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sexta-feira, 31 de janeiro de 2020

TEMPO DE CONFIANÇA


“E disse-lhes: Onde está a vossa fé?” (LUCAS, 8: 25)

A tempestade estabelecera a perturbação no ânimo dos discípulos mais fortes. Desorientados, ante a fúria dos elementos, socorrem-se de Jesus, em altos brados.

Atende-os o Mestre, mas pergunta depois:

— Onde está a vossa fé?

O quadro sugere ponderações de vasto alcance. A interrogação de Jesus indica claramente a necessidade de manutenção da confiança, quando tudo parece obscuro e perdido. Em tais circunstâncias, surge a ocasião da fé, no tempo que lhe é próprio.

Se há ensejo para trabalho e descanso, plantio e colheita, revelar-se-á igualmente a confiança na hora adequada.

Ninguém exercitará otimismo, quando todas as situações se conjugam para o bem-estar. É difícil demonstrar-se amizade nos momentos felizes.

Aguardem os discípulos, naturalmente, oportunidades de luta maior, em que necessitarão aplicar mais extensa e intensivamente os ensinos do Senhor. Sem isso, seria impossível aferir valores.

Na atualidade dolorosa, inúmeros companheiros invocam a cooperação direta do Cristo. E o socorro vem sempre, porque é infinita a misericórdia celestial, mas, vencida a dificuldade, esperem a indagação:

— Onde está a vossa fé?

E outros obstáculos sobrevirão, até que o discípulo aprenda a dominar-se, a educar-se e a vencer, serenamente, com as lições recebidas.

Livro: Caminho, Verdade e Vida, lição 40 – Médium: Chico Xavier – Espírito: Emmanuel.
Fonte da imagem: Internet Google.

quarta-feira, 29 de janeiro de 2020

ENTRA E COOPERA


“E ele, tremendo e atônito, disse: Senhor, que queres que eu faça? Respondeu-lhe o Senhor: — Levanta-te e entra na cidade e lá te será dito o que te convém fazer.” (ATOS, 9: 6)

Esta particularidade dos Atos dos Apóstolos reveste-se de grande beleza para os que desejam compreensão do serviço com o Cristo.

Se o Mestre aparecera ao rabino apaixonado de Jerusalém, no esplendor da luz divina e imortal, se lhe dirigira palavras diretas e inolvidáveis ao coração, por que não terminou o esclarecimento, recomendando-lhe, ao invés disso, entrar em Damasco, a fim de ouvir o que lhe convinha saber? É que a lei da cooperação entre os homens é o grande e generoso princípio, através do qual Jesus segue, de perto, a Humanidade inteira, pelos canais da inspiração.

O Mestre ensina os discípulos e consola­os através deles próprios.

Quanto mais o aprendiz lhe alcança a esfera de influenciação, mais habilitado estará para constituir-se em seu instrumento fiel e justo.

Paulo de Tarso contemplou o Cristo ressuscitado, em sua grandeza imperecível, mas foi obrigado a socorrer-se de Ananias para iniciar a tarefa redentora que lhe cabia junto dos homens.

Essa lição deveria ser bem aproveitada pelos companheiros que esperam ansiosamente a morte do corpo, suplicando transferência para os mundos superiores, tão-somente por haverem ouvido maravilhosas descrições dos mensageiros divinos.

Meditando o ensinamento, perguntem a si próprios o que fariam nas esferas mais altas, se ainda não se apropriaram dos valores educativos que a Terra lhes pode oferecer.

Mais razoável, pois, se levantem do passado e penetrem a luta edificante de cada dia, na Terra, porquanto, no trabalho sincero da cooperação fraternal, receberão de Jesus o esclarecimento acerca do que lhes convém fazer.

Livro: Caminho, Verdade e Vida, lição 39 – Médium: Chico Xavier – Espírito: Emmanuel.
Fonte da imagem: Internet Google.

segunda-feira, 27 de janeiro de 2020

FÉRIAS DE VERÃO


Sol, mar e areia!

Naquele verão papai alugou uma casa no litoral onde passaríamos as férias.

Minhas irmãs e eu estávamos muito felizes. Levantávamos cedo e, levando brinquedos e a vontade de aproveitar o mar e a areia branquinha, logo fizemos muitas amizades.

Os dias transcorriam alegres e ensolarados.

Algumas vezes, mamãe e papai levavam-nos para caminhar à beira-mar, quando colhíamos conchas trazidas pelo vai-e-vem das ondas.

Em uma das caminhadas habituais, papai comprou sorvetes para refrescar-nos do calor intenso. Minha irmã mais nova, não encontrando local apropriado para jogar a embalagem do sorvete, jogou-a na areia ao que mamãe solicitou que juntasse, até que pudesse jogá-la na lixeira mais próxima.

Papai ensinou que ao abandonarmos objetos e lixo na praia estamos contribuindo para o desequilíbrio do meio ambiente, poluindo as águas, prejudicando os animais que vivem e procriam no mar, além de comprometer a saúde das pessoas.

Eu, minhas irmãs e nossos amigos ficamos preocupados e observando as inúmeras latas descartáveis, papéis, frascos vazios e sobras de alimentos abandonados na praia, tivemos a ideia de ir até o posto dos salva-vidas mais próximo perguntar-lhes como poderíamos ajudar a manter a praia limpa. Um deles pensou um pouco, sorriu e apontou um fardo de pequenos sacos plásticos coloridos, respondendo:

— Crianças, a tarefa principal dos salva-vidas é proteger a vida de todos os banhistas. Distribuir esses cartuchos de lixo aos veranistas também é uma forma de salvar vidas, protegendo a Natureza.

— Se os seus pais permitirem, vocês poderão distribuí-los.

Com a permissão e participação de nossos pais, todos os dias e até o final das férias, reservávamos uma pequena parte da manhã, onde saíamos empolgados, a distribuir os cartuchos coloridos às pessoas.

Ficamos felizes com a atividade e a praia ficou mais limpa, mais bela e mais segura para todos.

Com aquele simples gesto pudemos declarar nosso amor a Deus e à Natureza que, agradecida, nos proporcionou férias de verão maravilhosas.

Daquele verão trouxemos muitas fotografias e lembranças, onde a colaboração de Salvar a vida protegendo a Natureza foi a mais valiosa e inesquecível de todas.

Fonte: CVDEE - Centro Virtual de Divulgação e Estudo do Espiritismo.
Fonte da imagem: Internet Google.

sexta-feira, 24 de janeiro de 2020

Nota de Gratidão


Alma fraterna e boa,
Reconheço que sou quase ninguém,
Mas agradeço em preces de alegria,
O amor com que me amparas, dia-a-dia,
Na seara do bem.

Dos giros de meu pobre itinerário,
Sempre retorno, acalentando o anseio
De atenuar o sofrimento alheio,
A buscar-te o concurso necessário.

Ao recolher-te a bênção de união,
Nas estradas de prova em que prossigo,
Ante o doce prazer de estar contigo,
Bem sei quanto te devo à elevação.

Agradeço as palavras de conforto
Que disseste comigo ao doente sem nome,
Que tanta vez se esfalfa e se consome,
De ânimo fatigado e semimorto.

Deus te abençoe a luz de bondade e carinho
Com que me fortaleces a esperança
De não desamparares a criança
Abandonada às sombras do caminho.

Aquele apoio que nos deste
Em auxílio das mães, em desespero e luta,
É um hino de louvor que o Céu escuta,
A envolver-te de júbilo celeste.

O prato, a vestimenta, o agasalho,
Que entregaste aos irmãos em desabrigo,
Tudo o que dás aos outros em trabalho
Converte-se em socorro que bendigo.

Por tudo quanto fazes e não fiz,
Por toda a paz do teu afeto irmão,
Sempre fiel ao bem, sempre nobre e feliz,
Deus te guarde e ilumine o coração.

Autora: Maria Dolores

quarta-feira, 22 de janeiro de 2020

100 A Fé Religiosa Condição da Fé Inabalável


O EVANGELHO SEGUNDO O ESPIRITISMO

Cap. 19 - A FÉ QUE TRANSPORTA MONTANHAS

6. Do ponto de vista religioso, a fé consiste na crença em dogmas especiais, que constituem as diferentes religiões. Todas elas têm seus artigos de fé. Sob esse aspecto, pode a fé ser raciocinada ou cega.

Nada examinando, a fé cega aceita, sem verificação, assim o verdadeiro como o falso, e a cada passo se choca com a evidência e a razão. Levada ao excesso, produz o fanatismo. Em assentando no erro, cedo ou tarde desmorona; somente a fé que se baseia na verdade garante o futuro, porque nada tem a temer do progresso das luzes, dado que o que é verdadeiro na obscuridade, também o é à luz da razão. Cada religião pretende ter a posse exclusiva da verdade; preconizar alguém a fé cega sobre um ponto de crença é confessar-se impotente para demonstrar que está com a razão.

7. Diz-se vulgarmente que a fé não se prescreve, donde resulta alegar muita gente que não lhe cabe a culpa de não ter fé. Sem dúvida, a fé não se prescreve, nem, o que ainda é mais certo, se impõe. Não; ela se adquire e ninguém há que esteja impedido de possuí-la, mesmo entre os mais refratários.

Falamos das verdades espirituais básicas e não de tal ou qual crença particular. Não é à fé que compete procurá-los; a eles é que cumpre ir-lhe, ao encontro e, se a buscarem sinceramente, não deixarão de achá-la. Tende, pois, como certo que os que dizem: "Nada de melhor desejamos do que crer, mas não o podemos", apenas de lábios o dizem e não do íntimo, porquanto, ao dizerem isso, tapam os ouvidos. As provas, no entanto, chovem-lhes ao derredor; por que fogem de observá-las? Da parte de uns, há descaso; da de outros, o temor de serem forçados a mudar de hábitos; da parte da maioria, há o orgulho, negando-se a reconhecer a existência de uma força superior, porque teria de curvar-se diante dela.

Em certas pessoas, a fé parece de algum modo inata; uma centelha basta para desenvolvê-la. Essa facilidade de assimilar as verdades espirituais é sinal evidente de anterior progresso. Em outras pessoas, ao contrário, elas dificilmente penetram, sinal não menos evidente de naturezas retardatárias. As primeiras já creram e compreenderam; trazem, ao renascerem, a intuição do que souberam: estão com a educação feita; as segundas tudo têm de aprender: estão com a educação por fazer. Ela, entretanto, se fará e, se não ficar concluída nesta existência, ficará em outra.

A resistência do incrédulo, devemos convir, muitas vezes provém menos dele do que da maneira por que lhe apresentam as coisas. A fé necessita de uma base, base que é a inteligência perfeita daquilo em que se deve crer. E, para crer, não basta ver; é preciso, sobretudo, compreender. A fé cega já não é deste século (1), tanto assim que precisamente o dogma da fé cega é que produz hoje o maior número dos incrédulos, porque ela pretende impor-se, exigindo a abdicação de uma das mais preciosas prerrogativas do homem: o raciocínio e o livre-arbítrio.

É principalmente contra essa fé que se levanta o incrédulo, e dela é que se pode, com verdade, dizer que não se prescreve. Não admitindo provas, ela deixa no espírito alguma coisa de vago, que dá nascimento à dúvida.

A fé raciocinada, por se apoiar nos fatos e na lógica, nenhuma obscuridade deixa. A criatura então crê, porque tem certeza, e ninguém tem certeza senão porque compreendeu. Eis por que não se dobra. Fé inabalável só o é a que pode encarar de frente a razão, em todas as épocas da Humanidade.

A esse resultado conduz o Espiritismo, pelo que triunfa da incredulidade, sempre que não encontra oposição sistemática e interessada.

(1) Kardec escreveu essa palavras no século XIX. Hoje, o espírito humano tornou-se ainda mais exigente: a fé cega está abandonada; reina descrença nas Igrejas que a impunham. As massas humanas vivem sem ideal, sem esperança em outra vida e tentam transformar o mundo pela violência. As lutas econômicas engendraram as mais exóticas doutrinas de ação e reação. Duas guerras mundiais assolaram o planeta, numa ânsia furiosa de predomínio econômico.

Toda a esperança da Humanidade hoje se apóia no Espiritismo, na restauração do Cristianismo, baseada em fatos que demonstram os princípios básicos da Doutrina cristã: eternidade da vida, responsabilidade ilimitada de pensamentos, palavras e atos. Sem a Terceira Revelação o mundo estaria irremediavelmente perdido pelo choque das mais desencontradas ideologias materialistas e violentistas. - A Editora da FEB, em 1948.

Fonte da imagem: Internet Google.

segunda-feira, 20 de janeiro de 2020

NOVA BIOGRAFIA


Hoje foi postada a biografia do mês de Janeiro de 2020 na coluna "Grandes Nomes do Espiritismo" em homenagem a JACQUES ABOAB.