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quarta-feira, 30 de maio de 2018

DIANTE DO CONFORMISMO


“E não vos conformeis com este mundo, mas transformai-vos pela renovação do vosso entendimento, para que experimenteis qual seja a boa, agradável e perfeita vontade de Deus”. PAULO (Romanos, 12:2.).

Há conformação e conformismo.

Conformismo é o sistema de ajustar-se alguém a todas as circunstâncias.

Conformação é a submissão voluntária e serena da pessoa às aperturas da vida.

Existem, por isso, diante de Jesus, os discípulos conformados e conformistas.

Os conformados são fiéis às disciplinas que o Mestre lhes aconselha.

Os conformistas, porém, adaptam-se, mecanicamente, às convenções e ilusões que lubrificam os mecanismos das conveniências humanas.

Confessam respeito ao Cristo, mas não hesitam no desacato aos ensinamentos Dele, quando se trate de preservar o conforto material excessivo em que se amolecem.

Dizem que Jesus é a única estrada para a regeneração do mundo; no entanto, esposam qualquer expediente da maioria em que a astúcia ou a clandestinidade lhes favoreçam o interesse individual.

Adotam exterior irrepreensível nos templos, e diretrizes inconfessáveis no intercâmbio com o próximo.

Distinguem-se na rua pela cortesia e pelas frases ponderosas, e andam, em casa, destemperados e agressivos, à maneira de furacões pensantes.

Entendamos, desse modo, o sábio apontamento do apóstolo Paulo, aprendendo a suportar com paciência os enganos do mundo, sem nos acomodarmos com eles, certos de que é preciso manter indefectível lealdade à aplicação dos preceitos evangélicos a fim de que se nos renove o entendimento.

Apenas abraçando semelhante orientação básica, ser-nos-á possível desintegrar as escamas do egoísmo cronificado em que respiramos, há séculos, para compreender os desígnios de Deus, na construção de nossa felicidade.

Livro: Palavras de Vida Eterna, lição 131 – Médium: Chico Xavier – Espírito: Emmanuel.
Fonte da imagem: Internet Google.

segunda-feira, 28 de maio de 2018

NA LUZ DA VERDADE


"E conhecereis a verdade e a verdade vos libertará."  (JOÃO, 8:32.)

Nenhuma espécie de amor humano pode comparar-se ao Divino Amor.

Semelhante apontamento deve ser mencionado, toda vez que nos inclinemos a violentar o pensamento alheio.

A Bondade Suprema, que é sempre a bondade invariável, deixa livres as criaturas para a aquisição do conhecimento.

A vontade do Espírito é acatada pela Providência, em todas as manifestações, incluindo aquelas em que o homem se extravia na criminalidade, esposando obscuros compromissos.

A pessoa converte, pois, a vida naquilo que deseje, sob a égide da Justiça Perfeita que reina em todos os distritos do Universo, determinando seja concedido a cada um por suas obras.

Elegemos os tipos de experiência em que nos propomos estagiar, nessa ou naquela fase da evolução. Discórdia e tranquilidade, ação e preguiça, erro e corrigenda, débito e resgate são frutos de nossa escolha.

Respeitemo-nos, assim, uns aos outros.

Não intentes constranger o próximo a ler a cartilha da realidade por teus olhos, nem a interpretar os ensinamentos do cotidiano com a cabeça que te pertence.

A emancipação intima surgirá para a consciência, à medida que a consciência se disponha a buscá-la.

Rememoremos as palavras do Cristo: "conhecereis a verdade e a verdade vos libertará". Note-se que o Mestre não designou lugar, não traçou condições, não estatuiu roteiros, nem especificou tempo. Prometeu simplesmente — "conhecereis a verdade", e, para o acesso à verdade, cada um tem o seu dia.

Livro: Palavras de Vida Eterna, lição 130 – Médium: Chico Xavier – Espírito: Emmanuel.
Fonte da imagem: Internet Google.

sexta-feira, 25 de maio de 2018

NA FONTE DO BEM


“Então, enquanto temos tempo, façamos bem a todos...”  PAULO (GÁLATAS, 6:10.)

Muita gente só admite auxílio eficiente, quando o dinheiro aparece.

Entretanto, há serviços que o ouro não consegue remunerar.

Há vencimentos justos para os encargos do professor; todavia, ninguém pode estabelecer pagamento aos sacrifícios com que ele abraça os misteres da escola.

Existem honorários para as atividades do médico; no entanto, pessoa alguma logrará recompensar em valores amoedados o devotamento a que se entrega o missionário da cura, no socorro aos enfermos.

Não se compra estímulo ao trabalho. Não se vende esperança nos armazéns.

O sorriso fraternal não é matéria de negócio. Gentileza não é artigo de mercado.

Onde a vida te situe, aí recolherás, todo dia, múltiplas ocasiões de fazer o bem.

Nem sempre movimentarás bolsa farta para mitigar a penúria alheia, mas sempre disporás da frase confortadora, da oração providencial, da referência generosa, do gesto amigo.

O Apóstolo Paulo reconhece que, às vezes, atravessamos grandes ou pequenos períodos de inibições e provações, pelo que nos recomenda: “enquanto temos tempo, façamos o bem a todos”; contudo, mesmo nas circunstâncias difíceis, urge endereçar aos outros o melhor ao nosso alcance, porque segundo as leis da vida, aquilo que o homem semeia, isso mesmo colherá.

Livro: Palavras de Vida Eterna, lição 129 – Médium: Chico Xavier – Espírito: Emmanuel.
Fonte da imagem: Internet Google.

quarta-feira, 23 de maio de 2018

DESCULPISMO


“E todos a uma vez começaram a escusar-se. Disse-lhe o primeiro: comprei um campo e importa ir vê-lo; rogo-te que me hajas por escusado.” – Jesus (LUCAS, 14:18.)

Desculpismo sempre foi a porta de escape dos que abandonam as próprias obrigações.

Irmãos nossos que tiveram a infelicidade de escorregar na delinquência costumam justificar-se com vigoroso poder de persuasão, mas isso não lhes exonera a consciência do resgate preciso.

Companheiros que arruínam o corpo em hábitos viciosos arquitetam largo sistema de escusas, tentando legitimar as atitudes infelizes que adotam, comovendo a quem os ouve, entretanto, acabam suportando em si mesmos as consequências das responsabilidades a que se afeiçoam.

E, ainda agora, quando a Doutrina Espírita revive o Evangelho, concitando os homens à construção do bem na Terra, surgem às pencas desculpas disfarçando deserções:

- Estou muito jovem ainda...

- Sou velho demais...

- Assumi compromissos de monta e não posso atender...

- Minhas atribulações são enormes...

- Obrigações de família estão crescendo...

- Os negócios não me permitem qualquer atividade espiritual...

- Empenhei-me a débitos que me afligem...

- Os filhos tomam tempo...

- Problemas são muitos...

Tantas são as evasivas e tão veementes aparecem que os ouvintes mais argutos terminam convencidos de que se encontram à frente de grandes sofredores ou de criaturas francamente incapazes, passando até mesmo a sustentá-los na fuga.

Os convidados para a lavoura de luz, no entanto, engodados por si próprios, acordam para a verdade no momento oportuno e, atados às ruinosas consequências da própria leviandade, não encontram outra providência restauradora senão a de esperarem por outras reencarnações.

Livro: Palavras de Vida Eterna, lição 128 – Médium: Chico Xavier – Espírito: Emmanuel.
Fonte da imagem: Internet Google.

segunda-feira, 21 de maio de 2018

AS ESTRELAS QUE FICARAM NA TERRA


Dizem que as estrelas do céu olhavam a Terra de longe. Lá do alto do céu, a Terra é uma pérola azul, linda, girando no espaço. As estrelas ficavam olhando, muito curiosas. Um dia resolveram conhecer o planeta azul de perto. Partiram todas juntas, deixando um grande espaço no céu.

O Senhor das estrelas, preocupado, chamou o Espírito Guardião e perguntou onde elas estavam. O Guardião, muito assustado, disse que haviam fugido para a Terra, aquele planeta azul tão bonito.

O Senhor das estrelas ainda pensava no que fazer, quando viu que as estrelas já estavam voltando aos seus lugares no céu. – Ué, vocês já voltaram? – perguntou.

– A Terra só é bonita de longe. – responderam as estrelas a uma só voz.

– Como assim? – perguntou o Senhor das estrelas, que não havia entendido bem.

– De perto – disseram as estrelas – a Terra está cheia de guerras horrorosas, de violência, de doenças terríveis. Nós tratamos de vir logo embora, antes que fôssemos contaminadas por tanta coisa feia e ruim.

O Senhor das estrelas mandou o Espírito Guardião conferir se todas regressaram. As estrelas, que eram conhecidas pelos seus nomes e cores, estavam todas lá. Menos uma, a estrela verde, chamada Esperança.

– Pois vá à Terra – determinou o Senhor das estrelas. Vá à Terra e procure aquela fujona porque lugar de esperança é no céu.

O Guardião procurou em toda parte: nas grutas profundas, no alto das montanhas, no fundo dos mares...; nada de encontrar a estrela verde chamada Esperança. Foi aí que ele reparou na gente que passava nas ruas das grandes ou das pequenas cidades. E notou que havia um brilho diferente, um brilho esverdeado no fundo dos olhos das pessoas.

O Guardião, então, deu um mergulho para dentro da boca de uma senhora que passava conversando com outra, pois Espírito Guardião pode fazer essas coisas. Lá dentro do coração dela achou um pedacinho bem pequenininho, verdinho, brilhando, brilhando. Então o Guardião, que sabia a língua até dos pedacinhos das estrelas, perguntou ao caquinho o que ele fazia ali.

O caquinho respondeu que era um pedaço da estrela verde chamada Esperança. Quando ela viu a Terra, teve pena das pessoas, tão sofridas. Então partiu-se em muitos pedacinhos, uma para cada pessoa da Terra. E, por piores que fossem as tragédias humanas, a Esperança, firme e forte, dá às pessoas condições de recomeçarem tudo outra vez.

O Guardião achou aquilo muito bonito e concordou em que a estrela verde, chamada Esperança, ficasse na Terra. Mas, para que a felicidade dos homens se tornasse duradoura, seria preciso chamar um a outra estrela: a Verdade. Pois só conhecendo a verdade sobre o que somos, por que estamos na Terra, para onde vamos, poderemos escolher acertadamente o que devemos e o que não devemos fazer.

E o Guardião das estrelas partiu. Logo depois regressou com a estrela Verdade que, tal como a outra, a Esperança, partiu-se em um número infinito de pedaços.

E a partir desse dia, a Verdade e a Esperança estão sempre juntas. Quem procurar a Verdade, também acha a Esperança. E elas presenteiam as pessoas que as encontram com paz, coragem e felicidade.

Fonte: CVDEE - Centro Virtual de Divulgação e Estudo do Espiritismo.
Fonte da imagem: Internet Google.

sexta-feira, 18 de maio de 2018

Gratidão de Irmã


Agradeço, alma irmã, tudo que me trouxeste,
A mesa farta, o feto amigo, a veste,
A palavra de luz.
O remédio, o socorro, a solidariedade
Por bênçãos do caminho,
Por tudo te consagro o meu carinho,
Que o verbo não traduz.

Agradeço o trabalho
Que te haverá custado sacrifício
Para meu benefício,
Suprimindo-me a dor,
A bendita moeda que entregaste
Ouvindo o apelo da beneficência,
O serviço sagrado da existência,
Recamado de amor.

Agradeço a presença com que honras
A nossa de esperança
Enriquecendo a fé que aos alcança
Em nosso festim! ...
A ternura a sorrir com que anuncias
O alvorecer da nova era,
A futura e sublime primavera
Da união paternal...

Mas, acima de tudo, alma querida,
Em preces agradeço
O conforto sem prego
Por estender-me a tua própria mão,
Fazendo-me sentir que Deus erige em nós,
Guardando-nos na força da alegria,
Ao bendito calor e cada dia,
Dando-nos vida e paz ao coração.

Autora: Maria Dolores

quarta-feira, 16 de maio de 2018

64 Os Infortúnios Ocultos


O EVANGELHO SEGUNDO O ESPIRITISMO

Cap. 13 – Que a Mão Esquerda Não Saiba o Que Faz a Direita

4 – Nas grades calamidades, a caridade se agita, e veem-se generosos impulsos para reparar os desastres. Mas, ao lado desses desastres gerais, há milhares de desastres particulares, que passam desapercebidos, de pessoas que jazem num miserável catre, sem se queixarem. São esses os infortúnios discretos e ocultos, que a verdadeira generosidade sabe descobrir, sem esperar que venham pedir assistência.

Quem é aquela senhora de ar distinto, de trajes simples, mas bem cuidados, seguida de uma jovem que também se veste modestamente? Entra numa casa de aspecto miserável, onde sem dúvida é conhecida, pois à porta é saudada com respeito. Para onde vai? Sobe até a água furtada: lá vive uma mãe de família, rodeada pelos filhos pequenos. À sua chegada, a alegria brilha naqueles rostos emagrecidos. É que ela vem acalmar todas as suas dores. Traz o necessário, acompanhado de suaves e consoladoras palavras, que fazem aceitar a ajuda sem constrangimentos, pois esses infortunados não são profissionais de mendicância. O pai se encontra no hospital, e durante esse tempo a mãe não pode suprir as necessidades.

Graças a ela, essas pobres crianças não sofrerão nem frio nem fome; irão à escola suficientemente agasalhados e no seio da mãe não faltará o leite para os menorzinhos. Se uma entre elas adoece, não lhe repugnará prestar-lhe os cuidados materiais. Dali seguirá para o hospital, levará ao pai algum consolo e tranquilizá-lo quanto à sorte da família. Na esquina, uma carruagem a espera, verdadeiro depósito de tudo o que vai levar aos protegidos, que visita sucessivamente. Não lhes pergunta pela crença nem pelas opiniões, porque, para ela, todos os homens são irmãos e filhos de Deus. Finda a visita, ela diz a si mesma: Comecei bem o meu dia. Qual é o seu nome? Onde mora? Ninguém o sabe. Para os infelizes, tem um nome que não revela a ninguém, mas é o anjo da consolação. E, à noite, um concerto de bênçãos se eleva por ela ao Criador: católicos, judeus, protestantes, todos a bendizem.

Por que se veste tão simplesmente? Para não ferir a miséria com o seu luxo. Por que se faz acompanhar da filha adolescente? Para lhe ensinar como se deve praticar a beneficência. A filha também quer fazer a caridade, mas a mãe lhe diz: “Que podes dar, minha filha, se nada tens de teu? Se te entrego alguma coisa para dares aos outros, que mérito terás? Serei eu, na verdade, quem farei a caridade, e tu quem terás o mérito? Isso não é justo. Quando formos visitar os doentes, ajudar-me as a cuidar deles, pois dar-lhes cuidados é dar alguma coisa. Isso não te parece suficiente? Nada mais simples: aprende a fazer costuras úteis, e assim confeccionarás roupinhas para essas crianças, podendo dar-lhes alguma coisa de ti mesma”. É assim que esta mãe verdadeiramente cristã vai formando sua filha na prática das virtudes ensinadas pelo Cristo. É espírita? Que importa?

Para o meio em que vive, é a mulher do mundo, pois sua posição o exige; mas ignoram o que ela faz, mesmo porque não lhe interessa outra aprovação que a de Deus e da sua própria consciência. Um dia, porém, uma circunstância imprevista leva à sua casa uma de suas protegidas, para lhe oferecer trabalhos manuais. “Psiu! — diz-lhe ela. Não contes a ninguém!” Assim falava Jesus.
Fonte da imagem: Internet Google.

segunda-feira, 14 de maio de 2018

CHAMAMENTO DIVINO


"... Disse ao servo: sai depressa pelas ruas e bairros da cidade e traze aqui os pobres, os aleijados, mancos e cegos.” – Lucas, 14:21.

Muita gente alega incapacidade de colaborar nos serviços do bem, sob a égide do Cristo, relacionando impedimentos morais.

Há quem se diga errado em excesso; há quem se afirme sob fardos de remorsos e culpas; há quem se declare portador de graves defeitos, e quem assevere haver sofrido lamentáveis acidentes da alma...

Entretanto, a palavra de Jesus se dirige a todos, sem qualquer exceção.

Pobres de virtude, aleijados do sentimento, coxos do raciocínio e cegos do conhecimento superior são chamados à edificação da era nova. Isso porque, em Jesus, tudo é novo para que a vida se renove.

Espíritos viciados, inibidos, desorientados e ignorantes de ontem, ao toque do Evangelho, fazem-se hoje cooperadores da Grande Causa, esquecendo ilusões, desfazendo cárceres mentais, suprimindo desequilíbrios e dissipando velhas sombras.

Se a realidade espiritual te busca, ofertando-te serviço no levantamento das boas obras, não te detenhas, apresentando deformidades e frustrações. No clima da Boa Nova, todos nós encontramos recursos de cura e reabilitação, reerguimento e consolo. Para isso, basta sejamos sinceros, diante da nossa própria necessidade de corrigenda, com o espírito espontaneamente consagrado ao privilégio de trabalhar e servir.

Livro: Palavras de Vida Eterna, lição 127 – Médium: Chico Xavier – Espírito: Emmanuel.
Fonte da imagem: Internet Google.

sexta-feira, 11 de maio de 2018

NA ROTA DO EVANGELHO


“Recebei-nos em vossos corações ...” Paulo (II Coríntios, 7:2.)

É razoável a vigilância na recepção dos ensinamentos evangélicos.

Tanto quanto possível, é imperioso manejar as ferramentas do maior esforço para verificar lhes a clareza, de modo a transmiti-las a outrem com a autenticidade precisa.

Exatidão histórica. Citação escorreita. Lógica natural.

Linguagem limpa. Comentários edificantes. Ilustrações elevadas.

Atentos à respeitabilidade do assunto, não será justo perder de vista a informação segura, a triagem gramatical, a imparcialidade do exame e a conceituação digna, a fim de que impropriedades e sofismas não venham turvar a fonte viva e pura da verdade que se derrama originariamente do cristo para esclarecimento da humanidade.

Ainda assim, urge não esquecer que as instruções do divino mestre se nos dirigem acima de tudo, aos sentimentos, diligenciando amparar-nos a renovação interior para que nos ajustemos aos estatutos do bem eterno.

Eis o motivo pelo qual, em todos os serviços da educação evangélica, é importante reflitamos no apontamento feliz do apóstolo Paulo:- “recebei-nos em vossos corações ...”

Livro: Palavras de Vida Eterna, lição 126 – Médium: Chico Xavier – Espírito: Emmanuel.
Fonte da imagem: Internet Google.

quarta-feira, 9 de maio de 2018

63 O Óbolo da Viúva


O EVANGELHO SEGUNDO O ESPIRITISMO

Cap. 13 – Que a Mão Esquerda Não Saiba o Que Faz a Direita

5 – E estando Jesus assentado defronte donde era o gazofilácio, observava ele de que modo deitava o povo ali o dinheiro; e muitos, que eram ricos, deitavam com mão larga. E tendo chegado uma pobre viúva, lançou duas pequenas moedas, que importavam um real. E convocando seus discípulos, lhes disse: Na verdade vos digo, que mais deitou esta pobre viúva do que todos os outros que deitaram no gazofilácio. Porque todos os outros deitaram do que tinham na sua abundância; porém esta deitou da sua mesma indulgência tudo o que tinha, e tudo o que lhe restava para seu sustento. (Marcos, XII: 41-44 – Lucas, XXI: 1-4).

6 – Muita gente lamenta não poder fazer todo o bem que desejaria, por falta de recursos, e se querem a fortuna, dizem, é para bem aplicá-la. A intenção é louvável, sem dúvida, e pode ser muito sincera de parte de alguns; mas o seria de parte de todos, assim completamente desinteressados? Não haverá os que, inteiramente empenhados em beneficiar os outros, se sentirão bem de começar por si mesmos, concedendo-se mais algumas satisfações, um pouco mais do supérfluo que ora não têm, para dar aos pobres apenas, o resto? Este pensamento oculto, talvez dissimulado, mas que encontrariam no fundo do coração, se o sondassem, anula o mérito da intenção, pois a verdadeira caridade faz antes pensar nos outros que em si mesmo.

O sublime da caridade, nesse caso, seria procurar cada qual no seu próprio trabalho, pelo emprego de suas forças, de sua inteligência, de sua capacidade, os recursos que lhe faltam para realizar suas intenções generosas. Nisso estaria o sacrifício mais agradável ao Senhor.

Mas, infelizmente, a maioria sonha com meios fáceis de se enriquecer, de um golpe e sem sacrifícios, correndo atrás de quimeras, como a descoberta de tesouros, uma oportunidade favorável, o recebimento de heranças inesperadas, e assim por diante. Que dizer dos que esperam encontrar, para os secundar nessas buscas, auxiliares entre os Espíritos? É evidente que eles nem conhecem nem compreendem o sagrado objetivo do Espírito, e menos ainda a missão dos Espíritos, aos quais Deus permite comunicarem-se com os homens. Mas justamente por isso, são punidos pelas decepções. (Livro dos Médiuns, nº 294 e 295).

Aqueles cuja intenção é desprovida de qualquer interesse pessoal, deve consolar-se de sua impotência para fazer o bem que desejariam, lembrando que o óbolo do pobre, que o tira da sua própria privação, pesa mais na balança de Deus que o ouro do rico, que dá sem privar-se de nada. Seria grande a satisfação, sem dúvida, de poder socorrer largamente a indigência; mas, se isso é impossível, é necessário submeter-se a fazer o que se pode. Aliás, não é somente com o ouro que se podem enxugar as lágrimas, e não devemos ficar inativos por não o possuirmos. Aquele que deseja sinceramente tornar-se útil para os seus irmãos, encontra mil ocasiões de fazê-lo.

Que as procure e as encontrará. Se não for de uma maneira, será de outra, pois não há uma só pessoa, no livre gozo de suas faculdades, que não possa prestar algum serviço, dar uma consolação, amenizar um sofrimento físico ou moral, tomar uma providência útil. Na falta de dinheiro, não dispõe cada qual do seu esforço, do seu tempo, do seu repouso, para oferecer um pouco aos outros? Isso também é a esmola do pobre, o óbolo da viúva.
Fonte da imagem: Internet Google.

segunda-feira, 7 de maio de 2018

APRENDENDO A PERDOAR


Vitor morava com sua mãe e com sua vó em um apartamento e ele não tinha irmãos, por isso gostava de brincar com os meninos que moravam no mesmo prédio que ele.

Mas... Vítor não era um menino muito alegre. Sabem por quê? É que ele sempre ficava com raiva por qualquer coisinha e além disso não gostava de fazer as pazes depois que brigava com alguém.

Um dia, Camila, prima dele, foi passear na sua casa. Os dois brincaram e se divertiram muito. Mas vejam só o que aconteceu quando Camila deixou o Vítor sozinho para ir tomar banho:

Camila foi tomar banho e Vítor foi brincar com seu jogo de armar e construir várias coisas quando, de repente, PLOFT!

Sabem o que tinha acontecido? Camila veio correndo para abrir a porta do quarto e pisou no robô que o primo montara.

E vocês sabem o que aconteceu? Pois é; Vítor ficou muito bravo...

- Xiii, desculpa Vítor? - disse, chateada Camila - eu não sabia que você estava brincando atrás da porta. Vamos, eu ajudo a montar outro robô, pois não quebrou nenhuma pecinha.

Mas, a cara do Vítor continuava emburrada.

- Desculpa, Vitinho, foi sem querer, por favor me desculpe...

- Sem querer que nada - falou Vítor todo emburrado - você queria mesmo desmanchar o que eu montei. Não quero mais brincar com você! Pode ir embora pra sua casa, viu!

Camila começou a chorar e D. Helena, mãe de Vítor, levou a menina embora.

Quando voltou, percebeu que o filho estava triste porque a prima fora mesmo embora e aproveitou para conversar com ele:

- Sabe, filho, a gente precisa perdoar, desculpar o que nos fazem; senão vamos ficando sozinhos, sozinhos e isso vai nos dando um aperto muito forte no coração.

Mas Vítor fingiu que nem ouviu.

No dia seguinte, Vítor, cansado de ficar sozinho, pediu à mãe para ir brincar na casa do Guilherme, seu amigo que morava no térreo e tinha um pequeno quintal no apartamento.

Lá chegando, os meninos foram jogar bola. Brincaram bastante até que Guilherme chutou uma bola errada que foi bater sabem aonde? Pois é; bem na barriga do Vítor.

Vocês já sabem como é que o Vítor reagiu? Isso mesmo... Vítor ficou todinho cheio de raiva e dá-lhe a falação:

- Também, Guilherme, não vou mais brincar com você. Você não sabe jogar bola... Você acertou minha barriga. Você me machucou.

- Mas foi sem querer, Vítor. Eu queria chutar pro gol!! Aí errei e chutei em você. ME desculpa, foi mesmo sem querer - dizia-lhe Guilherme.

- Não, não desculpo não - retrucava o emburrado e embirrado Vítor.

- Puxa, Vítor, eu sou seu amigo, me perdoe, não foi por querer não.

- Não quero mais falar com você. Você me machucou.

E lá foi Vítor embora pra sua casa.

Vítor chegou em casa todo emburrado e foi pro quarto brincar de carrinho. Passou a manhã, chegou a hora dele ir pro colégio, tomou seu banho, se arrumou , foi pro colégio, ainda todo emburrado.

Voltando ao final da tarde pra casa, ele resolveu brincar de cavalinho de pau.

E lá foi ele para o terraço do prédio brincar com seu cavalinho de pau. E brinca daqui... E brinca dali...

Enquanto isso, no portão do prédio tinha alguém que estava olhando pra ele, o observava como que pedindo: - Posso brincar com você também?

Sabem quem era?

Yess... isso mesmo o Guilherme.

Mas o Vítor fingia que não o estava vendo e continuou a brincar sozinho com seu cavalinho.

E lá estava ele: brincando daqui, brincando dali... até que... CRASH!

Sabem o que aconteceu? Pois é, Vítor correndo com o cavalinho, pisou num buraco, se desequilibrou e cataplof no chão.

Nisso o Guilherme, que viu tudinho, chega correndo e pergunta:

- Quer que o ajude, Vítor? Você machucou?

- Não precisa! - falou Vítor envergonhado de ter caído e mais que isso; de ver como o Guilherme era tão bonzinho.

Mas, quando ele quis se levantar... Ai! Ai que dor ele sentiu! Parecia que tinha quebrado a perna.

Aí Guilherme o segurou pelo ombro, ajudando-o a se levantar e foram abraçados até o apartamento do Vítor, para que o mesmo pudesse ser medicado.

Quando os viu chegar, D. Helena correu e perguntou:

- Que aconteceu?

- Vítor caiu, D. Helena, e parece que machucou bem o joelho – respondeu Guilherme.

A mãe de Vítor voltou a falar:

- Bem, vamos então ver isso e fazer um curativo neste machucado. E muito obrigada, Guilherme, por você ter ajudado o Vítor.

Vítor estava com uma vergonha danada. Ele havia sido maldoso com o Guilherme e Guilherme o havia perdoado e ajudado.

Aí aconteceu uma coisa muito bonita.

Vítor abraçou Guilherme e disse:

- Olha, Guilherme, eu não fui legal com você e, mesmo assim, você me perdoou e ajudou. Agora eu quero lhe pedir desculpas de verdade! E você quer ser meu amigo ainda?

Guilherme sorriu e respondeu:

- Claro, Vítor, eu perdoo você e podemos ser grandes amigos!

E Vítor, com o coração mais levinho, prometeu a ele mesmo que seria um menino mais feliz e alegre e que, assim como o Guilherme, iria saber sempre perdoar.

Fonte: CVDEE - Centro Virtual de Divulgação e Estudo do Espiritismo.
Fonte da imagem: Internet Google.

sexta-feira, 4 de maio de 2018

Esse Alguém


E suportas, sem pausa, alma querida,
Doença, inquietação, infortúnio, tristeza,
No imenso desencanto da alma presa
No grande espinheiral de ansiedade e de dor...
Ninguém entende as lágrimas que choras,
Pois em tudo de bom que o mundo te oferece,
Retiras tão somente o socorro da prece,
Por doação de paz, no Céu, em teu favor.

Na vastidão da noite, entregue ao pensamento,
O silêncio é uma farpa em que te cortas...
Ajuntas esperanças semimortas,
Sem que a memória as possa carregar...
Onde os teus sonhos? Onde os teus projetos?
Todos se foram sob a ventania
Da provação que ruge e rodopia,
Extinguindo o prazer e deixando o pesar.

Entretanto, não temas. Luta e segue...
Alguém te escuta e vê a presença sofrida,
Resguardando-te a fé e amparando-te a vida,
Doando-te consolo, paz e luz.
Chora, sem atirar-te ao desespero,
Tolera a própria dor, por mais estranha,
No apoio desse alguém que te acompanha,
Que esse alguém é Jesus.

Autora: Maria Dolores

quarta-feira, 2 de maio de 2018

NOVA BIOGRAFIA


Hoje foi postada a biografia do mês de Maio de 2018 na coluna "Grandes Nomes do Espiritismo" em homenagem a INÁCIO BITTENCOURT.