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sexta-feira, 26 de fevereiro de 2021

A COROA

“E vestiram-no de púrpura, e tecendo uma coroa de espinhos, lha puseram na cabeça.” (MARCOS, 15: 17)

Quase incrível o grau de invigilância da maioria dos discípulos do Evangelho, na atualidade, ansiosos pela coroa dos triunfos mundanos. Desde longo tempo, as Igrejas do Cristianismo deturpado se comprazem nos grandes espetáculos, através de enormes demonstrações de força política. E forçoso é reconhecer que grande número das agremiações espiritistas cristãs, ainda tão recentes no mundo, tendem às mesmas inclinações.

Individualmente, os prosélitos pretendem o bem-estar, o caminho sem obstáculos, as considerações honrosas do mundo, o respeito de todos, o fiel reconhecimento dos elevados princípios que esposaram na vida, por parte dos estranhos. Quando essa bagagem de facilidades não os bafeja no serviço edificante, sentem-se perseguidos, contrariados, desditosos.

Mas... e o Cristo? Não bastaria o quadro da coroa de espinhos para atenuar-nos a inquietação?

Naturalmente que o Mestre trazia consigo a Coroa da Vida; entretanto, não quis perder a oportunidade de revelar que a coroa da Terra ainda é de espinhos, de sofrimento e trabalho incessante para os que desejem escalar a montanha da Ressurreição Divina. Ao tempo em que o Senhor inaugurou a Boa Nova entre os homens, os romanos coroavam-se de rosas; mas, legando-nos a sublime lição, Jesus dava-nos a entender que seus discípulos fiéis deveriam contar com distintivos de outra natureza.

Livro: Caminho, Verdade e Vida, lição 96 – Médium: Chico Xavier – Espírito: Emmanuel.
Fonte da imagem: Internet Google.
 

quarta-feira, 24 de fevereiro de 2021

124 Os Sãos Não Precisam de Médico

O EVANGELHO SEGUNDO O ESPIRITISMO

Cap. 24 - NÃO POR A CANDEIA DEBAIXO DO ALQUEIRE

11. Estando Jesus à mesa em casa desse homem (Mateus), vieram aí ter muitos publicanos e gente de má vida, que se puseram à mesa com Jesus e seus discípulos; - o que fez que os fariseus, notando-o, disseram aos discípulos: Como é que o vosso Mestre come com publicanos e pessoas de má vida? - Tendo-os ouvido, disse-lhes Jesus: Não são os que gozam saúde que precisam de médico. (S. MATEUS, cap. IX, vv. 10 a 12.)

12. Jesus se acercava, principalmente, dos pobres e dos deserdados, porque são os que mais necessitam de consolações; dos cegos dóceis e de boa fé, porque pedem se lhes dê a vista, e não dos orgulhosos que julgam possuir toda a luz e de nada precisar.

Essas palavras, como tantas outras, encontram no Espiritismo a aplicação que lhes cabe. Há quem se admire de que, por vezes, a mediunidade seja concedida a pessoas indignas, capazes de a usarem mal. Parece, dizem, que tão preciosa faculdade devera ser atributo exclusivo dos de maior merecimento.

Digamos, antes de tudo, que a mediunidade é inerente a uma disposição orgânica, de que qualquer homem pode ser dotado, como da de ver, de ouvir, de falar. Ora, nenhuma há de que o homem, por efeito do seu livre-arbítrio, não possa abusar, e se Deus não houvesse concedido, por exemplo, a palavra senão aos incapazes de proferirem coisas más, maior seria o número dos mudos do que o dos que falam. Deus outorgou faculdades ao homem e lhe dá a liberdade de usá-las, mas não deixa de punir o que delas abusa.

Se só aos mais dignos fosse concedida a faculdade de comunicar com os Espíritos, quem ousaria pretendê-la? 

Onde, ao demais, o limite entre a dignidade e a indignidade? 

A mediunidade é conferida sem distinção, a fim de que os Espíritos possam trazer a luz a todas as camadas, a todas as classes da sociedade, ao pobre como ao rico; aos retos, para os fortificar no bem, aos viciosos para os corrigir. Não são estes últimos os doentes que necessitam de médico? 

Por que Deus, que não quer a morte do pecador, o privaria do socorro que o pode arrancar ao lameiro? 

Os bons Espíritos lhe vêm em auxílio e seus conselhos, dados diretamente, são de natureza a impressioná-lo de modo mais vivo, do que se os recebesse indiretamente. 

Deus, em sua bondade, para lhe poupar o trabalho de ir buscá-la longe, nas mãos lhe coloca a luz. Não será ele bem mais culpado, se não a quiser ver? 

Poderá desculpar-se com a sua ignorância, quando ele mesmo haja escrito com suas mãos, visto com seus próprios olhos, ouvido com seus próprios ouvidos, e pronunciado com a própria boca a sua condenação? 

Se não aproveitar, será então punido pela perda ou pela perversão da faculdade que lhe fora outorgada e da qual, nesse caso, se aproveitam os maus Espíritos para o obsidiarem e enganarem, sem prejuízo das aflições reais com que Deus castiga os servidores indignos e os corações que o orgulho e o egoísmo endureceram.

A mediunidade não implica necessariamente relações habituais com os Espíritos superiores. É apenas uma aptidão para servir de instrumento mais ou menos dúctil aos Espíritos, em geral. 

O bom médium, pois, não é aquele que comunica facilmente, mas aquele que é simpático aos bons Espíritos e somente deles tem assistência. 

Unicamente neste sentido é que a excelência das qualidades morais se torna onipotente sobre a mediunidade.

Fonte da imagem: Internet Google.
 

segunda-feira, 22 de fevereiro de 2021

O Girassol

Narciso, um garoto muito mimado, vivia sempre criando problemas com os colegas.

Ele não aceitava ser contrariado. Sua vontade tinha sempre que prevalecer. E, quando isso não acontecia, fechava-se, irritado, e não conversava com ninguém.

Aproximava-se a primavera, estação das flores. Num lindo dia de sol, a professora levou os seus alunos até um jardim, no fundo da escola.

— Como vocês sabem, o inverno está terminando e logo a primavera vai chegar. Por isso, hoje vamos ter uma aula prática de jardinagem. Já aprenderam em classe o que as plantas precisam para germinar, se desenvolver e dar flores ou frutos. Então, vocês vão agora plantar as sementes ou mudas que trouxeram de casa.

Os alunos, animados, foram retirando das sacolas o que haviam trazido para plantar.

Cada um deles escolheu uma espécie diferente de flor.

Um aluno dizia, orgulhoso:

— Professora, trouxe algumas mudas de onze-horas. Mamãe disse que elas se alastram com facilidade e dão lindas flores.

— Muito bem, Zezinho.

— Eu trouxe uma muda de hortênsia, professora — disse Ricardo.

— E eu, uma muda de manacá para enfeitar e perfumar nosso jardim! — afirmou Bentinho.

E assim, cada um deles mostrava o que trouxera de casa: roseiras, crisântemos, petúnias, violetas, margaridas e muito mais.

Narciso, que lembrou na última hora a necessidade de levar uma planta para a escola, ao sair de casa arrancou a primeira que encontrou.

Ao observar o que os colegas trouxeram, sentiu-se diminuído ao ver que havia plantas muito mais bonitas que a sua.

Vendo que só ele se mantinha calado, a professora perguntou:

— Narciso, o que você trouxe?

Envergonhado, ele respondeu, mostrando a planta, cujas folhas caídas pareciam murchas:

— Não sei nome dessa planta, professora.

— Alguém sabe? — ela indagou para os demais.

Rafael, um garoto muito esperto e inteligente, do qual Narciso não gostava, respondeu:

— Eu sei, professora! É uma mimosa ou sensitiva. Ela se encolhe toda ao ser tocada, por isso está assim.

Um dos meninos comentou em tom de brincadeira:

— O Narciso tem nome de flor, mas se assemelha mais à sensitiva: ninguém pode se aproximar dele!

Os demais caíram na risada. Sentindo-se humilhado perante o conhecimento do outro e a brincadeira do colega, Narciso revidou, irritado:

— E você, Rafael, trouxe essa enorme flor amarela para aparecer, não é?

Rafael, que realmente trouxera uma muda já com uma linda flor, estranhou a reação do colega. Olhou para ele, pensou um pouco e respondeu tranquilo:

— Está enganado, Narciso. Escolhi o girassol porque é uma planta que acho linda e admiro muito. Não sei se você reparou, mas ele sempre, onde estiver, procura o sol. Tem gente que busca a escuridão, mas eu, como o girassol, desejo buscar a luz.

Narciso baixou a cabeça. Talvez a resposta estivesse nessa frase, pensou.

Rafael sempre estava cercado de amigos, e ele sempre sozinho. Ninguém gostava dele. Sentiu que precisava mudar seu comportamento se quisesse fazer amigos.

Aquela manhã os alunos ficaram no jardim entretidos com as plantas. Ao bater o sinal, cada um tomou seu rumo.

No trajeto para casa, Narciso notou Rafael que, um pouco atrás, ia para o mesmo lado. Parou e esperou. Rafael se aproximou dele e passou a acompanhá-lo.

— Narciso, eu sei que você não gosta de mim, mas quero ser seu amigo. Se eu fiz algo que o desgostou, peço-lhe desculpas. Nunca tive a intenção de magoá-lo.

O outro, olhando para o colega, notou tanta sinceridade em sua atitude, que se desarmou:

— Não, Rafael, você nunca me fez nada. A culpa é minha. Eu é que sou um chato.

Pela primeira vez, sentiu necessidade de ser verdadeiro, humildemente reconhecendo seus erros.

Trocaram um sorriso e, a partir dali, passaram a conversar, falando sobre a escola, futebol e do que cada um mais gostava.

Naquele pequeno trajeto, aprenderam a se conhecer melhor e Narciso passou a estimar Rafael. Pareciam velhos amigos.

Ao chegar em casa, convidou-o para entrar e conhecer sua mãe, e o outro aceitou, satisfeito.

Chegando à cozinha, Narciso apresentou o colega:

— Mamãe, este é meu amigo Rafael. Como ele, eu também quero ser como um girassol!


Célia Xavier Camargo

Fonte da imagem: Internet Google.
 

sexta-feira, 19 de fevereiro de 2021

Palavras da Vida

Levanta-te, cada dia,
Pensa em Deus, louva e agradece,
Mesmo num lance de prece
A benção de trabalhar
E cumpre as obrigações
Que a vida te deu às horas,
Doando a paz onde moras,
Partindo do próprio lar.

Se resguardas na lembrança
Alguma ofensa sofrida,
Deixa essa ofensa esquecida
Na luz eterna do bem;
Não busques descanso inútil,
Trabalho é apoio preciso,
Não afastes teu sorriso 
Do coração de ninguém.

Exerce a beneficência
Das palavras benfazejas,
Se não tens o que desejas,
Contenta-se no que tens;
Às vezes, para quem sofre,
Um momento de alegria
No abraço de simpatia
É sempre o melhor dos bens.

Nunca esmoreça. Trabalhe
Aprimora o mundo todo,
Muita flor nasce do lodo
Muito amparo vem da dor...
Serve, ensina e reconforta
Na fé viva que te alcança,
Entre as luzes da esperança
Começa o reino do amor.

Autora: Maria Dolores
 

sexta-feira, 12 de fevereiro de 2021

O AMIGO OCULTO

“Mas os olhos deles estavam como que fechados, para que o não conhecessem.” (LUCAS, 24: 16)

Os discípulos, a caminho de Emaús, comentavam, amargurados, os acontecimentos terríveis do Calvário.

Permaneciam sob a tormenta da angústia. A dúvida penetrava-lhes a alma, levando-os ao abatimento, à negação.

Um homem desconhecido, porém, alcançou-os na estrada. Oferecia o aspecto de mísero peregrino.

Sem identificar-se, esclareceu as verdades da Escritura, exaltou a cruz e o sofrimento.

Ambos os companheiros, que se haviam emaranhado no cipoal de contradições ingratas, experimentaram agradável bem-estar, ouvindo a argumentação confortadora.

Somente ao termo da viagem, em se sentindo fortalecidos no tépido ambiente da hospedaria, perceberam que o desconhecido era o Mestre.

Ainda existem aprendizes na “estrada simbólica de Emaús”, todos os dias.

Atingem o Evangelho e espantam-se em face dos sacrifícios necessários à eterna iluminação espiritual. Não entendem o ambiente divino da cruz e procuram “paisagens mentais” distantes... Entretanto, chega sempre um desconhecido que caminha ao lado dos que vacilam e fogem. Tem a forma de um viandante incompreendido, de um companheiro inesperado, de um velho generoso, de uma criança tímida. Sua voz é diferente das outras, seus esclarecimentos mais firmes, seus apelos mais doces.

Quem partilha, por um momento, do banquete da cruz, jamais poderá olvidá-la. Muitas vezes, partirá mundo a fora, demorando-se nos trilhos escuros; no entanto, minuto virá em que Jesus, de maneira imprevista, busca esses viajores transviados e não os desampara enquanto não os contempla, seguros e livres, na hospedaria da confiança.

Livro: Caminho, Verdade e Vida, lição 95 – Médium: Chico Xavier – Espírito: Emmanuel.
Fonte da imagem: Internet Google.
 

quarta-feira, 10 de fevereiro de 2021

AO SALVAR-­NOS

“Salva-te a ti mesmo e desce da cruz.” (MARCOS, 15: 30)

Esse grito de ironia dos homens maliciosos continua vibrando através dos séculos.

A criatura humana não podia compreender o sacrifício do Salvador. A Terra apenas conhecia vencedores que chegavam brandindo armas, cobertos de glórias sanguinolentas, heróis da destruição e da morte, a caminho de altares e monumentos de pedra.

Aquele Messias, porém, distanciara-se do padrão habitual. Para conquistar, dava de si mesmo; a fim de possuir, nada pretendia dos homens para si próprio; no propósito de enriquecer a vida, entregava-se à morte.

Em vista disso, não faltaram os escarnecedores no momento extremo, interpelando o Divino Triunfador, com mordaz expressão.

Nesse testemunho, ensinou-nos o Mestre que, ao nos salvarmos, no campo da maldade e da ignorância ouviremos o grito da malícia geral, nas mesmas circunstâncias.

Se nos demoramos colados à ilusão do destaque, se somos trabalhadores exclusivamente interessados em nosso engrandecimento temporário na esfera carnal, com esquecimento das necessidades alheias, há sempre muita gente que nos considera privilegiados e vitoriosos; se ponderamos, no entanto, as nossas responsabilidades graves no mundo, chama-nos loucos e, quando nos surpreende em experiências culminantes, revestidas da dor sagrada que nos arrebata a esferas sublimes, passa junto de nós exibindo gestos irônicos e, recordando os altos princípios esposados por nossa vida, exclama, desdenhosa: — “Salva-te a ti mesmo e desce da cruz.”

Livro: Caminho, Verdade e Vida, lição 94 – Médium: Chico Xavier – Espírito: Emmanuel.
Fonte da imagem: Internet Google.
 

segunda-feira, 8 de fevereiro de 2021

JUQUINHA O MAIORAL

"Era uma vez, uma rua conhecida como a rua da Meninada, pois lá tinha muitas crianças, que sempre estavam depois do colégio, a brincar juntas na rua.

Mas, tinha por lá um menininho chamado Juquinha.

Ele tinha roupas bonitas, muitos brinquedos, morava numa casa grande, com jardim, e por isso se achava o menino mais importante da rua, o mais bonito, o mais forte.

As outras crianças da rua moravam em casas simples, não tinham muitas roupas bonitas e nem muitos brinquedos como o Juquinha.

Assim, Juquinha não gostava de brincar com os amiguinhos e vivia gritando:

- Ninguém vai pegar meus brinquedos! Eu sou o menino mais forte desta rua! Sou mais importante que vocês! Todos vocês são uns bobos, só têm brinquedos feios, vivem sujos e, por isso, não vão brincar comigo. E se chegarem muito perto vão apanhar...

Os coleguinhas do Juquinha ficavam muito tristes...

Até que um dia...

Um dia, mudou para a rua um menino chamado Marquinhos.

Ele era magrinho, tinha um rostinho alegre, mas também não tinha muitas roupas bonitas e nem brinquedos complicados; aliás só possuía um carrinho de madeira.

Pela manhã, depois de ter ajudado seus pais a terminarem de arrumar a casa depois da mudança, lá foi o Marquinhos para a rua quando viu as crianças.

Ele chegou na rodinha e foi logo dizendo:

- Ois; eu sou o Marquinhos e acabei de mudar para aquela casa ali. Posso brincar com vocês?

As crianças acharam o Marquinhos super simpático e alegre e logo responderam:

- Pode, claro - disse André

- Vem sim, mas não temos brinquedos chiques - falou Manezinho.

Marquinhos então propôs:

- Olha, eu tenho um carrinho de madeira e se a gente for juntando o brinquedo de cada um podemos brincar bastante...

- Boa ideia! - disse Felipe - eu tenho um posto de gasolina, vou buscar.

- Eu tenho um caminhão - disse André.

- Eu vou pegar areia e pedrinhas - falou Manezinho.

E, assim, todos brincaram com muita alegria.

Mas... Tinha alguém que não estava brincando. Apenas estava olhando do portão de sua casa.

Alguém estava apenas observando os meninos se divertirem com a brincadeira, sem nem mesmo prestarem atenção que ele estava apenas no portão de sua casa...

Sim..., era ele, o Juquinha...

Juquinha se sentiu super triste, pois viu que estava sozinho, sem ninguém para brincar e foi correndo falar com sua mãe, Dona Joana:

- Mãe, eu não tenho amigos. Ninguém gosta de mim...

- Que você fez com seus coleguinhas, Juquinha? - perguntou sua mãe

- Eu não fiz nada não, cheguei na rua e eles estavam brincando lá com os brinquedos feios deles e nem me viram...

- Mas por que então você não chegou até eles, meu filho? Eles deviam estar apenas distraídos...

- Se eu chegasse eles iriam querer meus brinquedos e coisas bonitas, porque eles não têm coisas bonitas como as minhas, por isso eu sou melhor que eles e não vou ficar emprestando minhas coisas não...

- Meu filho, isso não está certo. Mesmo quando a gente tem muitas coisas, muito dinheiro, muitos brinquedos, a gente deve ser simpático e agradável. Veja: aquele menino que se mudou ontem para a rua, ele já se enturmou com alegria, simplicidade e compreensão... Ele não precisou de muitos brinquedos, apenas de um coração simples.

Por que você não procura seus coleguinhas e pede desculpas? Se você for menos egoísta e não ficar contando vantagens eles irão desculpá-lo....

- Será, mãe!? Mas eles não têm nada, sempre são os meus brinquedos que eles querem..., eles não gostam de mim...

- Por que você não experimenta? Assim saberá não é? - disse compreensivamente sua mãe.

Juquinha foi para seu quarto e, olhando pela janela, pensando..., pensando..., e decidiu tentar seguir o conselho de sua mãe.

Assim, Juquinha foi até onde estavam os meninos brincando e pediu desculpas por não ter emprestado seus brinquedos, mas que estava trazendo agora mais algumas coisas para poderem incrementar a brincadeira.

Os amiguinhos do Juquinha ficaram muito felizes em ver que ele estava se modificando e, a partir daquele dia, Juquinha percebeu que ninguém era o "maioral" da rua, nem o mais bonito e nem o mais rico."

Fonte: CVDEE - Centro Virtual de Divulgação e Estudo do Espiritismo.
Fonte da imagem: Internet Google.
 

sexta-feira, 5 de fevereiro de 2021

Recado da Vida

Se o presente é rude e amargo,
com nublados horizontes,
coração não se amedrontes
nas sombras de algum lugar...
sigamos buscando a frente,
na direção do porvir,
a paz reclama servir,
progresso pede marchar.

Olha o quadro que te cerca,
do átomo aos oceanos,
do verme aos seres humanos,
a confiança é valor;
o sol se apoia no espaço,
criando jardins fecundos
que o tempo transforma em mundos
de evolução e de amor.

A semente entregue ao solo
germina e cresce sem medo,
faz-se depois arvoredo,
depois, é verde mansão;
suporta vento e aguaceiro
cada flor que desabrocha,
confia-se o vale à rocha,
o rio tem fé no chão.

Assim também, os espinhos
da provação que te alcança,
são faixas de segurança
de invisíveis cireneus;
cumpre o dever que te cabe,
trabalha, serve e porfia,
tens a fé por luz e guia
da Terra aos braços de Deus.

Autora: Maria Dolores
 

quarta-feira, 3 de fevereiro de 2021

123 Não Ir aos Gentios

O EVANGELHO SEGUNDO O ESPIRITISMO

Cap. 24 - NÃO POR A CANDEIA DEBAIXO DO ALQUEIRE

8. Jesus enviou seus doze apóstolos, depois de lhes haver dado as instruções seguintes: Não procureis os gentios e não entreis nas cidades dos samaritanos. - Ide, antes, em busca das ovelhas perdidas da casa de Israel; - e, nos lugares onde fordes, pregai, dizendo que o reino dos céus está próximo. (S. MATEUS, cap. X, vv. 5 a 7).

9. Em muitas circunstâncias, prova Jesus que suas vistas não se circunscrevem ao povo judeu, mas que abrangem a Humanidade toda.

Se, portanto, diz a seus apóstolos que não vão ter com os pagãos, não é que desdenhe da conversão deles, o que nada teria de caridoso; é que os judeus, que já acreditavam no Deus uno e esperavam o Messias, estavam preparados, pela lei de Moisés e pelos profetas, a lhes acolherem a palavra.

Com os pagãos, onde até mesmo a base faltava, estava tudo por fazer e os apóstolos não se achavam ainda bastante esclarecidos para tão pesada tarefa. Foi por isso que lhes disse: "Ide em busca das ovelhas transviadas de Israel", isto é, ide semear em terreno já arroteado.

Sabia que a conversão dos gentios se daria a seu tempo.

Mais tarde, com efeito, os apóstolos foram plantar a cruz no centro mesmo do Paganismo.

10. Essas palavras podem também aplicar-se aos adeptos e aos disseminados do Espiritismo. Os incrédulos sistemáticos, os zombadores obstinados, os adversários interessados são para eles o que eram os gentios para os apóstolos.

Que, pois, a exemplo destes, procurem, primeiramente, fazer prosélitos entre os de boa vontade, entre os que desejam luz, nos quais um gérmen fecundo se encontra e cujo número é grande, sem perderem tempo com os que não querem ver, nem ouvir e tanto mais resistem, por orgulho, quanto maior for a importância que se pareça ligar à sua conversão.

Mais vale abrir os olhos a cem cegos que desejam ver claro, do que a um só que se compraza na treva, porque, assim procedendo, em maior proporção se aumentará o número dos sustentadores da causa.

Deixar tranquilos os outros não é dar mostra de indiferença, mas de boa política. Chegar-lhes-á a vez, quando estiverem dominados pela opinião geral e ouvirem a mesma coisa incessantemente repetida ao seu derredor. Aí, julgarão que aceitam voluntariamente, por impulso próprio, a ideia, e não por pressão de outrem.

Depois, há ideias que são como as sementes: não podem germinar fora da estação apropriada, nem em terreno que não tenha sido de antemão preparado, pelo que melhor é se espere o tempo propício e se cultivem primeiro as que germinem, para não acontecer que abortem as outras, em virtude de um cultivo demasiado intenso.

Na época de Jesus e em consequência das ideias acanhadas e materiais então em curso, tudo se circunscrevia e localizava. A casa de Israel era um pequeno povo; os gentios eram outros pequenos povos circunvizinhos. Hoje, as ideias se universalizam e espiritualizam.

A luz nova não constitui privilégio de nenhuma nação; para ela não existem barreiras, tem o seu foco em toda a parte e todos os homens são irmãos. Mas, também, os gentios já não são um povo, são apenas uma opinião com que se topa em toda parte e da qual a verdade triunfa pouco a pouco, como do Paganismo triunfou o Cristianismo.

Já não são combatidos com armas de guerra, mas com a força da ideia.

Fonte da imagem: Internet Google.
 

segunda-feira, 1 de fevereiro de 2021

NOVA BIOGRAFIA

Hoje foi postada a biografia do mês de Fevereiro de 2021 na coluna "Grandes Nomes do Espiritismo" em homenagem a JOÃO BATISTA CHAGAS.