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sexta-feira, 30 de junho de 2023

PENSAMENTO DO DIA 30.06.23

“A felicidade depende das qualidades próprias do indivíduo e não do estado material do meio em que se encontra”.

 Autor: Allan Kardec

APROVEITAMENTO

"Medita estas coisas; ocupa-te nelas para que o teu aproveitamento seja manifesto a todos." - Paulo. (I TIMÓTEO, 4:15.)

Geralmente, o primeiro impulso dos que ingressam na fé constitui a preocupação de transformar compulsoriamente os outros.

Semelhante propósito, às vezes, raia pela imprudência, pela obsessão.

O novo crente flagela a quantos lhe ouvem os argumentos calorosos, azorragando costumes, condenando idéias alheias e violentando situações, esquecido de que a experiência da alma é laboriosa e longa e de que há muitas esferas de serviço na casa de Nosso Pai.

Aceitar a boa doutrina, decorar-lhe as fórmulas verbais e estender-lhe os preceitos são tarefas importantes, mas aproveitá-la é essencial.

Muitos companheiros apregoam ensinamentos valiosos, todavia, no fundo, estão sempre inclinados a rudes conflitos, em face da menor alfinetada no caminho da crença.

Não toleram pequeninos aborrecimentos domésticos e mantêm verdadeiro jogo de máscara em todas as posições.

A palavra de Paulo, no entanto, é muito clara.

A questão fundamental é de aproveitamento.

Indubitável que a cultura doutrinária representa conquista imprescindível ao seguro ministério do bem; contudo, é imperioso reconhecer que se o coração do crente ambiciona a santificação de si mesmo, a caminho das zonas superiores da vida, é indispensável se ocupe nas coisas sagradas do espírito, não por vaidade, mas para que o seu justo aproveitamento seja manifesto a todos.

Livro: Vinha de Luz – Lição 014 – Médium: Chico Xavier – Espirito: Emmanuel.

Imagem Meramente ilustrativa – Fonte: Internet Google.

 

quarta-feira, 28 de junho de 2023

PENSAMENTO DO DIA 28.06.23

“Se o momento é de crise, não te perturbes, segue... Serve e ora esperando que suceda o melhor”.

Autor: Chico Xavier

Não Confundas

“Porque a Escritura diz: Todo aquele que nele crer não será confundido.” – Paulo. (Romanos, 10:11.)

Em todos os círculos do Cristianismo há formas diversas quanto à crença individual.

Há católicos romanos que restringem ao padre o objeto de confiança; reformistas evangélicos que se limitam à fórmula verbal; e espiritistas que concentram todas as expressões da fé na organização mediúnica.

É natural, portanto, a colheita de desilusões.

Em todos os lugares, há sacerdotes que não satisfazem, fórmulas verbalistas que não atendem e médiuns que não solucionam todas as necessidades.

Além disso, temos a considerar que toda crença cega, distante do Cristo, pode redundar em séria perturbação... Quase sempre, os devotos não pedem algo mais que a satisfação egoística no culto comum, no sentimento rudimentar de religiosidade, e, daí, os desastres do coração.

O discípulo sincero, em todas as circunstâncias, compreende a probabilidade de falência na colaboração humana e, por isso, coloca o ensino de Jesus acima de tudo.

O Mestre não veio ao mundo operar a exaltação do egoísmo individual, e, sim, traçar um roteiro definitivo às criaturas, instituindo trabalho edificante e revelando os objetivos sublimes da vida.

Lembra sempre que a tua existência é jornada para Deus.

Em que objeto centralizas a tua crença, meu amigo? Recorda que é necessário crer sinceramente em Jesus e segui-Lo, para não sermos confundidos.

Livro: Vinha de Luz – Lição 013 – Médium: Chico Xavier – Espirito: Emmanuel.

Imagem Meramente ilustrativa – Fonte: Internet Google.
 

segunda-feira, 26 de junho de 2023

PENSAMENTO DO DIA 26.06.23

“De tanto ver triunfar as nulidades, de tanto ver crescer as injustiças, de tanto ver agigantar-se os poderes nas mãos dos homens, o homem chega a desanimar-se da virtude, a rir-se da honra e a ter vergonha de ser honesto”.

 Autor: Rui Barbosa

PADRÃO

"Porque era homem de bem e cheio do Espírito Santo e de fé.
E muita gente se uniu ao Senhor". - (ATOS, 11:24.)

Alcançar o título de sacerdote, em obediência a meros preceitos do mundo, não representa esforço essencialmente difícil.

Bastará a ilustração da inteligência na ordenação convencional.

Ser teólogo ou exegeta não relaciona obstáculos de vulto.

Requere-se apenas a cultura intelectual com o estudo acurado dos números e das letras.

Pregar a doutrina não apresenta óbices de relevo.

Pede-se tão-só a ênfase ligada à correta expressão verbalista.

Receber mensagens do Além e transmiti-las a outrem pode ser a cópia do serviço postal do mundo.

Aconselhar os que sofrem e fornecer elementos exteriores de iluminação constituem serviços peculiares a qualquer homem que use sensatamente a palavra.

Sondagens e pesquisas, indagações e às análises são velhos trabalhos da curiosidade humana.

Unir almas ao Senhor, porém, é atividade para a qual não se prescinde do apóstolo.

Barnabé, o grande cooperador do Mestre, em Jerusalém, apresenta as linhas fundamentais do padrão justo.

Vejamos a aplicação do ensinamento à nossa tarefa cristã.

Todos podem transmitir recados espirituais, doutrinar irmãos e investigar a fenomenologia, mas para imantar corações em Jesus Cristo é indispensável sejamos fiéis servidores do bem, trazendo o cérebro repleto de inspiração superior e o coração inflamado na fé viva.

Barnabé iluminou a muitos companheiros "porque era homem de bem, cheio do Espírito Santo e de fé".

Jamais olvidemos semelhante lição dos Atos.

Trata-se de padrão que não poderemos esquecer.

Livro: Vinha de Luz – Lição 012 – Médium: Chico Xavier – Espirito: Emmanuel.

Imagem Meramente ilustrativa – Fonte: Internet Google.

 

sexta-feira, 23 de junho de 2023

PENSAMENTO DO DIA 23.06.23

“Cuidemos do nosso coração, porque é de lá que sai o que é bom e ruim, o que constrói e destrói”.

Autor: Papa Francisco

Prece: Oração Pedindo Sabedoria

Meu Senhor e meu Grande Mestre; venho a Tua presença pedir a sabedoria divina em todos os momentos e situações da minha vida.

Dá-me a sabedoria espiritual para conhecer a Ti como Tu queres ser conhecido. Livra-me do engano e dos falsos ensinos, dá-me sabedoria na vida profissional para o meu crescimento e realização, dá-me sabedoria no dia-a-dia nas decisões importantes e nas pequenas coisas.

Senhor, que com a tua sabedoria eu possa ajudar a muitos e ser uma fonte de fé, amor e esperança para todos os que me cercam.

Pois a tua sabedoria é melhor do que todos os conhecimentos humanos.

Em nome de Jesus, 

Amém.

Autor: José dos Reis de Macedo

Imagem meramente ilustrativa – Fonte: Internet Google.
 

quarta-feira, 21 de junho de 2023

PENSAMENTO DO DIA 21.06.23

“Segue adiante, mesmo varando a sombra dos próprios erros e avance ainda que seja por entre lágrimas”.   

 Autor: Chico Xavier

2 Aliança da Ciência Com a Religião

O EVANGELHO SEGUNDO O ESPIRITISMO

Cap. 1 – Não Vim Destruir a Lei

Novembro 3, 2007 de Kardec responde:

8 – A Ciência e a Religião são as duas alavancas da inteligência humana. Uma revela as leis do mundo material, e a outra as leis do mundo moral. Mas aquelas e estas leis, tendo o mesmo princípio, que é Deus, não podem contradizer-se. Se umas forem à negação das outras, umas estarão necessariamente erradas e as outras certas, porque Deus não pode querer destruir a sua própria obra. A incompatibilidade, que se acredita existir entre essas duas ordens de ideias, provém de uma falha de observação, e do excesso de exclusivismo de uma e de outra parte. Disso resulta um conflito, que originou a incredulidade e a intolerância.

São chegados os tempos em que os ensinamentos do Cristo devem receber o seu complemento; em que o véu lançado intencionalmente sobre algumas partes dos ensinos deve ser levantado, em que a Ciência, deixando de ser exclusivamente materialista, deve levar em conta o elemento espiritual; e em que a Religião, deixando de desconhecer as leis orgânicas e imutáveis; essas duas forças, apoiando-se mutuamente e marchando juntas, sirvam uma de apoio para a outra. Então a Religião, não mais desmentida pela Ciência, adquira uma potência indestrutível, porque estará de acordo com a razão e não se lhe poderá opor a lógica irresistível dos fatos.

A Ciência e a Religião não puderam entender-se até agora, porque, encarando cada uma as coisas do seu ponto de vista exclusivo, repeliam-se mutuamente. Era necessária alguma coisa para preencher o espaço que as separava, um traço de união que as ligasse. Esse traço está no conhecimento das leis que regem o mundo espiritual e suas relações com o mundo corporal, leis tão imutáveis como as que regulam o movimento dos astros e a existência dos seres. Uma vez constatadas pela experiência essas relações, uma nova luz se fez: a fé se dirigiu à razão, esta nada encontrou de ilógico na fé, e o materialismo foi vencido.

Mas nisto, como em tudo, há os que ficam retardados, até que sejam arrastados pelo movimento geral, que os esmagará, se quiserem resistir em vez de se entregarem. É toda uma revolução moral que se realiza neste momento, sob a ação dos Espíritos. Depois de elaborada durante mais de dezoito séculos, ela chega ao momento de eclosão, e marcará uma nova era da humanidade. São fáceis de prever as suas consequências: ela deve produzir inevitáveis modificações nas relações sociais, contra o que ninguém poderá opor-se, porque elas estão nos desígnios de Deus e são o resultado da lei do progresso, que é uma lei de Deus.

Imagem meramente ilustrativa – Fonte: Internet Google.
 

segunda-feira, 19 de junho de 2023

PENSAMENTO DO DIA 19.06.23

“Não podemos aguardar que os tempos se modifiquem para que nós nos modifiquemos, pois nós mesmos somos o futuro”.

 Autor: Beatrice Bruteau

Estória: Receita Milagrosa

Ricardo, de oito anos, era o terror do seu bairro.

Onde estivesse, estaria criando problemas. Rebelde e irreverente, ele brigava com todo mundo.

Na escola, os colegas evitavam se aproximar dele. Mas assim mesmo, onde passava deixava descontentes: mexia com um, batia em outro, xingava um terceiro.

Na sala de aula, a professora escutava um grito, e lá vinha reclamação:

— Professora, o Ricardo jogou meus livros no chão!

— Professora, o Ricardo roubou meu lanche!

— Professora, olha o Ricardo! Está me provocando!

Era assim o tempo todo. Uma reclamação atrás da outra. Até que a professora perdia a paciência, colocava o menino para fora da sala e o mandava à diretoria.

Na rua era o mesmo problema. Ricardo não conseguia jogar bola em paz com os vizinhos. O jogo sempre acabava em briga.

Em casa, então, nem se fala! Ricardo entrava dando pontapé na porta, batendo nos irmãos menores, desrespeitando a mãe, reclamando de tudo, quebrando os utensílios domésticos. Resultado: acabava levando uma surra do pai, que estava sempre bêbado.

Ninguém aguentava mais. Era preciso fazer alguma coisa!

A professora, preocupada, resolveu mudar de tática. Assim, certo dia, após as aulas, ela o chamou:

— Ricardo, quer limpar o meu jardim para mim?

O menino aceitou, satisfeito. Acompanhou a professora até a casa dela e foi logo perguntando pela enxada.

— Depois você começa o serviço, Ricardo. Antes, vamos almoçar!

O garoto sentou-se e comeu com vontade. Ao terminar disse:

— Puxa! Faz muito tempo que não como tão bem.

Obrigado, dona Neuza. Lá em casa não é todo dia que tem comida. E, quando tem, a mãe divide um pouco para cada um.

A professora olhou o menino, cheia de compaixão. Jamais pensou que a família dele fosse tão pobre.

— E seu pai, Ricardo, o que ele faz ?

— Fica em casa o tempo todo, bebendo. Está desempregado há meses. Quando saio da escola, ele me obriga a pedir esmolas na rua. Com o dinheiro que eu ganho, que nos faz tanta falta, ele compra bebida e se tranca no quarto. Se uma das crianças fizer qualquer barulho, ele fica violento. Dá uma surra em todo mundo.

— Ah!... E sua mãe?

— Minha mãe trabalha muito. É lavadeira e ganha uma miséria. Ela precisa cuidar de meus quatro irmãos menores e não tem tempo para mim. Acha que já sou bem crescido e que posso cuidar de mim mesmo — respondeu tristonho.

A professora sentiu um nó na garganta e seus olhos umedeceram.

Ricardo foi para o jardim e pôs-se a arrancar o mato que crescia no meio da grama.

Mais tarde, dona Neuza ofereceu-lhe um lanche e, quando ele terminou o serviço, deu-lhe dez reais.

Ricardo ficou eufórico. Nunca ganhara tanto dinheiro!

— Obrigado, professora. Vou passar no supermercado e levar comida para casa. Mamãe ficará contente!

Dona Neuza sentiu-se emocionada com a atitude do menino, que mostrava preocupação pela família.

Percebeu que o problema dele era um só: Falta de amor! Ele se sentia rejeitado, tinha necessidade de amor e fazia tudo para chamar a atenção das pessoas.

Desse dia em diante, dona Neuza passou a tratá-lo de maneira diferente. Todas as manhãs dava-lhe um abraço, um beijo, e dizia-lhe o quanto gostava dele.

Durante as aulas, quando terminava os deveres, ela demonstrava sua satisfação, acompanhada de um sorriso:

— Você está indo muito bem, Ricardo. Ótimo! Continue assim. Parabéns!

Às vezes convidava Ricardo para almoçar e encarregava-o de pequenos serviços, que remunerava. Dava-lhe roupas, calçados, brinquedos e livros.

Até o levava para passear, ocasiões em que lhe pagava um sorvete, um sanduíche ou um doce.

O menino estava feliz. Sentia-se importante. Sentia-se amado.

A professora foi mais longe. Visitou a casa de Ricardo e conversou com a mãe dele, dona Cida.

Sabendo das dificuldades da família, arrumou um emprego para o pai, chamando-o à responsabilidade. Informada de que dona Cida sabia costurar, conseguiu lhe uma máquina de costura. Assim, ela ganharia mais, trabalharia menos e poderia dispor de mais tempo para cuidar dos filhos.

Aos poucos, as coisas foram entrando nos eixos. Algum tempo depois, todos podiam notar a mudança que se operara no comportamento de Ricardo.

Andava mais bem arrumado, estava mais alegre, tranquilo, não brigava com ninguém e fazia as lições com capricho. Nada de reclamações!

As pessoas, curiosas, perguntavam à professora:

— O que você fez? Como conseguiu mudar o comportamento de Ricardo em tão pouco tempo? Que receita milagrosa foi essa que você usou?

E a professora respondia com um sorriso:

— A receita milagrosa? É de Jesus: Um pouco de amor!

Autoria: Célia Xavier Camargo

Imagem meramente ilustrativa – Fonte: Internet Google.
 

sexta-feira, 16 de junho de 2023

PENSAMENTO DO DIA 16.06.23

“A humildade iguala os homens; mostra-lhes que são irmãos e que devem se ajudar mutuamente”.

 Autor: Allan Kardec

Poesia: Saudade

Quantas cidades vi! ...Pelas estradas,

Pensava em ti, de caminho a caminho!...

Ansiava chegar ao nosso ninho,

para beijar-te, enfim, as mãos cansadas...


Voltava ao nosso sítio sem vizinho,

Onde fazia as minhas traquinadas,

Sem esquecer-te as preces de carinho,

Que tenho na memória, resguardadas.


Tudo passou... O tempo corre e avança,

Apenas teu amor me domina a lembrança...

Teus canteiros de flores onde estão?


Vives no Alto Além... Estás, porém comigo,

Quero rever-te em nosso lar antigo,

Na saudade sem fim do coração!...


Soneto recebido pelo médium Francisco Cândido Xavier - Espírito Antônio Serra
Imagem meramente ilustrativa – Fonte: Internet Google.
 

quinta-feira, 15 de junho de 2023

PENSAMENTO DO DIA 15.06.23

“Nenhuma grande vitória é possível sem que tenha sido precedida de pequenas vitórias sobre nós mesmos”.

 Autoria: L. M. Leonov

quarta-feira, 14 de junho de 2023

Prece: Oração Pela Realização dos Sonhos

São muitos, Senhor, os sonhos do meu coração, e confesso que muitos são apenas uma vaidade pessoal, mas muitos são aspirações verdadeiras e planos que eu espero poder realizar.

Eu sei Senhor, que Tu se importa comigo, por isso eu te peço: ajuda-me a realizar os sonhos que tenho, para que uma vez realizados eu possa glorificar o teu nome. Como está escrito: "Agrada ao Senhor e Ele realizará os desejos ou sonhos do teu coração". Abra, Senhor, todos os meus caminhos para que, com fé e muito trabalho eu possa alcançar a concretização dos meus sonhos e planos.

Coloco nas Tuas mãos os meus sonhos espirituais, profissionais e sentimentais, para que todos venham a ser realidade, de acordo com a Tua vontade, pois tua vontade é a melhor coisa para minha vida.

No nome precioso de Jesus, 

Amém.

Autor: José dos Reis de Macedo
Imagem meramente ilustrativa – Fonte: Internet Google.
 

segunda-feira, 12 de junho de 2023

PENSAMENTO DO DIA 12.06.23

“Mesmo que você esteja no caminho certo você será atropelado se ficar simplesmente sentado”.

Autor: Will Rogers

Poesia: Bem Melhor É O Amor

Eu tenho te procurado por todos os cantos,
Com todos os prantos e, todavia,
Continuo não te encontrando e, na agonia,
Enfrento a tormenta da minha solidão.

Eu tenho sofrido o tempo perdido
No qual reneguei o teu coração
E no meu ouvido, o choro incontido
Me diz, comovido: - “ vá até lá e peça perdão!”

O meu preconceito e orgulho ferido
Já foram por terra, se desvaneceram.
O arrependimento chegou, decidido
E por ti, meus defeitos desapareceram.

Ah! que saudade dos tempos vividos
Onde o amor era puro e a tudo vencia...
Hoje, lamento os momentos sofridos...
Bem melhor é o amor, ao invés da agonia.

Deixei de te amar e seguir teu caminho
Quando há dois mil anos estendeste-me a mão.
Vivi quantas vidas seguindo sozinho...
Esqueci que um dia chamaste-me “irmão”!

Se tivesse te ouvido, te acompanhado
Quando me chamaste pra seguir contigo,
Estaria hoje mais iluminado
E não teria a agonia morando comigo.

Quanto ranger de dentes eu teria poupado,
Sem ter que chorar no muro das lamentações.
Se eu tivesse te ouvido, tivesse te amado,
Reduzido teria minhas decepções.

Porém, sou ovelha do teu grande rebanho
Que ontem, perdida, hoje volta ao teu seio...
Não sou mais o lobo dos tempos de antanho
E em teus braços, sorrindo, encontrei meu esteio.

Poesia inspirada ao médium Roberto Ferreira (sem autor espiritual)

Imagem meramente ilustrativa – Fonte: Internet Google.

 

quarta-feira, 7 de junho de 2023

PENSAMENTO DO DIA 07.06.23

“Quem foge da oportunidade de ser útil engana a si mesmo”.

 Autor: André Luiz

1 A NOVA ERA

O EVANGELHO SEGUNDO O ESPIRITISMO

Cap. 1 – Não Vim Destruir a Lei

UM ESPÍRITO ISRAELITA - Mulhouse, 1861

9 – Deus é único, e Moisés o Espírito que Deus enviou com a missão de fazê-lo conhecer, não somente pelos hebreus, mas também pelos povos pagãos. O povo hebreu foi o instrumento de que Deus se serviu para fazer sua revelação, através de Moisés e dos Profetas, e as vicissitudes da vida desse povo foram feitas para chocar os homens e arrancar-lhes dos olhos o véu que lhes ocultava a divindade.

Os mandamentos de Deus, dados por Moisés, trazem o germe da mais ampla moral cristã. Os comentários da Bíblia reduziam-lhes o sentido, porque, postos em ação em toda a sua pureza, não seriam então compreendidos. Mas os Dez Mandamentos de Deus nem por isso deixaram de ser o brilhante frontispício da obra, como um farol que devia iluminar para a humanidade o caminho a percorrer.

A moral ensinada por Moisés era apropriada ao estado de adiantamento em que se encontravam os povos chamados à regeneração. E esses povos, semi-selvagens quanto ao aperfeiçoamento espiritual, não teriam compreendido a adoração de Deus sem os holocaustos ou sacrifícios, nem que se pudesse perdoar a um inimigo. Sua inteligência, notável no tocante às coisas materiais, e mesmo em relação às artes e às ciências, estava muito atrasada em moralidade, e eles não se submeteriam ao domínio de uma religião inteiramente espiritual. Necessitavam de uma representação semimaterial, como a que então lhes oferecia a religião hebraica. Os sacrifícios, pois, lhes falavam aos sentidos, enquanto a ideia de Deus lhes falava ao espírito.

O Cristo foi o iniciador da mais pura moral, a mais sublime: a moral evangélica, cristã, que deve renovar o mundo, aproximar os homens e torná-los fraternos; que deve fazer jorrar de todos os corações humanos a caridade e o amor do próximo, e criar entre todos os homens uma solidariedade comum. Uma moral, enfim, que deve transformar a Terra, fazê-la morada de Espíritos superiores aos que hoje a habitam. É a lei do progresso, a que a natureza está sujeita, que se cumpre, e o Espiritismo é a alavanca de que Deus se serve para elevar a humanidade.

São chegados os tempos em que as ideias morais devem desenvolver-se, para que se realizem os progressos que estão nos desígnios de Deus. Elas devem seguir o mesmo roteiro que as ideias de liberdade seguiram, como suas precursoras. Mas não se pense que esse desenvolvimento se fará sem lutas. Não, porque elas necessitam, para chegar ao amadurecimento, de agitações e discussões, a fim de atraírem a atenção das massas. Uma vez despertada a atenção, a beleza e a santidade da moral tocarão os Espíritos, e eles se dedicarão a uma ciência que lhes traz a chave da vida futura e lhes abre a porta da felicidade eterna. Foi Moisés quem abriu o caminho; Jesus continuou a obra; o Espiritismo a concluirá.

FÉNELON - Poitiers, 1861

10 – Um dia, Deus em sua inesgotável caridade, permitiu ao homem ver a verdade através das trevas. Esse dia foi o do advento de Cristo. Depois do vivo clarão, as trevas se fecharam de novo. O mundo, após alternativas de verdade e obscuridade, novamente se perdia. Então, semelhantes aos profetas do Antigo Testamento, os Espíritos começaram a falar e a vos advertir. O mundo foi abalado nas suas bases: o trovão ribombará; sedes firmes!

O Espiritismo é de ordem divina, pois repousa sobre as próprias leis da natureza. E crede que tudo o que é de ordem divina tem um objetivo elevado e útil. Vosso mundo se perdia. A ciência, desenvolvida com o sacrifício dos interesses morais, vos conduzia unicamente ao bem estar material, revertendo-se em proveito do espírito das trevas. Vós o sabeis, cristão; o coração e o amor devem marchar unidos à ciência. O Reino do Cristo, ai de nós! ;após dezoito séculos, e apesar do sangue de tantos mártires, ainda não chegou. Cristãos, voltai para o Mestre que vos quer salvar. Tudo é fácil para aquele que crê e que ama: o amor o enche de gozo inefável. Sim, meus filhos, o mundo está abalado. Os bons Espíritos vo-lo dizem sempre. Curvai-vos ao sopro precursor da tempestade, para não serdes derrubados. Quero dizer: preparai-vos e não vos assemelheis às virgens loucas, que foram apanhadas desprevenidas à chegada do esposo.

A revolução que se prepara é mais moral do que material. Os grandes Espíritos, mensageiros divinos, insuflam a fé, para que todos vós, obreiros esclarecidos e ardentes, façais ouvir vossa humilde voz. Porque vós sois o grão de areia, mas sem os grãos de areia não haveria montanhas. Assim, portanto, que estas palavras: “Nós somos pequenos”, não tenha sentido para vós. A cada um a sua missão, a cada um o seu trabalho. A formiga não constrói o seu formigueiro, e animaizinhos insignificantes não formam continentes? A nova cruzada começou: apóstolos da paz universal, e não da guerra, modernos São Bernardos, olhai para frente e marchai! A lei dos mundos é a lei do progresso.

ERASTO, discípulo de São Paulo - Paris, 1863

11 – Santo Agostinho é um dos maiores divulgadores do Espiritismo. Ele se manifesta por quase toda parte, e a razão disso a encontramos na vida desse grande filósofo cristão. Pertencem a essa vigorosa falange dos Pais da Igreja, a que a Cristandade devem as suas mais sólidas bases. Como muitos, ele foi arrancado ao paganismo, ou melhor diremos, a mais profunda impiedade, pelo clarão da verdade. 

Quanto, em meio de seus desregramentos, ele sentiu na própria alma a estranha vibração que o chamava para si mesmo e lhe fez compreender que a felicidade não estava nos prazeres enervantes e fugidos; quando, enfim, na sua Estrada de Damasco, ele também ouviu a santa voz que lhe clamava: “Saulo, Saulo, por que me persegues?”; exclamou: “Meu Deus! Meu Deus, perdoa-me, eu creio, sou cristão!” E desde então se tornou um dos mais firmes pilares do Evangelho. Podemos ler, nas notáveis confissões desse eminente Espírito, as palavras características e proféticas, ao mesmo tempo, que ele pronunciou ao ter perdido Santa Mônica. “Estou certo de que minha mãe virá visitar-me e dar-me o seu conselho, revelando-me o que nos espera na vida futura”. Que lição nestas palavras, e que brilhante previsão da futura doutrina! É por isso que hoje, vendo chegada a hora de divulgação da verdade, que ele já havia pressentido, faz-se o seu ardente propagador, e se multiplica, por assim dizer, para atender a todos os que o chamam.


NOTA - Santo Agostinho vem, por acaso, modificar aquilo que ensinou? Não, seguramente, mas como tantos outros, ele vê com os olhos do espírito o que não podia ver como homem. Sua alma liberta percebe claridade nova, e compreende o que antes não compreendia. Novas ideias lhe revelaram o verdadeiro sentido de certas palavras.
Quando na terra, julgava as coisas segundo os conhecimentos que possuía, mas, quando uma nova luz se fez para ele, pode julgá-las com maior clareza. É assim que ele deve revisar sua crença referente aos espíritos íncubos e súcubos, bem como o anátema que havia lançado contra a teoria dos antípodas. Agora, que o Cristianismo lhe aparece em toda a sua pureza, ele pode, sobre certos pontos, pensar de maneira diversa de quando vivia, sem deixar de ser o apóstolo cristão. Pode, sem renegar a sua fé, fazer-se o propagador do Espiritismo, porque nele vê o cumprimento das predições.  Ao proclamá-lo, hoje, nada mais faz do que conduzir-nos a uma interpretação mais sã e mais lógica dos textos. Assim também acontece com outros Espíritos, que se encontram numa posição semelhante.

Imagem meramente ilustrativa – Fonte: Internet Google.

 

segunda-feira, 5 de junho de 2023

PENSAMENTO DO DIA 05.06.23

“O bem que você faz hoje pode ser esquecido amanhã, faça o bem assim mesmo; veja que ao final das contas, é tudo entre você e DEUS! Nunca foi entre você e os outros”.

 Autoria: Madre Tereza de Calcutá

Estória: A Pesca Inesperada

Antônio morava com a família numa pequena aldeia à beira-mar e seu pai, Pedro, era pescador.

Eram dias difíceis aqueles. Viviam da pesca e os peixes haviam desaparecido do mar.

A mãe de Antônio trabalhava muito, fazendo todo o serviço doméstico e ainda auxiliando na limpeza dos peixes que seriam colocados à venda.

Nunca lhes faltara o necessário, embora eles fossem pobres. Agora, porém, a fome rondava a casa.

Durante muitos dias, seu pai saíra para o mar, jogara as redes, mas o barco voltava vazio.

Um grande desânimo tomou conta do coração do pescador e já nem tinha vontade de sair para pescar.

A comida rareava em seu lar, pois não tinha dinheiro, e Pedro via com preocupação o dia em que sua família passaria fome.

Um dia, bateu à porta da casa do pescador uma velhinha suplicando um prato de comida.

— Estou faminta — disse ela com voz fraca. — Pelo amor de Deus, ajudem-me!

Pedro, irritado e nervoso com a situação difícil que atravessava no momento respondeu com grosseria:

— Ajudá-la, como? Mal temos o suficiente para nossa alimentação! Não posso.

O pequeno Antônio, cheio de compaixão pela pobre velhinha, retrucou:

— Mas, papai, ela está pedindo em nome de Deus! Mamãe me ensinou que Jesus disse que deveríamos fazer aos outros o que gostaríamos que os outros nos fizessem. Se estivéssemos na situação dessa senhora, não apreciaria o senhor também ser tratado com bondade?

A mãe de Antônio, de coração generoso e também desejando ajudar a anciã, concordou:

— Nosso filho tem razão, Pedro. Além disso, um prato de comida é tão pouco! Não nos fará falta e Jesus ficará contente conosco.

Vencido pelos familiares, Pedro concordou, afinal.

Era hora da janta e, carinhosamente, a mãe de Antônio fez com que a mendiga entrasse.

Sentaram-se à mesa e repartiram o pouco que tinham, fraternalmente.

Na manhã seguinte o menino acordou e viu seu pai dentro de casa.

— O senhor não vai sair para pescar hoje? — perguntou curioso.

— Não adianta. Os peixes desapareceram do mar — respondeu o pescador cheio de desânimo.

Antônio, com os olhos brilhantes, disse:

— Tenha confiança em Jesus, meu pai. Ele não nos desampara nunca. Vamos para o mar e eu o ajudarei a pescar. Tenho fé em Deus que conseguiremos.

Mais animado pelas palavras do garoto, Pedro arrumou suas coisas rapidamente e saíram no barco.

Pedro jogou a rede e, para sua surpresa, recolheu-a cheia de peixes. E assim, na segunda e na terceira vez.

Retornaram para casa felizes. Pedro não continha sua alegria.

— Graças a você, meu filho, fizemos uma grande pesca e a tranquilidade voltará a reinar em nossa casa.

Fez uma pausa, abraçou o menino e completou, comovido:

— Não fosse sua fé em Deus, nada teríamos conseguido. Bem que Jesus nos ensinou que quem tivesse fé do tamanho de um grão de mostarda conseguiria qualquer coisa. Mas porque você tinha tanta certeza de que nós não voltaríamos de mãos vazias?

— Porque eu aprendi, com Jesus, que quando ajudamos alguém também somos ajudados! — respondeu Antônio com muita lógica.

Pedro fitou o filho longamente, com os olhos rasos de lágrimas, agradecendo a Deus as lições que teve nesse dia inesquecível pela boca de uma criança.

A partir dessa data, Pedro passou a confiar mais em Deus e, informado de que aquela velhinha não possuía um lar e nem parentes, convidou-a para, daquele dia em diante, morar em sua casa e fazer parte da sua família.

Autoria: Célia Xavier Camargo
Imagem meramente ilustrativa – Fonte: Internet Google.
 

sexta-feira, 2 de junho de 2023

PENSAMENTO DO DIA 02.06.23

“O amor não conhece sua própria intensidade até a hora da separação”.        

 Autor: Khalil Gibran

Biografia: JOAQUIM DE SOUZA RIBEIRO

1884 – 1956

Nascido em Caitité, Estado da Bahia, no dia 9 de janeiro de 1884, e desencarnado em Campinas, Estado de São Paulo, no dia 18 de janeiro de 1956.

Transferindo sua residência para Campinas, no Estado de S. Paulo, ainda bastante jovem, fez ali os seus estudos de curso superior. No ano de 1907 formou-se pela Faculdade de Odontologia de São Paulo, e bem mais tarde cursou a Faculdade de Medicina Hahnemaniana, do Rio de Janeiro, colando grau na turma de 1920.

Foi diretor-tesoureiro do prestigioso jornal campineiro “Correio Popular” e pertencia à diretoria do Sanatório Santa Isabel, onde desempenhou o cargo de vice-presidente e fazia parte do seu corpo clínico.

Espírita de convicções profundas, o Dr. Souza Ribeiro tornou-se um dos grandes propagandistas da Doutrina dos Espíritos, nos países da fala portuguesa. Desde a mocidade empolgou-se com os ensinamentos contidos nas obras de Allan Kardec e jamais esmoreceu no campo da divulgação, dedicando apreciável parcela de sua vida à difusão e vivência da Terceira Revelação.

Tornou-se abalizado conferencista e percorreu elevado número de cidades do Estado de São Paulo, onde fez vasta sementeira dos ensinamentos doutrinários. Na propaganda do Espiritismo através da imprensa, tornou-se também um paladino. Manteve acerbas polêmicas doutrinárias através de jornais do interior paulista e de outros Estados. A “Revista Internacional de Espiritismo”, “O Clarim”, “Reformador” e outros órgãos da imprensa espírita, acolheram, durante cerca de meio século, a colaboração ininterrupta do Dr. Souza Ribeiro, pois na realidade ele havia se tornado um dos mais animosos pregadores das verdades imorredouras da Doutrina dos Espíritos. Profundo conhecedor de toda a literatura espírita, ele sabia argumentar com clareza e elegância, demonstrando uma erudição inigualável.

Numerosos artigos de sua autoria, de índole filosófica, foram divulgados pelo “Correio Popular”, onde também fez publicar grande número de poesias, o mesmo aconteceu com a “Folha da Manhã”, de São Paulo.

O seu nome tornou-se assaz conhecido em todos os quadrantes de Campinas. É que, dentista e médico, jamais encarou essas profissões apenas como fonte de renda. Ele sabia praticar o bem, enquadrando-se dentro da orientação evangélica que prescreve a necessidade de a “mão esquerda não ver o que a direita faz”.

Souza Ribeiro foi um homem de caráter incorruptível. A sua formação moral era das mais rígidas, fazendo da franqueza e da coragem de atitudes os fundamentos de sua personalidade inconfundível. Jamais se amoldava a conveniências e preconceitos. Temperamento de luta, o seu pensamento era reproduzido sem reticências. Não tergiversava com a verdade e não aplicava eufemismos nas palavras que proferia ou que escrevia.

Embora eloquente na defesa de suas ideias e pontos de vista, sabia no entanto, respeitar sempre o adversário, nunca guardando ódio ou ressentimentos. A sua linha de conduta era inquebrantável, a sua palavra era sempre respeitada, fazendo com que ele tornasse, de direito e de fato, um homem de índole efetiva, de caráter sem interstícios e, acima de tudo, de objetivos certos e determinados.

Quando do sepultamento do corpo do Caírbar Schutel, o apóstolo de Matão, no dia 31 de janeiro de 1938, o Dr. Souza Ribeiro foi um dos que proferiram discursos à beira do túmulo, enaltecendo a personalidade marcante daquele grande pioneiro espírita.

João Simples, conhecido jornalista campineiro, quando da desencarnação do Dr. Souza Ribeiro, publicou através do “Correio Popular” uma crônica, da qual extraímos os seguintes tópicos: “Mas quem foi, no final das contas, Souza Ribeiro? Uma potência do comércio, um magnata da indústria, um político de evidência e prestígio, para que o seu pensamento fosse assim tão intensamente sentido em todos os cantos onde pulse um coração humano? Nada disso, Souza foi, simplesmente, um Apóstolo do Bem. E, como Apóstolo do Bem, um lutador incansável pela implantação, nas almas entorpecidas por preconceitos errôneos e rançosos, dos verdadeiros ensinamentos do Divino Mestre, tão claramente expostos nos Evangelhos e tão nefastamente deturpados pelos cegos que não querem ouvir. Sua única arma, nas pelejas memoráveis que travou com adversários poderosos, não foi o punhal da mistificação e da insídia: foi o escudo inquebrantável da Verdade do Cristo, assimiladas das páginas sagradas do Novo Testamento! Por isso venceu! Por isso nunca foi vencido. Ele foi realmente um predestinado”.

Souza Ribeiro escreveu: “A Estigmatizada de Campinas” e “A Questão Religiosa na Rússia”. Nos derradeiros anos de sua fértil existência terrena, escreveu numerosas poesias, a última delas no dia mesmo de sua desencarnação, a qual ele já havia antecipado e da qual tinha plena consciência.

Fonte do texto: Biografias Espíritas.

Imagem meramente ilustrativa(não tenho como comprovar se a imagem é realmente do homenageado) - Fonte: Internet Google.