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quinta-feira, 25 de abril de 2013

Deixar aos Mortos o Cuidado de Enterrar Seus Mortos


O EVANGELHO SEGUNDO O ESPIRITISMO

Cap. 23 Moral Estranha

7. Disse a outro: Segue-me; e o outro respondeu: Senhor; consente que, primeiro, eu vá enterrar meu pai. - Jesus lhe retrucou: Deixa aos mortos o cuidado de enterrar seus mortos; quanto a ti, vai anunciar o reino de Deus. (S. LUCAS, cap. IX, vv. 59 e 60.)

8. Que podem significar estas palavras: "Deixa aos mortos o cuidado de enterrar seus mortos"?

As considerações precedentes mostram, em primeiro lugar, que, nas circunstâncias em que foram proferidas, não podiam conter censura àquele que considerava um dever de piedade filial ir sepultar seu pai.

Tem, no entanto, um sentido profundo, que só o conhecimento mais completo da vida espiritual podia tomar perceptível.

A vida espiritual é, com efeito, a verdadeira vida, é a vida normal do Espírito, sendo-lhe transitória e passageira a existência terrestre, espécie de morte, se comparada ao esplendor e à atividade da outra.

O corpo não passa de simples vestimenta grosseira que temporariamente cobre o Espírito, verdadeiro grilhão que o prende à gleba terrena, do qual se sente ele feliz em libertar-se.

O respeito que aos mortos se consagra não é a matéria que o inspira; é, pela lembrança, o Espírito ausente quem o infunde.

Ele é análogo àquele que se vota aos objetos que lhe pertenceram, que ele tocou e que as pessoas que lhe são afeiçoadas guardam como relíquias.

Era isso o que aquele homem não podia por si mesmo compreender.

Jesus lhe ensina, dizendo: Não te preocupes com o corpo, pensa antes no Espírito; vai ensinar o reino de Deus; vai dizer aos homens que a pátria deles não é a Terra, mas o céu, porquanto somente lá transcorre a verdadeira vida.

Fonte da imagem: Internet Google.

segunda-feira, 22 de abril de 2013


Acreditar e Agir

Um viajante ia caminhando em solo distante, às margens de um grande lago de águas cristalinas.

Seu destino era a outra margem.

Suspirou profundamente enquanto tentava fixar o olhar no horizonte.

A voz de um homem coberto de idade; um barqueiro, quebrou o silêncio momentâneo, oferecendo-se para transportá-lo.

O pequeno barco envelhecido, no qual a travessia seria realizada, era provido de dois remos de madeira de carvalho.

Logo seus olhos perceberam o que pareciam ser letras em cada remo.

Ao colocar os pés empoeirados dentro do barco, o viajante pode observar que se tratava de duas palavras, num deles estava entalhada a palavra ACREDITAR e no outro AGIR.

Não podendo conter a curiosidade, o viajante perguntou a razão daqueles nomes originais dados aos remos.

O barqueiro respondeu pegando o remo chamado ACREDITAR e remou com toda força.

O barco, então, começou a dar voltas sem sair do lugar em que estava.

Em seguida, pegou o remo AGIR e remou com todo vigor.

Novamente o barco girou em sentido oposto, sem ir adiante.

Finalmente, o velho barqueiro, segurando os dois remos, remou com eles simultaneamente e o barco, impulsionado por ambos os lados, navegou através das águas do lago chegando ao seu destino, à outra margem.

Então o barqueiro disse ao viajante:

- Esse porto se chama autoconfiança.
 
Simultaneamente, é preciso ACREDITAR e também AGIR para que possamos alcançá-lo!

Autor Desconhecido – Fonte do texto e imagem: Internet Google.

sábado, 20 de abril de 2013


POEMA

Desejava, Jesus,

Ter um grande armazém

De bondade constante

Maior do que os maiores que conheço

Para entregar sem preço

As criaturas de qualquer idade

As encomendas de felicidade

Sem perguntar a quem.

 

Eu desejava ter um braço mágico

Que afagasse os doentes

Sem qualquer distinção

E um lar onde coubesse

Todas as criancinhas

Para que não sentissem solidão.

 

Desejava, Senhor,

Todo um parque de amor

Com flores que cantassem,

Embalando os pequeninos

Que se encontram no leito

Sem poderem sair,

E uma loja de esperança

Para todas as mães.

 

Eu queria ter comigo

Uma estrela em cuja luz

Nunca pudesse ver

Os defeitos do próximo

E dispor de uma fonte cristalina

De água suave e doce

Que pudesse apagar

Toda palavra que não fosse

Vida e felicidade.

 

Eu queria plantar

Um jardim de união

Junto de cada moradia

Para que as criaturas se inspirassem

No perfume da paz e da alegria.

 

Eu queria, Jesus,

Ter os teus olhos

Retratados nos meus

A fim de achar nos outros,

Nos outros que me cercam,

Filhos de Deus

E meus irmãos que devo compreender e respeitar.

 

Desejava, Senhor, que a bênção do Natal

Estivesse entre nós, dia por dia,

E queria ter sido

Uma gota de orvalho

Na noite em que nasceste

A refletir,

Na pequenez de minha condição,

A luz que vinha da canção Entoada nos Céus:

- “Glória a Deus nas Alturas”,

Paz na Terra, Boa Vontade em tudo,

Agora e para sempre!...


Médium: Chico Xavier – Espírito: Meimei.

quinta-feira, 18 de abril de 2013


VERDADE E AMOR

Efetivamente, todos nos dirigimos para a verdade suprema que é luz viva, mas, até lá, de quantas lições careceremos para nos desvencilharmos da sombra?

E a fim de aprendermos o caminho certo para as realidades eternas, só o amor pode tutelar-nos com segurança.

Todos somos na Terra, - os Espíritos encarnados e os desencarnados que ainda nos vinculamos a ela -, uma família só, a caminho da imortalidade; entretanto, na longa excursão evolutiva, quantos de nós teremos tido necessidade ou ainda estaremos necessitados de apoio?

Esse acreditou que o afeto exigia violência para confirmar-se e caiu na criminalidade, mutilando-se ao pretender mutilar.

Aquele se admitiu suficientemente forte para oprimir os destinos alheios e estirou-se nos excessos do poder, destrambelhando o cérebro e gastando tempo vasto em moléstia e restauração.

Outro assumiu débito enorme, escravizando-se a situações complexas das quais despenderá laborioso esforço para sair.

Outro ainda se iludiu com relação a repouso e alegria, sem bases na responsabilidade e perdeu temporariamente a faculdade de discernir, transviando-se em labirintos de cegueira espiritual.

Realmente, devem todos esses nossos irmãos ser reajustados e curados, a fim de prosseguirem jornada acima: entretanto, para isso, não bastaria sacudi-los com afirmativas condenatórias, acerca das ruínas e lutas em que se encontram.

Urge administrar-lhes cuidado, assistência, remédio, compreensão.

Assemelhamo-nos, de modo geral, no Planeta Terrestre, até agora, a alunos no educandário ou doentes no sanatório.

Sem que nos entendamos e nos auxiliemos mutuamente, ser-nos-á talvez impossível adquirir reajuste e esclarecimento.

Com toda a certeza, brilharão mundos na Imensidade Cósmica, nos quais as criaturas já se transformaram em luz, confundindo-se com o esplendor dos Sóis em que se conjugam as realidades excelsas da vida, mas na Terra, por enquanto, e provavelmente por muitos séculos ainda, embora a nossa obrigação de render culto incessante à Verdade, fora do amor o nosso problema de equilíbrio e de reequilíbrio não terá solução.

Livro: Rumo Certo, lição 38 – Médium: Chico Xavier – Espírito: Emmanuel.
Fonte da imagem: Internet Google.

quinta-feira, 11 de abril de 2013


Abandonar Pai, Mãe e Filhos

O EVANGELHO SEGUNDO O ESPIRITISMO

Cap. 23 Moral Estranha

4. Aquele que houver deixado, pelo meu nome, sua casa, os seus irmãos, ou suas irmãs, ou seu pai, ou sua mãe, ou sua mulher, ou seus filhos, ou suas terras, receberá o cêntuplo de tudo isso e terá por herança a vida eterna. (S. MATEUS, cap. XIX, v. 29.)

5. Então, disse-lhe Pedro: Quanto a nós, vês que tudo deixamos e te seguimos.

-Jesus lhe observou: Digo-vos, em verdade, que ninguém deixará, pelo reino de Deus, sua casa, ou seu pai, ou sua mãe, ou seus irmãos, ou sua mulher, ou seus filhos - que não receba, já neste mundo, muito mais, e no século vindouro a vida eterna. (S. LUCAS, cap. XVIII, vv. 28 a 30.)

6. Disse-lhe outro: Senhor, eu te seguirei; mas, permite que, antes, disponha do que tenho em minha casa.

- Jesus lhe respondeu: Quem quer que, tendo posto a mão na charrua, olhar para trás, não esta apto para o reino de Deus. (S. LUCAS, cap. IX, vv. 61 e 62.)

Sem discutir as palavras, deve-se aqui procurar o pensamento, que era, evidentemente, este: "Os interesses da vida futura prevalecem sobre todos os interesses e todas as considerações humanas", porque esse pensamento está de acordo com a substância da doutrina de Jesus, ao passo que a ideia de uma renunciação à família seria a negação dessa doutrina.

Não temos, aliás, sob as vistas a aplicação dessas máximas no sacrifício dos interesses e das afeições de família aos da Pátria?

Censura-se, porventura, aquele que deixa seu pai, sua mãe, seus irmãos, sua mulher, seus filhos, para marchar em defesa do seu país?

Não se lhe reconhece, ao contrário, grande mérito em arrancar-se às doçuras do lar doméstico, aos liames da amizade, para cumprir um dever?

E que, então, há deveres que sobrelevam a outros deveres.

Não impõe a lei à filha a obrigação de deixar os pais, para acompanhar o esposo?

Formigam no mundo os casos em que são necessárias as mais penosas separações. Nem por isso, entretanto, as afeições se rompem.

O afastamento não diminui o respeito, nem a solicitude do filho para com os pais, nem a ternura destes para com aquele. Vê-se, portanto, que, mesmo tomadas ao pé da letra, excetuado o termo odiar, aquelas palavras não seriam uma negação do mandamento que prescreve ao homem honrar a seu pai e a sua mãe, nem do afeto paternal; com mais forte razão, não o seriam, se tomadas segundo o espírito.

Tinham elas por fim mostrar, mediante uma hipérbole, quão imperioso é para a criatura o dever de ocupar-se com a vida futura. Aliás, pouco chocantes haviam de ser para um povo e numa época em que, como consequência dos costumes, os laços de família eram menos fortes, do que no seio de uma civilização moral mais avançada. Esses laços, mais fracos nos povos primitivos, fortalecem-se com o desenvolvimento da sensibilidade e do senso moral.

A própria separação é necessária ao progresso. Assim as famílias como as raças se abastardam, desde que se não entrecruzem, se não enxertem umas nas outras. É essa uma lei da Natureza, tanto no interesse do progresso moral, quanto no do progresso físico.

Aqui, as coisas são consideradas apenas do ponto de vista terreno.

O Espiritismo no-las faz ver de mais alto, mostrando serem os do Espírito e não os do corpo os verdadeiros laços de afeição; que aqueles laços não se quebram pela separação, nem mesmo pela morte do corpo; que se robustecem na vida espiritual, pela depuração do Espírito, verdade consoladora da qual grande força haurem as criaturas, para suportarem as vicissitudes da vida. (Cap. IV, nº 18; cap. XIV, nº 8.)

Fonte da imagem: Internet Google.

terça-feira, 9 de abril de 2013


Guto e o Vício da Mentira

Guto era um garoto muito esperto. Sempre soube bem aproveitar as oportunidades que teve na vida. Estudava muito e ia bem na escola porque sabia como era importante e difícil para seus pais o sustentarem em um bom colégio.

Adorava matemática e sonhava em ser engenheiro de grandes construções no futuro. Gostava de sua casa e ajudava a mantê-la em ordem, apesar de ser muito carente.

Acompanhava desde pequeno a mãe nos encontros infantis no Centro Espírita.

Agora, que já era mais crescido, com mais responsabilidades e decisões, não ia mais com tanta frequência ao Centro, mais ainda aparecia lá “de vez em quando” porque se sentia bem.

A vida seguia normal, proporcionando as lições necessárias para Guto.

Uma, em particular, se tornou inesquecível: ele não era de mentir, mas, naquele dia, para não receber o castigo em casa, resolveu mentir.

Brigara na escola com um colega e sabia que, por causa disso não poderia ir na excursão da turma, marcada para o fim de semana seguinte. Era algo que estava aguardando há muito tempo.

Não contou nada para os pais, foi na excursão e, aparentemente, o caso ficou para trás. Mas não foi bem assim. Olhando as “vantagens”, tomou gosto pela mentira e passou a utilizar deste infeliz recurso sempre que podia, tirando benefícios nas situações.

Chegou um momento em que estava “viciado” na falsidade e não conseguia mais parar, porque uma mentira levava a outra.

Uma noite ele teve um sonho. Sonhou que era um engenheiro muito famoso e estava recebendo um prêmio por ter projetado uma grande obra na capital. Estava muito feliz e orgulhoso. Mas algo aconteceu.

No momento da premiação, em vez de receber o prêmio, ele foi conduzido à prisão, porque a sua grande obra havia desmoronado.

Foi descoberto que ele utilizava materiais de baixa qualidade, baratos e cobrava como se fossem de luxo; enganara a muitos colegas de profissão para crescer na carreira; prejudicara a muitos com suas mentiras e falsidades...

No sonho, a caminho da prisão, ele se lembrara que tudo começara com pequenas mentiras “inocentes” que ele fazia na infância, e chorou muito.

Apareceu-lhe uma pessoa que lhe disse: - Não se esqueça que, antes de reencarnar, você prometeu a si mesmo que jamais se utilizaria da mentira. Veja agora as consequências...

Neste momento ele acordou extremamente suado e angustiado.

Percebeu que era “apenas” um sonho. Recordou-se de suas aulas no Centro Espírita onde lhe falaram que, muitas vezes, o Espírito protetor se comunica conosco através dos sonhos.

Estava claro para Guto que este diálogo era um aviso para ele mudar de atitude a partir de agora, superando o vício da mentira que trazia com ele, de outras reencarnações.

Orou em agradecimento ao seu Anjo e dormiu mais tranquilo, prometendo jamais se esquecer dos seus novos propósitos e de retomar os estudos no Grupo Espírita.

Luis Roberto Scholl
Fonte do texto e imagem: Internet Google.

domingo, 7 de abril de 2013


Reflexão


Oh! Meu grande e bom Pai das alturas,

Fazei-me melhor o mundo entender,

Que eu bem saiba suportar as agruras,

Que eu saiba realmente bem viver.

 

OH! Meu Pai de amor misericordioso,

Ajudai-me neste meu caminhar,

Que não seja um caminho pedregoso,

A trilha a qual eu devo palmilhar.


Oh! Pai que tanto carinho irradia,

Tanta luz, tanta paz tanta alegria,

Neste mundo que para nós criou.

 

Mundo onde até o amor se eternizou,

Naqueles, que puro tem o coração,

E que sabem valorizar a oração.


Autora: Maria Angélica

Fonte do texto e imagem: Internet Google.

quarta-feira, 3 de abril de 2013


NOS DONS DO CRISTO

“Mas a graça foi dada a cada um de nós, segundo a medida do dom do Cristo”. - Paulo, (EFÉSIOS, 4:7).

A alma humana, nestes vinte séculos de Cristianismo, é uma consciência esclarecida pela razão, em plena batalha pela conquista dos valores iluminativos.

O campo de luta permanece situado em nossa vida íntima.

ANIMALIDADE versus ESPIRITUALIDADE.

Milênios de sombras cristalizadas contra a luz nascente.

E o homem, pouco a pouco, entre as alternativas de vida e morte, renascimento no corpo e retorno à atividade espiritual, vai plasmando em sí mesmo as qualidades sublimes, indispensáveis à ascensão, e que, no fundo, constituem as virtudes do Cristo, progressivas em cada um de nós.

Daí a razão de a graça divina ocupar a existência humana ou crescer dentro dela, à medida que os dons de Jesus, incipientes, reduzidos, regulares ou enormes nela se possam expressar.

Onde estiveres, seja o que fores, procura aclimatar as qualidades cristãs em tí mesmo, com a vigilante atenção dispensada à cultura das plantas preciosas, ao pé do lar.

Quanto à Terra, todos somos suscetíveis de produzir para o bem ou para o mal.

Ofereçamos ao Divino Cultivador o vaso do coração, recordando que se o “solo consciente” do nosso espírito aceitar as sementes do Celeste Pomicultor, cada migalha de nossa boa-vontade será convertida em canal milagroso para a exteriorização do bem, com a multiplicação permanente das graças do Senhor, ao redor de nós.

Observa a tua “boa parte” e lembra que podes dilatá-la ao Infinito.

Não intentes destruir milênios de treva de um momento para outro.

Vale-te do esforço de auto aperfeiçoamento cada dia.

Persiste em aprender com o Mestre do Amor e de Renúncia.

Não nos esqueçamos de que a Graça Divina ocupará o nosso espaço individual, na medida de nosso crescimento real nos dons do Cristo.

Livro: Fonte Viva, lição 25 – Médium: Chico Xavier - Espírito Emmanuel.

Fonte da imagem: Internet Google.

segunda-feira, 1 de abril de 2013

Hoje foi postada a biografia do mês de Abril de 2013 na coluna "Grandes Nomes do Espiritismo" em homenagem a GALILEU GALILEI.


ORAÇÃO E COOPERAÇÃO

“Quando quiserdes orar, entrai para o vosso quarto e, cerrada a porta, orai a vosso Pai em secreto; e vosso Pai que vê o que se passa em secreto vos recompensará”. – Jesus. (MATEUS, 6:6)

Se a resposta que esperamos à oração parece tardia, habitualmente nos destemperamos em amargura.

Proclamamos haver hipotecado todas as forças de espírito à confiança na Providência Divina e gritamos, ao mesmo tempo, que as tribulações ficaram maiores.

Dizemo-nos fiéis a Deus e afirmamo-nos esquecidos.

Convém observar, porém, que a provação não nos alcança de maneira exclusiva.

As nossas dificuldades são as dificuldades de nosso grupo.

Familiares e companheiros sofrem conosco o impacto das ocorrências desagradáveis, tanto quanto a fricção do cotidiano pela sustentação da harmonia comum.

Se para nós, que nos asseveramos alicerçados em conhecimento superior, as mortificações do caminho assumem a feição de suplícios lentos, que não serão elas para aqueles de nossos entes queridos, ainda inseguros da própria formação espiritual.

Compreendamos que, se na extinção dos nossos problemas pequeninos, requisitamos o máximo de proteção ao Senhor, é natural que o Senhor nos peça o mínimo de concurso na supressão dos grandes infortúnios que abatem o próximo.

Em quantos lances embaraçosos, somos, de fato, a pessoa indicada à paciência e à tolerância, ao entendimento e ao serviço?

Com semelhante raciocínio, reconhecemos que a pior atitude, em qualquer adversidade, será sempre aquela da dúvida ou da inquietação que venhamos a demonstrar.

Em supondo que a solução do “Auto” demora a caminho, depois de havermos rogado o favor da Infinita Bondade, recordemos que se a hora de crise é o tempo de luta, é também a ocasião para os melhores testemunhos de fé; e que se exigimos o amparo do Senhor, em nosso benefício, é perfeitamente justo que o Senhor nos solicite algum amparo, em favor dos que se afligem, junto de nós.

Livro: Palavras de Vida Eterna, Lição 172 – Médium: Chico Xavier – Espírito: Emmanuel.
Fonte da imagem: Internet Google.