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sábado, 30 de junho de 2012
Somos Poema de Deus
Fazia eu ao Senhor
a minha oração
Deus, por seu anjo pediu-me
um poema sobre as Belezas
de toda a Criação
Quando escrevi falando do Sol,
Senti Suas mãos me aquecendo
Ao falar da lua
senti Sua ternura me envolvendo
Falando eu dos animais
sentia-O me embalar como a uma criança
Falando das árvores e das flores,
senti Seu sopro de esperança
Falando das águas,
senti Seu mergulho em mim
com Seu mistério a me proteger
Falando do céu
senti Seu azul a me acolher
Falando do fogo
senti Sua chama purificando-me o ser
Falando do ar
senti Seu sopro divino a renovar meu viver
Terminado o breve poema
Apresentei-Lhe tudo quanto escrevi
Ouvi-o então dizendo:
"Prossegue, tu não falaste de ti"
Autora: Pando
Fonte da imagem: Internet Google.
sexta-feira, 29 de junho de 2012
ARMAI-VOS
"Portanto tomai toda a armadura de Deus, para que possais resistir no dia mau e, havendo feito tudo, ficar firmes." - Paulo. (EFÉSIOS, 6:13.)
O movimento da fé não proporciona consolações tão-somente.
Buscar-lhe as fontes sublimes para retirar apenas conforto, seria proceder à maneira das crianças que nada enxergam senão guloseimas.
É indispensável tomar as armaduras de Deus nas casas consagradas ao labor divino.
Ilógico aproximar-se o filho adulto da presença paterna com a exclusiva preocupação de receber carinho.
A mente juvenil necessita aceitar a educação construtiva que lhe é oferecida, revestindo-se de poderes benéficos, na ação incessante do bem, a fim de que os progenitores se sintam correspondidos na sua heróica dedicação.
A sede de ternura palpita em todos os seres, contudo, não se deve olvidar o trabalho que enrijece as energias comuns, a responsabilidade que define a posição justa e o esforço próprio que enobrece o caminho.
Em todos os templos do pensamento religioso elevado, o Pai está oferecendo armaduras aos seus filhos.
Os crentes, num impulso louvável, podem entregar-se naturalmente às melhores expansões afetivas, mas não se esqueçam de que o Senhor lhes oferece instrumentos espirituais para a fortaleza de que necessitam, dentro da luta redentora; somente de posse de semelhantes armaduras pode a alma resistir, nos maus dias da experiência terrestre, sustentando a serenidade própria, nos instantes dolorosos e guardando-se na couraça da firmeza de Deus.
Livro: Vinha de Luz, lição, 115 – Médium: Chico Xavier – Espírito: Emmanuel.
Fonte da imagem: Internet Google.
"Portanto tomai toda a armadura de Deus, para que possais resistir no dia mau e, havendo feito tudo, ficar firmes." - Paulo. (EFÉSIOS, 6:13.)
O movimento da fé não proporciona consolações tão-somente.
Buscar-lhe as fontes sublimes para retirar apenas conforto, seria proceder à maneira das crianças que nada enxergam senão guloseimas.
É indispensável tomar as armaduras de Deus nas casas consagradas ao labor divino.
Ilógico aproximar-se o filho adulto da presença paterna com a exclusiva preocupação de receber carinho.
A mente juvenil necessita aceitar a educação construtiva que lhe é oferecida, revestindo-se de poderes benéficos, na ação incessante do bem, a fim de que os progenitores se sintam correspondidos na sua heróica dedicação.
A sede de ternura palpita em todos os seres, contudo, não se deve olvidar o trabalho que enrijece as energias comuns, a responsabilidade que define a posição justa e o esforço próprio que enobrece o caminho.
Em todos os templos do pensamento religioso elevado, o Pai está oferecendo armaduras aos seus filhos.
Os crentes, num impulso louvável, podem entregar-se naturalmente às melhores expansões afetivas, mas não se esqueçam de que o Senhor lhes oferece instrumentos espirituais para a fortaleza de que necessitam, dentro da luta redentora; somente de posse de semelhantes armaduras pode a alma resistir, nos maus dias da experiência terrestre, sustentando a serenidade própria, nos instantes dolorosos e guardando-se na couraça da firmeza de Deus.
Livro: Vinha de Luz, lição, 115 – Médium: Chico Xavier – Espírito: Emmanuel.
Fonte da imagem: Internet Google.
quinta-feira, 28 de junho de 2012
SEGUE-ME TU
“Disse-lhe Jesus: Se eu quero que ele fique até que eu venha, que te importa a ti? Segue-me tu” – João, 21:22.)
Nas comunidades de trabalho cristão, muitas vezes observamos companheiros altamente preocupados com a tarefa conferida a outros irmãos de luta.
É justo examinar, entretanto, como se elevaria o mundo se cada homem cuidasse de sua parte, nos deveres comuns, com perfeição e sinceridade
Alguns de nossos amigos foram convocados para obrigações diferentes?
Confortemo-lo com a legítima compreensão.
As vezes, surge um deles, modificado ao nosso olhar. Há cooperadores que o acusam. Muitos o consideram portador de perigosas tentações. Movimentam-se comentários e julgamentos à pressa. Quem penetrará, porém, o campo das causas? Estaríamos na elevada condição daquele que pode analisar um acontecimento, através de todos os ângulos?
Talvez o que pareça queda ou defecção pode constituir novas resoluções de Jesus, relativamente à redenção do amigo que parece agora distante.
O Bom Pastor permaneceu vigilante. Prometeu que das ovelhas que o Pai lhe confiou nenhuma se perderá
Convém desse modo, atendermos com perfeição aos deveres que nos foram deferidos. Cada qual necessita conhecer as obrigações que lhe são próprias.
Nesse padrão de conhecimento e atitude, há sempre muito trabalho nobre a realizar.
Se um irmão parece desviado aos teus olhos mortais, faze o possível por ouvir as palavras de Jesus ao pecador de Cafarnaum: “Que te importa a ti? Segue-me tu”
Livro: Caminho, Verdade e Vida, lição 2 – Médium: Chico Xavier – Espírito: Emmanuel.
Fonte da imagem: Internet Google.
“Disse-lhe Jesus: Se eu quero que ele fique até que eu venha, que te importa a ti? Segue-me tu” – João, 21:22.)
Nas comunidades de trabalho cristão, muitas vezes observamos companheiros altamente preocupados com a tarefa conferida a outros irmãos de luta.
É justo examinar, entretanto, como se elevaria o mundo se cada homem cuidasse de sua parte, nos deveres comuns, com perfeição e sinceridade
Alguns de nossos amigos foram convocados para obrigações diferentes?
Confortemo-lo com a legítima compreensão.
As vezes, surge um deles, modificado ao nosso olhar. Há cooperadores que o acusam. Muitos o consideram portador de perigosas tentações. Movimentam-se comentários e julgamentos à pressa. Quem penetrará, porém, o campo das causas? Estaríamos na elevada condição daquele que pode analisar um acontecimento, através de todos os ângulos?
Talvez o que pareça queda ou defecção pode constituir novas resoluções de Jesus, relativamente à redenção do amigo que parece agora distante.
O Bom Pastor permaneceu vigilante. Prometeu que das ovelhas que o Pai lhe confiou nenhuma se perderá
Convém desse modo, atendermos com perfeição aos deveres que nos foram deferidos. Cada qual necessita conhecer as obrigações que lhe são próprias.
Nesse padrão de conhecimento e atitude, há sempre muito trabalho nobre a realizar.
Se um irmão parece desviado aos teus olhos mortais, faze o possível por ouvir as palavras de Jesus ao pecador de Cafarnaum: “Que te importa a ti? Segue-me tu”
Livro: Caminho, Verdade e Vida, lição 2 – Médium: Chico Xavier – Espírito: Emmanuel.
Fonte da imagem: Internet Google.
quarta-feira, 27 de junho de 2012
FILHOS PRÓDIGOS
“E caindo em si, disse: – Quantos jornaleiros de meu pai têm abundância de pão, e eu aqui pereço de fome!”. – Lucas, 15:17.
Examinando-se a figura do filho pródigo, toda gente idealiza um homem rico, dissipando possibilidades materiais nos festins do mundo.
O quadro, todavia, deve ser ampliado, abrangendo as modalidades diferentes.
Os filhos pródigos não respiram somente onde se encontra o dinheiro da abundância. Acomodam-se em todos os campos da atividade humana, resvalando de posições diversas.
Grandes cientistas da Terra são perdulários da inteligência, destilando venenos intelectuais, indignos das concessões de que foram aquinhoados.
Artistas preciosos gastam, por vezes, inutilmente, a imaginação e a sensibilidade, através de aventuras mesquinhas, caindo, afinal, nos desvãos do relaxamento e do crime.
Em toda parte, vemos os dissipadores de bens, de saber, de tempo, de saúde, de oportunidades...
São eles que, contemplando os corações simples e humildes, em marcha para Deus, possuídos da verdadeira confiança, experimentam a enorme angústia da inutilidade e, distantes da paz íntima, exclamam desalentados:
– “Quantos trabalhadores pequeninos guardam o pão da tranqüilidade, enquanto a fome de paz me tortura o espírito!”
O mundo permanece repleto de filhos pródigos e, de hora a hora, milhares de vozes proferem aflitivas exclamações iguais a esta.
Livro: Pão Nosso, lição 24 – Médium: Chico Xavier – Espírito: Emmanuel.
Fonte da imagem: Internet Google.
“E caindo em si, disse: – Quantos jornaleiros de meu pai têm abundância de pão, e eu aqui pereço de fome!”. – Lucas, 15:17.
Examinando-se a figura do filho pródigo, toda gente idealiza um homem rico, dissipando possibilidades materiais nos festins do mundo.
O quadro, todavia, deve ser ampliado, abrangendo as modalidades diferentes.
Os filhos pródigos não respiram somente onde se encontra o dinheiro da abundância. Acomodam-se em todos os campos da atividade humana, resvalando de posições diversas.
Grandes cientistas da Terra são perdulários da inteligência, destilando venenos intelectuais, indignos das concessões de que foram aquinhoados.
Artistas preciosos gastam, por vezes, inutilmente, a imaginação e a sensibilidade, através de aventuras mesquinhas, caindo, afinal, nos desvãos do relaxamento e do crime.
Em toda parte, vemos os dissipadores de bens, de saber, de tempo, de saúde, de oportunidades...
São eles que, contemplando os corações simples e humildes, em marcha para Deus, possuídos da verdadeira confiança, experimentam a enorme angústia da inutilidade e, distantes da paz íntima, exclamam desalentados:
– “Quantos trabalhadores pequeninos guardam o pão da tranqüilidade, enquanto a fome de paz me tortura o espírito!”
O mundo permanece repleto de filhos pródigos e, de hora a hora, milhares de vozes proferem aflitivas exclamações iguais a esta.
Livro: Pão Nosso, lição 24 – Médium: Chico Xavier – Espírito: Emmanuel.
Fonte da imagem: Internet Google.
terça-feira, 26 de junho de 2012
NÃO REJEITES A CONFIANÇA
"Não rejeiteis, pois, a vossa confiança, que tem grande e avultado galardão." - Paulo. (Hebreus, 10,35.)
Não lances fora a confiança que te alimenta o coração.
Muitas vezes, o progresso aparente dos ímpios desencoraja o fervor das almas tíbias.
A virtude vacilante recua ante o vício que parece vitorioso.
Confrange-se o crente frágil, perante o malfeitor que se destaca, aureolado de louros.
Todavia, se aceitamos Jesus por nosso Divino Mestre, é preciso receber o mundo por nosso educandário.
E a escola nos revela que a romagem carnal é simples estágio do espírito no campo imenso da vida.
Todos os séculos tiveram soberanos dominadores.
Muitos se erigiram em pedestais de ouro e poder, ao preço do sangue e das lágrimas dos seus contemporâneos.
Muitos ganharam batalhas de ódio.
Outros monopolizaram o pão.
Alguns comandaram a vida política.
Outros adquiriram o temor popular.
Entretanto, passaram todos...
Por prêmio terrestre às laboriosas empresas a que se consagraram, receberam apenas o sepulcro faustoso em que sobressaem na casa fria da morte.
Não rejeites a fé porque a passagem educativa pela Terra te imponha à visão aflitivos quadros no jogo das convenções humanas.
Lembra-te da imortalidade - nossa divina herança! Por onde fores, conduze tua alma como fonte preciosa de compreensão e serviço!
Onde estiveres, sê generoso, otimista e diligente no bem! A carne é apenas a tua veste.
Luta e aprimora-te, trabalha e realiza com o Cristo, e aguarda, confiante, o futuro, na certeza de que a vida de hoje te espera, sempre justiceira, amanhã.
Livro: Fonte Viva, lição 128 – Médium: Chico Xavier – Espírito: Emmanuel.
Fonte da imagem: Internet Google.
"Não rejeiteis, pois, a vossa confiança, que tem grande e avultado galardão." - Paulo. (Hebreus, 10,35.)
Não lances fora a confiança que te alimenta o coração.
Muitas vezes, o progresso aparente dos ímpios desencoraja o fervor das almas tíbias.
A virtude vacilante recua ante o vício que parece vitorioso.
Confrange-se o crente frágil, perante o malfeitor que se destaca, aureolado de louros.
Todavia, se aceitamos Jesus por nosso Divino Mestre, é preciso receber o mundo por nosso educandário.
E a escola nos revela que a romagem carnal é simples estágio do espírito no campo imenso da vida.
Todos os séculos tiveram soberanos dominadores.
Muitos se erigiram em pedestais de ouro e poder, ao preço do sangue e das lágrimas dos seus contemporâneos.
Muitos ganharam batalhas de ódio.
Outros monopolizaram o pão.
Alguns comandaram a vida política.
Outros adquiriram o temor popular.
Entretanto, passaram todos...
Por prêmio terrestre às laboriosas empresas a que se consagraram, receberam apenas o sepulcro faustoso em que sobressaem na casa fria da morte.
Não rejeites a fé porque a passagem educativa pela Terra te imponha à visão aflitivos quadros no jogo das convenções humanas.
Lembra-te da imortalidade - nossa divina herança! Por onde fores, conduze tua alma como fonte preciosa de compreensão e serviço!
Onde estiveres, sê generoso, otimista e diligente no bem! A carne é apenas a tua veste.
Luta e aprimora-te, trabalha e realiza com o Cristo, e aguarda, confiante, o futuro, na certeza de que a vida de hoje te espera, sempre justiceira, amanhã.
Livro: Fonte Viva, lição 128 – Médium: Chico Xavier – Espírito: Emmanuel.
Fonte da imagem: Internet Google.
quinta-feira, 21 de junho de 2012
AO CLARÃO DA VERDADE
“Porque noutro tempo éreis trevas, mas agora sois luz do Senhor; andai como filhos da luz.” – Paulo (Efésios, 5:8).
Curiosas estatísticas mencionam aproximadamente as quotas de tempo que a criatura humana despende com a vigília e com o sono, com o trabalho e com o entretenimento.
Muito importante para cada um de nós, porém, um balanço pessoal, de quando em quando, acerca das horas gastas com lamentações prejudiciais.
Óbvio que quase todos nós atravessamos obscuros labirintos, antes de atingirmos adequado roteiro espiritual.
Em múltiplas circunstâncias, erros e enganos povoaram-nos a mente com remorsos e arrependimentos tardios.
Isso, todavia, não justifica o choro estanque.
Motorista sensato não larga um carro, atravancando a pista, porque haja perdido os freios ou sofrido desajustes. O desleixo deporia contra ele, acrescentando-se, ainda, a circunstância de criar, com isso, perigoso empeço ao trânsito.
É possível tenhamos estado em trevas até ontem...
Provavelmente, quedas temerosas ter-nos-ão assinalado experiências transcorridas...
Achávamos, contudo, na condição de viajor que jornadeia circulado de sombras, tropeçando aqui e além, sem o precioso discernimento.
Hoje, no entanto, que tudo se faz claro em derredor, fujamos de dramatizar desencantos ou fixar desacertos, através de queixas e recriminações que complicam e desajudam, ao invés de simplificar e auxiliar.
Assevera Paulo, refletidamente: “Porque noutro tempo éreis trevas, mas agora sois a luz do Senhor; andai como filhos da luz.”.
Raras pessoas conseguirão afirmar que desconhecem as tentações e os riscos do nevoeiro, mas todos nós, presentemente transformados ao clarão da verdade, podemos caminhar trilha adiante, renascidos na alvorada do conhecimento superior para o trabalho da luz.
Livro: Palavras de Vida Eterna, lição 143 – Médium: Chico Xavier – Espírito: Emmanuel.
Fonte da imagem: Internet Google.
“Porque noutro tempo éreis trevas, mas agora sois luz do Senhor; andai como filhos da luz.” – Paulo (Efésios, 5:8).
Curiosas estatísticas mencionam aproximadamente as quotas de tempo que a criatura humana despende com a vigília e com o sono, com o trabalho e com o entretenimento.
Muito importante para cada um de nós, porém, um balanço pessoal, de quando em quando, acerca das horas gastas com lamentações prejudiciais.
Óbvio que quase todos nós atravessamos obscuros labirintos, antes de atingirmos adequado roteiro espiritual.
Em múltiplas circunstâncias, erros e enganos povoaram-nos a mente com remorsos e arrependimentos tardios.
Isso, todavia, não justifica o choro estanque.
Motorista sensato não larga um carro, atravancando a pista, porque haja perdido os freios ou sofrido desajustes. O desleixo deporia contra ele, acrescentando-se, ainda, a circunstância de criar, com isso, perigoso empeço ao trânsito.
É possível tenhamos estado em trevas até ontem...
Provavelmente, quedas temerosas ter-nos-ão assinalado experiências transcorridas...
Achávamos, contudo, na condição de viajor que jornadeia circulado de sombras, tropeçando aqui e além, sem o precioso discernimento.
Hoje, no entanto, que tudo se faz claro em derredor, fujamos de dramatizar desencantos ou fixar desacertos, através de queixas e recriminações que complicam e desajudam, ao invés de simplificar e auxiliar.
Assevera Paulo, refletidamente: “Porque noutro tempo éreis trevas, mas agora sois a luz do Senhor; andai como filhos da luz.”.
Raras pessoas conseguirão afirmar que desconhecem as tentações e os riscos do nevoeiro, mas todos nós, presentemente transformados ao clarão da verdade, podemos caminhar trilha adiante, renascidos na alvorada do conhecimento superior para o trabalho da luz.
Livro: Palavras de Vida Eterna, lição 143 – Médium: Chico Xavier – Espírito: Emmanuel.
Fonte da imagem: Internet Google.
quarta-feira, 20 de junho de 2012
DE ALMA DESPERTA
"Por isso te lembro despertes o dom de Deus que existe em ti." - Paulo. (II TIMÓTEO, 1:6.)
É indispensável muito esforço de vontade para não nos perdermos indefinidamente na sombra dos impulsos primitivistas.
À frente dos milênios passados, em nosso campo evolutivo, somos suscetíveis de longa permanência nos resvaladouros do erro, cristalizando atitudes em desacordo com as Leis Eternas.
Para que não nos demoremos no fundo dos precipícios, temos ao nosso dispor a luz da Revelação Divina, dádiva do Alto, que, em hipótese alguma, devemos permitir se extinga em nós.
Em face da extensa e pesada bagagem de nossas necessidades de regeneração e aperfeiçoamento, as tentações para o desvio surgem com esmagadora percentagem sobre as sugestões de prosseguimento no caminho reto, dentro da ascensão espiritual.
Nas menores atividades da luta humana, o aprendiz é influenciado a permanecer às escuras.
Nas palestras comuns, cercam-no insinuações caluniosas e descabidas.
Nos pensamentos habituais, recebe mil e um convites desordenados das zonas inferiores.
Nas aplicações da justiça, é compelido a difíceis recapitulações, em virtude do demasiado individualismo do pretérito que procura perpetuar-se.
Nas ações de trabalho, em obediência às determinações da vida, é, muita vez, levado a buscar descanso indevido.
Até mesmo na alimentação do corpo é conduzido a perigosas convocações ao desequilíbrio.
Por essa razão, Paulo aconselhava ao companheiro não olvidasse a necessidade de acordar o "dom de Deus", no altar do coração.
Que o homem sofrerá tentações, que cairá muitas vezes, que se afligirá com decepções e desânimos, na estrada iluminativa, não padece dúvida para nenhum de nós, irmãos mais velhos em experiência maior; entretanto, é imprescindível marcharmos de alma desperta, na posição de reerguimento e reedificação, sempre que necessário.
Que as sombras do passado nos fustiguem, mas jamais nos esqueçamos de reacender a própria que luz.
Livro: Vinha de Luz, lição 30 – Médium: Chico Xavier – Espírito: Emmanuel.
Fonte da imagem: Internet Google.
"Por isso te lembro despertes o dom de Deus que existe em ti." - Paulo. (II TIMÓTEO, 1:6.)
É indispensável muito esforço de vontade para não nos perdermos indefinidamente na sombra dos impulsos primitivistas.
À frente dos milênios passados, em nosso campo evolutivo, somos suscetíveis de longa permanência nos resvaladouros do erro, cristalizando atitudes em desacordo com as Leis Eternas.
Para que não nos demoremos no fundo dos precipícios, temos ao nosso dispor a luz da Revelação Divina, dádiva do Alto, que, em hipótese alguma, devemos permitir se extinga em nós.
Em face da extensa e pesada bagagem de nossas necessidades de regeneração e aperfeiçoamento, as tentações para o desvio surgem com esmagadora percentagem sobre as sugestões de prosseguimento no caminho reto, dentro da ascensão espiritual.
Nas menores atividades da luta humana, o aprendiz é influenciado a permanecer às escuras.
Nas palestras comuns, cercam-no insinuações caluniosas e descabidas.
Nos pensamentos habituais, recebe mil e um convites desordenados das zonas inferiores.
Nas aplicações da justiça, é compelido a difíceis recapitulações, em virtude do demasiado individualismo do pretérito que procura perpetuar-se.
Nas ações de trabalho, em obediência às determinações da vida, é, muita vez, levado a buscar descanso indevido.
Até mesmo na alimentação do corpo é conduzido a perigosas convocações ao desequilíbrio.
Por essa razão, Paulo aconselhava ao companheiro não olvidasse a necessidade de acordar o "dom de Deus", no altar do coração.
Que o homem sofrerá tentações, que cairá muitas vezes, que se afligirá com decepções e desânimos, na estrada iluminativa, não padece dúvida para nenhum de nós, irmãos mais velhos em experiência maior; entretanto, é imprescindível marcharmos de alma desperta, na posição de reerguimento e reedificação, sempre que necessário.
Que as sombras do passado nos fustiguem, mas jamais nos esqueçamos de reacender a própria que luz.
Livro: Vinha de Luz, lição 30 – Médium: Chico Xavier – Espírito: Emmanuel.
Fonte da imagem: Internet Google.
terça-feira, 19 de junho de 2012
TENDE CALMA
"E disse Jesus: Mandai assentar os homens." (João, 6:10).
Esta passagem do Evangelho de João é das mais significativas.
Verifica-se quando a multidão de quase cinco mil pessoas tem necessidade de pão, no isolamento da natureza.
Os discípulos estão preocupados.
Filipe afirma que duzentos dinheiros não bastarão para atender à dificuldade imprevista.
André conduz ao Mestre um jovem que trazia consigo cinco pães de cevada e dois peixes.
Todos discutem.
Jesus, entretanto, recebe a migalha sem descrer de sua preciosa significação e manda que todos se assentem; pede que haja ordem, que se faça harmonia. E distribui o recurso com todos, maravilhosamente.
A grandeza da lição é profunda.
Os homens esfomeados de paz reclamam a assistência do Cristo.
Falam n’Ele, suplicam-lhe socorro, aguardam-lhe as manifestações.
Não conseguem, todavia, estabelecer a ordem em si mesmos, para a recepção dos recursos celestes. Misturam Jesus com as suas imprecações, suas ansiedades loucas e seus desejos criminosos.
Naturalmente se desesperam, cada vez mais desorientados, porquanto não querem ouvir o convite à calma, não se assentam para que se faça a ordem, persistindo em manter o próprio desequilíbrio.
Livro: Caminho Verdade e Vida, lição 25 – Médium: Chico Xavier – Espírito: Emmanuel.
Fonte da imagem: Internet Google.
"E disse Jesus: Mandai assentar os homens." (João, 6:10).
Esta passagem do Evangelho de João é das mais significativas.
Verifica-se quando a multidão de quase cinco mil pessoas tem necessidade de pão, no isolamento da natureza.
Os discípulos estão preocupados.
Filipe afirma que duzentos dinheiros não bastarão para atender à dificuldade imprevista.
André conduz ao Mestre um jovem que trazia consigo cinco pães de cevada e dois peixes.
Todos discutem.
Jesus, entretanto, recebe a migalha sem descrer de sua preciosa significação e manda que todos se assentem; pede que haja ordem, que se faça harmonia. E distribui o recurso com todos, maravilhosamente.
A grandeza da lição é profunda.
Os homens esfomeados de paz reclamam a assistência do Cristo.
Falam n’Ele, suplicam-lhe socorro, aguardam-lhe as manifestações.
Não conseguem, todavia, estabelecer a ordem em si mesmos, para a recepção dos recursos celestes. Misturam Jesus com as suas imprecações, suas ansiedades loucas e seus desejos criminosos.
Naturalmente se desesperam, cada vez mais desorientados, porquanto não querem ouvir o convite à calma, não se assentam para que se faça a ordem, persistindo em manter o próprio desequilíbrio.
Livro: Caminho Verdade e Vida, lição 25 – Médium: Chico Xavier – Espírito: Emmanuel.
Fonte da imagem: Internet Google.
segunda-feira, 18 de junho de 2012
ENTRE O BEM E O MAL
Tema – O dever de velar pelo bem dos outros
Qual acontece a muitos de nós – Espíritos nas veredas do progresso -, encontrarás também os teus momentos de indecisão entre o bem e o mal. Qual se estivesses num labirinto, sentes a estranheza de alguém que desconhecesse, de todo, o rumo a seguir.
Não ignorarás quanto à abnegação daqueles que se decidiram pelo caminho do sacrifício, em semelhantes ocasiões, a fim de que tivesses paz e segurança.
Ajudarás e abençoarás sempre.
Lembrar-te-ás de que a vida não te constitui privilégio e de que és apenas um elo na corrente infinita das criaturas que integram a Família Universal.
À frente e à retaguarda, à esquerda e à direita, caminham contigo aqueles corações que se te vinculam à existência, e que, de um modo ou de outro, dependem de ti para assimilar os benefícios da reencarnação.
Diante de qualquer dificuldade, pensa neles primeiro.
Não vaciles.
Não permitas que a idéia comodista do conforto a ti mesmo te inutilize a capacidade de auxiliar.
O egoísmo te fará tecla muda e não conseguirás responder aos apelos da vida a que se execute, onde estejas, a sinfonia da felicidade geral.
Ama e compreenderás teu destino.
Serve e cumprirás tua missão.
Deixa que o poder do bem se comunique com os outros, através de tua alma. Aos fracos, revestirás de fortaleza; aos aflitos, sossegarás com a tranqüilidade; aos descrentes, socorrerás com a fé, e, aos caídos, darás teu braço alentador.
Recorda o encadeamento de todos os seres da Criação perante a Sabedoria Divina e perceberás a Divina Sabedoria solicitando-te trabalho e concurso, a benefício de cada um.
Confia-te ao Senhor para que Ele te use na oficina da bondade, e, por mais que o malho da experiência te vibre golpes no espírito, nada mais fará que te burilar o coração para a imortalidade vitoriosa.
Em qualquer instante de incerteza, não admitas que a dúvida te assalte a cidadela interior. Entre o bem e a negação do bem não existe neutralidade.
Escolherás o bem para os teus irmãos, e a breve tempo, trecho adiante da vida, compreenderás que, fazendo o bem aos outros, nada mais fizeste que acrescentar o bem a ti mesmo, de modo a usufruíres paz constante e alegria maior.
Livro: Encontro Marcado – Médium: Chico Xavier – Espírito: Emmanuel.
Fonte da imagem: Internet Google.
Tema – O dever de velar pelo bem dos outros
Qual acontece a muitos de nós – Espíritos nas veredas do progresso -, encontrarás também os teus momentos de indecisão entre o bem e o mal. Qual se estivesses num labirinto, sentes a estranheza de alguém que desconhecesse, de todo, o rumo a seguir.
Não ignorarás quanto à abnegação daqueles que se decidiram pelo caminho do sacrifício, em semelhantes ocasiões, a fim de que tivesses paz e segurança.
Ajudarás e abençoarás sempre.
Lembrar-te-ás de que a vida não te constitui privilégio e de que és apenas um elo na corrente infinita das criaturas que integram a Família Universal.
À frente e à retaguarda, à esquerda e à direita, caminham contigo aqueles corações que se te vinculam à existência, e que, de um modo ou de outro, dependem de ti para assimilar os benefícios da reencarnação.
Diante de qualquer dificuldade, pensa neles primeiro.
Não vaciles.
Não permitas que a idéia comodista do conforto a ti mesmo te inutilize a capacidade de auxiliar.
O egoísmo te fará tecla muda e não conseguirás responder aos apelos da vida a que se execute, onde estejas, a sinfonia da felicidade geral.
Ama e compreenderás teu destino.
Serve e cumprirás tua missão.
Deixa que o poder do bem se comunique com os outros, através de tua alma. Aos fracos, revestirás de fortaleza; aos aflitos, sossegarás com a tranqüilidade; aos descrentes, socorrerás com a fé, e, aos caídos, darás teu braço alentador.
Recorda o encadeamento de todos os seres da Criação perante a Sabedoria Divina e perceberás a Divina Sabedoria solicitando-te trabalho e concurso, a benefício de cada um.
Confia-te ao Senhor para que Ele te use na oficina da bondade, e, por mais que o malho da experiência te vibre golpes no espírito, nada mais fará que te burilar o coração para a imortalidade vitoriosa.
Em qualquer instante de incerteza, não admitas que a dúvida te assalte a cidadela interior. Entre o bem e a negação do bem não existe neutralidade.
Escolherás o bem para os teus irmãos, e a breve tempo, trecho adiante da vida, compreenderás que, fazendo o bem aos outros, nada mais fizeste que acrescentar o bem a ti mesmo, de modo a usufruíres paz constante e alegria maior.
Livro: Encontro Marcado – Médium: Chico Xavier – Espírito: Emmanuel.
Fonte da imagem: Internet Google.
sábado, 16 de junho de 2012
Esmola e Caridade
Escusam-se muitos de não poderem ser caridosos, alegando precariedade de bens, como se a caridade se reduzisse a dar de comer aos famintos, dar de beber aos sedentos, vestir os nus e proporcionar um teto aos desabrigados.
Além dessa caridade, de ordem material, outra existe - a moral, que não implica o gasto de um centavo sequer e, não obstante, é a mais difícil de ser praticada.
Exemplos? Eis alguns:
Seríamos caridosos se, fazendo bom uso de nossas forças mentais, vibrássemos ou orássemos diariamente em favor de quantos saibamos acharem-se enfermos, tristes ou oprimidos, sem excluir aqueles que porventura se considerem nossos inimigos.
Seríamos caridosos se, em determinadas situações, nos fizéssemos intencionalmente cegos para não vermos o sorriso desdenhoso ou o gesto desprezível de quem se julgue superior a nós.
Seríamos caridosos se, com sacrifício de nosso valioso tempo, fôssemos capazes de ouvir, sem enfado, o infeliz que nos deseja confiar seus problemas íntimos, embora sabendo de antemão nada podermos fazer por ele, senão dirigir-lhe algumas palavras de carinho e solidariedade.
Seríamos caridosos se, ao revés, soubéssemos fazer-nos momentaneamente surdos quando alguém, habituado a escarnecer de tudo e de todos, nos atingisse com expressões irônicas ou zombeteiras.
Seríamos caridosos se, disciplinando nossa língua, só nos referíssemos ao que existe de bom nos seres e nas coisas, jamais passando adiante notícias que, mesmo sendo verdadeiras, só sirvam para conspurcar a honra ou abalar a reputação alheia.
Seríamos caridosos se, embora as circunstâncias a tal nos induzissem, não suspeitássemos mal de nossos semelhantes, abstendo-nos de expender qualquer juízo apressado e temerário contra eles, mesmo entre os familiares.
Seríamos caridosos se, percebendo em nosso irmão um intento maligno, o aconselhássemos a tempo, mostrando-lhe o erro e despersuadindo-o de o levar a efeito.
Seríamos caridosos se, privando-nos, de vez em quando, do prazer de um programa radiofônico ou de T.V. de nosso agrado, visitássemos pessoalmente aqueles que, em leitos hospitalares ou de sua residência, curtem prolongada doença e anseiam por um pouco de atenção e afeto.
Seríamos caridosos se, embora essa atitude pudesse prejudicar nosso interesse pessoal, tomássemos, sempre, a defesa do fraco e do pobre, contra a prepotência do forte e a usura do rico.
Seríamos caridosos se, mantendo permanentemente uma norma de proceder sereno e otimista, procurássemos criar em torno de nós uma atmosfera de paz, tranqüilidade e bom humor.
Seríamos caridosos se, vez por outra, endereçássemos uma palavra de aplauso e de estimulo às boas causas e não procurássemos, ao contrário, matar a fé e o entusiasmo daqueles que nelas se acham empenhados.
Seríamos caridosos se deixássemos de postular qualquer benefício ou vantagem, desde que verificássemos haver outros direitos mais legítimos a serem atendidos em primeiro lugar.
Seríamos caridosos se, vendo triunfar aqueles cujos méritos sejam inferiores aos nossos não os invejássemos e nem lhes desejássemos mal.
Seríamos caridosos se não desdenhássemos nem evitássemos os de má vida, se não temêssemos os salpicos de lama que os cobrem e lhes estendêssemos a nossa mão amiga, ajudando-os a levantar-se e limpar-se.
Seríamos caridosos se, possuindo alguma parcela de poder, não nos deixássemos tomar pela soberba, tratando, os pequeninos de condição, sempre com doçura e urbanidade, ou, em situação inversa, soubéssemos tolerar, sem ódio, as impertinências daqueles que ocupam melhores postos na paisagem social.
Seríamos caridosos se, por sermos mais inteligentes, não nos irritássemos com a inépcia daqueles que nos cercam ou nos servem.
Seríamos caridosos se não guardássemos ressentimento daqueles que nos ofenderam ou prejudicaram, que feriram o nosso orgulho ou roubaram a nossa felicidade, perdoando-lhes de coração.
Seríamos caridosos se reservássemos nosso rigor apenas para nós mesmos, sendo pacientes e tolerantes com as fraquezas e imperfeições daqueles com os quais convivemos, no lar, na oficina de trabalho ou na sociedade.
E assim, dezenas ou centenas de outras circunstâncias poderiam ainda ser lembradas, em que, uma amizade sincera, um gesto fraterno ou uma simples demonstração de simpatia, seriam expressões inequívocas da maior de todas as virtudes.
Nós, porém, quase não nos apercebemos dessas oportunidades que se nos apresentam, a todo instante, para fazermos a caridade.
Porquê? É porque esse tipo de caridade não transpõe as fronteiras de nosso mundo interior, não transparece, não chama a atenção, nem provoca glorificações.
Nós traímos, empregamos a violência, tratamos ou outros com leviandade, desconfiamos, fazemos comentários de má fé, compartilhamos do erro e da fraude, mostramo-nos intolerantes, alimentamos ódios, praticamos vinganças, fomentamos intrigas, espalhamos inquietações, desencorajamos iniciativas nobres, regozijamo-nos com a impostura, prejudicamos interesses alheios, exploramos os nossos semelhantes, tiranizamos subalternos e familiares, desperdiçamos fortunas no vício e no luxo, transgredimos, enfim, todos os preceitos da Caridade, e, quando cedemos algumas migalhas do que nos sobra ou prestamos algum serviço, raras vezes agimos sob a inspiração do amor ao próximo, via de regra fazemo-lo por mera ostentação, ou por amor a nós mesmos, isto é, tendo em mira o recebimento de recompensas celestiais.
Quão longe estamos de possuir a verdadeira caridade!
Somos, ainda, demasiadamente egoístas e miseravelmente desprovidos de espírito de renúncia para praticá-la.
Mister se faz, porém, que a exercitemos, que aprendamos a dar ou sacrificar algo de nós mesmos em benefício de nossos semelhantes, porque "a caridade é o cumprimento da Lei."
Livro: As Leis Morais – Rodolfo Calligaris
Fonte da imagem: Internet Google.
Escusam-se muitos de não poderem ser caridosos, alegando precariedade de bens, como se a caridade se reduzisse a dar de comer aos famintos, dar de beber aos sedentos, vestir os nus e proporcionar um teto aos desabrigados.
Além dessa caridade, de ordem material, outra existe - a moral, que não implica o gasto de um centavo sequer e, não obstante, é a mais difícil de ser praticada.
Exemplos? Eis alguns:
Seríamos caridosos se, fazendo bom uso de nossas forças mentais, vibrássemos ou orássemos diariamente em favor de quantos saibamos acharem-se enfermos, tristes ou oprimidos, sem excluir aqueles que porventura se considerem nossos inimigos.
Seríamos caridosos se, em determinadas situações, nos fizéssemos intencionalmente cegos para não vermos o sorriso desdenhoso ou o gesto desprezível de quem se julgue superior a nós.
Seríamos caridosos se, com sacrifício de nosso valioso tempo, fôssemos capazes de ouvir, sem enfado, o infeliz que nos deseja confiar seus problemas íntimos, embora sabendo de antemão nada podermos fazer por ele, senão dirigir-lhe algumas palavras de carinho e solidariedade.
Seríamos caridosos se, ao revés, soubéssemos fazer-nos momentaneamente surdos quando alguém, habituado a escarnecer de tudo e de todos, nos atingisse com expressões irônicas ou zombeteiras.
Seríamos caridosos se, disciplinando nossa língua, só nos referíssemos ao que existe de bom nos seres e nas coisas, jamais passando adiante notícias que, mesmo sendo verdadeiras, só sirvam para conspurcar a honra ou abalar a reputação alheia.
Seríamos caridosos se, embora as circunstâncias a tal nos induzissem, não suspeitássemos mal de nossos semelhantes, abstendo-nos de expender qualquer juízo apressado e temerário contra eles, mesmo entre os familiares.
Seríamos caridosos se, percebendo em nosso irmão um intento maligno, o aconselhássemos a tempo, mostrando-lhe o erro e despersuadindo-o de o levar a efeito.
Seríamos caridosos se, privando-nos, de vez em quando, do prazer de um programa radiofônico ou de T.V. de nosso agrado, visitássemos pessoalmente aqueles que, em leitos hospitalares ou de sua residência, curtem prolongada doença e anseiam por um pouco de atenção e afeto.
Seríamos caridosos se, embora essa atitude pudesse prejudicar nosso interesse pessoal, tomássemos, sempre, a defesa do fraco e do pobre, contra a prepotência do forte e a usura do rico.
Seríamos caridosos se, mantendo permanentemente uma norma de proceder sereno e otimista, procurássemos criar em torno de nós uma atmosfera de paz, tranqüilidade e bom humor.
Seríamos caridosos se, vez por outra, endereçássemos uma palavra de aplauso e de estimulo às boas causas e não procurássemos, ao contrário, matar a fé e o entusiasmo daqueles que nelas se acham empenhados.
Seríamos caridosos se deixássemos de postular qualquer benefício ou vantagem, desde que verificássemos haver outros direitos mais legítimos a serem atendidos em primeiro lugar.
Seríamos caridosos se, vendo triunfar aqueles cujos méritos sejam inferiores aos nossos não os invejássemos e nem lhes desejássemos mal.
Seríamos caridosos se não desdenhássemos nem evitássemos os de má vida, se não temêssemos os salpicos de lama que os cobrem e lhes estendêssemos a nossa mão amiga, ajudando-os a levantar-se e limpar-se.
Seríamos caridosos se, possuindo alguma parcela de poder, não nos deixássemos tomar pela soberba, tratando, os pequeninos de condição, sempre com doçura e urbanidade, ou, em situação inversa, soubéssemos tolerar, sem ódio, as impertinências daqueles que ocupam melhores postos na paisagem social.
Seríamos caridosos se, por sermos mais inteligentes, não nos irritássemos com a inépcia daqueles que nos cercam ou nos servem.
Seríamos caridosos se não guardássemos ressentimento daqueles que nos ofenderam ou prejudicaram, que feriram o nosso orgulho ou roubaram a nossa felicidade, perdoando-lhes de coração.
Seríamos caridosos se reservássemos nosso rigor apenas para nós mesmos, sendo pacientes e tolerantes com as fraquezas e imperfeições daqueles com os quais convivemos, no lar, na oficina de trabalho ou na sociedade.
E assim, dezenas ou centenas de outras circunstâncias poderiam ainda ser lembradas, em que, uma amizade sincera, um gesto fraterno ou uma simples demonstração de simpatia, seriam expressões inequívocas da maior de todas as virtudes.
Nós, porém, quase não nos apercebemos dessas oportunidades que se nos apresentam, a todo instante, para fazermos a caridade.
Porquê? É porque esse tipo de caridade não transpõe as fronteiras de nosso mundo interior, não transparece, não chama a atenção, nem provoca glorificações.
Nós traímos, empregamos a violência, tratamos ou outros com leviandade, desconfiamos, fazemos comentários de má fé, compartilhamos do erro e da fraude, mostramo-nos intolerantes, alimentamos ódios, praticamos vinganças, fomentamos intrigas, espalhamos inquietações, desencorajamos iniciativas nobres, regozijamo-nos com a impostura, prejudicamos interesses alheios, exploramos os nossos semelhantes, tiranizamos subalternos e familiares, desperdiçamos fortunas no vício e no luxo, transgredimos, enfim, todos os preceitos da Caridade, e, quando cedemos algumas migalhas do que nos sobra ou prestamos algum serviço, raras vezes agimos sob a inspiração do amor ao próximo, via de regra fazemo-lo por mera ostentação, ou por amor a nós mesmos, isto é, tendo em mira o recebimento de recompensas celestiais.
Quão longe estamos de possuir a verdadeira caridade!
Somos, ainda, demasiadamente egoístas e miseravelmente desprovidos de espírito de renúncia para praticá-la.
Mister se faz, porém, que a exercitemos, que aprendamos a dar ou sacrificar algo de nós mesmos em benefício de nossos semelhantes, porque "a caridade é o cumprimento da Lei."
Livro: As Leis Morais – Rodolfo Calligaris
Fonte da imagem: Internet Google.
sexta-feira, 15 de junho de 2012
CADA QUAL
“Ora, há diversidade de dons, mas o Espírito é o mesmo” - Paulo (I CORÍNTIOS, 12:4)
Em todos os lugares e posições, cada qual pode revelar qualidades divinas para a edificação de quantos com ele convivem.
Aprender e ensinar constituem tarefas de cada hora, para que colaboremos no engrandecimento do tesouro comum de sabedoria e de amor.
Quem administra, mais freqüentemente pode expressar a justiça e a magnanimidade.
Quem obedece, dispõe de recursos mais amplos para demonstrar o dever bem cumprido.
O rico, mais que os outros, pode multiplicar o trabalho e dividir as bênçãos.
O pobre, com mais largueza, pode amealhar a fortuna da esperança e da dignidade
O forte, mais facilmente, pode ser generoso, a todo instante.
O fraco, sem maiores embaraços, pode mostrar-se humilde, em quaisquer ocasiões.
O sábio, com dilatados cabedais, pode ajudar a todos, renovando o pensamento geral para o bem.
O aprendiz, com oportunidades multiplicadas, pode distribuir sempre a riqueza da boa-vontade.
O são, comumente, pode projetar a caridade em todas as direções.
O doente, com mais segurança, pode plasmar as lições da paciência no ânimo geral.
Os dons diferem, a inteligência se caracteriza por diversos graus, o merecimento apresenta valores múltiplos, a capacidade é fruto do esforço de cada um, mas o Espírito Divino que sustenta as criaturas é substancialmente o mesmo.
Todos somos suscetíveis de realizar muito, na esfera de trabalho em que nos encontramos.
Repara a posição em que te situas e atende aos imperativos do Infinito Bem. Coloca a Vontade Divina acima de teus desejos, e a Vontade Divina te aproveitará.
Livro: Fonte Viva, lição 4 – Médium: Chico Xavier – Espírito: Emmanuel.
Fonte da imagem: Internet Google.
“Ora, há diversidade de dons, mas o Espírito é o mesmo” - Paulo (I CORÍNTIOS, 12:4)
Em todos os lugares e posições, cada qual pode revelar qualidades divinas para a edificação de quantos com ele convivem.
Aprender e ensinar constituem tarefas de cada hora, para que colaboremos no engrandecimento do tesouro comum de sabedoria e de amor.
Quem administra, mais freqüentemente pode expressar a justiça e a magnanimidade.
Quem obedece, dispõe de recursos mais amplos para demonstrar o dever bem cumprido.
O rico, mais que os outros, pode multiplicar o trabalho e dividir as bênçãos.
O pobre, com mais largueza, pode amealhar a fortuna da esperança e da dignidade
O forte, mais facilmente, pode ser generoso, a todo instante.
O fraco, sem maiores embaraços, pode mostrar-se humilde, em quaisquer ocasiões.
O sábio, com dilatados cabedais, pode ajudar a todos, renovando o pensamento geral para o bem.
O aprendiz, com oportunidades multiplicadas, pode distribuir sempre a riqueza da boa-vontade.
O são, comumente, pode projetar a caridade em todas as direções.
O doente, com mais segurança, pode plasmar as lições da paciência no ânimo geral.
Os dons diferem, a inteligência se caracteriza por diversos graus, o merecimento apresenta valores múltiplos, a capacidade é fruto do esforço de cada um, mas o Espírito Divino que sustenta as criaturas é substancialmente o mesmo.
Todos somos suscetíveis de realizar muito, na esfera de trabalho em que nos encontramos.
Repara a posição em que te situas e atende aos imperativos do Infinito Bem. Coloca a Vontade Divina acima de teus desejos, e a Vontade Divina te aproveitará.
Livro: Fonte Viva, lição 4 – Médium: Chico Xavier – Espírito: Emmanuel.
Fonte da imagem: Internet Google.
quarta-feira, 13 de junho de 2012
O EVANGELHO SEGUNDO O ESPIRITISMO
Cap. 14 – Honra a Teu Pai e A Tua Mãe
Parentesco Corporal e Espiritual
8 – Os laços de sangue não estabelecem necessariamente os laços espirituais. O corpo procede do corpo, mas o Espírito não procede do Espírito, porque este existia antes da formação do corpo. O pai não gera o Espírito do filho: fornece-lhe apenas o envoltório corporal. Mas deve ajudar seu desenvolvimento intelectual e moral, para o fazer progredir.
Os Espíritos que se encarnam numa mesma família, sobretudo como parentes próximos, são os mais freqüentemente Espíritos simpáticos, ligados por relações anteriores, que se traduzem pela afeição durante a vida terrena.
Mas pode ainda acontecer que esses Espíritos sejam completamente estranhos uns para os outros, separados por antipatias igualmente anteriores, que se traduzem também por seu antagonismo na Terra, a fim de lhes servir de prova.
Os verdadeiros laços de família não são, portanto, os da consangüinidade, mas os da simpatia e da comunhão de pensamentos, que unem os Espíritos, antes, durante e após a encarnação. Donde se segue que dois seres nascidos de pais diferentes podem ser mais irmãos pelo Espírito, do que se o fossem pelo sangue. Podem, pois, atrair-se, procurar-se, tornarem-se amigos, enquanto dois irmãos consangüíneos podem repelir-se, como vemos todos os dias.
Problema moral, que só o Espiritismo podia resolver, pela pluralidade das existências. (Ver cap. IV, nº 13)
Há, portanto, duas espécies de famílias: as famílias por laços espirituais e as famílias por laços corporais. As primeiras, duradouras, fortificam-se pela purificação e se perpetuam no mundo dos Espíritos, através das diversas migrações da alma. As segundas, frágeis como a própria matéria, extinguem-se com o tempo, e quase sempre se dissolvem moralmente desde a vida atual. Foi o que Jesus quis fazer compreender, dizendo aos discípulos: “Eis minha mãe e meus irmãos”, ou seja, a minha família pelos laços espirituais, pois “quem quer que faça a vontade de meu Pai, que está nos céus, é meu irmão, minha irmã e minha mãe”.
A hostilidade de seus irmãos está claramente expressa no relato de São Marcos, desde que, segundo este, eles se propunham a apoderar-se dele, sob o pretexto de que perdera o juízo. Avisado de que haviam chegado, e conhecendo o sentimento deles a seu respeito, era natural que dissesse, referindo-se aos discípulos, em sentido espiritual: “Eis os meus verdadeiros irmãos”. Sua mãe os acompanhava, e Jesus generalizou o ensino, o que absolutamente não implica que ele pretendesse que sua mãe segundo o sangue nada lhe fosse segundo o Espírito, só merecendo a sua indiferença. Sua conduta, em outras circunstâncias, provou suficientemente o contrário.
Fonte da imagem: Internet Google.
Cap. 14 – Honra a Teu Pai e A Tua Mãe
Parentesco Corporal e Espiritual
8 – Os laços de sangue não estabelecem necessariamente os laços espirituais. O corpo procede do corpo, mas o Espírito não procede do Espírito, porque este existia antes da formação do corpo. O pai não gera o Espírito do filho: fornece-lhe apenas o envoltório corporal. Mas deve ajudar seu desenvolvimento intelectual e moral, para o fazer progredir.
Os Espíritos que se encarnam numa mesma família, sobretudo como parentes próximos, são os mais freqüentemente Espíritos simpáticos, ligados por relações anteriores, que se traduzem pela afeição durante a vida terrena.
Mas pode ainda acontecer que esses Espíritos sejam completamente estranhos uns para os outros, separados por antipatias igualmente anteriores, que se traduzem também por seu antagonismo na Terra, a fim de lhes servir de prova.
Os verdadeiros laços de família não são, portanto, os da consangüinidade, mas os da simpatia e da comunhão de pensamentos, que unem os Espíritos, antes, durante e após a encarnação. Donde se segue que dois seres nascidos de pais diferentes podem ser mais irmãos pelo Espírito, do que se o fossem pelo sangue. Podem, pois, atrair-se, procurar-se, tornarem-se amigos, enquanto dois irmãos consangüíneos podem repelir-se, como vemos todos os dias.
Problema moral, que só o Espiritismo podia resolver, pela pluralidade das existências. (Ver cap. IV, nº 13)
Há, portanto, duas espécies de famílias: as famílias por laços espirituais e as famílias por laços corporais. As primeiras, duradouras, fortificam-se pela purificação e se perpetuam no mundo dos Espíritos, através das diversas migrações da alma. As segundas, frágeis como a própria matéria, extinguem-se com o tempo, e quase sempre se dissolvem moralmente desde a vida atual. Foi o que Jesus quis fazer compreender, dizendo aos discípulos: “Eis minha mãe e meus irmãos”, ou seja, a minha família pelos laços espirituais, pois “quem quer que faça a vontade de meu Pai, que está nos céus, é meu irmão, minha irmã e minha mãe”.
A hostilidade de seus irmãos está claramente expressa no relato de São Marcos, desde que, segundo este, eles se propunham a apoderar-se dele, sob o pretexto de que perdera o juízo. Avisado de que haviam chegado, e conhecendo o sentimento deles a seu respeito, era natural que dissesse, referindo-se aos discípulos, em sentido espiritual: “Eis os meus verdadeiros irmãos”. Sua mãe os acompanhava, e Jesus generalizou o ensino, o que absolutamente não implica que ele pretendesse que sua mãe segundo o sangue nada lhe fosse segundo o Espírito, só merecendo a sua indiferença. Sua conduta, em outras circunstâncias, provou suficientemente o contrário.
Fonte da imagem: Internet Google.
quarta-feira, 6 de junho de 2012
O EVANGELHO SEGUNDO O ESPIRITISMO
Cap. 16 - SERVIR A DEUS E A MAMON
Utilidade Providencial da Fortuna
7 – Se a riqueza tivesse de ser um obstáculo absoluto à salvação dos que a possuem, como se poderia inferir de certas expressões de Jesus, interpretadas segundo a letra e não segundo o espírito? Deus, que a distribui, teria posto nas mãos de alguns um instrumento fatal de perdição, o que repugna à razão. A riqueza é, sem dúvida, uma prova mais arriscada, mais perigosa que a miséria, em virtude das excitações e das tentações que oferece, da fascinação que exerce. É o supremo excitante do orgulho, do egoísmo e da vida sensual.
É o laço que mais poderosamente liga o homem a Terra e desvia os seus pensamentos do céu. Produz tamanha vertigem, que vemos quase sempre os que passam da miséria à fortuna esquecerem-se rapidamente da sua antiga posição, bem como dos seus companheiros, dos que os ajudaram, tornando-se insensíveis, egoístas e fúteis.
Mas, por tornar o caminho mais difícil, não se segue que o torne inviável, e não possa vir a ser um meio de salvação nas mãos do que a sabe utilizar, como certos venenos que restabelecem a saúde, quando empregados a propósito e com discernimento.
Quando Jesus disse ao moço que interrogava sobre os meios de atingir a vida eterna: “Desfaze-te de todos os bens, e segue-me”, não pretendia estabelecer como princípio absoluto que cada um devia despojar-se do que possui, e que a salvação só se consegue a esse preço, mas mostrar que o apego aos bens terrenos é um obstáculo à salvação. Aquele moço, com efeito, julgava-se quite com a lei, porque havia observado certos mandamentos, e, no entanto recusava à idéia de abandonar os seus bens; seu desejo de obter a vida eterna não ia até esse sacrifício.
A proposição que Jesus lhe fazia era uma prova decisiva, para por às claras o fundo do seu pensamento. Ele podia, sem dúvida, ser um padrão de homem honesto, segundo o mundo, não prejudicar a ninguém, não maldizer o próximo, não ser frívolo, nem orgulhoso, honrar ao pai e a mãe. Mas não tinha a verdadeira caridade, pois a sua virtude não chegava até à abnegação. Eis o que Jesus quis demonstrar. Era uma aplicação do princípio: Fora da caridade não há salvação.
A conseqüência daquelas palavras, tomadas na sua mais rigorosa acepção, seria a abolição da fortuna, como prejudicial à felicidade futura e como fonte de incontáveis males terrenos; e isso seria também a condenação do trabalho, que a pode proporcionar.
Conseqüência absurda, que reconduziria o homem à vida selvagem, e que, por isso mesmo, estaria em contradição com a lei do progresso, que é uma lei de Deus.
Se a riqueza é a fonte de muitos males, se excita tantas más paixões, se provoca mesmo tantos crimes, não é a ela que devemos ater-nos, mas o homem que dela abusa, como abusa de todos os dons de Deus.
Pelo abuso, ele torna pernicioso o que poderia ser-lhe mais útil, o que é uma conseqüência do estado de inferioridade do mundo terreno. Se a riqueza só tivesse de produzir o mal, Deus não a teria posto na Terra. Cabe ao homem transformá-la em fonte do bem. Se ela não é uma causa imediata do progresso moral, é, sem contestação, um poderoso elemento do progresso intelectual.
O homem, com efeito, tem por missão trabalhar pela melhoria material do globo. Deve desbravá-lo, saneá-lo, dispô-lo para um dia receber toda a população que a sua extensão comporta. Para alimentar essa população, que cresce sem cessar, deve aumentar a produção. Se a produção de uma região for insuficiente, precisa ir buscá-la noutra. Por isso mesmo, as relações de povo a povo tornam-se uma necessidade, e para facilitá-las é forçoso destruir os obstáculos materiais que os separam, tornar mais rápidas as comunicações.
Para os trabalhos das gerações, que se realizam através dos séculos, o homem teve de extrair materiais das próprias entranhas da terra. Procurou na ciência os meios de executá-los mais rápida e seguramente; mas, para fazê-lo, necessitava de recursos: a própria necessidade o levou a produzir a riqueza, como o havia feito descobrir a ciência. A atividade exigida por esses trabalhos lhe aumenta e desenvolve a inteligência. Essa inteligência, que ele a princípio concentra na satisfação de suas necessidades materiais, o ajudará mais tarde a compreender as grandes verdades morais.
A riqueza, portanto, sendo o primeiro meio de execução, sem ela não haveria grandes trabalhos, nem atividade, nem estímulo, nem pesquisas: com razão, pois, é considerada elemento de progresso.
Fonte da imagem: Internet Google.
Cap. 16 - SERVIR A DEUS E A MAMON
Utilidade Providencial da Fortuna
7 – Se a riqueza tivesse de ser um obstáculo absoluto à salvação dos que a possuem, como se poderia inferir de certas expressões de Jesus, interpretadas segundo a letra e não segundo o espírito? Deus, que a distribui, teria posto nas mãos de alguns um instrumento fatal de perdição, o que repugna à razão. A riqueza é, sem dúvida, uma prova mais arriscada, mais perigosa que a miséria, em virtude das excitações e das tentações que oferece, da fascinação que exerce. É o supremo excitante do orgulho, do egoísmo e da vida sensual.
É o laço que mais poderosamente liga o homem a Terra e desvia os seus pensamentos do céu. Produz tamanha vertigem, que vemos quase sempre os que passam da miséria à fortuna esquecerem-se rapidamente da sua antiga posição, bem como dos seus companheiros, dos que os ajudaram, tornando-se insensíveis, egoístas e fúteis.
Mas, por tornar o caminho mais difícil, não se segue que o torne inviável, e não possa vir a ser um meio de salvação nas mãos do que a sabe utilizar, como certos venenos que restabelecem a saúde, quando empregados a propósito e com discernimento.
Quando Jesus disse ao moço que interrogava sobre os meios de atingir a vida eterna: “Desfaze-te de todos os bens, e segue-me”, não pretendia estabelecer como princípio absoluto que cada um devia despojar-se do que possui, e que a salvação só se consegue a esse preço, mas mostrar que o apego aos bens terrenos é um obstáculo à salvação. Aquele moço, com efeito, julgava-se quite com a lei, porque havia observado certos mandamentos, e, no entanto recusava à idéia de abandonar os seus bens; seu desejo de obter a vida eterna não ia até esse sacrifício.
A proposição que Jesus lhe fazia era uma prova decisiva, para por às claras o fundo do seu pensamento. Ele podia, sem dúvida, ser um padrão de homem honesto, segundo o mundo, não prejudicar a ninguém, não maldizer o próximo, não ser frívolo, nem orgulhoso, honrar ao pai e a mãe. Mas não tinha a verdadeira caridade, pois a sua virtude não chegava até à abnegação. Eis o que Jesus quis demonstrar. Era uma aplicação do princípio: Fora da caridade não há salvação.
A conseqüência daquelas palavras, tomadas na sua mais rigorosa acepção, seria a abolição da fortuna, como prejudicial à felicidade futura e como fonte de incontáveis males terrenos; e isso seria também a condenação do trabalho, que a pode proporcionar.
Conseqüência absurda, que reconduziria o homem à vida selvagem, e que, por isso mesmo, estaria em contradição com a lei do progresso, que é uma lei de Deus.
Se a riqueza é a fonte de muitos males, se excita tantas más paixões, se provoca mesmo tantos crimes, não é a ela que devemos ater-nos, mas o homem que dela abusa, como abusa de todos os dons de Deus.
Pelo abuso, ele torna pernicioso o que poderia ser-lhe mais útil, o que é uma conseqüência do estado de inferioridade do mundo terreno. Se a riqueza só tivesse de produzir o mal, Deus não a teria posto na Terra. Cabe ao homem transformá-la em fonte do bem. Se ela não é uma causa imediata do progresso moral, é, sem contestação, um poderoso elemento do progresso intelectual.
O homem, com efeito, tem por missão trabalhar pela melhoria material do globo. Deve desbravá-lo, saneá-lo, dispô-lo para um dia receber toda a população que a sua extensão comporta. Para alimentar essa população, que cresce sem cessar, deve aumentar a produção. Se a produção de uma região for insuficiente, precisa ir buscá-la noutra. Por isso mesmo, as relações de povo a povo tornam-se uma necessidade, e para facilitá-las é forçoso destruir os obstáculos materiais que os separam, tornar mais rápidas as comunicações.
Para os trabalhos das gerações, que se realizam através dos séculos, o homem teve de extrair materiais das próprias entranhas da terra. Procurou na ciência os meios de executá-los mais rápida e seguramente; mas, para fazê-lo, necessitava de recursos: a própria necessidade o levou a produzir a riqueza, como o havia feito descobrir a ciência. A atividade exigida por esses trabalhos lhe aumenta e desenvolve a inteligência. Essa inteligência, que ele a princípio concentra na satisfação de suas necessidades materiais, o ajudará mais tarde a compreender as grandes verdades morais.
A riqueza, portanto, sendo o primeiro meio de execução, sem ela não haveria grandes trabalhos, nem atividade, nem estímulo, nem pesquisas: com razão, pois, é considerada elemento de progresso.
Fonte da imagem: Internet Google.
terça-feira, 5 de junho de 2012
ESPERA POR DEUS
"Mas o Pai que está em mim é quem faz as obras." - Jesus
Saibamos buscar o Pensamento Divino, atuante em todas as formas da vida, trabalhando na construção do bem, mesmo que os quadros da luta humana se nos mostrem tisnados pela sombra do mal.
Observa a planta frágil, muita vez desfigurada pelo bote de insetos daninhos, ao surgir da semente. Parece uma excrescência no barro de que se envolve; entretanto, encerra consigo as potencialidades que a transformarão em árvore vigorosa.
Fita a criança recém-nata, em muitas circunstâncias tocada por enfermidade inquietante. Vagindo nos braços maternos, mais se assemelha a pobre farrapo humano, guardado pela morte; todavia, traz na própria formação orgânica, aparentemente comprometida, a força que a transfigurará, talvez, num condutor de milhões de pessoas.
Não julgues o sofrimento por mal.
A tempestade carreia a higiene da atmosfera.
A doença do corpo é renovação do espírito.
Em todos os sucessos desagradáveis e em todas as condições adversas da existência, acalma-te e aguarda a intervenção da Infinita Bondade.
Disse Jesus: "Mas o Pai que está em mim é quem faz as obras".
O criador está igualmente na Criação.
Diante do nevoeiro não condenes as trevas.
Acende a luz do serviço e espera por Deus.
Livro: Palavras de Vida Eterna, lição 117 – Médium: Chico Xavier – Espírito: Emmanuel.
Fonte da imagem: Internet Google.
"Mas o Pai que está em mim é quem faz as obras." - Jesus
Saibamos buscar o Pensamento Divino, atuante em todas as formas da vida, trabalhando na construção do bem, mesmo que os quadros da luta humana se nos mostrem tisnados pela sombra do mal.
Observa a planta frágil, muita vez desfigurada pelo bote de insetos daninhos, ao surgir da semente. Parece uma excrescência no barro de que se envolve; entretanto, encerra consigo as potencialidades que a transformarão em árvore vigorosa.
Fita a criança recém-nata, em muitas circunstâncias tocada por enfermidade inquietante. Vagindo nos braços maternos, mais se assemelha a pobre farrapo humano, guardado pela morte; todavia, traz na própria formação orgânica, aparentemente comprometida, a força que a transfigurará, talvez, num condutor de milhões de pessoas.
Não julgues o sofrimento por mal.
A tempestade carreia a higiene da atmosfera.
A doença do corpo é renovação do espírito.
Em todos os sucessos desagradáveis e em todas as condições adversas da existência, acalma-te e aguarda a intervenção da Infinita Bondade.
Disse Jesus: "Mas o Pai que está em mim é quem faz as obras".
O criador está igualmente na Criação.
Diante do nevoeiro não condenes as trevas.
Acende a luz do serviço e espera por Deus.
Livro: Palavras de Vida Eterna, lição 117 – Médium: Chico Xavier – Espírito: Emmanuel.
Fonte da imagem: Internet Google.
domingo, 3 de junho de 2012
A LIÇÃO DO ESSENCIAL
Discorriam os discípulos, entre si, quanto às coisas essenciais ao bem-estar, quando o Senhor, assumindo a direção dos pensamentos em dissonância, acrescentou:
— É indispensável que a criatura entenda a própria felicidade para que se não transforme, ao perdê-la, em triste fantasma da lamentação.
Longe das verdades mais simples da Natureza, mergulha-se o homem na onda pesada de fantasiosos artifícios, exterminando o tempo e a vida, através de inquietações desnecessárias.
E como quem recordava incidente adequado ao assunto, interrompeu-se por alguns instantes e retomou a palavra, comentando: — Ilustre dama romana, em companhia dum filhinho de cinco anos, dirigia-se da cidade dos Césares para Esmirna, em luxuosa galera de sua pátria.
Ao penetrar na embarcação, fizera-se acompanhar de dois escravos, carregados de volumosa bagagem de jóias diferentes: colares e camafeus, braceletes e redes de ouro, adornados com pedrarias, revelavam-lhe a predileção pelos enfeites raros.
Todo o pessoal de serviço inclinou-se, com respeito, ao vê-la passar, tão elevada era a expressão do tesouro que trazia para bordo.
Tão logo se fez o barco ao mar alto, a distinta senhora converteu-se no centro das atenções gerais.
Nas festas de cordialidade era o objetivo de todos os interesses pelos adornos brilhantes com que se apresentava.
A excursão prosseguia tranqüila, quando, em certa manhã ensolarada, apareceu o imprevisto.
O choque em traiçoeiro recife abre extensa brecha na galera e as águas a invadem.
Longas horas de luta surgem com a expectativa de refazimento; entretanto, um abalo mais forte leva o navio à posição irremediável e alguns botes descidos são colocados à disposição dos viajantes para os trabalhos de salvamento possível.
A ilustre patrícia é chamada à pressa.
O comandante calcula a chegada a porto próximo em dois dias de viagem arriscada, na hipótese de ventos favoráveis.
A jovem matrona abraça o filhinho, esperançosa e aflita.
Dentro em pouco ela atinge o pequeno barco de socorro, sustentando a criança e pequeno pacote em que os companheiros julgaram trouxesse as jóias mais valiosas.
Todavia, apresentando o conteúdo aos poucos irmãos de infortúnio que seguiriam junto dela, exclamou:
— “Meu filho é o que possuo de mais precioso e aqui tenho o que considero de mais útil”.
O insignificante volume continha dois pães e dez figos maduros, com os quais se alimentou a reduzida comunidade de náufragos, durante as horas aflitivas que os separavam da terra firme.
O Mestre repousou, por alguns segundos, e acrescentou: — A felicidade real não se fundamenta em riquezas transitórias, porque, um dia sempre chega em que o homem é constrangido a separar-se dos bens exteriores mais queridos ao coração.
Os loucos se apegam a terras e moinhos, moedas e honras, vinhos e prazeres, como se nunca devessem acertar contas com a morte.
O espírito prudente, porém, não desconhece que todos os patrimônios do mundo devem ser usados para nosso enriquecimento na virtude e que as bênçãos mais simples da Natureza são as bases de nossa tranqüilidade essencial.
Procuremos, pois, o Reino de Deus e sua justiça, tomando à Terra o estritamente necessário à manutenção da vida física e todas as alegrias ser-nos-ão acrescentadas.
Livro: Jesus no Lar, lição 44 - Médium: Chico Xavier – Espírito: Néio Lúcio.
Fonte da imagem: Internet Google.
Discorriam os discípulos, entre si, quanto às coisas essenciais ao bem-estar, quando o Senhor, assumindo a direção dos pensamentos em dissonância, acrescentou:
— É indispensável que a criatura entenda a própria felicidade para que se não transforme, ao perdê-la, em triste fantasma da lamentação.
Longe das verdades mais simples da Natureza, mergulha-se o homem na onda pesada de fantasiosos artifícios, exterminando o tempo e a vida, através de inquietações desnecessárias.
E como quem recordava incidente adequado ao assunto, interrompeu-se por alguns instantes e retomou a palavra, comentando: — Ilustre dama romana, em companhia dum filhinho de cinco anos, dirigia-se da cidade dos Césares para Esmirna, em luxuosa galera de sua pátria.
Ao penetrar na embarcação, fizera-se acompanhar de dois escravos, carregados de volumosa bagagem de jóias diferentes: colares e camafeus, braceletes e redes de ouro, adornados com pedrarias, revelavam-lhe a predileção pelos enfeites raros.
Todo o pessoal de serviço inclinou-se, com respeito, ao vê-la passar, tão elevada era a expressão do tesouro que trazia para bordo.
Tão logo se fez o barco ao mar alto, a distinta senhora converteu-se no centro das atenções gerais.
Nas festas de cordialidade era o objetivo de todos os interesses pelos adornos brilhantes com que se apresentava.
A excursão prosseguia tranqüila, quando, em certa manhã ensolarada, apareceu o imprevisto.
O choque em traiçoeiro recife abre extensa brecha na galera e as águas a invadem.
Longas horas de luta surgem com a expectativa de refazimento; entretanto, um abalo mais forte leva o navio à posição irremediável e alguns botes descidos são colocados à disposição dos viajantes para os trabalhos de salvamento possível.
A ilustre patrícia é chamada à pressa.
O comandante calcula a chegada a porto próximo em dois dias de viagem arriscada, na hipótese de ventos favoráveis.
A jovem matrona abraça o filhinho, esperançosa e aflita.
Dentro em pouco ela atinge o pequeno barco de socorro, sustentando a criança e pequeno pacote em que os companheiros julgaram trouxesse as jóias mais valiosas.
Todavia, apresentando o conteúdo aos poucos irmãos de infortúnio que seguiriam junto dela, exclamou:
— “Meu filho é o que possuo de mais precioso e aqui tenho o que considero de mais útil”.
O insignificante volume continha dois pães e dez figos maduros, com os quais se alimentou a reduzida comunidade de náufragos, durante as horas aflitivas que os separavam da terra firme.
O Mestre repousou, por alguns segundos, e acrescentou: — A felicidade real não se fundamenta em riquezas transitórias, porque, um dia sempre chega em que o homem é constrangido a separar-se dos bens exteriores mais queridos ao coração.
Os loucos se apegam a terras e moinhos, moedas e honras, vinhos e prazeres, como se nunca devessem acertar contas com a morte.
O espírito prudente, porém, não desconhece que todos os patrimônios do mundo devem ser usados para nosso enriquecimento na virtude e que as bênçãos mais simples da Natureza são as bases de nossa tranqüilidade essencial.
Procuremos, pois, o Reino de Deus e sua justiça, tomando à Terra o estritamente necessário à manutenção da vida física e todas as alegrias ser-nos-ão acrescentadas.
Livro: Jesus no Lar, lição 44 - Médium: Chico Xavier – Espírito: Néio Lúcio.
Fonte da imagem: Internet Google.
sábado, 2 de junho de 2012
O Melhor do Melhor
O que fazer de melhor
Em meio de tantas crises?
Eis, irmão, todo o resumo
De tudo quanto me dizes.
E você me expõe à mente
O que se passa na Terra;
Contínuas calamidades
E os tristes quadros de guerra;
Os acidentes cruéis
No mundo desajustado;
As provações a varejo
E as mortes por atacado;
Ações da vida selvagem
Que o próprio homem celebra;
O machismo e o feminismo
Com vários crimes de quebra;
As procissões dos protestos,
As ambições incontidas;
A revolta anuviando
O clima de muitas vidas;
Os corações desolados,
Ontem crentes, hoje ateus,
Formando grupos rebeldes
A perguntarem por Deus...
O que fazer de melhor
Para o cultivo do bem?
Pensar muito e falar pouco,
Sem desprezar a ninguém.
Mas o melhor do melhor
É caminhar, meu irmão,
Seguindo as lições do Cristo
Na vida e no coração.
Jair Presente
O que fazer de melhor
Em meio de tantas crises?
Eis, irmão, todo o resumo
De tudo quanto me dizes.
E você me expõe à mente
O que se passa na Terra;
Contínuas calamidades
E os tristes quadros de guerra;
Os acidentes cruéis
No mundo desajustado;
As provações a varejo
E as mortes por atacado;
Ações da vida selvagem
Que o próprio homem celebra;
O machismo e o feminismo
Com vários crimes de quebra;
As procissões dos protestos,
As ambições incontidas;
A revolta anuviando
O clima de muitas vidas;
Os corações desolados,
Ontem crentes, hoje ateus,
Formando grupos rebeldes
A perguntarem por Deus...
O que fazer de melhor
Para o cultivo do bem?
Pensar muito e falar pouco,
Sem desprezar a ninguém.
Mas o melhor do melhor
É caminhar, meu irmão,
Seguindo as lições do Cristo
Na vida e no coração.
Jair Presente
sexta-feira, 1 de junho de 2012
Hoje foi postada a biografia do mês de Junho de 2012 na coluna "Grandes Nomes do Espiritismo" em homenagem a Maria Dolores.
OBSERVA TEU COMPORTAMENTO
A psicologia é um instrumento valioso para o nosso aprimoramento espiritual. Usemo-la todos os dias, observando o nosso comportamento, alimentando os tesouros conquistados no reino da moral e substituindo os instintos inferiores por boas maneiras que a
consciência educada no Evangelho aprova.
O tempo que gastaríamos na maledicência, aproveitemo-lo na auto-observação, com o sentido de nos melhorarmos em todas as freqüências espirituais. Esse exercício é um trabalho que agrada a Jesus e conquista amizade dos benfeitores da vida maior.
Todos temos uma conduta. Entretanto, isto não basta, sendo necessário que tenhamos uma vida reta. Essa é a parte que nos toca fazer e esse empenho é nosso, por direito e por justiça por ter nas marcas das nossas mãos o nosso próprio melhoramento.
Há inúmeras pessoas, que fazem parte de organizações que desprezam a oração, que não conseguem sensibilizar nem a si mesmas, por lhes faltarem a energia atraída pela súplica. Esquecem-se também de que a oração não é somente o balbuciar das palavras nem o decorar automático de frases ou páginas escritas pelos dirigentes das comunidades.
Tudo o que fizeres dentro das leis do Amor é uma oração a Deus, pois cada vez estás enriquecendo a tua própria cultura espiritual,
como faculta a tua consciência, na tranqüilidade do coração.
A prece é, pois, um ato de gratidão, quando mostramos o que já aprendemos na escola do Senhor. Em tudo o que estás fazendo com acerto, estás orando ao Criador e terás retorno de ambientes de maior conforto e paz para a tua jornada interminável. Quem
não aprendeu a orar, não sentiu a vida na própria alma.
A prece te dará forças novas para corrigir as tuas faltas, sejam elas quais forem. Quem vive no clima da oração, sente mais o céu palpitar por dentro e Deus a dirigir os seus passos. O santo e o místico são dados a profundas meditações e são esses seres incompreendidos
que nos dão exemplos de virtudes.
Não deixes o tempo passar sem que faças alguma coisa em teu benefício, mudando o teu modo de proceder, mas mudando no que aprendeste com as grandes almas.
Para tanto, temos, por misericórdia divina, o pergaminho de Cristo como herança nossa.
Vamos acertar a nossa vida na vida d'Ele para que se façam as correções necessárias.
Todos sabemos e conhecemos o Bem e o Mal e quais os caminhos que deveremos trilhar. Todos temos uma voz interior que deve ser ouvida, como que um alto falante dentro da consciência, ligado por fios invisíveis ao microfone de Deus. Se temos ouvidos para ouvir, é justo que façamos uma cirurgia moral em nós mesmos, em nosso comportamento, para que a luz desabroche em nossos corações hoje e eternamente.
Livro: Cirurgia Moral, item 30 – Autor: João Nunes Maia.
Fonte da imagem: Internet Google
A psicologia é um instrumento valioso para o nosso aprimoramento espiritual. Usemo-la todos os dias, observando o nosso comportamento, alimentando os tesouros conquistados no reino da moral e substituindo os instintos inferiores por boas maneiras que a
consciência educada no Evangelho aprova.
O tempo que gastaríamos na maledicência, aproveitemo-lo na auto-observação, com o sentido de nos melhorarmos em todas as freqüências espirituais. Esse exercício é um trabalho que agrada a Jesus e conquista amizade dos benfeitores da vida maior.
Todos temos uma conduta. Entretanto, isto não basta, sendo necessário que tenhamos uma vida reta. Essa é a parte que nos toca fazer e esse empenho é nosso, por direito e por justiça por ter nas marcas das nossas mãos o nosso próprio melhoramento.
Há inúmeras pessoas, que fazem parte de organizações que desprezam a oração, que não conseguem sensibilizar nem a si mesmas, por lhes faltarem a energia atraída pela súplica. Esquecem-se também de que a oração não é somente o balbuciar das palavras nem o decorar automático de frases ou páginas escritas pelos dirigentes das comunidades.
Tudo o que fizeres dentro das leis do Amor é uma oração a Deus, pois cada vez estás enriquecendo a tua própria cultura espiritual,
como faculta a tua consciência, na tranqüilidade do coração.
A prece é, pois, um ato de gratidão, quando mostramos o que já aprendemos na escola do Senhor. Em tudo o que estás fazendo com acerto, estás orando ao Criador e terás retorno de ambientes de maior conforto e paz para a tua jornada interminável. Quem
não aprendeu a orar, não sentiu a vida na própria alma.
A prece te dará forças novas para corrigir as tuas faltas, sejam elas quais forem. Quem vive no clima da oração, sente mais o céu palpitar por dentro e Deus a dirigir os seus passos. O santo e o místico são dados a profundas meditações e são esses seres incompreendidos
que nos dão exemplos de virtudes.
Não deixes o tempo passar sem que faças alguma coisa em teu benefício, mudando o teu modo de proceder, mas mudando no que aprendeste com as grandes almas.
Para tanto, temos, por misericórdia divina, o pergaminho de Cristo como herança nossa.
Vamos acertar a nossa vida na vida d'Ele para que se façam as correções necessárias.
Todos sabemos e conhecemos o Bem e o Mal e quais os caminhos que deveremos trilhar. Todos temos uma voz interior que deve ser ouvida, como que um alto falante dentro da consciência, ligado por fios invisíveis ao microfone de Deus. Se temos ouvidos para ouvir, é justo que façamos uma cirurgia moral em nós mesmos, em nosso comportamento, para que a luz desabroche em nossos corações hoje e eternamente.
Livro: Cirurgia Moral, item 30 – Autor: João Nunes Maia.
Fonte da imagem: Internet Google
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