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sexta-feira, 28 de fevereiro de 2020

CONSULTAS


“E na lei nos mandou Moisés que tais mulheres sejam apedrejadas. Tu, pois, que dizes?” (JOÃO, 8:5)

Várias vezes o espírito de má fé cercou o Mestre, com interrogações, aguardando determinadas respostas pelas quais o ridicularizasse. A palavra d’Ele, porém, era sempre firme, incontestável, cheia de sabor divino.

Referimo-nos ao fato para considerar que semelhantes anotações convidam o discípulo a consultar sempre a sabedoria, o gesto e o exemplo do Mestre.

Os ensinamentos e atos de Jesus constituem lições espontâneas para todas as questões da vida.

O homem costuma gastar grandes patrimônios financeiros nos inquéritos da inteligência. O parecer dos profissionais do direito custa, por vezes, o preço de angustioso sacrifício.

Jesus, porém, fornece opiniões decisivas e profundas, gratuitamente. Basta que a alma procure a oração, o equilíbrio e a quietude. O Mestre falar-lhe-á na Boa Nova da Redenção.

Frequentemente, surgem casos inesperados, problemas de solução difícil.

Não ignora o homem o que os costumes e as tradições mandam resolver, de certo modo; no entanto, é indispensável que o aprendiz do Evangelho pergunte, no santuário do coração:

— Tu, porém, Mestre, que me dizes a isto?

E a resposta não se fará esperar como divina luz no grande silêncio.

Livro: Caminho, Verdade e Vida, lição 43 – Médium: Chico Xavier – Espírito: Emmanuel.
Fonte da imagem: Internet Google.

sexta-feira, 21 de fevereiro de 2020

Nota de Fé


Em qualquer fase da vida, 
Quando a prova te apareça,
Tempestade ou mágoa espessa
Ao peso de férrea cruz,
Recorda que o Céu te envia
Mais amparo do que pensas,
Mesmo nas trevas mais densas,
Deus te acende nova luz.

Conflitos, problemas, lutas
Nas sendas por onde vamos,
São lições que precisamos,
A fim de saber servir;
Não há desprezo ante os Céus,
Olha o charco que se enflora,
Pensa na noite e na aurora
E guarda a fé no porvir.

Sofrimento é igual à nuvem ...
Estrondo, fúria, ameaça ...
Depois ..., é chuva que passa,
Frutos ganhando apogeus;
Se hoje sofres, não te esqueças,
Que amanhã, no Espaço Infindo,
O dia virá mais lindo,
Brilhando no amor de Deus.

Autora: Maria Dolores

quarta-feira, 19 de fevereiro de 2020

102 A Fé Mãe da Esperança e da Caridade


O EVANGELHO SEGUNDO O ESPIRITISMO

Cap. 19 – A Fé Que Transporta Montanhas

11. Para ser proveitosa, a fé tem de ser ativa; não deve entorpecer-se. Mãe de todas as virtudes que conduzem a Deus; cumpre-lhe velar atentamente pelo desenvolvimento dos filhos que gerou.

A esperança e a caridade são corolários da fé e formam com esta, uma trindade inseparável. Não é a fé que faculta a esperança na realização das promessas do Senhor? Se não tiverdes fé, que esperareis? Não é a fé que dá o amor? Se não tendes fé, qual será o vosso reconhecimento e, portanto, o vosso amor?

Inspiração divina, a fé desperta todos os instintos nobres que encaminham o homem para o bem. É a base da regeneração. Preciso é, pois, que essa base seja forte e durável, porquanto, se a mais ligeira dúvida a abalar, que será do edifício que sobre ela construirdes? Levantai, conseguintemente, esse edifício sobre alicerces inamovíveis. Seja mais forte a vossa fé do que os sofismas e as zombarias dos incrédulos, visto que a fé que não afronta o ridículo dos homens não é fé verdadeira.

A fé sincera é empolgante e contagiosa; comunica-se aos que não na tinham, ou, mesmo, não desejariam te-la. Encontra palavras persuasivas que vão à alma, ao passo que a fé aparente usa de palavras sonoras que deixam frio e indiferente quem as escuta. Pregai pelo exemplo da vossa fé, para a incutirdes nos homens.

Pregai pelo exemplo das vossas obras para lhes demonstrardes o merecimento da fé. Pregai pela vossa esperança firme, para lhes dardes a ver a confiança que fortifica e põe a criatura em condições de enfrentar todas as vicissitudes da vida.

Tende, pois, a fé, com o que ela contém de belo e de bom, com a sua pureza, com a sua racionalidade. Não admitais a fé sem comprovação, cega filha da cegueira. Amai a Deus, mas sabendo porque o amais; crede nas suas promessas, mas sabendo porque acreditais nelas; segui os nossos conselhos, mas compenetrados do fim que vos apontamos e dos meios que vos trazemos para o atingirdes. Crede e esperai sem desfalecimento: os milagres são obras da fé. - José, Espírito protetor. (Bordéus, 1862.)
Fonte da Imagem: Internet Google.

segunda-feira, 17 de fevereiro de 2020

O BESOURO INVEJOSO

Vocês já foram passear na roça? Vocês já viram que à noite, em alguns lugares escuros há um bichinho que tem luz muito bonita?

Ah! É o vaga-lume.

Pois bem, da janela de sua toca, o besouro fungava aborrecido, olhando a lanterna verde que o vagalume acabara de acender.

Quanto brilhava! Parecia uma pequenina estrela caída do céu. Tão linda!

O besouro era assim. Sempre queria ser igual aos amigos, aos vizinhos, aos parentes. Quando o gafanhoto comprou uma casaca verde e apareceu todo bonito na festa dos bichinhos, ele ficou de boca aberta, querendo ser como o gafanhoto.

Voltou para casa aborrecido e tristonho.

O que aconteceu – perguntou- lhe a mulher. Ele não respondeu e foi dormir todo zangado.

O mesmo aconteceu quando ele ouviu o canarinho cantando.

Que voz linda. – pensava ele. – E eu não sou capaz de fazer um assobio.

E assim, sempre querendo ser como os outros, era um besouro triste.

Mas, o que mais irritava mesmo era o vagalume, pois, pensava ele:

O vagalume não e um bichinho como eu? Por que tem ele aquela lanterna verde tão bonita e eu não tenho?

De tanto se aborrecer com isso, o besouro resolveu abandonar tudo e ir morar sozinho na floresta. Mas ele ia tão afobado, tão raivoso, que não vendo os galhos secos de uma arvore, estes lhe feriram os olhos.

Ah! Que dor nos olhos! Quase não vejo nada... Como poderei caminhar?

E ficou parado por instantes quando ouviu uma vozinha:

Que bichinho bonito, como ele tem as patas bem feitas. São tão bonitinhas as suas patas! Como e o seu nome?

Mas, o besouro com olhinhos machucados não viu a formiga e como a formiga havia falado em bichinho bonito, ele não pensou que fosse com ele.

Fale o seu nome, eu sou a formiguinha.

Está falando comigo? Eu me chamo besouro. Machuquei os olhos nestes galhos.

Espere um pouco, vou buscar água fresquinha para banha-lo e num instante ficara bom.

Enquanto ele esperava, ouviu outra voz:

Que bichinho interessante! Tão bonitinho! Ele tem o corpo coberto por uma capa preta!

Isso não e capa preta, são minhas asas...

Ah! Você tem asas! Pode voar. Oh! Como você é feliz!

Enquanto isso, a formiguinha já tinha chegado. Lavou os olhos do besouro, pôs uma pomadinha e ele passou a enxergar bem. Pode ver, então, que quem falava com ele era a minhoca. E olhando ao seu redor viu tantos bichinhos..., uns pequenos, outros rastejando pelo chão, e, apesar de tudo viviam felizes.

Começou a pensar..., olhou para as suas patinhas..., tão bem feitas. Olhou para suas asas fortes..., sem elas nunca poderia voar. E tão depressa...

E o besouro continuou pensando:

- Estes bichinhos não tem nada disso e vivem contentes, nem ficam irritados por não serem como eu sou... Ah! Eu também vou procurar viver alegre com o que eu tenho e não ficarei mais triste com a beleza do vaga-lume, nem de bicho algum.

Fonte: CVDEE - Centro Virtual de Divulgação e Estudo do Espiritismo.
Fonte da imagem: Internet Google.

sexta-feira, 14 de fevereiro de 2020

GLÓRIA AO BEM


“Glória, porém, e honra e paz a qualquer que obra o bem.” Paulo (ROMANOS, 2:10)

A malícia costuma conduzir o homem a falsas apreciações do bem, quando não parta da confissão religiosa a que se dedica, do ambiente de trabalho que lhe é próprio, da comunidade familiar em que se integra.

O egoísmo fá-lo crer que o bem completo só poderia nascer de suas mãos ou dos seus. Esse é dos característicos mais inferiores da personalidade.

O bem flui incessantemente de Deus e Deus é o Pai de todos os homens. E é através do homem bom que o Altíssimo trabalha contra o sectarismo que lhe transformou os filhos terrestres em combatentes contumazes, de ações estéreis e sanguinolentas.

Por mais que as lições espontâneas do Céu convoquem as criaturas ao reconhecimento dessa verdade, continuam os homens em atitudes de ofensiva, ameaça e destruição, uns para com os outros.

O Pai, no entanto, consagrará o bem, onde quer que o bem esteja.

É indispensável não atentarmos para os indivíduos, mas, sim, observar e compreender o bem que o Supremo Senhor nos envia por intermédio deles.

Que importa o aspecto exterior desse ou daquele homem? Que interessam a sua nacionalidade, o seu nome, a sua cor? Anotemos a mensagem de que são portadores. Se permanecem consagrados ao mal, são dignos do bem que lhes possamos fazer, mas se são bons e sinceros, no setor de serviço em que se encontram, merecem a paz e a honra de Deus.

Livro: Caminho, Verdade e Vida, lição 42 – Médium: Chico Xavier – Espírito: Emmanuel.
Fonte da imagem: Internet Google.

quarta-feira, 12 de fevereiro de 2020

A REGRA ÁUREA


“Amarás o teu próximo como a ti mesmo.” Jesus (MATEUS, 22:39)

Incontestavelmente, muitos séculos antes da vinda do Cristo já era ensinada no mundo a Regra Áurea, trazida por embaixadores de sua sabedoria e misericórdia.

Importa esclarecer, todavia, que semelhante princípio era transmitido com maior ou menor exemplificação de seus expositores.

Diziam os gregos: “Não façais ao próximo o que não desejais receber dele.”

Afirmavam os persas: “Fazei como quereis que se vos faça.”

Declaravam os chineses: “O que não desejais para vós, não façais a outrem.”

Recomendavam os egípcios: “Deixai passar aquele que fez aos outros o que desejava para si.”

Doutrinavam os hebreus: “O que não quiserdes para vós, não desejeis para o próximo.”

Insistiam os romanos: “A lei gravada nos corações humanos é amar os membros da sociedade como a si mesmo.”

Na antiguidade, todos os povos receberam a lei de ouro da magnanimidade do Cristo. Profetas, administradores, juízes e filósofos, porém, procederam como instrumentos mais ou menos identificados com a inspiração dos planos mais altos da vida. Suas figuras apagaram-se no recinto dos templos iniciáticos ou confundiram-se na tela do tempo em vista de seus testemunhos fragmentários.

Com o Mestre, todavia, a Regra Áurea é a novidade divina, porque Jesus a ensinou e exemplificou, não com virtudes parciais, mas em plenitude de trabalho, abnegação e amor, à claridade das praças públicas, revelando-se aos olhos da Humanidade inteira.

Livro: Caminho, Verdade e Vida, lição 41 – Médium: Chico Xavier – Espírito: Emmanuel.
Fonte da imagem: Internet Google.

segunda-feira, 10 de fevereiro de 2020

NASCER DE NOVO


Jorge é um menino que mora no bairro nos arredores de uma grande cidade.

Com oito anos, é conhecido de todos, por ajudar seu pai, que é pedreiro, e por estar sempre com um sorriso no rosto.

Quem o conhece o chama de Pedreirinho.

Jorge está na segunda série do Grupo Escolar. Todos os dias, ao chegar da aula, troca de roupa, almoça e vai levar o almoço do pai, geralmente em uma obra ali mesmo no bairro. E fica lá para ajudá-lo.

A família de Jorge - papai, mamãe e um irmãozinho (O Quico) - vive em harmonia. E muita dessa paz é devida a um bonito hábito que têm: uma vez por semana se reúnem para orar, para conversar sobre os ensinamentos de Jesus. Essa reunião é chamada de estudo do Evangelho no Lar.

Um dia, quando Jorge ia levar o almoço para seu pai, a vizinha o chamou e disse:

- Pedreirinho, fale com sua mãe que agora sou vovó. A Terezinha, minha filha mais velha, ganhou um bebê..., uma linda menina!

- Está bem - disse o garoto - vou voltar e lhe dar a notícia agora mesmo.

Jorge voltou rapidamente em casa, deu o recado à mãe e foi levar o almoço do pai.

À noite, quando já tinham jantado e estavam a conversar na sala, descansando dos trabalhos do dia, Jorge perguntou à mamãe:

- Mãe, você foi ver o neném da Terezinha?

- Fui sim, querido; eles estão muito felizes com o bebê, que é uma linda garotinha.

E continuou...:

- Bem, meu filho, quando nasce uma criança aí temos um Espírito recebendo um corpo novo para continuar sua evolução.

Papai, que estava bem interessado na conversa, ia falar alguma coisa, mas o Quico, o irmãozinho mais novo, disse rápido:

- Mamãe, eu sei porque a gente nasce; você já disse isto no Estudo do Evangelho: é que a gente reencarna.

Papai balançou a cabeça afirmativamente, satisfeito com o interesse dos filhos em assunto tão importante, e com a vivacidade do Quico.

Jorge, então disse:

- Eu me lembro do que a mamãe falou; foi na semana passada. Mas ainda não entendi bem porque a gente precisa nascer tantas vezes, sempre ganhando um corpo novo. Será que não dava pra gente aprender tudo o que precisa para ser um Espírito mais iluminado em uma encarnação só?

Quico arregalou os olhos e ficou esperando a resposta...

Mamãe, então, falou:

- Seu pai e você, por mais que se esforcem, conseguem fazer uma casa em um dia?

- Ah, claro que não, né mãe?! Há muiiiito trabalho...

- Ei, Jorge - disse Quico - eu posso ajudar. Sei colocar direitinho um tijolo em cima do outro para fazer as paredes...

Todos riram com a tirada do Quico... E Jorge disse ao irmão:

- O caso, Quico é que uma casa não é feita só com paredes não, sabe? Primeiro a gente faz o alicerce, para as paredes ficarem no prumo, como diz papai... Temos, também, que deixar lugares para as portas, para janelas, para fiação.... Iiihh!! é a maior trabalheira...

- Pois é - falou papai - como a mãe de vocês estava dizendo, o Espírito reencarna para aprender. E ele aprende por etapas, já que não dá para aprender tudo em uma reencarnação só. Além disso, quando ele erra e não tem tempo para consertar o erro, a reencarnação funcionará como nova oportunidade, como um outro dia. Tudo isto mostra o amor e a sabedoria de Deus, não acham?

Jorge e Quico pararam um pouquinho... pensaram..., e Jorge disse:

- Deus é mesmo muito sábio e muito bom, nos dando tanta chance para aprender e ser feliz...

- Legal..., muito legal - disse Quico, muito contente porque, tão novo ainda, já conhecia tantos ensinamentos legais e teria bastante tempo para aproveitá-los. Aliás..., igualzinho a vocês, né?

Fonte: CVDEE - Centro Virtual de Divulgação e Estudo do Espiritismo.
Fonte da imagem: Internet Google.

sexta-feira, 7 de fevereiro de 2020

Notícias de Deus


Vimos a Caridade,
Um anjo a visitar antiga furna...
Irradiava amor
E, dissipando, em torno, a escuridão noturna,
Fitava o Céu, dizendo ao Supremo Senhor!

- Agradeço, meu Deus, as almas escondidas,
No espinheiral do sofrimento
Que me deste a zelar,
Os corações sem sol, as derradeiras vidas
Nas fileiras da prova, aos arrancos do vento,
Que avançam sem destino, à distância do lar!

Agradeço o trabalho entre os irmãos do mundo,
Que endereças-te a mim, quando rolaram fundo
Nos precipícios da desilusão...
Porque aprendo com eles quando dói,
A loucura da inércia que destrói
Tudo o que prestigia o coração!

Agradeço os enfermos das calçadas,
As mães sozinhas e desamparadas,
Em constante aflição para sobreviver,
As crianças sem rumo e os pedintes sem nome,
A imensa multidão que a penúria consome,
Para a qual a existência é sempre o anoitecer...

Agradeço-te, oh! Pai, os braços de carinho
Que me puseste no caminho,
Que se olvidam no bem – no bem que não se cansa –
Que me apoiam a luta dia-a-dia,
Transformando-se em luz para a noite sombria
Em que devo espalhar reconforto e esperança...

Sê louvado, meu Deus, pelos talentos nobres
Da Ciência e da Arte em que te cobres
Para que o mundo cinja o esplendor estelar...
Mas perante a ampliação da Grandeza Celeste,
Sê bendito, Senhor, porque me deste
A dor da Terra para minorar...

Nisso, ouvimos alguém de próxima choupana...
Era triste mulher na cruz da prova humana,
A suplicar, em prece, alívio e proteção...
Calou-se a Caridade e abeirando-se dela,
Envolveu a doente em luz serena e bela,
Dando-lhe paz e fé nas bênçãos da oração...

De imediato,
A dor fez-se esquecida
E entendemos então
Com reverência enternecida,
- Nós que também buscamos
Apoio em devotados cireneus,
Que a Caridade é sempre em nossa vida,
A notícia real da presença de Deus.

Autora: Maria Dolores

quarta-feira, 5 de fevereiro de 2020

101 Parábola da Figueira Seca


O EVANGELHO SEGUNDO O ESPIRITISMO

Cap. 19 - A FÉ QUE TRANSPORTA MONTANHAS

8. Quando saiam de Betânia, ele teve fome; e, vendo ao longe uma figueira, para ela encaminhou-se, a ver se acharia alguma coisa; tendo-se, porém, aproximado, só achou folhas, visto não ser tempo de figos. Então, disse Jesus à figueira: Que ninguém coma de ti fruto algum, o que seus discípulos ouviram. - No dia seguinte, ao passarem pela figueira, viram que secara até á raiz. - Pedro, lembrando-se do que dissera Jesus, disse: Mestre, olha como secou a figueira que tu amaldiçoaste. - Jesus, tomando a palavra, lhes disse: Tende fé em Deus. - Digo-vos, em verdade, que aquele que disser a esta montanha: Tira-te daí e lança-te ao mar, mas sem hesitar no seu coração, crente, ao contrário, firmemente, de que tudo o que houver dito acontecerá, verá que, com efeito, acontece. (S. MARCOS, cap. Xl, vv. 12 a 14 e 20 a 23.)

9. A figueira que secou é o símbolo dos que apenas aparentam propensão para o bem, mas que, em realidade, nada de bom produzem; dos oradores que mais brilho tem do que solidez, cujas palavras trazem superficial verniz, de sorte que agradam aos ouvidos, sem que, entretanto, revelem, quando perscrutadas, algo de substancial para os corações. É de perguntar-se que proveito tiraram delas os que as escutaram?

Simboliza também todos aqueles que, tendo meios de ser úteis, não o são; todas as utopias, todos os sistemas ocos, todas as doutrinas carentes de base sólida. O que as mais das vezes falta é a verdadeira fé, a fé produtiva, a fé que abala as fibras do coração, a fé, numa palavra, que transporta montanhas. São árvores cobertas de folhas, porém, baldas de frutos. Por isso é que Jesus as condena à esterilidade, porquanto dia virá em que se acharão secas até à raiz.

Quer dizer que todos os sistemas, todas as doutrinas que nenhum bem para a Humanidade houverem produzido, cairão reduzidas a nada; que todos os homens deliberadamente inúteis, por não terem posto em ação os recursos que traziam consigo, serão tratados como a figueira que secou.

10. Os médiuns são os intérpretes dos Espíritos; suprem, nestes últimos, a falta de órgãos materiais pelos quais transmitam suas instruções. Daí vem o serem dotados de faculdades para esse efeito.

Nos tempos atuais, de renovação social, cabe-lhes uma missão especialíssima; são árvores destinadas a fornecer alimento espiritual a seus irmãos; multiplicam-se em número, para que abunde o alimento; há-os por toda a parte, em todos os países em todas as classes da sociedade, entre os ricos e os pobres, entre os grandes e os pequenos, a fim de que em nenhum ponto faltem e a fim de ficar demonstrado aos homens que todos são chamados.

Se, porém, eles desviam do objetivo providencial a preciosa faculdade que lhes foi concedida, se a empregam em coisas fúteis ou prejudiciais, se a põem a serviço dos interesses mundanos, se em vez de frutos sazonados dão maus frutos se se recusam a utilizá-la em beneficio dos outros, se nenhum proveito tiram dela para si mesmos, melhorando-se, são quais a figueira estéril. Deus lhes retirará um dom que se tornou inútil neles: a semente que não sabem fazer que frutifique, e consentirá que se tornem presas dos Espíritos maus.
Fonte da imagem: Internet Google.

segunda-feira, 3 de fevereiro de 2020

NOVA BIOGRAFIA


Hoje foi postada a biografia do mês de Fevereiro de 2020 na coluna "Grandes Nomes do Espiritismo" em homenagem a JERÔNIMO CÂNDIDO GOMIDE.