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terça-feira, 29 de setembro de 2009


Nas Asas do Tempo


Faze de cada hora - um poema de amor...

Renúncia vazia - terra seca.

Oração sem serviço - candeia apagada.

Alegria sem trabalho - flor sem proveito.

Cultura sem caridade - árvore estéril.

Sermão sem exemplo - trovoada sem chuva.

Tribuna sem suor - esquife sonoro.

Inteligência trancada - luz no deserto.

Vida sem ação - enterro lento.

Filosofia sem bondade - conversa vã.

Talento oculto - fonte escondida.

Fé parada - vaso inútil.

Virtude sem movimento - ninho morto.

Lição sem obras - museu de idéias.

Repara os recursos de que dispões:

Pensamento nobre.
Conhecimento superior.
Raciocínio pronto.
Diretrizes claras.
Ouvidos percucientes.
Olhos iluminados.
Verbo fácil.
Movimentos livres.
Mãos seguras.
Pés hábeis.

Não te afeiçoes a mortificações improfícuas.

Cada criatura, onde passa, deixa o próprio reflexo.

Só a inércia vagueia no mundo como sombra na sombra.
Tu, porém, deves caminhar, à feição do raio solar, dissipando as trevas.

Cada hora, podes fazer a dor menos amarga.
Cada hora, podes fazer a luta mais construtiva.

Imensos são os males do mundo - não os agraves com o desespero.

Enormes são as mágoas dos outros - não as multipliques com o fel da reprovação.

Onde estiveres, restaura, conserta, alivia, ampara e desculpa...

Em qualquer circunstância, recorda o Cristo, que passou entre os homens entendendo e ajudando...

E ainda mesmo quando se viu condenado sem culpa, pelos mesmos homens aos quais servia, partiu para a morte, perdoando e amando... Torturado na cruz, mas de braços abertos!

EMMANUEL, de "Religião dos Espíritos", por Francisco Cândido Xavier

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