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sexta-feira, 21 de junho de 2024

PENSAMENTO DO DIA 21.06.24

"Uma das mais belas lições que tenho aprendido com o sofrimento: Não julgar, definitivamente não julgar a quem quer que seja".

 

Autor: Chico Xavier

Poesia: A Diferença Entre o Amor e Ódio

O ódio nos atordoa,
Porque gera violência.
Mas o amor sempre perdoa,
É o pai da paciência.

O ódio é como um veneno,
Que a humanidade abate.
O amor é antídoto sereno,
Que tudo de ruim combate.

O ódio é filho do mal,
E por isso causa traumas.
Mas o amor é filho do bem,
Que o teu coração acalma.

O ódio é que causa mortes,
Muitas vezes prematuras.
O amor é bem mais forte,
Pois gera a paz na vida futura.

Autoria: Um amigo poeta
Imagem meramente ilustrativa – Fonte: Internet Google.
 

quarta-feira, 19 de junho de 2024

PENSAMENTO DO DIA 19.06.24

"A repercussão da prática do bem é inimaginável... Para servir a Deus, ninguém necessita sair do seu próprio lugar ou reivindicar condições diferentes daquelas que possui".

 

Autor: Chico Xavier.

24 O Que Se Deve Entender Por Pobres de Espírito

O EVANGELHO SEGUNDO O ESPIRITISMO

Cap. 7 - Bem Aventurados os Pobres de Espírito

1 – Bem aventurados os pobres de espírito, porque deles é o Reino dos Céus (São Mateus, V: 3)

2 – A incredulidade se diverte com esta máxima: Bem aventurados os pobres de espírito, como com muitas outras coisas que não compreende. Por pobres de espírito, entretanto, Jesus não entende os tolos, mas os humildes, e diz que o Reino dos Céus é destes e não dos orgulhosos.

Os homens cultos e inteligentes, segundo o mundo, fazem geralmente tão elevada opinião de si mesmos e de sua própria superioridade, que consideram as coisas divinas como indignas de sua atenção. Preocupados somente com eles mesmos, não podem elevar o pensamento a Deus. Essa tendência a se acreditarem superiores a tudo leva-os muito freqüentemente a negar o que, sendo-lhes superior, pudesse rebaixá-los, e a negar até mesmo a Divindade. E, se concordam em admiti-la, contestam-lhe um dos seus mais belos atributos: a ação providencial sobre as coisas deste mundo, convencidos de que são suficientes para bem governá-lo.

Tomando sua inteligência como medida da inteligência universal, e julgando-se aptos a tudo compreender, não podem admitir como possível aquilo que não compreendem. Quando se pronunciam sobre alguma coisa, seu julgamento é para eles inapelável.

Se não admitem o mundo invisível e um poder extra humano; não é porque isso esteja fora do seu alcance, mas porque o seu orgulho se revolta à idéia de alguma coisa a que não possam sobrepor-se, e que os faria descer do seu pedestal. Eis porque só tem sorrisos de desdém por tudo o que não seja do mundo visível e tangível.

Atribuem-se demasiada inteligência e muito conhecimento para acreditarem em coisas que, segundo pensam, são boas para os simples, considerando como pobres de espírito os que as levam a sério.

Entretanto, digam o que quiserem, terão de entrar, como os outros, nesse mundo invisível que tanto ironizam. Então seus olhos se abrirão, e reconhecerão o erro. Mas Deus, que é justo, não pode receber da mesma maneira aquele que desconheceu o seu poder e aquele que humildemente se submeteu às suas leis, nem aquinhoá-los por igual.

Ao dizer que o Reino dos Céus é para os simples, Jesus ensina que ninguém será nele admitido sem a simplicidade de coração e a humildade de espírito; que o ignorante que possui essas qualidades será preferido ao sábio que acreditar mais em si mesmo do que em Deus. 

Em todas as circunstâncias, ele coloca a humildade entre as virtudes que nos aproximam de Deus, e o orgulho entre os vícios que dele nos afastam. E isso por uma razão muito natural, pois a humildade é uma atitude de submissão a Deus, enquanto o orgulho é a revolta contra Ele. 

Mais vale, portanto, para a felicidade do homem, ser pobre de espírito, no sentido mundano, e rico de qualidades morais.

Imagem meramente ilustrativa – Fonte: Internet Google.
 

segunda-feira, 17 de junho de 2024

PENSAMENTO DO DIA 17.06.24

“Que nada nos limite; que nada nos defina; que nada nos sujeite; que a liberdade seja a nossa própria substância”.

 

Autoria: Simone Beauvoir

Estória: O Sonho da Esperança

Clarindo era um menino para quem as dificuldades da vida chegaram cedo. Desde tenra idade viu-se, por contingências alheias à sua vontade, obrigado a lutar pela própria sobrevivência.

Morava numa pequena casa nos arrabaldes da cidade que, embora humilde, era um verdadeiro lar, pois ali existia o amor e a paz.

Quando seu pai desencarnou, vitimado por um acidente de trabalho, tudo mudou na vida de Clarindo.

Não contando mais com a presença e o amparo do pai, que trazia sempre o necessário para o sustento da família, a situação tornou-se muito difícil. Sua mãe foi obrigada a deixar o lar para trabalhar numa casa rica, e ele, Clarindo, também resolveu trabalhar de engraxate para ajudar nas despesas.

Como não tivessem com que pagar o aluguel da pequena casa, eles foram obrigados a mudar para uma favela, onde a generosidade de alguém lhes conseguiu um barraco.

Ao chegar na favela, o ambiente diferente e hostil causou infinita tristeza e angústia à pobre mulher que, intimamente, entrou a conversar com Deus:

“Oh! Senhor, o que será de meu filho? Obrigado a crescer neste ambiente, a conviver com criaturas de baixo nível moral, poderá vir a se tornar um delinquente! Ajuda-me! Sinto-me tão sozinha desde que meu querido esposo morreu! Mas, confio no Senhor e sei que não me deixarás ao desamparo”.

Naquela noite, já instalados na favela, a mãe adormeceu chorando escondida para que o filho não percebesse suas lágrimas de tristeza e dor.

No dia seguinte, logo que os primeiros raios de sol invadiram o pequeno e miserável barraco pelas frestas da parede, a mãe levantou-se para preparar o café da manhã. Leite não tinha. Nem café. Só um pouco de chá e um pedaço de pão duro.

Clarindo acordou bem disposto. Percebeu pelo rosto da mãe, inchado de tanto chorar, que ela estava sofrendo bastante.

Satisfeito e sorridente o menino contou:

— Mãe, eu tive um lindo sonho esta noite.

Procurando demonstrar interesse, ela pediu:

— Conte-me, meu filho. Que lindo sonho foi esse?

— Sonhei que estava num lugar muito bonito, todo cheio de flores luminosas, quando vi meu pai que se aproximava. Abraçou-me com carinho e disse-me que tivesse confiança em Deus.

“Sabe, meu filho — disse ele —, nada acontece por acaso. Numa outra existência você e sua mãe, por ambição, prejudicaram muito um seu irmão. Vocês roubaram tudo o que ele tinha e o deixaram na rua da amargura. Sem um lar, maltrapilho, seu irmão vagou por longo tempo vivendo da piedade alheia, até que ficou doente e morreu. É por isso que agora estão passando por tantas dificuldades. Confiem em Deus e suportem as privações com resignação, pois será a libertação de vocês. O Senhor é muito bom e não deixará de assisti-los”.

Surpresa e muito comovida, a mãe de Clarindo deixou que as lágrimas corressem pelo seu rosto. E o garoto, também com os olhos úmidos da emoção que ainda sentia, continuou:

— Engraçado, mãe, é que, enquanto meu pai falava, eu via as cenas que ele descrevia como se fosse um filme. E sabe o que mais? Eu senti que meu pai era aquele irmão que nós prejudicamos! Será que é verdade?

A mãe olhou o filho com carinho e, comovida, falou:

— Meu filho, esta é a resposta de Deus às minhas preces. Atendeu às minhas íntimas indagações através do sonho de uma criança. Sim, Clarindo. Acredito que tudo isso seja verdade. Devemos ter prejudicado muito alguém para que estejamos agora passando por essa provação.

Limpando as lágrimas, fitou o filho com determinação e coragem, e disse-lhe resoluta:

— Vamos vencer, meu filho. Tenhamos bom-ânimo, coragem e muita fé em Deus que é Pai e, tenho certeza, não nos deixará ao desamparo.

Clarindo sorriu feliz ao perceber que sua mãe estava mais contente e conformada.

Nesse instante alguém bate à porta. Clarindo vai atender e se depara com uma mulher pobremente vestida, mas com largo sorriso no rosto simpático. Disse a visitante:

— Olá! Sou Cecília, sua vizinha aqui do lado. Como vocês se mudaram ontem e não tiveram tempo de ajeitar as coisas, trouxe-lhes um pão quentinho que acabou de sair do forno, e uma garrafa com café.

Antes que a mãe de Clarindo tivesse tempo de agradecer a bondade da vizinha, eles viram chegar uma menina franzina, de dez anos mais ou menos, que lhe estendeu uma pequena lata com linda flor plantada:

— Tome, é para a senhora. Fui eu que plantei.

Logo em seguida, surgiu na porta o rosto moreno de um homem que lhe perguntou, sorridente:

— A senhora gosta de chuchu? Trouxe-lhe alguns que colhi agora mesmo no meu quintal.

Sentindo um nó na garganta, e sob forte emoção, a mãe de Clarindo abraçou os estranhos que lhe invadiam a casa como um raio de sol, enquanto pensava que tinha julgado mal as pessoas da favela, e compreendeu que todos os lugares e todas as pessoas são de Deus. Que, em qualquer situação a que formos chamados a viver, encontramos pessoas boas e podemos crescer e evoluir.

E, agradecendo ao Alto as bênçãos do momento, exclamou, sorridente:

— Obrigada. Sejam bem-vindos! Foi Jesus que os enviou!

Autoria: Célia Xavier Camargo
Imagem meramente ilustrativa – Fonte: Internet Google.
 

sexta-feira, 14 de junho de 2024

PENSAMENTO DO DIA 14.06.24

“Não vemos as coisas como elas são, as vemos como nós somos”.

 

Autoria: Anais Nin

“Mas os cuidados deste mundo, os enganos das riquezas e as ambições doutras coisas, entrando, sufocam a palavra, que fica infrutífera." Jesus – (Marcos, 4:19)

A árvore da fé viva não cresce no coração, miraculosamente.

Qual acontece na vida comum, o Criador dá tudo, mas não prescinde do esforço da criatura.

Qualquer planta útil reclama especial atenção no desenvolvimento.

Indispensável cogitar-se do trabalho de proteção, auxílio e defesa. Estacadas, adubos, vigilância, todos os fatores de preservação devem ser postos em movimento, a fim de que o vegetal precioso atinja os fins a que se destina.

A conquista da crença edificante não é serviço de menor esforço.

A maioria das pessoas admite que a fé constitua milagrosa auréola doada a alguns espíritos privilegiados pelo favor divino.

Isso, contudo, é um equívoco de lamentáveis consequências.

A sublime virtude é construção do mundo interior, em cujo desdobramento cada aprendiz funciona como orientador, engenheiro e operário de si mesmo.

Não se faz possível à realização, quando excessivas ansiedades terrestres, de parceria com enganos e ambições inferiores, torturam o campo íntimo, à maneira de vermes e malfeitores, atacando a obra.

A lição do Evangelho é semente viva.

O coração humano é receptivo, tanto quanto a terra.

É imprescindível tratar a planta divina com desvelada ternura e instinto enérgico de defesa.

Há muitos perigos sutis contra ela, quais sejam os tóxicos dos maus livros, as opiniões ociosas, as discussões excitantes, o hábito de analisar os outros antes do autoexame.

Ninguém pode, pois, em sã consciência, transferir, de modo integral, a vibração da fé ao espírito alheio, porque, realmente, isso é tarefa que compete a cada um.

Livro: Vinha de Luz – Lição 040 – Médium: Chico Xavier – Espirito: Emmanuel.
Imagem Meramente ilustrativa – Fonte: Internet Google.
 

quarta-feira, 12 de junho de 2024

PENSAMENTO DO DIA 12.06.24

“Aqueles que reconhecem claramente a voz de suas próprias consciências normalmente reconhecem também a voz da justiça”.

 

Autor: Alexander Solzhenitsyn

Prece: DIANTE DA TENTAÇÃO

Mestre; diante da tentação, não nos deixes fraquejar e ceder aos próprios instintos infelizes.

Ampara-nos na luta contra as tendências negativas que assomam de nós e oferecem conexão às trevas.

Quanta obscuridade e quanta doença trazemos no espírito...

Que a réstia de luz que já acendemos em nosso íntimo não se apague, ao sopro das adversidades morais com que nos defrontamos, no cotidiano.

A cada passo, somos espreitados pelas próprias fraquezas: não nos permitas sucumbir a elas!

Fortalece-nos a vontade de resistir e mantém-nos vigilantes, ignorando os convites ao prazer e os apelos à ilusão.

Mestre, que não nos desviemos da estrada reta...

Ocupa o nosso tempo e dá serviço às nossas mãos, para que a nossa mente não vagueie nas sombras.

Contamos Contigo e com a Tua força para que possamos vencer!

Livro: Preces e Orações – Médium: Carlos A. Baccelli - Espírito: Irmão José.
Imagem meramente ilustrativa – Fonte: Internet Google.
 

segunda-feira, 10 de junho de 2024

PENSAMENTO DO DIA 10.06.24

“Você pode viver toda uma vida e, no final dela, saber mais sobre outras pessoas do sabe sobre si mesmo”.

 

Autoria: Beryl Markham

Estória: O Farol Apagado

Numa região muito distante, sobre um alto rochedo, existia um pequeno farol.

Naquele trecho da costa, o mar era muito perigoso, pois havia inúmeros rochedos que poderiam levar as embarcações a desastres, caso não percebessem o perigo a tempo.

Por essa razão foi construído o farol, para que os navios passassem em segurança pelo local.

Mas o pequeno farol vivia descontente. Achava sua vida muito monótona e sentia uma terrível inveja das embarcações que passavam ao longe, rumo a lugares distantes; das gaivotas que voavam livres pelos ares e que poderiam conhecer terras estranhas; e, até, das estrelas que contemplava todas as noites brilhando no firmamento.

Mas ele vivia ali, parado, sem sair do lugar, dia após dia, noite após noite.

Sua única distração era esperar o faroleiro, isto é, o homem que cuidava dele, que todos os dias, ao anoitecer, vinha acender sua luz. E então, ele ficava ali, girando... girando... girando...

O faroleiro vivia sozinho e era a única pessoa que existia nas imediações. Certo dia, ele caiu doente na cama, ardendo em febre e sem condições de se levantar e executar suas obrigações costumeiras.

Naquela noite ninguém acendeu a luz do farol.

O farol estranhou o acontecimento, pois nunca antes ocorrera tal coisa, e estranhou ainda mais a escuridão que tomou conta de tudo. Ficou tudo escuro... escuro...

Naquela noite, nuvens pesadas cobriam o céu prenunciando tempestade, e logo um vento forte começou a soprar. Em pouco tempo a chuva caiu, torrencial.

Sem poder enxergar nada, só escutando o barulho da chuva que caía e o ruído das ondas do mar que faziam chuá... chuá... chuá..., o farol acabou adormecendo. No dia seguinte, aos primeiros raios do sol é que pôde ver o que acontecera durante a noite.

Uma canoa fora arrastada pelas ondas do mar, batendo de encontro aos rochedos; um barco de pescadores acostumados com o farol que lhes indicava o caminho, bateram nas pedras, soçobrando. E até um grande navio, que fazia sua rota para terras distantes, também ficou preso entre os rochedos, sem possibilidade de sair.

Só então o pequeno farol, ao ver a extensão da tragédia que acontecera pela falta da sua luz, percebeu como sua tarefa era importante.

As pessoas foram socorridas a tempo, e o faroleiro, levado a um hospital para receber o necessário atendimento médico.

Em seu lugar, porém, ficou um substituto, outra pessoa responsável para acender a luz do farol, enquanto o faroleiro não estivesse curado e pronto para voltar ao trabalho.

A partir desse dia, o farol nunca mais lamentou seu destino, cumprindo sua tarefa com boa-vontade e amor.

Feliz, todas as noites ele podia ser visto girando... girando... girando...

E quem o visse, de longe, poderia notar que sua luz se tornara mais viva e mais brilhante.

Autoria: Célia Xavier Camargo
Imagem meramente ilustrativa – Fonte: Internet Google.
 

sexta-feira, 7 de junho de 2024

PENSAMENTO DO DIA 07.06.24

“Não há laço capaz de unir o dividido, senão o Amor”.

 

Autoria: Aleister Crowley

Poesia: A Brandura

Asserena-te e vara a desventura
No caminho de dor, áspero e azedo;
Serenidade – o lúcido segredo
Em que a vida se eleva e transfigura.

Tudo cresce na força da brandura.
A água desgasta os punhos do rochedo;
Olha a chuva cantando no arvoredo,
A transfundir-se em pão, bondosa e pura.

De coração batido e lodo à face,
Inda que o fel da injúria te traspasse, 
Semeia o bem que as mágoas alivia...

Mesmo trazendo o peito por cratera, 
Suporta, ampara e crê, ajuda e espera, 
Que amanhã será sempre novo dia.

Do livro: Antologia dos Imortais, Médium: Francisco Cândido Xavier – Autor Espiritual: Andradina América de Andrada e Oliveira.
Imagem meramente ilustrativa – Fonte: Internet Google.
 

quarta-feira, 5 de junho de 2024

Pensamento do dia 05.06.24

"Viver é sempre dizer aos outros o quanto eles são importantes. Por que um dia eles se vão e ficamos com a nítida impressão que não amamos o suficiente".

 

Autor: Chico Xavier

23 Mistérios Ocultos Aos Sábios E Prudentes

O EVANGELHO SEGUNDO O ESPIRITISMO

Cap. 7 - Bem Aventurados os Pobres de Espírito

7 – Naquele tempo, respondendo, disse Jesus: Graças te dou a ti, Pai, Senhor do Céu e da Terra, porque escondeste estas coisas aos sábios e prudentes, e as revelaste aos simples e pequeninos. (Mateus, XI: 25).

8 – Pode parecer estranho que Jesus renda graças a Deus por haver revelado essas coisas aos simples e pequeninos, que são os pobres de espírito, ocultando-as aos sábios e prudentes, mais aptos, aparentemente, a compreendê-las. É que precisamos entender pelos primeiros os humildes, os que se humilham diante de Deus e não se consideram superiores aos outros; e, pelos segundos, os orgulhosos, envaidecidos com o seu saber mundano, que se julgam prudentes, pois que eles negam a Deus, tratando-o de igual para igual, quando não o rejeitam. Isso porque, na antiguidade, sábio era sinônimo de sabichão. Assim, Deus lhes deixa a busca dos segredos da Terra, e revela os do Céu aos humildes, que se inclinam perante Ele.

9 – O mesmo acontece hoje com as grandes verdades reveladas pelo Espiritismo. Certos incrédulos se admiram de que os Espíritos se esforcem tão pouco para os convencer. É que eles se ocupam dos que buscam a luz com boa-fé e humildade. De preferência aos que julgam possuir toda a luz e parecem pensar que Deus deveria ficar muito feliz de os conduzir a Ele, provando-lhes a sua existência.

O poder de Deus se revela nas pequenas como nas grandes coisas. Ele não põe a luz sob o alqueire, mas a derrama por toda à parte; cegos são os que não a vêem. Deus não quer abrir-lhes os olhos à força, pois que eles gostam de os ter fechados. Chegará a sua vez, mas antes é necessário que sintam as angústias das trevas, e reconheçam Deus, e não o acaso, na mão que lhes fere o orgulho.

Para vencer a incredulidade, ele emprega os meios que lhe convém, segundo os indivíduos. Não é a incredulidade que lhe há de prescrever o que deve fazer, ou que lhe vai dizer: Se quiserdes me convencer, é necessário que faças isto ou aquilo, neste momento e não naquele, porque este é que me convém.

Não se admirem, pois, os incrédulos; se Deus e os Espíritos, que são os agentes da sua vontade, não se submetem às suas exigências.

Perguntem o que diriam, se o último dos seus servos lhes quisessem fazer imposições. Deus impõe condições, não se submete a elas. Ouve com bondade os que o procuram humildemente, e não os que se julgam mais do que Ele.

10 – Deus, dir-se-á, não poderia tocá-los pessoalmente por meio de prodígios evidentes, perante os quais o mais incrédulo teria de curvar-se?

Sem dúvida que o poderia, mas, nesse caso, onde estaria o seu mérito; e ademais, de que serviria isso? Não os vemos diariamente recusar a evidência, e até mesmo dizer: Ainda que o visse, não acreditaria, pois sei que é impossível? Se eles se recusam a reconhecer a verdade, é porque o seu espírito ainda não está maduro para a compreender, nem o seu coração para a sentir. 

O orgulho é a venda que lhes tapa os olhos. Que adianta apresentar a luz a um cego? Seria preciso, pois, curar primeiro a causa do mal; eis porque, como hábil médico, Ele castiga primeiramente o orgulho. Não abandona os filhos perdidos, pois sabe que, cedo ou tarde, seus olhos se abrirão; mas quer que o façam de vontade própria. E então, vencidos pelos tormentos da incredulidade, atirar-se-ão por si mesmo em seus braços, e como o filho pródigo lhe pedirão perdão.

Imagem meramente ilustrativa – Fonte: Internet Google.
 

segunda-feira, 3 de junho de 2024

PENSAMENTO DO DIA 03.06.24

“Todos os deveres humanos se encerram nestes dois pontos: resignação à vontade do Criador e caridade para com os nossos semelhantes”.   

 

Autor: Alexander Pope

Biografia: JORGE SARAIVA

1897 – 1968

Desencarnado em Santos (SP) em 27 de setembro de 1968, nasceu também em SP, aos 13 de dezembro 1897.

Dedicou-se à profissão editorial.

Espírita convicto, suportou com resignação a enfermidade que minava sua saúde.

Sua Editora publicou obras como: O Evangelho Segundo o Espiritismo, Afinal quem Somos, de Pedro Granja, Trinta anos com Chico Xavier, Anuário Espírita de 1964 a 1971.

Na edição 1970 do Anuário Espírita, foi-lhe prestada uma homenagem de gratidão, como anuarista da primeira hora, pelos elevados serviços prestado pelo Instituto de Difusão Espírita.

Fonte do texto: Biografias Espíritas – Imagem meramente ilustrativa(não tenho como comprovar se a imagem é realmente do homenageado) - Fonte: Internet Google.