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segunda-feira, 29 de abril de 2013
quinta-feira, 25 de abril de 2013
Deixar aos Mortos o Cuidado de Enterrar Seus Mortos
O EVANGELHO SEGUNDO O
ESPIRITISMO
Cap. 23 Moral Estranha
7. Disse a outro:
Segue-me; e o outro respondeu: Senhor; consente que, primeiro, eu vá enterrar
meu pai. - Jesus lhe retrucou: Deixa aos mortos o cuidado de enterrar seus
mortos; quanto a ti, vai anunciar o reino de Deus. (S. LUCAS, cap. IX, vv. 59 e
60.)
8. Que podem
significar estas palavras: "Deixa aos mortos o cuidado de enterrar seus
mortos"?
As considerações
precedentes mostram, em primeiro lugar, que, nas circunstâncias em que foram
proferidas, não podiam conter censura àquele que considerava um dever de
piedade filial ir sepultar seu pai.
Tem, no entanto, um
sentido profundo, que só o conhecimento mais completo da vida espiritual podia
tomar perceptível.
A vida espiritual é,
com efeito, a verdadeira vida, é a vida normal do Espírito, sendo-lhe
transitória e passageira a existência terrestre, espécie de morte, se comparada
ao esplendor e à atividade da outra.
O corpo não passa de
simples vestimenta grosseira que temporariamente cobre o Espírito, verdadeiro
grilhão que o prende à gleba terrena, do qual se sente ele feliz em
libertar-se.
O respeito que aos
mortos se consagra não é a matéria que o inspira; é, pela lembrança, o Espírito
ausente quem o infunde.
Ele é análogo àquele
que se vota aos objetos que lhe pertenceram, que ele tocou e que as pessoas que
lhe são afeiçoadas guardam como relíquias.
Era isso o que aquele
homem não podia por si mesmo compreender.
Jesus lhe ensina,
dizendo: Não te preocupes com o corpo, pensa antes no Espírito; vai ensinar o
reino de Deus; vai dizer aos homens que a pátria deles não é a Terra, mas o
céu, porquanto somente lá transcorre a verdadeira vida.
Fonte da imagem:
Internet Google.
segunda-feira, 22 de abril de 2013
Acreditar e Agir
Um viajante ia
caminhando em solo distante, às margens de um grande lago de águas cristalinas.
Seu destino era a
outra margem.
Suspirou profundamente
enquanto tentava fixar o olhar no horizonte.
A voz de um homem
coberto de idade; um barqueiro, quebrou o silêncio momentâneo, oferecendo-se
para transportá-lo.
O pequeno barco
envelhecido, no qual a travessia seria realizada, era provido de dois remos de
madeira de carvalho.
Logo seus olhos
perceberam o que pareciam ser letras em cada remo.
Ao colocar os pés
empoeirados dentro do barco, o viajante pode observar que se tratava de duas
palavras, num deles estava entalhada a palavra ACREDITAR e no outro AGIR.
Não podendo conter a
curiosidade, o viajante perguntou a razão daqueles nomes originais dados aos
remos.
O barqueiro respondeu
pegando o remo chamado ACREDITAR e remou com toda força.
O barco, então,
começou a dar voltas sem sair do lugar em que estava.
Em seguida, pegou o
remo AGIR e remou com todo vigor.
Novamente o barco
girou em sentido oposto, sem ir adiante.
Finalmente, o velho
barqueiro, segurando os dois remos, remou com eles simultaneamente e o barco,
impulsionado por ambos os lados, navegou através das águas do lago chegando ao
seu destino, à outra margem.
Então o barqueiro
disse ao viajante:
- Esse porto se chama
autoconfiança.
Simultaneamente, é preciso ACREDITAR e também AGIR para que
possamos alcançá-lo!
Autor Desconhecido –
Fonte do texto e imagem: Internet Google.
sábado, 20 de abril de 2013
POEMA
Desejava, Jesus,
Ter um grande armazém
De bondade constante
Maior do que os
maiores que conheço
Para entregar sem
preço
As criaturas de
qualquer idade
As encomendas de
felicidade
Sem perguntar a quem.
Eu desejava ter um
braço mágico
Que afagasse os
doentes
Sem qualquer distinção
E um lar onde coubesse
Todas as criancinhas
Para que não sentissem
solidão.
Desejava, Senhor,
Todo um parque de amor
Com flores que
cantassem,
Embalando os
pequeninos
Que se encontram no
leito
Sem poderem sair,
E uma loja de
esperança
Para todas as mães.
Eu queria ter comigo
Uma estrela em cuja
luz
Nunca pudesse ver
Os defeitos do próximo
E dispor de uma fonte
cristalina
De água suave e doce
Que pudesse apagar
Toda palavra que não
fosse
Vida e felicidade.
Eu queria plantar
Um jardim de união
Junto de cada moradia
Para que as criaturas
se inspirassem
No perfume da paz e da
alegria.
Eu queria, Jesus,
Ter os teus olhos
Retratados nos meus
A fim de achar nos
outros,
Nos outros que me
cercam,
Filhos de Deus
E meus irmãos que devo
compreender e respeitar.
Desejava, Senhor, que
a bênção do Natal
Estivesse entre nós,
dia por dia,
E queria ter sido
Uma gota de orvalho
Na noite em que
nasceste
A refletir,
Na pequenez de minha
condição,
A luz que vinha da
canção Entoada nos Céus:
- “Glória a Deus nas
Alturas”,
Paz na Terra, Boa
Vontade em tudo,
Agora e para
sempre!...
Médium: Chico Xavier –
Espírito: Meimei.
quinta-feira, 18 de abril de 2013
VERDADE E AMOR
Efetivamente, todos
nos dirigimos para a verdade suprema que é luz viva, mas, até lá, de quantas
lições careceremos para nos desvencilharmos da sombra?
E a fim de aprendermos
o caminho certo para as realidades eternas, só o amor pode tutelar-nos com
segurança.
Todos somos na Terra,
- os Espíritos encarnados e os desencarnados que ainda nos vinculamos a ela -,
uma família só, a caminho da imortalidade; entretanto, na longa excursão
evolutiva, quantos de nós teremos tido necessidade ou ainda estaremos necessitados
de apoio?
Esse acreditou que o
afeto exigia violência para confirmar-se e caiu na criminalidade, mutilando-se
ao pretender mutilar.
Aquele se admitiu
suficientemente forte para oprimir os destinos alheios e estirou-se nos excessos
do poder, destrambelhando o cérebro e gastando tempo vasto em moléstia e
restauração.
Outro assumiu débito
enorme, escravizando-se a situações complexas das quais despenderá laborioso
esforço para sair.
Outro ainda se iludiu
com relação a repouso e alegria, sem bases na responsabilidade e
perdeu temporariamente a faculdade de discernir, transviando-se em labirintos
de cegueira espiritual.
Realmente, devem todos
esses nossos irmãos ser reajustados e curados, a fim de prosseguirem jornada
acima: entretanto, para isso, não bastaria sacudi-los com afirmativas
condenatórias, acerca das ruínas e lutas em que se encontram.
Urge administrar-lhes
cuidado, assistência, remédio, compreensão.
Assemelhamo-nos, de
modo geral, no Planeta Terrestre, até agora, a alunos no educandário ou doentes
no sanatório.
Sem que nos entendamos
e nos auxiliemos mutuamente, ser-nos-á talvez impossível adquirir reajuste e
esclarecimento.
Com toda a certeza,
brilharão mundos na Imensidade Cósmica, nos quais as criaturas já se transformaram
em luz, confundindo-se com o esplendor dos Sóis em que se conjugam as
realidades excelsas da vida, mas na Terra, por enquanto, e provavelmente por
muitos séculos ainda, embora a nossa obrigação de render culto incessante à
Verdade, fora do amor o nosso problema de equilíbrio e de reequilíbrio não terá
solução.
Livro: Rumo Certo,
lição 38 – Médium: Chico Xavier – Espírito: Emmanuel.
Fonte da imagem:
Internet Google.
quinta-feira, 11 de abril de 2013
Abandonar Pai, Mãe e Filhos
O EVANGELHO SEGUNDO O
ESPIRITISMO
Cap. 23 Moral Estranha
4. Aquele que houver
deixado, pelo meu nome, sua casa, os seus irmãos, ou suas irmãs, ou seu pai, ou
sua mãe, ou sua mulher, ou seus filhos, ou suas terras, receberá o cêntuplo de
tudo isso e terá por herança a vida eterna. (S. MATEUS, cap. XIX, v. 29.)
5. Então, disse-lhe
Pedro: Quanto a nós, vês que tudo deixamos e te seguimos.
-Jesus lhe observou:
Digo-vos, em verdade, que ninguém deixará, pelo reino de Deus, sua casa, ou seu
pai, ou sua mãe, ou seus irmãos, ou sua mulher, ou seus filhos - que não
receba, já neste mundo, muito mais, e no século vindouro a vida eterna. (S.
LUCAS, cap. XVIII, vv. 28 a 30.)
6. Disse-lhe outro:
Senhor, eu te seguirei; mas, permite que, antes, disponha do que tenho em minha
casa.
- Jesus lhe respondeu:
Quem quer que, tendo posto a mão na charrua, olhar para trás, não esta apto
para o reino de Deus. (S. LUCAS, cap. IX, vv. 61 e 62.)
Sem discutir as
palavras, deve-se aqui procurar o pensamento, que era, evidentemente, este:
"Os interesses da vida futura prevalecem sobre todos os interesses e todas
as considerações humanas", porque esse pensamento está de acordo com a
substância da doutrina de Jesus, ao passo que a ideia de uma renunciação à
família seria a negação dessa doutrina.
Não temos, aliás, sob
as vistas a aplicação dessas máximas no sacrifício dos interesses e das
afeições de família aos da Pátria?
Censura-se,
porventura, aquele que deixa seu pai, sua mãe, seus irmãos, sua mulher, seus
filhos, para marchar em defesa do seu país?
Não se lhe reconhece,
ao contrário, grande mérito em arrancar-se às doçuras do lar doméstico, aos
liames da amizade, para cumprir um dever?
E que, então, há
deveres que sobrelevam a outros deveres.
Não impõe a lei à
filha a obrigação de deixar os pais, para acompanhar o esposo?
Formigam no mundo os
casos em que são necessárias as mais penosas separações. Nem por isso,
entretanto, as afeições se rompem.
O afastamento não
diminui o respeito, nem a solicitude do filho para com os pais, nem a ternura
destes para com aquele. Vê-se, portanto, que, mesmo tomadas ao pé da letra,
excetuado o termo odiar, aquelas palavras não seriam uma negação do mandamento
que prescreve ao homem honrar a seu pai e a sua mãe, nem do afeto paternal; com
mais forte razão, não o seriam, se tomadas segundo o espírito.
Tinham elas por fim
mostrar, mediante uma hipérbole, quão imperioso é para a criatura o dever de
ocupar-se com a vida futura. Aliás, pouco chocantes haviam de ser para um povo
e numa época em que, como consequência dos costumes, os laços de família eram
menos fortes, do que no seio de uma civilização moral mais avançada. Esses
laços, mais fracos nos povos primitivos, fortalecem-se com o desenvolvimento da
sensibilidade e do senso moral.
A própria separação é
necessária ao progresso. Assim as famílias como as raças se abastardam, desde
que se não entrecruzem, se não enxertem umas nas outras. É essa uma lei da
Natureza, tanto no interesse do progresso moral, quanto no do progresso físico.
Aqui, as coisas são
consideradas apenas do ponto de vista terreno.
O Espiritismo no-las
faz ver de mais alto, mostrando serem os do Espírito e não os do corpo os
verdadeiros laços de afeição; que aqueles laços não se quebram pela separação,
nem mesmo pela morte do corpo; que se robustecem na vida espiritual, pela
depuração do Espírito, verdade consoladora da qual grande força haurem as
criaturas, para suportarem as vicissitudes da vida. (Cap. IV, nº 18; cap. XIV,
nº 8.)
Fonte da imagem:
Internet Google.
terça-feira, 9 de abril de 2013
Guto e o Vício da Mentira
Guto era um garoto
muito esperto. Sempre soube bem aproveitar as oportunidades que teve na vida.
Estudava muito e ia bem na escola porque sabia como era importante e difícil
para seus pais o sustentarem em um bom colégio.
Adorava matemática e
sonhava em ser engenheiro de grandes construções no futuro. Gostava de sua casa
e ajudava a mantê-la em ordem, apesar de ser muito carente.
Acompanhava desde
pequeno a mãe nos encontros infantis no Centro Espírita.
Agora, que já era mais
crescido, com mais responsabilidades e decisões, não ia mais com tanta
frequência ao Centro, mais ainda aparecia lá “de vez em quando” porque se
sentia bem.
A vida seguia normal,
proporcionando as lições necessárias para Guto.
Uma, em particular, se
tornou inesquecível: ele não era de mentir, mas, naquele dia, para não receber
o castigo em casa, resolveu mentir.
Brigara na escola com
um colega e sabia que, por causa disso não poderia ir na excursão da turma,
marcada para o fim de semana seguinte. Era algo que estava aguardando há muito
tempo.
Não contou nada para
os pais, foi na excursão e, aparentemente, o caso ficou para trás. Mas não foi
bem assim. Olhando as “vantagens”, tomou gosto pela mentira e passou a utilizar
deste infeliz recurso sempre que podia, tirando benefícios nas situações.
Chegou um momento em
que estava “viciado” na falsidade e não conseguia mais parar, porque uma
mentira levava a outra.
Uma noite ele teve um
sonho. Sonhou que era um engenheiro muito famoso e estava recebendo um prêmio
por ter projetado uma grande obra na capital. Estava muito feliz e orgulhoso.
Mas algo aconteceu.
No momento da
premiação, em vez de receber o prêmio, ele foi conduzido à prisão, porque a sua
grande obra havia desmoronado.
Foi descoberto que ele
utilizava materiais de baixa qualidade, baratos e cobrava como se fossem de
luxo; enganara a muitos colegas de profissão para crescer na carreira;
prejudicara a muitos com suas mentiras e falsidades...
No sonho, a caminho da
prisão, ele se lembrara que tudo começara com pequenas mentiras “inocentes” que
ele fazia na infância, e chorou muito.
Apareceu-lhe uma
pessoa que lhe disse: - Não se esqueça que, antes de reencarnar, você prometeu
a si mesmo que jamais se utilizaria da mentira. Veja agora as consequências...
Neste momento ele
acordou extremamente suado e angustiado.
Percebeu que era
“apenas” um sonho. Recordou-se de suas aulas no Centro Espírita onde lhe
falaram que, muitas vezes, o Espírito protetor se comunica conosco através dos
sonhos.
Estava claro para Guto
que este diálogo era um aviso para ele mudar de atitude a partir de agora,
superando o vício da mentira que trazia com ele, de outras reencarnações.
Orou em agradecimento
ao seu Anjo e dormiu mais tranquilo, prometendo jamais se esquecer dos seus
novos propósitos e de retomar os estudos no Grupo Espírita.
Luis Roberto Scholl
Fonte do texto e
imagem: Internet Google.
domingo, 7 de abril de 2013
Reflexão
Oh! Meu grande e bom
Pai das alturas,
Fazei-me melhor o
mundo entender,
Que eu bem saiba
suportar as agruras,
Que eu saiba realmente
bem viver.
OH! Meu Pai de amor
misericordioso,
Ajudai-me neste meu
caminhar,
Que não seja um
caminho pedregoso,
A trilha a qual eu
devo palmilhar.
Oh! Pai que tanto
carinho irradia,
Tanta luz, tanta paz
tanta alegria,
Neste mundo que para
nós criou.
Mundo onde até o amor
se eternizou,
Naqueles, que puro tem
o coração,
E que sabem valorizar
a oração.
Autora:
Maria Angélica
Fonte
do texto e imagem: Internet Google.
quarta-feira, 3 de abril de 2013
NOS DONS DO CRISTO
“Mas a graça foi dada
a cada um de nós, segundo a medida do dom do Cristo”. - Paulo, (EFÉSIOS, 4:7).
A alma humana, nestes
vinte séculos de Cristianismo, é uma consciência esclarecida pela razão, em
plena batalha pela conquista dos valores iluminativos.
O campo de luta
permanece situado em nossa vida íntima.
ANIMALIDADE versus
ESPIRITUALIDADE.
Milênios de sombras
cristalizadas contra a luz nascente.
E o homem, pouco a
pouco, entre as alternativas de vida e morte, renascimento no corpo e retorno à
atividade espiritual, vai plasmando em sí mesmo as qualidades sublimes,
indispensáveis à ascensão, e que, no fundo, constituem as virtudes do Cristo,
progressivas em cada um de nós.
Daí a razão de a graça
divina ocupar a existência humana ou crescer dentro dela, à medida que os dons
de Jesus, incipientes, reduzidos, regulares ou enormes nela se possam
expressar.
Onde estiveres, seja o
que fores, procura aclimatar as qualidades cristãs em tí mesmo, com a vigilante
atenção dispensada à cultura das plantas preciosas, ao pé do lar.
Quanto à Terra, todos
somos suscetíveis de produzir para o bem ou para o mal.
Ofereçamos ao Divino
Cultivador o vaso do coração, recordando que se o “solo consciente” do nosso
espírito aceitar as sementes do Celeste Pomicultor, cada migalha de nossa
boa-vontade será convertida em canal milagroso para a exteriorização do bem,
com a multiplicação permanente das graças do Senhor, ao redor de nós.
Observa a tua “boa
parte” e lembra que podes dilatá-la ao Infinito.
Não intentes destruir
milênios de treva de um momento para outro.
Vale-te do esforço de
auto aperfeiçoamento cada dia.
Persiste em aprender
com o Mestre do Amor e de Renúncia.
Não nos esqueçamos de
que a Graça Divina ocupará o nosso espaço individual, na medida de nosso
crescimento real nos dons do Cristo.
Livro: Fonte Viva,
lição 25 – Médium: Chico Xavier - Espírito Emmanuel.
Fonte da imagem:
Internet Google.
segunda-feira, 1 de abril de 2013
Hoje foi postada a biografia do mês de Abril de 2013 na coluna "Grandes Nomes do Espiritismo" em homenagem a GALILEU GALILEI.
ORAÇÃO E COOPERAÇÃO
“Quando quiserdes
orar, entrai para o vosso quarto e, cerrada a porta, orai a vosso Pai em
secreto; e vosso Pai que vê o que se passa em secreto vos recompensará”. –
Jesus. (MATEUS, 6:6)
Se a resposta que
esperamos à oração parece tardia, habitualmente nos destemperamos em amargura.
Proclamamos haver
hipotecado todas as forças de espírito à confiança na Providência Divina e
gritamos, ao mesmo tempo, que as tribulações ficaram maiores.
Dizemo-nos fiéis a
Deus e afirmamo-nos esquecidos.
Convém observar,
porém, que a provação não nos alcança de maneira exclusiva.
As nossas dificuldades
são as dificuldades de nosso grupo.
Familiares e
companheiros sofrem conosco o impacto das ocorrências desagradáveis, tanto
quanto a fricção do cotidiano pela sustentação da harmonia comum.
Se para nós, que nos
asseveramos alicerçados em conhecimento superior, as mortificações do caminho
assumem a feição de suplícios lentos, que não serão elas para aqueles de nossos
entes queridos, ainda inseguros da própria formação espiritual.
Compreendamos que, se
na extinção dos nossos problemas pequeninos, requisitamos o máximo de proteção
ao Senhor, é natural que o Senhor nos peça o mínimo de concurso na supressão
dos grandes infortúnios que abatem o próximo.
Em quantos lances
embaraçosos, somos, de fato, a pessoa indicada à paciência e à tolerância, ao
entendimento e ao serviço?
Com semelhante
raciocínio, reconhecemos que a pior atitude, em qualquer adversidade, será
sempre aquela da dúvida ou da inquietação que venhamos a demonstrar.
Em supondo que a
solução do “Auto” demora a caminho, depois de havermos rogado o favor da
Infinita Bondade, recordemos que se a hora de crise é o tempo de luta, é também
a ocasião para os melhores testemunhos de fé; e que se exigimos o amparo do
Senhor, em nosso benefício, é perfeitamente justo que o Senhor nos solicite
algum amparo, em favor dos que se afligem, junto de nós.
Livro: Palavras de
Vida Eterna, Lição 172 – Médium: Chico Xavier – Espírito: Emmanuel.
Fonte da imagem: Internet
Google.
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