mais fraco e que o mais culto é o amparo do companheiro menos culto, então, o egoísmo terá desaparecido da Terra, para que o Reino do Amor se estabeleça em definitivo, em nossos corações.



Livro: Paz e renovação – Médium: Chico Xavier – Espírito: André Luiz.

quarta-feira, 28 de julho de 2010


O EVANGELHO SEGUNDO O ESPIRITISMO

Cap. 9 – Bem Aventurados Os Mansos E Pacíficos

III - Obediência e Resignação

Lázaro - Paris, 1863


8 – A doutrina de Jesus ensina sempre a obediência e a resignação, duas virtudes companheiras da doçura, muito ativas, embora os homens as confundam erroneamente com a negação do sentimento e da vontade. A obediência é o consentimento da razão; a resignação é o consentimento do coração. Ambas são forças ativas, porque levam o fardo das provas que a revolta insensata deixa cair. O poltrão não pode ser resignado, assim como o orgulhoso e o egoísta não podem ser obedientes. Jesus foi a encarnação dessas virtudes desprezadas pela antiguidade materialista. Chegou no momento em que a sociedade romana perecia nas fraquezas da corrupção, e veio fazer brilhar, no seio da humanidade abatida, os triunfos do sacrifício e da renúncia à sensualidade.

Cada época é assim marcada pelo cunho da virtude ou do vício que a devem salvar ou perder. A virtude da vossa geração é a atividade intelectual, seu vício é a indiferença moral. Digo somente atividade, porque o gênio se eleva de súbito e descobre de relance os horizontes que a multidão só verá depois dele, enquanto a atividade é a reunião dos esforços de todos, para atingir um alvo menos brilhante, mas que prova a elevação intelectual de uma época. Submetei-vos ao impulso que vimos dar aos vossos Espíritos.

Obedecei à grande lei do progresso, que é a palavra da vossa geração. Infeliz do Espírito preguiçoso, daquele que fecha o seu entendimento! Infeliz, porque nós, que somos os guias da humanidade em marcha, o chicotearemos, e forçaremos a sua vontade rebelde, com o duplo esforço do freio e da espora. Toda resistência orgulhosa deverá ceder, cedo ou tarde. Mas bem-aventurados os que são mansos, porque darão ouvidos dóceis aos ensinamentos.

terça-feira, 27 de julho de 2010


A CORTINA DO "EU"


"Porque todos buscam o que é seu e não o que é do Cristo Jesus." - Paulo. (Filipenses, 2:21)


Em verdade, estudamos com o Cristo a ciência divina de ligação com o Pai, mas ainda nos achamos muito distantes da genuína comunhão com os interesses divinos. .

Por trás da cortina do "eu", conservamos lamentável cegueira diante da vida.

Examinemos imparcialmente as atitudes que nos são peculiares nos próprios serviços do bem, de que somos cooperadores iniciantes, e observaremos que, mesmo aí, em assuntos de virtude, a nossa percentagem de capricho individual é invariavelmente enorme.

A antiga lenda de Narciso permanece viva, em nossos mínimos gestos, em maior ou menor porção.

Em tudo ou em toda parte, apaixonamo-nos pela própria imagem.

Nos seres mais queridos, habitualmente amamos a nós mesmos, porque, se demonstram pontos de vista diferentes dos nossos, ainda mesmo quando superiores aos princípios que esposamos, instintivamente enfraquecemos a afeição que lhes consagrávamos.

Nas obras do bem a que nos devotamos, estimamos, acima de tudo, os métodos e processos que se exteriorizam do nosso modo de ser e de entender, porquanto, se o serviço evolui ou se aperfeiçoa, refletindo o pensamento de outras personalidades acima da nossa, operamos, quase sem perceber, a diminuição do nosso interesse para com os trabalhos iniciados.

Aceitamos a colaboração alheia, mas sentimos dificuldade para oferecer o concurso que nos compete.

Se nos achamos em posição superior, doamos com alegria uma fortuna ao irmão necessitado que segue conosco em condição de subalternidade, a fim de contemplarmos com volúpia as nossas qualidades nobres no reconhecimento de longo curso a que se sente constrangido, mas raramente concedemos um sorriso de boa-vontade ao companheiro mais abastado ou mais forte, posto pelos Desígnios Divinos à nossa frente.

Em todos os passos da luta humana, encontramos a virtude rodeada de vícios e o conhecimento dignificante quase sufocado pelos espinhos da ignorância, porque, infelizmente, cada um de nós, de modo geral, vive à procura do "eu mesmo".

Entretanto, graças à Bondade de Deus, o sofrimento e a morte nos surpreendem, na experiência do corpo e além dela, arrebatando-nos aos vastos continentes da meditação e da humildade, onde aprenderemos, pouco a pouco, a buscar o que pertence a Jesus Cristo, em favor da nossa verdadeira felicidade, dentro da glória de viver.


Livro: Fonte Viva, lição 101 – Médium: Chico Xavier – Espírito: Emmanuel.

segunda-feira, 26 de julho de 2010


Vivência


Habitualmente, perdemos tempo, em desgosto inútil, quando nos achamos em antagonismo com alguém ou vice-versa.

Entretanto, vejamos:
os outros pensam segundo imaginam;
falam o que melhor lhes parece;
fazem o que lhes ocorre aos desejos;
abraçam o que lhes agrada;
adquirem o que estimam;
valorizam o que mais amam;
inclinam-se para aquilo que os atrai;
vivem com quem mais se afinam;
estão no caminho que escolheram;
acham sempre o que procuram.

Isso, porém, não é novidade, porque todos nos padronizamos por diretrizes idênticas: agimos como somos e reagimos, conforme a própria vontade, na condução de nossos impulsos. A novidade é reconhecer que os outros e nós teremos inevitavelmente aquilo que fizermos.

Alcançando a certeza disso, vale, acima de tudo, auxiliarmo-nos reciprocamente, sem queixas uns dos outros, de vez que nenhum de nós consegue aperfeiçoamento próprio senão à custa de numerosas experiências.

À frente da realidade, vivamos com as nossas lições, mantendo a consciência em paz, e deixemos aos outros o seu próprio dom de aprender e de viver.


Livro: Respostas da Vida – Médium: Chico Xavier - Espírito: André Luiz.

domingo, 25 de julho de 2010


O PIRILAMPO


Nunca te afirmes imprestável.

Num aldeamento de colonização, surgiu um químico dedicado à fabricação de remédios pesquisando as qualidades de certo arbusto que existia unicamente em cavernas.

Detendo informes de antigos, habitantes da região, muniu-se de lâmpada elétrica, vela e fósforos para descer aos escaninhos de grande furna.

O homem começou a distanciar-se da luz do sol e porque a sombra se condenasse, acendeu a lâmpada desdobrando uma corda que, na volta, lhe orientasse o caminho.

A breves instantes, porém, as pilhas se esgotaram. Recorreu aos fósforos e inflamou a vela, entretanto, a vela se derreteu e os fósforos foram gastos inteiramente, sem que ele atingisse o que desejava.

Dispunha-se ao regresso, quando viu em pequeno recôncavo do espaço estreito e escuro o brilho intermitente de um pirilampo.

Aproximou-se curioso e, à frente dessa luz, achou a planta que buscava, com enorme proveito na tarefa a que se propunha.

Anotemos a conclusão.

Quem não pode ser a luz solar, terá possivelmente o clarão da lâmpada. Quem não consegue ser a lâmpada terá consigo o valor de uma vela acesa ou de um fósforo chamejante. E quem não disponha de meios a fim de substituir a vela ou o fósforo, trará sem dúvida, o brilho de um pirilampo.


Livro: Antologia da Criança – Médium: Chico Xavier – Espírito: Emmanuel.

sábado, 24 de julho de 2010


Céu


Há um céu para o espírito que luta
No oceano dos prantos salvadores,
Céu repleto de vida e de fulgores,
Que coroa de luz a alma impoluta.

A canção da vitória ali se escuta,
Da alma livre das penas e das dores,
Que faz da vida a rede de esplendores,
Na paz quase integral e absoluta.

Considerai, ó pobres caminheiros,
Que na Terra viveis como estrangeiros,
De alma ofegante e coração aflito:

Considerai, fitando a imensa altura,
Os deslumbrantes orbes de ventura
Por entre os sóis suspensos no Infinito!


Livro: Parnaso de Além-Túmulo – Médium: Chico Xavier – Espírito: Cruz e Souza.
Prece de Cipriana


Senhor Jesus,
Permanente inspiração de nossos caminhos,
Abre-nos, por misericórdia, como sempre,
As portas excelsas de tua providência incomensurável...

Doador da Vida,
Acorda-nos a consciência para semearmos ressurreição
Nos vales sombrios da morte;

Distribuidor do Sumo Bem,
Ajuda-nos a combater o mal
Com as armas do espírito;

Príncipe da Paz,
Não nos deixes indiferentes à discórdia
Que vergasta O coração de nossos companheiros sofredores;

Mestre da Sabedoria
Afugenta para longe de nós a sensação de cansaço à frente dos serviços que devemos prestar aos nossos irmãos ignorantes;

Emissário do Amor Divino,
Não nos concedas paz enquanto não vencermos os monstros da guerra e do ódio, cooperando contigo,
Em tua augusta obra terrestre;

Pastor da Luz Imortal,
Fortalece-nos, para que nunca nos intimidemos
Perante as angústias e desesperos das trevas;

Distribuidor da Riqueza Infinita,
Supre-nos as mãos com teus recursos ilimitados,
Para que sejamos úteis a todos os seres do caminho,
Que ainda se sentem minguados de teus dons imperecíveis;

Embaixador Angélico,
Não nos abandones ao desejo de repousar indebitamente,
E converte-nos em teus servidores humildes,
Onde estivermos;

Mensageiro da Boa Nova,
Não permitas que nossos ouvidos adormeçam
Ao coro dos soluços dos que clamam por socorro
Nos círculos do sofrimento;

Companheiro da Eternidade,
Abençoa-nos as responsabilidades e deveres;
Não nos relegues à imperfeição de que ainda somos portadores!

Dá-nos, amado Jesus, o favor de servir-Te,
E que o Supremo Senhor do Universo Te glorifique
Para sempre.

Assim seja!...


Livro: No Mundo Maior, capitulo final – Médium: Chico Xavier – Espírito: André Luiz.

sexta-feira, 23 de julho de 2010


INIMIGOS

Inimigo. A palavra traz uma carga negativa impressionante! O inimigo é alguém que desperta em nós os sentimentos mais primitivos: medo, ódio, desejo de vingança.

Diante de um inimigo, as mãos ficam geladas, o coração bate forte, o sangue pulsa nas têmporas. E a pergunta surge: Como agir? O que fazer?

A resposta a essa pergunta foi dada pelo Cristo: Ama o inimigo, ora pelos que te perseguem.

Mas, nós, que somos pessoas comuns, costumamos reagir a esse conselho de Jesus.

E nos perguntamos: Amar o inimigo? Fazer o bem a quem nos feriu e maltratou?

E, em geral, concluímos: Impossível. Para nós, a expressão “Amar o inimigo” parece uma utopia.

Em alguns casos, até somos irônicos: “Esse ensinamento de Jesus não é para nós. Ainda somos muito imperfeitos”.

O que acontece é que não entendemos corretamente o significado da palavra “amar”, quando se aplica ao inimigo.

Jesus era um sábio. Ele conhecia profundamente a alma humana. Você acha que Ele iria sugerir algo que não seríamos capazes de fazer?

Claro que não! Todas as sugestões de Jesus são perfeitamente possíveis. Por isso vamos examinar melhor essa questão do amor ao inimigo?

A primeira coisa é entender o que significa a expressão “amar o inimigo”.

Com essas palavras, Jesus apenas nos convida a perdoar quem nos fez mal. Ou, no mínimo, apela para que não busquemos a vingança.

Parece difícil? Nem tanto. Vamos falar de forma prática.

Se alguém tem um inimigo, em geral, qual é a atitude que adota?

A maioria das pessoas mantém o inimigo permanentemente em seus pensamentos. Não consegue pensar em nada, além da pessoa odiada.

E assim a vida segue. Quem odeia mantém-se escravo do inimigo.

Faz as refeições, dorme, acorda, trabalha e vive constantemente em meio a esse sentimento de rancor, alimentando desejos de vingança.

Parece ruim? Pois é exatamente o que fazemos: deixamos o inimigo comandar a nossa vida. Tornamo-nos escravos daqueles que odiamos.

Por isso a sabedoria da proposta de Jesus, que é a libertação dos laços que nos prendem aos inimigos.

Perdoar é mais fácil. Deixa a alma mais leve, o corpo mais saudável, as emoções sob controle.

Quando o Cristo pronunciou a expressão “amar o inimigo”, na verdade, ofereceu um caminho de equilíbrio e de serenidade.

É claro que o Cristo não espera que tenhamos pelos inimigos o mesmo amor que dedicamos à família e aos amigos.

Jesus quer apenas que afastemos de nosso coração a mágoa, a infelicidade, o ódio e o desejo de vingança.

Por isso Ele aconselhava: Orem pelos que vos ofendem.

E nessas preces, pedi a Deus que vos dê forças para superar a ofensa vivida.

Pedi também a Deus que vos ofereça oportunidade de ser útil àquele que vos feriu.

Se essa oportunidade surgir, não deixemos passar a chance de sermos úteis e bons.

Gestos desse tipo fazem nascer na alma o sentimento de superação, de etapa vencida.

É um momento único, encantador.

Pensemos nisso!

Fonte do texto: Internet

quinta-feira, 22 de julho de 2010


Hoje Ainda


Não esperes a morte para escolher uma nova existência.

Experimenta agora a renovação.

Hoje ainda é o problema.

Lembra o milagre das horas e ajuda a ti mesmo.

Há sementeiras de resposta imediata.

Hoje ainda, o dever bem cumprido transforma-se em competência e dignidade; gentileza converte-se em alheia cooperação; bondade conquista melhoria e respeito; renúncia atrai simpatia e segurança; silêncio ante a leviandade traz a benção da estima; esforço próprio no estudo acumula a riqueza indestrutível, e disciplina dos impulsos inferiores é capitalização de valores morais...

Não te prendas à idéia do futuro.

O Cristo, que prometeu amparar-nos até o fim dos séculos, permanece conosco onde surge o trabalho do amor e da educação.

Lembra, pois, as virtudes do “agora” e aprendamos a começar.

Não olvides que se esperas por Jesus, no socorro daqueles que vêm do Céu, Jesus espera por nós na pessoa dos mais necessitados da Terra!...

E já que sabes discernir na escolha da luz, afeiçoa-te ao melhor, desde hoje, para que, amanhã, não digas desalentado:

- “Passei pela presença do Senhor; contudo eu estava cego e não sabia”...


Livro: Correio Fraterno – Médium: Chico Xavier – Espírito: Emmanuel.

quarta-feira, 21 de julho de 2010


O EVANGELHO SEGUNDO O ESPIRITISMO

Cap. 10 – Bem Aventurados Os Misericordiosos

Reconciliar-se com os Adversários


5 – Concerta-te sem demora com o teu adversário, enquanto estás a caminho com ele, para que não suceda que ele te entregue ao juiz, e que o juiz te entregue ao seu ministro, e sejas mandado para a cadeia. Em verdade te digo que não sairás de lá, enquanto não pegares o último ceitil. (Mateus, V: 25e 26).

6 – Há na prática do perdão, e na prática do bem, em geral, além de um efeito moral, um efeito também material. A morte, como se sabe, não nos livra dos nossos inimigos. Os Espíritos vingativos perseguem sempre com o seu ódio, além da sepultura, aqueles que ainda são objeto do seu rancor. Daí ser falso, quando aplicado ao homem, o provérbio: “Morto o cão, acaba a raiva”. O Espírito mau espera que aquele a quem queira mal esteja encerrado em seu corpo, e assim menos livre, para mais facilmente o atormentar, atingindo-o nos seus interesses ou nas suas mais caras afeições. É necessário ver nesse fato a causa da maioria dos casos de obsessão, sobretudo daqueles que apresentam certa gravidade, como a subjugação e a possessão.

O obsedado e o possesso são, pois, quase sempre, vítimas de uma vingança anterior, a que provavelmente deram motivo por sua conduta. Deus permite a situação atual, para os punir do mal que fizeram, ou, se não o fizeram, por haverem faltado com a indulgência e a caridade, deixando de perdoar. Importa, pois, com vistas à tranqüilidade futura, reparar o mais cedo possível os males que se tenham praticado em relação ao próximo, e perdoar aos inimigos, para assim se extinguirem, antes da morte, todos os motivos de desavença, toda causa profunda de animosidade posterior.

Dessa maneira se pode fazer, de um inimigo encarnado neste mundo, um amigo no outro, ou pelo menos ficar com a boa causa, e Deus não deixa ao sabor da vingança aquele que soube perdoar. Quando Jesus recomenda que nos reconciliemos o mais cedo possível com o nosso adversário, não quer apenas evitar as discórdias na vida presente, mas também evitar que elas se perpetuem nas existências futuras.

Não sairás de lá, disse ele, enquanto não pagares o último ceitil, ou seja, até que a justiça divina não esteja completamente satisfeita.

terça-feira, 20 de julho de 2010


A Hora é Agora


Se semearmos a Paz, colheremos florações de esperança.

Se expurgarmos a dor no coração alheio, faremos em nós o curativo do amor.

Se escutarmos e educarmos o deprimido, transmutaremos em nós a confiança.

Se menoscabarmos o prazer de servir, mendigaremos auxilio num grito surdo.

Se entorpecermos os sentidos materiais, deixaremos obtuso o canal da intuição superior.

Se aniquilarmos o sexo com desregramentos, traçaremos em nós a macula da loucura.

Se procurarmos o bem, só conquistaremos vitória.

Se vivenciarmos o nobre e o belo, teremos um poder inigualável.

Ninguém que tenha trilhado o caminho da cobiça, do desespero revoltoso, da amargura improdutiva, da crença inoperante, da preguiça, da calunia e do egoísmo, encontrou “do lado de lá” o paraíso das virgens, tampouco voltou ao corpo físico (em nova reencarnação) sendo “disputado” por pais e familiares angélicos.

A falta de solidariedade e a covardia são frutos malsãos do egoísmo, cujas raízes amargas tecem intensas dores no coração do infeliz que se ausenta da leira divina... Por isso, enquanto há tempo, construa uma festa em volta de seu próprio nome, através do trabalho em prol de si mesmo e do grupo a que direta ou indiretamente encontres vinculado no mundo.

Jamais atentaremos contra Lei Natural (lei de Deus) sem colhermos os espinhos regeneradores.

Porem não opte pela dor, se o “destino” ou o “acaso” procuram-te sem cessar.

Se em verdade o algoz de hoje será o anjo de bondade em futuro próximo ou longínquo, pelo determinismo superior que impõe evolução, não deixes para os séculos que virão e começa hoje a estrada de redenção enfeitando-a de bênçãos..., pois, a hora é agora.


Médium: Ânima Oratore – Espírito: Damiano.

segunda-feira, 19 de julho de 2010


Com Jesus


Seguindo com Jesus,
Nada temas. Trabalha.

Não te omitas. Ajuda.

Não te perturbes. Ama.

Não condenes. Ampara.

Não te ofendas. Esquece.

Não te queixes. Caminha.

Não depredes. Constrói.

Não critiques. Instrui.

Não pares. Serve sempre.

Se o mal te desafia,
Com Jesus, vencerás.


Livro: Hora Certa – Médium: Chico Xavier – Espírito: Emmanuel .

domingo, 18 de julho de 2010


O AUXÍLIO MÚTUO


Diante dos companheiros, André leu expressivo trecho de Isaías e falou, comovido, quanto às necessidades da salvação.

Comentou Mateus os aspectos menos agradáveis do trabalho e Filipe opinou que é sempre muito difícil atender à própria situação, quando nos consagramos ao socorro dos outros.

Jesus ouvia os apóstolos em silêncio e, quando as discussões, em derredor, se enfraqueceram, comentou muito simples: — Em zona montanhosa, através de região deserta, caminhavam dois velhos amigos, ambos enfermos, cada qual a defender-se, quanto possível, contra os golpes do ar gelado, quando foram surpreendidos por uma criança semimorta, na estrada, ao sabor da ventania de inverno.

Um deles fixou o singular achado e clamou, irritadiço: — “Não perderei tempo”.

A hora exige cuidado para comigo mesmo.

“Sigamos à frente”.

O outro, porém, mais piedoso, considerou: — “Amigo, salvemos o pequenino”.

“É nosso irmão em humanidade”.

— “Não posso” — disse o companheiro, endurecido —, sinto-me cansado e doente.

Este desconhecido seria um peso insuportável. Temos frio e tempestade.

Precisamos ganhar a aldeia próxima sem perda de minutos.

E avançou para diante em largas passadas.

O viajor de bom sentimento, contudo, inclinou-se para o menino estendido, demorou-se alguns minutos colando-o paternalmente ao próprio peito e, aconchegando-o ainda mais, marchou adiante, embora menos rápido.

A chuva gelada caiu, metódica, pela noite a dentro, mas ele, sobraçando o valioso fardo, depois de muito tempo atingiu a hospedaria do povoado que buscava.

Com enorme surpresa, porém, não encontrou aí o colega que o precedera.

Somente no dia imediato, depois de minuciosa procura, foi o infeliz viajante encontrado sem vida, num desvão do caminho alagado.

Seguindo à pressa e a sós, com a idéia egoística de preservar-se, não resistiu à onda de frio que se fizera violenta e tombou encharcado, sem recursos com que pudesse fazer face ao congelamento, enquanto que o companheiro, recebendo, em troca, o suave calor da criança que sustentava junto do próprio coração, superou os obstáculos da noite frígida, guardando-se indene de semelhante desastre.

Descobrira a sublimidade do auxílio mútuo...

Ajudando ao menino abandonado, ajudava a si mesmo avançando com sacrifício para ser útil a outrem, conseguira triunfar dos percalços da senda, alcançando as bênçãos da salvação recíproca.

A história singela deixara os discípulos surpreendidos e sensibilizados.

Terna admiração transparecia nos olhos úmidos das mulheres humildes que acompanhavam a reunião, ao passo que os homens se entreolhavam, espantados.

Foi então que Jesus, depois de curto silêncio, concluiu expressivamente: — As mais eloqüentes e exatas testemunhas de um homem, perante o Pai Supremo, são as suas próprias obras.

Aqueles que amparamos constituem nosso sustentáculo.

O coração que socorremos converter-se-á agora ou mais tarde em recurso a nosso favor.

Ninguém duvide.

Um homem sozinho é simplesmente um adorno vivo da solidão, mas aquele que coopera em benefício do próximo é credor do auxílio comum.

Ajudando, seremos ajudados.

Dando, receberemos: esta é a Lei Divina.


Livro: Jesus no Lar, lição 16 – Médium: Chico Xavier - Espírito: Néio Lúcio.

sábado, 17 de julho de 2010


Consolação


Na taça da nossa vida
Há muito fel, muita dor;
Uma esperança perdida,
-Perdido um botão de flor!

Que vale, pois, a ventura,
Se tudo passa entre nós?
Pela noite fria, escura,
Vivemos chorando a sós!

Mas se esta vida é um sonho,
Se o prazer - uma ilusão,
Se o sol não brilha risonho
Entre a negra cerração,

Procuremos a verdade
No que dissera Jesus;
Busquemos felicidade
No peso da nossa cruz!

Porque sofrer nesta vida
É ter na outra a gozar;
E toda a esperança, perdida,
No céu depois encontrar!

Porque serão consolados
Os que choram de dor,
Encontrando os bem - amados,
- Os filhos do nosso amor!


Autor: Bittencourt Sampaio - Fonte: Revista Reformador.

PRECE POR ACEITAÇÃO



Mestre Amado; auxilia-nos a aceitar as conseqüências de nossos erros...

Somos o que fizemos de nós e estamos como quisemos estar.

Todo processo de mudança é doloroso e lento.

Que, a partir da aceitação das provas que enfrentamos, tudo comece a se fazer novo para nós.

Que não nos compliquemos na rebeldia e na descrença...

Que os estigmas que trazemos no corpo e na alma se nos transmudem em distintivos de promoção, diante da Vida.

Nossos traumas e inibições podem se constituir em nossos pontos de reerguimento moral.

Em nossas fragilidades, podemos nos tornar fortes...

Mestre, que nos aceitemos, a nós e aos outros, com o mesmo espírito de compreensão que nos aceitas, sem nada perguntares!


Livro: Preces e Orações – Médium: Carlos A. Baccelli – Espírito: Irmão José.

sexta-feira, 16 de julho de 2010


NUNCA PERCAS AS ESPERANÇAS

Se o pranto te encharca a existência, recorre a Deus no exercício do bem e acharás Deus nas entranhas da própria alma, a propiciar-te consolo.

Se sofres incompreensão, auxilia ainda e sempre aos que te não entendem e encontrarás Deus no imo do próprio espírito, a fortalecer-te com o bálsamo da piedade pelos que se desequilibram na sombra.

Se te menosprezam ou te injuriam, guarda-te em silêncio no auxílio ao próximo e surpreenderás Deus no íntimo de teus mais íntimos pensamentos, prestigiando-te as intenções.

Se te golpeiam ou censuram, cala-te edificando a felicidade dos que te rodeiam e Deus falará por ti na voz inarticulada do tempo.

E, se erraste, não tombes em desespero, mas, trabalhando e servindo receberás de Deus a oportunidade da retificação e da paz.

Sejam quais forem as aflições e problemas que te agitem a estrada, confia em Deus, amando e construindo, perdoando e amparando sempre, porque Deus, acima de todas as calamidades e de todas as lágrimas, te fará sobreviver, abençoando-te a vida e sustentando-te o coração.


Livro: Irmãos Unidos - Médium: Chico Xavier – Espírito: Meimei.

quinta-feira, 15 de julho de 2010


EM LOUVOR DO EQUILÍBRIO


“Toda a amargura, cólera, ira, gritaria e blasfêmia sejam retiradas dentre vós, bem como toda a malícia” PAULO (Efésios, 4:31)


Na própria senda comum, surpreendemos a ação do equilíbrio que exclui todo assalto da violência e qualquer devoção à imundície.


Nas cidades litorâneas, diques reprimem o mar furioso prevenindo calamidades e arrasamentos.

Nos grandes edifícios modernos, pára-raios seguros coíbem o impacto fulminatório das faíscas elétricas.

Desde tempos longevos, esgotos sólidos extraem detritos do pouso humano.

Cada templo doméstico possui sistemas habituais de limpeza.


Entretanto, no campo do Espírito, o Homem desavisado acalenta nas fibras do próprio ser o lodo da maledicência e o lixo da mágoa, libertando os raios da blasfêmia e a onda letal da ira, ferindo os outros e atormentando a si mesmo...


Quantas enfermidades nascem dos pântanos da amargura e quantos crimes se configuram no extravasamento da cólera! Impossível enumerá-los...


Se a mensagem do Evangelho te anuncia as Boas Novas da redenção, foge, assim, ao domínio da viciação e da crueldade.


À frente da irritação e do desalento, da agressividade e da injúria, oferece o dom inefável de tua Paz, falando para o bem ou silenciando na grande compreensão, porque em ti, que guardas o nome do Cristo empenhado na própria vida, o reino do amor deve começar.


Livro: Palavras de Vida Eterna, lição 59 – Médium: Chico Xavier – Espírito: Emmanuel.

quarta-feira, 14 de julho de 2010


O EVANGELHO SEGUNDO O ESPIRITISMO

Cap. 5 – Bem Aventurados os Aflitos

VIII - A Melancolia


FRANÇOIS DE GENÉVE - Bordeaux

25 – Sabeis por que uma vaga tristeza se apodera por vezes de vossos corações, e vos faz sentir a vida tão amarga? É o vosso Espírito que aspira à felicidade e à liberdade, mas, ligado ao corpo que lhe serve de prisão, se cansa em vãos esforços para escapar. E, vendo que esses esforços são inúteis, cai no desânimo, fazendo o corpo sofrer sua influência, com a languidez, o abatimento e uma espécie de apatia, que de vós se apoderam, tornando-vos infelizes.

Acreditai no que vos digo e resisti com energia a essas impressões que vos enfraquecem a vontade. Essas aspirações de uma vida melhor são inatas no Espírito de todos os homens, mas não a busqueis neste mundo. Agora, que Deus vos envia os seus Espíritos, para vos instruírem sobre a felicidade que vos está reservada, esperai pacientemente o anjo da libertação, que vos ajudará a romper os laços que mantém cativo o vosso Espírito. Pensai que tendes a cumprir, durante vossa prova na Terra, uma missão de que já não podeis duvidar, seja pelo devotamento à família, seja no cumprimento dos diversos deveres que Deus vos confiou.

E se, no curso dessa prova, no cumprimento de vossa tarefa, virdes tombarem sobre vós os cuidados, as inquietações e os pesares; sede fortes e corajosos para os suportar.

Enfrentai-os decisivamente, pois são de curta duração e devem conduzir-vos junto aos amigos que chorais, que se alegrarão com a vossa chegada e vos estenderão os braços, para vos conduzirem a um lugar onde não têm acesso às amarguras terrenas.

terça-feira, 13 de julho de 2010


LIBERTE SUA ALMA


Não se prenda à beleza das formas efêmeras. A flor passa breve.

Não amontoe preciosidades que pesem na balança do mundo. As correntes de ouro prendem tanto quanto as algemas de bronze.

Não se escravize às opiniões da leviandade ou da ignorância.

Incitatus, o cavalo de Calígula, podia comer num balde enfeitado de pérolas, mas não deixava, por isso, de ser um cavalo.

Não alimente a avidez da posse. A casa dos numismatas vive repleta de moedas que serviram a milhões e cujos donos desapareceram.

Não perca sua independência construtiva a troco de considerações humanas. A armadilha que pune o animal criminoso é igual à que surpreende o canário negligente.

Não acredite no elogio que empresta a você qualidades imaginárias. Vespas cruéis por vezes se escondem no cálice do lírio.

Não se aflija pela aquisição de vantagens imediatas na experiência terrestre. Os museus permanecem abarrotados de mantos de reis e de outros "cadáveres de vantagens mortas".


Livro: Agenda Cristã – Médium: Chico Xavier – Espírito: André Luiz.

segunda-feira, 12 de julho de 2010


DIANTE DA REBELDIA


Tema – Obediência e Rebeldia


Quando o espírito de rebeldia se te aproxime do coração, segredando frases como estas: “não adianta fazer o bem” ou “não mereces sofrer”, aguça os ouvidos da própria alma para que possas recolher as grandes vozes inarticuladas da vida.

No alto, constelações que te habituaste a admirar, dizem-te ao pensamento: “antes que o teu raciocínio nos visse a luz, já obedecíamos ao Supremo Senhor para servir”, enquanto que a Terra te afirmará: “não és mais que um hóspede dos milhões que carrego há milênios”. Em torno de ti, a árvore falará: “esforço-me de janeiro a dezembro a fim de dar os meus frutos por alguns dias, em nome do Criador; entretanto, além disso, preciso tolerar o rigor ou a diferença das estações, aprendendo a memorizar”, e o animal te confessará: “vivo debaixo do teu arbítrio e fazes de mim o que desejas, por séculos e séculos, porque devo sofrer-te as ordens, sejam quais sejam, para que eu possa, um dia, sentir como sentes e pensar como pensas”.

Medita na tolerância maternal da Natureza que transforma o carvão em diamante, através de décadas e décadas de silêncio, e traça caminhos na pedra usando a persistência da gota d’água. Contempla a peça de aço polido e reflete em que ela jamais seria o que é sem os golpes de fogo, que lhe ajustaram os elementos e, quando sacies a própria fome, dedica um instante de reconhecimento ao pão de que te serves, recordando que nunca lhe terias a bênção se a humildade não lhe caracterizasse a tarefa.

Não interpretes a disciplina por tirania e nem acuses a obediência de escravidão.

Trabalha e serve com alegria.

Oferece à paz de todos, o concurso que a harmonia te pede.

Rebeldia é orgulho impondo cegueira ao coração.

Não há progresso sem esforço, vitória sem luta, aperfeiçoamento sem sacrifício, como não existe tranqüilidade sem paciência.

Reflete na Infinita Bondade que preside o Universo, a cercar-nos de amor, em todas as direções, e reconheceremos que se transformações dolorosas, no campo da existência muita vez nos transfiguram em crisálidas agoniadas de aflição, ao impacto das provações necessárias, a dor é o instrumento invisível de que Deus se utiliza para converter-nos, a pouco e pouco, em falenas de luz.


Livro: Encontro Marcado – Médium: Chico Xavier – Espírito: Emmanuel.

quinta-feira, 8 de julho de 2010

INFORMO AOS AMIGOS E SEGUIDORES DESTE BLOG QUE POR MOTIVO DE VIAGEM ESTOU ANTECIPANDO HOJE AS POSTAGENS ATÉ DOMINGO, DIA 11.07.2010.

MUITA PAZ E SAÚDE A TODOS.

Carlos Varoli

POSTAGEM REF. A DOMINGO: 11.07.2010

O SERVO FELIZ


Certo dia, chegaram ao Céu um Marechal, um Filósofo, um Político e um Lavrador.

Um Emissário Divino recebeu-os, em elevada esfera, a fim de ouvi-los.

O Marechal aproximou-se, reverente, e falou:

- Mensageiro do Comando Supremo, venho da Terra distante.

- Conquistei muitas medalhas de mérito, venci numerosos inimigos, recebi várias homenagens em monumentos que me honram o nome.

- Que deseja em troca de seus grandes serviços? – indagou o Enviado.

- Quero entrar no céu.

O Anjo respondeu sem vacilar:

- Por enquanto, não pode receber a dádiva. Soldados e adversários, mulheres e crianças chamam-no insistentemente da Terra. Verifique o que alegam de sua passagem pelo mundo e volte mais tarde.

O Filósofo acercou-se do preposto divino e pediu:

- Anjo do Criador Eterno, venho do acanhado círculo dos homens. Dei às criaturas muita matéria de pensamento. Fui laureado por academias diversas. Meu retrato figura na galeria dos dicionários terrestres.

- Que pretende pelo que fez? – perguntou o Emissário.

- Quero entrar no Céu.

- Por agora, porém – respondeu o mensageiro sem titubear -, não lhe cabe a concessão. Muitas mentes estão trabalhando com as idéias que você deixou no mundo e reclamam-lhe a presença, de modo a saber separar-lhe os caprichos pessoais da inspiração sublime. Regresse ao velho posto, solucione seus problemas e torne oportunamente.

O Político tomou a palavra e acentuou:

- Ministro do Todo Poderoso, fui administrador dos interesses públicos. Assinei várias leis que influenciaram meu tempo. Meu nome figura em muitos documentos oficiais.

- Que pede em compensação? – perguntou o Emissário do Alto.

- Quero entrar no Céu.

O Enviado, no entanto, respondeu, firme:

- Por enquanto, não pode ser atendido. O povo mantém opiniões divergentes a seu respeito. Inúmeras pessoas pronunciam-lhe o nome com amargura e esses clamores chegam até aqui. Retorne ao seu gabinete, atenda às questões que lhe interessam a paz íntima e volte depois.

Aproximou-se então, o Lavrador e falou, humilde:

- Mensageiro de Nosso Pai, fui cultivador da terra... plantei o milho, o arroz, a batata e o feijão. Ninguém me conhece, mas eu tive a glória de conhecer as bênçãos de Deus e recebe-las, nos raios do Sol, na chuva benfeitora, no chão abençoado, nas sementes, nas flores, nos frutos, no amor e na ternura dos meus filhinhos...

O Anjo sorriu e disse:

- Que prêmio deseja?

O Lavrador pediu, chorando de emoção:

- Se nosso Pai permitir, desejaria voltar ao campo e continuar trabalhando. Tenho saudades da contemplação dos milagres de cada dia... A luz surgindo no firmamento nas horas certas, a flor desabrochando por si mesma, o pão a multiplicar-se!... Se puder, plantarei o solo novamente para ver a grandeza divina a revelar-se no grão, transformado em dadivosa espiga... Não aspiro a outra felicidade se não a de prosseguir aprendendo, semeando, louvando e servindo!...

O Mensageiro Espiritual abraçou-o e exclamou, chorando igualmente, de júbilo:

- Venha comigo! O Senhor deseja vê-lo e ouvi-lo, porque diante do Trono Celestial apenas comparece quem procura trabalhar e servir sem recompensa.


Livro: Alvorada Cristã – Médium: Chico Xavier – Espírito: Néio Lúcio.

POSTAGEM REF. A SÁBADO 10.07.2010

ORAÇÃO DIANTE DO PRÓXIMO


Senhor; auxilia-nos a ver e a aceitar no próximo, seja ele quem for; o irmão que segue ao nosso lado...

O companheiro a quem, em quaisquer circunstâncias, nos cabe estender a mão como nos estendes as Tuas...

Que jamais venhamos a nos considerar superiores a quem quer que seja.

Ensina-nos a amar o companheiro de jornada, como Tu mesmo nos amas, ao ponto de não hesitares em Te sacrificares por nós.

Por que, Senhor, haveríamos de Te considerar nosso irmão, negando aos outros idêntica condição em relação a nós?

Somos todos filhos de Deus, que nos ama e protege sem privilégio algum.

O outro, em verdade, é nosso instrumento de elevação espiritual - a parte que, de nós, se desgarrou e à qual deveremos nos unir.

Ignorar o próximo, em suas necessidades e aspirações, seria ignorar-nos profundamente em nossas carências!

Assim seja.


Livro: Preces e Orações – Médium: Carlos A.Baccelli – Espírito: Irmão José.

POSTAGEM REF. A SÁBADO: 10.07.2010




Se você não puder ser um pinheiro no topo de uma colina,
Sê um arbusto no vale - mas sê
O melhor arbusto à margem do regato.

Sê um ramo, se não puder ser uma árvore.
Se não puderes ser um ramo, sê um pouco de relva
E dá alegria a um caminho.

Se não puderes ser uma estrada,
Sê apenas um senda.

Se não puderes ser Sol, sê uma estrela.
Não é pelo tamanho que terás êxito ou fracasso...

Mas sê melhor no que quer que sejas!

Autor: Douglas Malloch

POSTAGEM REF. A SEXTA FEIRA: 09.07.2010

AMOR PELA DOR


Em nome do amor, há quem abandone o santuário doméstico, relegando os vínculos da sua redenção a temporário esquecimento...

Em nome do amor, há quem se confie a tragédias passionais, investindo contra o objeto da própria devoção afetiva, através da delinqüência e da morte...

Em nome do amor, há quem provoque separação e desespero, portas a dentro do lar, convertendo-o em inferno de lágrimas a quatro paredes...

Em nome do amor, há quem menospreze o próprio corpo, arrojando-se a despenhadeiros de remorso e sofrimento, pelo desvão do suicídio...

Em nome do amor, há crianças desamparadas, velhinhos sem teto, doentes sitiados em rudes privações, e almas feridas entre pesadelos e aflições irremediáveis...

Entretanto, semelhantes delitos, em nome da luz que equilibra o Universo, são perpetrados pela violência e pelo ciúme, pela cegueira e pela incompreensão do egoísmo - o apego desvairado a nós mesmos - , em cuja concha de trevas habitualmente nos ocultamos, fugindo à excelsitude do amor genuíno pelo amor de sofrer.

Aceitemos a luta por instrutora de nossa existência, como quem sabe que nada existe sem preço.

Adquiramos o tesouro do amor pelo aproveitamento da dor.

Recebamos as lições da renúncia e o próprio sacrifício por jorros de claridade celeste, nas sombras de nosso "eu", e, aprendendo que mais vale dar que receber, o amor transformará a face de nossos destinos, porque tomará nosso coração por trono de sua glória e, ensinando-nos a entender e ajudar a todos, fará de nossa vida o santuário resplandecente e sublime da Vontade Justa e Misericordiosa de Deus.


Livro: Correio Fraterno - Médium: Chico Xavier – Espírito: Emmanuel.

POSTAGEM REF. A QUINTA FEIRA: 08.07.2010

Nada é Impossível

Nunca diga que algo é impossível
As coisas são, no máximo, improváveis
Mas nunca são impossíveis.
Nunca desista antes de tentar
E, se você for se arrepender de algo,
Não se arrependa do que você fez
E sim do que você deixou de fazer
Porque tentar e errar, é ao menos aprender
Enquanto nem mesmo tentar, é desperdício.
Não desperdice nenhuma chance da sua vida
Afinal, a sorte não bate todo dia a sua porta.
Tenha discernimento para saber o que é certo
E o que é errado,
Tenha sua própria cabeça
Não se deixe influenciar,
Mas saiba ouvir sempre a opinião dos outros
E saiba admitir seus erros.
Seja humilde
E sempre fiel a Deus.
Você é um dos soldados dele
E está aqui em busca da felicidade
Da sua e da dos outros.
Corra atrás de seus sonhos
Porque sem eles não chegamos a lugar nenhum
Não se conforme
Vá atrás do que você quer
Lute!
A vida é bela e as esperanças nunca devem acabar
Assim como também não deve acabar
O amor que existe dentro de nós.
Saiba sobreviver as tristezas,
Saiba se erguer após cada queda
E saiba amar sem medo
Pois o medo não nos traz nada
Apenas leva...
Saiba se entregar por inteiro
Abaixar todos os escudos e dizer:
Eu me rendo!
Ame de corpo e alma
Mesmo que depois esse amor acabe
Aproveite cada momento
Cada segundo do seu viver,
Pois, é como dizem,
No fim, o que conta, não são os anos de sua vida
E sim, a vida em seus anos.
Então, espere sempre que seus anos
Sejam cheios de vida.
Não deixe morrer esse anjo que há dentro de você
Esse anjo chamado Amor
Esse anjo que da toda a luz necessária para a nossa vida
Deixe ele livre para reinar em seu coração
Pois só assim seu espírito continuará livre do mal
E, se você tiver a sua alma protegida por esse anjo
Nada de ruim vai lhe tocar
Pois você estará sempre ao lado de Deus.

Mensagem copiada site: Mais Você

quarta-feira, 7 de julho de 2010


O EVANGELHO SEGUNDO O ESPIRITISMO

Cap. 19 – A Fé Que Transporta Montanhas

4 - A fé: Mãe da Esperança e da Caridade


11. Para ser proveitosa, a fé tem de ser ativa; não deve entorpecer-se. Mãe de todas as virtudes que conduzem a Deus; cumpre-lhe velar atentamente pelo desenvolvimento dos filhos que gerou.

A esperança e a caridade são corolários da fé e formam com esta, uma trindade inseparável. Não é a fé que faculta a esperança na realização das promessas do Senhor? Se não tiverdes fé, que esperareis? Não é a fé que dá o amor? Se não tendes fé, qual será o vosso reconhecimento e, portanto, o vosso amor?

Inspiração divina, a fé desperta todos os instintos nobres que encaminham o homem para o bem. É a base da regeneração. Preciso é, pois, que essa base seja forte e durável, porquanto, se a mais ligeira dúvida a abalar, que será do edifício que sobre ela construirdes? Levantai, conseguintemente, esse edifício sobre alicerces inamovíveis. Seja mais forte a vossa fé do que os sofismas e as zombarias dos incrédulos, visto que a fé que não afronta o ridículo dos homens não é fé verdadeira.

A fé sincera é empolgante e contagiosa; comunica-se aos que não na tinham, ou, mesmo, não desejariam te-la. Encontra palavras persuasivas que vão à alma, ao passo que a fé aparente usa de palavras sonoras que deixam frio e indiferente quem as escuta. Pregai pelo exemplo da vossa fé, para a incutirdes nos homens.

Pregai pelo exemplo das vossas obras para lhes demonstrardes o merecimento da fé. Pregai pela vossa esperança firme, para lhes dardes a ver a confiança que fortifica e põe a criatura em condições de enfrentar todas as vicissitudes da vida.

Tende, pois, a fé, com o que ela contém de belo e de bom, com a sua pureza, com a sua racionalidade. Não admitais a fé sem comprovação, cega filha da cegueira. Amai a Deus, mas sabendo porque o amais; crede nas suas promessas, mas sabendo porque acreditais nelas; segui os nossos conselhos, mas compenetrados do fim que vos apontamos e dos meios que vos trazemos para o atingirdes. Crede e esperai sem desfalecimento: os milagres são obras da fé. - José, Espírito protetor. (Bordéus, 1862.)

terça-feira, 6 de julho de 2010


A Alegria é Luz


A alegria com amor se transformará em luz, em trabalho, em perdão, em amizade, dependendo do modo pelo qual se expressa em nós.

Devemos sentir a alegria no estudo, no trabalho, na compreensão...
alegria no dever, que compreende a tarefa com maior contentamento.

A criatura que ama exala de seus sentimentos o perfume da verdade, o aroma do amor, atmosfera clarificante da amizade, pois sabe que acompanhando Jesus nunca erramos o caminho para Deus.

Devemos pensar em Deus todos os dias, ao levantar do leito, pensar em Deus, na gratidão, orando em busca da paz, orando para compreender o que é paz, orando para manter a alegria no lazer, orando ao Senhor, para cumprir os deveres a nós entregues.

É compreensível que, assim, surja em todos a humildade, humildade no pensar, humildade no falar, humildade no viver, porque a própria humildade com Jesus é vida, é tranqüilidade, é luz.

Meus filhos, abracemos a alegria cristã, pois ela é tudo, como seja, saúde, paz e também amor.

Sejamos fiéis aos nossos pais no viver, para cumprirmos os deveres com Jesus e com Deus...


Médium: João Nunes Maia – Espírito: Scheilla.

Fonte da imagem: Internet.

segunda-feira, 5 de julho de 2010


Vontade de Deus


Quando nos reportamos à Vontade de Deus, referimo-nos ao controle da Sabedoria Perfeita que nos rege os destinos. E, observando nossa condição de espíritos eternos, acalentados pelo Infinito Amor da Criação, ser-nos-á sempre fácil reconhecer as determinações de Deus a nosso respeito, em todos os eventos do caminho, já que a Divina Providência preceitua para cada um de nós:

- Saúde e não doença;
- Trabalho e não ócio;
- Cultura e não ignorância;
- Conciliação e não discórdia;
- Paz e não desequilíbrio;
- Tolerância e não intransigência;
- Alegria e não tristeza;
- Esperança e não desânimo;
- Conformidade e não desespero;
- Perdão e não ressentimento;
- Êxito e não fracasso;
- Prudência e não temeridade;
- Coragem e não fraqueza;
- Fé e não medo destrutivo;
- Humildade e não subserviência;
- Intercâmbio e não isolamento;
- Disciplina e não desordem;
- Progresso e não atraso;
- Amor e não indiferença;
- Vida e não morte.

Se dificuldades, sofrimentos, desacertos e atribulações nos agridem a estrada, são eles criações nossas, repercussões de nossos próprios atos de agora ou do passado, que precisamos desfazer ou vencer, a fim de nos ajustarmos à Vontade de Deus, que nos deseja unicamente o Bem, a Felicidade e a Elevação no Melhor que sejamos capazes de receber dos patrimônios da vida, segundo as leis que asseguram a Harmonia do Universo.

Eis porque Jesus, exaltando isso, nos ensinou a reafirmar em oração:

- "Pai nosso, que se faça a Tua Vontade, assim na Terra como nos Céus".


Livro: Mãos Unidas – Médium: Chico Xavier – Espírito: Emmanuel.

domingo, 4 de julho de 2010


O ENSINO DA SEMENTEIRA


Certo fazendeiro, muito rico, chamou o filho de quinze anos e disse-lhe:

- Filho meu, todo homem apenas colherá daquilo que plante. Cuida de fazer bem a todos, para que sejas feliz.

O rapaz ouviu o conselho e, no dia imediato, muito carinhosamente alojou minúsculo cajueiro em local não distante da estrada que ligava o vilarejo próximo à propriedade paternal.

Decorrida uma semana, tendo recebido das mãos paternas um presente em dinheiro, foi à vila e protegeu pequena fonte natural, construindo-lhe conveniente abrigo com a cooperação de alguns poucos trabalhadores, aos quais recompensou generosamente.

Reparando que vários mendigos por ali passavam, ao relento, acumulou as dádivas que recebia dos familiares e, quando completou vinte anos, edificou reconfortante albergue para asilar viajores sem recursos.

Logo após, a vida lhe impôs amargurosas surpresas.

Sua Mãezinha morreu num desastre e o Pai, em virtude das perseguições de poderosos inimigos na luta comercial, empobreceu rapidamente, falecendo em seguida. Duas irmãs mais velhas casaram-se e tomaram diferentes rumos.

O rapaz, agora sozinho, embora jamais esquecesse os conselhos paternos, revoltou-se contra as idéias nobres e partiu mundo a fora.

Trabalhou, ganhou enorme fortuna e gastou-a, gozando os prazeres inúteis.

Nunca mais cogitou de semear o bem.

Os anos se desdobraram uns sobre os outros.

Entregue à idade madura, dera-se ao vício de jogar e beber.

Muita vez, o Espírito de seu pai se aproximava, rogando-lhe cuidado e arrependimento. O filho registrava-lhe os apelos em forma de pensamentos, mas negava-se a atender. Queria somente comer à vontade e beber nas casas ruidosas, até à madrugada.

Acontece, porém, que o equilíbrio do corpo tem limites e sua saúde se alterou de maneira lamentável. Apareceram-lhe feridas por todo o corpo. Não podia alimentar-se regularmente. Perdeu a fortuna que possuía, através de viagens e tratamentos caros. Como não fizera afeições, foi relegado ao abandono. Branquejaram-se-lhe os cabelos.

Os amigos das noitadas alegres fugiram dele; envergonhado, ausentou-se da cidade a que se acolhera e transformou-se em mendigo.

Peregrinou por muitos lugares e por muitos climas, até que, um dia, sentiu imensas saudades do antigo lar e voltou ao pequeno burgo que o vira crescer.

Fez longa excursão a pé. Transcorridos muitos dias, chegou, extenuado, ao sítio de outro tempo.

O cajueiro que plantara convertera-se em árvore dadivosa. Encantado, viu-lhe os frutos tentadores. Aproveitou-os para matar a própria fome e seguiu para a vila. Tinha sede e buscou a fonte. A corrente cristalina, bem protegida, afagou-lhe a boca ressequida.

Ninguém o reconheceu, tão abatido estava.

Em breve, desceu a noite e sentiu frio. Dois homens caridosos ofereceram-lhe os braços e conduziram-no ao velho asilo que ele mesmo construíra. Quando entrou no recinto, derramou muitas lágrimas, porque seu nome estava gravado na parede com palavras de louvor e bênção.

Deitou-se, constrangido, e dormiu.

Em sonho, viu o Espírito do pai, junto a ele, exclamando:

- Aprendeste a lição, meu filho? Sentiste fome e o cajueiro te alimentou; tiveste sede e a fonte te saciou; necessitavas de asilo e te acolheste ao lar que edificaste em favor dos que passam com destino incerto...

Abraçando-o, com ternura, acrescentou:

- Por que deixaste de semear o bem?

O interpelado nada pôde responder. As lágrimas embargavam-lhe a voz, na garganta.

Acordou, muito tempo depois, com o rosto lavado em pranto, e, quando o encarregado do abrigo lhe perguntou o que desejava, informou simplesmente:

- Preciso tão-somente de uma enxada... Preciso recomeçar a ser útil, de qualquer modo.


Livro: Alvorada Cristã – Médium: Chico Xavier – Espírito: Néio Lúcio.

sábado, 3 de julho de 2010


PRECE POR PERDÃO


Senhor Jesus, não nos deixes permanecer magoados indefinidamente...

Aquele que nos feriu poderia, quem sabe, ter sido ferido por nós.

Que a nossa palavra jamais humilhe e que o nosso gesto nunca seja de opressão.

Quantas vezes, sem pensar ou sem querer, entristecemos os outros?

Por que a tendência infeliz de sempre nos colocarmos na condição de vítimas?

Quantas vezes, com sutileza, levamos alguém a chorar e a sofrer?

Em verdade, as ofensas que recebemos não são ofensas; antes, são corrigendas ao nosso orgulho e à nossa pretensão...

Não queremos nos fixar no mal, para que, de supostas vítimas, não passemos a verdugos dos semelhantes.

Mestre, ensina-nos a perdoar todo dia, como Tu nos perdoas a todo instante!


Livro: Preces e Orações – Médium: Carlos A. Baccelli – Espírito: Irmão José.

Canção do Perdão


Escuta, meu irmão esta mensagem
que o mestre envia com amor!
É luz iluminando tua romagem
pelos caminhos da dor.

Perdoa
a quem te ofende e calunia
esquece todo o mal
e encontrarás alegria...

Perdoa sem impor humilhação
e terá Jesus no coração!
Perdoa com sinceridade
e encontrarás felicidade.

Transforma o ódio em amor,
o espinho em perfumada flor...
Segue na vida sempre amando
e ao inimigo perdoando.


Autor: João Cabete.

sexta-feira, 2 de julho de 2010


NA VITÓRIA REAL


“Tende bom ânimo; eu venci o mundo.” – Jesus.


É importante enumerar algumas das circunstâncias difíceis em que se encontrava Jesus, quando asseverou perante os discípulos: “tende bom ânimo; eu venci o mundo”.

Ele era alguém que, na conceituação do mundo, não passava de vencido vulgar.

Sabia-se no momento de entrar em amarga solidão.

Confessava que fora incompreendido pelos homens aos quais se propusera servir.

Não ignorava que os adversários lhe haviam assaltado a comunidade em formação, através de um amigo invigilante.

Dirigia-se aos companheiros, anunciando que eles próprios seriam dispersos.

Falava, sem rebuços, da flagelação de que seria vítima.

Via-se malquisto pela maioria, perseguido, traído.

Não desconhecia que lhe envenenavam as intenções.

Certificara-se de que as pessoas mais altamente colocadas eram as primeiras a examinar o melhor processo de confundi-lo.

Percebera o ódio de que se tornara objeto, principalmente por parte daqueles que pretendiam açambarcar o nome de Deus, a serviço de interesses inferiores.

Reconhecia-se a poucos passos da morte, a que se inclinaria, condenado sem culpa.

Entretanto ele dizia: “tende bom ânimo; eu venci o mundo”.

Quanto te encontres em crise, lembra-te do Mestre.

Subjugado, seria o conquistador inesquecível.

Batido, passaria à condição de senhor da vitória.

Assim ocorre, porque os construtores do aperfeiçoamento espiritual não estão na Terra para vencer no mundo, mas notadamente para vencer o mundo, em si mesmos, de modo a servirem ao mundo, sempre mais, e melhor.


Livro: Palavras de Vida Eterna – Médium: Chico Xavier – Espírito: Emmanuel.

quinta-feira, 1 de julho de 2010

CONVIDO AOS AMIGOS E SEGUIDORES DESTE BLOG A ASSISTIR AO NOVO VÍDEO: “O AMOR” AQUI NO BLOG.

CONHEÇA TAMBÉM A BIOGRAFIA DO MÊS DE JULHO DE “PESTALOZZI”, NA COLUNA GRANDES NOMES DO ESPIRITISMO.

Muita paz, luz e alegria a todos.

Carlos Varoli

OBJETIVO SUPREMO


Quando entregarmos a Deus com espírito espontâneo de tolerância e paciência, fraternidade e entendimento, aquele que nos agride, outro que nos fere e ainda outro que nos prejudica; aquele que nos persegue, outro que nos espanca e ainda outro que nos humilha; esperando por Deus que a todos nos protege e nos abençoa, através das suas leis de misericórdia e de justiça, continuando sempre agindo e servindo, em auxílio ao próximo, sem reclamar e sem perturbar a ninguém; acabaremos compreendendo que o próprio Pai e Criador permitiu-nos o contato com os chamados agentes do mal, a fim de vencermos o desequilíbrio em nós próprios, de modo a entrarmos na posse da luminosa felicidade do Eterno Bem.


Livro: Linha Duzentos – Médium: Chico Xavier – Espírito: Emmanuel.