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domingo, 8 de março de 2009

20ª aula nesta terça 10.03.2009 no Expedição Caridade
"Intervenção dos Espiritos no Mundo Corpóreo"
a) Penetração do Nosso Pensamento pelos Espiritos.
b) Influência Oculta dos Espiritos Sobre Nossos Pensamentos e nossas Acões.
c) Pagar o Mal com o Bem.
Lição 39 do Livro Jesus no Lar: O Poder da trevas

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Palestra no Expedição Caridade em 11.03.2009

PRECE

O VERDADEIRO AMOR

Senhor, educa-me o espírito para que eu não erre mais sempre que me relacionar comigo e com o mundo...
Meu coração está ansioso para amar da forma como Tu nos ensinaste!
Porém, ainda vive em mim todo um passado de hábitos e experiências que nem sempre foram de acordo com a Tua Lei e a Tua vontade. Em meu coração palpita ainda um apego excessivo aos bens amealhados, materiais e sentimentais, e um sentido exagerado de propriedade dentro do qual me movimento como pequeno tirano de minha própria submissão!...
Por isso estou aqui, pedindo-te orientação e força.
Sei que recolho da vida aquilo que dou a ela, e meu coração está cansado de recolher dor e sentimentos mesquinhos em quase todas as minhas manifestações...
Quero amar de verdade, para ser amado também, verdadeiramente!
Não quero mais o egoísmo norteando meus sentimentos, não quero mais reter para ter; aprisionar para possuir; tiranizar para receber!
Quero experimentar a sublime sensação das grandes almas que souberam romper com o passado para glorificar o futuro; quero abençoar meu presente para não chorar por mim mesmo amanhã; quero resgatar meu passado para que meu dia amanheça em paz, de uma vez por todas, mesmo que à minha volta o mundo todo mantenha-se em turbilhão...
Quero renunciar para conquistar, quero libertar para ter!...
Roga-me o coração uma forma de manifestação mais elevada e pura, qual se não mais suportasse ele o egoísmo em que tenho estacionado e onde vejo meus irmãos conforme apenas a sua utilidade aos meus propósitos e contingências...
Não sou feliz assim, meu Pai, não sou!
Como declarar-me feliz se estou sempre refazendo a minha vida para tornar a perder? Como dizer-me realizado se todo dia necessito contabilizar o que possuo, somando prejuízos à conta de lucros e lucros à conta de prejuízos?
O verdadeiro amor não produz inquietações e danos, e sim felicidade perene...
Por isso, Senhor, ajuda-me agora a cuidar melhor de mim e de tudo o que me destes ao longo da vida! Não quero mais a sensação amarga de tempo perdido, de castelos na areia!
Ampara-me o desejo de crescimento real! Mostre-me os caminhos pelos quais devo seguir de ora em diante e, abençoando-me a alma, concede-me a chance de refazer mente e coração para assim conhecer um dia, jubiloso, a verdadeira face do amor!

Assim seja!

André Luiz


POESIA

HISTÓRIA DE AMOR

Maria Dolores


Certa mulher sofrida no trabalho

E que agia tão-só na prática do bem,

Teve, um dia, saudade de Jesus

E passou a viver concentrada no Além.

Muito tempo, lutara dia-a-dia,

Vencendo sombra, empeço, tentação,

Servira a muita gente, mas supunha

Que todo o longo esforço houvera sido vão.

Trazia os pés feridos, indagando

Se a Terra não seria estranho espinheiral,

Conquanto a fé a acalentasse o peito,

Declarava temer a vitória do mal.



Suportara, sem mágoa, ingratidões e golpes,

Entretanto, cansara-se, por fim,

Queria agora a paz do Lar Celeste,

Sonhava entrar em fulgido jardim ...

Desejava esquecer a tristeza e a fadiga,

A poeira do mundo e a cinza do pesar,

Suplicava a Jesus lhe concedesse,

O caminho do Além e o dom de descansar.

Jesus, porém, um dia, veio e disse: –

Enquanto houver na Terra algum sinal de dor,

Estarei, entre os homens, trabalhando

Para a Bênção de Deus, em tarefas de amor.



Mas se queres partir, segue adiante,

Busca os sóis da Divina Primavera,

Construíste, lutaste, padeceste,

“Conquistaste o repouso, a Paz te espera.”

Mas aquela que ouvira o Cristo Amado,

Não mais pensou no Céu, nem no Porvir,

E, se seguindo a Jesus, achou na própria Terra

A alegria de amar e o prazer de servir.



Livro Recanto de Paz. Psicografia de Francisco Cândido Xavier.


FONTE VIVA

147 - REFUGIA-TE EM PAZ


"Havia muitos que iam e vinham e não tinham tempo para comer"
(Marcos, 6:31)

O convite do Mestre, para que os discípulos procurem lugar à parte a fim de repousarem a mente e o coração na prece, é cada vez mais oportuno.

Todas as estradas terrestres estão cheias dos que vão e vêm, atormentados pelos interesses imediatistas, sem encontrarem tempo para a recepção de alimento espiritual. Inúmeras pessoas atravessam a estrada, famintas de ouro, e voltam carregadas de ilusões. Outras muitas correm às aventuras, sedentas de novidade emocional,e regressam com o tédio destruidor.

Nunca houve no mundo tantos templos de pedra, como agora, para as manifestações de religiosidade, e jamais apareceu tanto volume de desencanto nas almas.

A legislação trabalhista vem reduzindo a atividade das mãos como nunca; no entanto em tempo algum surgiram preocupações tão angustiosas como na atualidade.

As máquinas da civilização moderna limitaram espantosamente o esforço humano, todavia as aflições culminam, presentemente, em guerras de arrasamento científico.

Avançou a técnica da produção econômica em todos os setores, selecionando o algodão e o trigo por intensificar-lhes as colheitas, mas para os olhos dos que contemplam a paisagem mundial, jamais se verificou entre os encarnados tamanha escassez de pão e vestuário.

Aprimoram-se as teorias sociais de solidariedade e nunca houve tanta discórdia.

Como acontecia nos tempos da permanência de Jesus no apostolado, a maioria dos homens permanece no vaivém dos caminhos, entre a procura desorientada e o achado falso, entre a mocidade leviana, e a velhice desiludida, entre a saúde menosprezada e a moléstia sem proveito, entre a encarnação perdida e a desencarnação em desespero.

Ó, meu amigo, se adotaste efetivamente o aprendizado com o Divino Mestre, retira-te a um lugar à parte, e cultiva os interesses da tua alma.

É possível que não encontres o jardim exterior que facilite a meditação, nem algum pedaço de natureza física onde repouses do cansaço material, todavia penetra no santuário, dentro de ti mesmo.
Há muitos sentimentos que te animam há séculos, imitando em teu íntimo, o fluxo e o refluxo da multidão. Passam apressados de teu coração ao cérebro e voltam do cérebro ao coração, sempre os mesmos, incapacitados de acesso à Luz Espiritual. São os princípios fantasistas de paz e justiça, de amor e felicidade, que o plano da carne te impôs. Em certas circunstâncias da experiência transitória, podem ser úteis, entretanto não vivas exclusivamente ao lado deles. Exerceriam sobre ti o cativeiro infernal.

Refugia-te no templo à parte, dentro de tua alma, porque somente aí encontrarás as verdadeiras noções da paz e da justiça, do amor, e da felicidade reais, a que o Senhor te destinou.


Livro / Fonte Viva / Psicografia de Chico Xavier Ditado pelo Espírito de Emmanuel.


O EVANGELHO

O Sermão do Monte
Caírbar Schutel

"Vendo Jesus a multidão, subiu ao monte; e depois de se ter sentado, aproximaram-se seus discípulos; e ele começou a ensiná-los, dizendo:

"Bem-aventurados os humildes de espírito, porque deles é o Reino dos Céus.

"Bem-aventurados os que choram, porque eles serão consolados.

"Bem-aventurados os mansos, porque eles herdarão a Terra.

"Bem-aventurados os que têm fome e sêde de justiça, porque eles serão fartos.

"Bem-aventurados os misericordiosos, porque eles alcançarão misericórdia.

"Bem-aventurados os limpos de coração, porque eles verão a Deus.

"Bem-aventurados os pacificadores, porque eles serão chamados filhos de Deus.

"Bem-aventurados os que têm sido perseguidos por causa da justiça, porque deles é o Reino dos Céus.

"Bem-aventurados sois, quando vos injuriarem, vos perseguirem, e, mentindo, disserem todo o mal contra vós por minha causa. Alegrai-vos e exultai, porque grande é o vosso galardão nos Céus; pois assim perseguiram aos profetas que existiram antes de vós."
(Mateus, V, 1-12.)
No mundo há alegrias, porém mais existem dores e tristezas. Jó dizia que "o homem vive pouco tempo na Terra e a sua vida é cheia de tribulações"— Brevi vivens tempore repletur multis miserlis.

A Escritura chama à Terra um Vale de Lágrimas e compara a vida do homem à do operário que apenas à noite come o seu pão banhado de suor.

Sentimo-nos, neste mundo, vergados ao peso da dor; hoje, amanhã ou depois, ela não deixa de visitar-nos. O peso dos infortúnios acompanha a Humanidade em todos os séculos.

O homem vem ao mundo com um grito; um gemido de dor é o seu último suspiro!
Do berço ao túmulo, a estrada da vida está semeada de espinhos e banhada de lágrimas! Quantas ilusões, quantas amarguras, quantas dores passamos neste mundo!
A dor é uma lei semelhante à da morte; penetra no tugúrio do pobre como no palácio do rico. Neste mundo ainda atrasado, onde viemos progredir, a dor parece ser a sentinela avançada a nos despertar para a perfeição.

Max Nordau dizia: "Ide de cidade em cidade e batei de porta em porta; perguntai se ai está a felicidade, e todos vos responderão. Não; ela está muito longe de nós!"
Mas se é verdade que o Senhor permitiu que os sofrimentos nos assaltassem, não é menos verdade que também nos proporciona a Esperança, com que aguardamos dias melhores. "Bem-aventurados os que sofrem, pois serão consolados."

A Esperança é a estrela que norteia as nossas mais belas aspirações; é a estrela que ilumina a noite tenebrosa da vida, e nos faz vislumbrar a estância de salvamento. A vida na Terra é um caminho que nos conduz às paragens luminosas da Vida Eterna; não é um repouso, mas uma preparação para 0 repouso.

Paulo, o Apostolo dos Gentios, recordando-nos numa das suas luminosas Epistolas, a Vida Real, disse: "Dia virá em que despiremos a veste mortal para vestir a da imortalidade. "
Atravessamos a existência na Terra como o soldado atravessa um campo de fogo e de sangue, e os bravos e os fortes de espírito cravam nas muralhas o seu estandarte e levantam o grito de vitória; isto, o que nos ensina o Espiritismo com a sua consoladora Doutrina.Tomado de compaixão pelo mundo, o Cristo desce das alturas, senta-se sobre um alto monte, atrai a si multidões de desventurados e começa o seu monumental sermão com as consoladoras promessas:
Bem-aventurados os pobres, os aflitos, os que choram, porque deles é o Reino dos Céus!" A "palavra boa", a Esperança, proporciona sempre resignação, coragem e fé aos desiludidos das promessas do mundo

O homem que confia e espera em Deus, vê nos sofrimentos o resgate de suas faltas, o meio de se purificar da corrupção! É preciso ter fé, é preciso ter Esperança. Dizei ao moribundo que, em verdade' não morrerá, e ele, animado pela vossa palavra, enfrentará a morte e não sofrerá o seu aguilhão!

A Esperança é a consolação dos aflitos, a companheira do exilado, a amiga dos desventurados, a mensageira das promessas do Cristo!
Perca o homem tudo: bens, fortuna, saúde, parentes, amigos, mas se a Esperança, Filha do Céu, o envolve, ele prossegue em sua ascensão para o bem, para a vida, para a Imortalidade!
Do alto do monte, tomado de tristeza pelas desventuras humanas, o Senhor ensinava às multidões os meios de conquistar, com o trabalho por que passavam, o Reino dos Céus. E a todos recomendava resignação na adversidade, mansidão nas lutas da vida, misericórdia no meio da tirania, e higiene de coração para que pudessem ver Deus.

Nessa autêntica oração, o Senhor já previa que seriam injuriados e perseguidos todos aqueles que, crendo na sua Palavra, encontrassem nela o arrimo para suas dores, o lenitivo para seus sofrimentos; mas recomenda, antecipadamente, não nos encolerizarmos com o mal que nos fizerem, para que seja grande o nosso galardão nos Céus. Disse mais: que exemplificássemos a nossa vida como os profetas que nos precederam, porque "bem-aventurados tem sido todos os que são perseguidos por causa da justiça".

Lutemos contra a dor, aproveitando essa prova que nos foi oferecida, para a vitória do Espírito, liberto dos liames terrenos!
Empunhemos a espada da Fé e o escudo da Caridade, com todos os seus atributos, e o Reino de Deus florescerá em nós, como rogamos diariamente no Pai nosso, a prece que Jesus nos legou.

(Parábolas e Ensinos de Jesus – Caírbar Schutel)

PEQUENA ESTORIA

FÉ E PERSEVERANÇA

Meimei


Três rapazes suspiravam por encontrar o Senhor, a fim de fazer-lhe rogativas.

Depois de muitas orações, eis que, certa vez, no campo em que trabalhavam, apareceu-lhes o carro do Senhor, guiado pelos anjos.

Radiante de luz, o Divino Amigo desceu da carruagem e pôs-se a ouvi-los.

Os três ajoelharam-se em lágrimas de júbilo e o primeiro implorou a Jesus o favor da riqueza. 0 Mestre, bondoso, determinou que um dos anjos lhe entregasse enorme tesouro em moedas. 0 segundo suplicou a beleza perfeita e o Celeste Benfeitor mandou que um dos servidores lhe desse um milagroso ungüento a fim de que a formosura lhe brilhasse no rosto. O terceiro exclamou com fé:

- Senhor, eu não sei escolher... Dá-me o que for justo, segundo a tua vontade.

O Mestre sorriu e recomendou a um dos seus anjos lhe entregasse uma grande bolsa.

Em seguida, abençoou-os e partiu...

O moço que recebera a bolsa abriu-a, ansioso, mas, oh! Desencanto!... Ela continha simplesmente uma enorme pedra.

Os companheiros riram-se dele, supondo-o ludibriado, mas o jovem afirmou a sua fé no Senhor, levou consigo a pedra e começou a desbastá-la, procurando, procurando...

Depois de algum tempo, chegou ao coração do bloco endurecido e encontrou aí um soberbo diamante. Com ele adquiriu grande fortuna e com a fortuna construiu uma casa onde os doentes pudessem encontrar refúgio e alivio, em nome do Senhor.

Vivia feliz, cuidando de seu trabalho, quando, um dia, dois enfermos bateram a porta. Não teve dificuldade em reconhecê-los. Eram os dois antigos colegas de oração, que se haviam enganado com o ouro e com a beleza, adquirindo apenas doença e cansaço, miséria e desilusão.

Abraçaram-se, chorando de alegria e, nesse instante, o Divino Mestre apareceu entre eles e falou:

- Bem-aventurados todos aqueles que sabem aproveitar as pedras da vida, porque a fé e a perseverança no bem são os dois grandes alicerces do Reino de Deus.


Francisco Cândido Xavier, . Da obra: Pai Nosso.
Ditado pelo Espírito Meimei.

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