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domingo, 31 de janeiro de 2010

Foi publicado hoje a biografia do mês de Fevereiro de 2010 na coluna "Grandes Nomes do Espiritismo" uma homenagem a Divaldo Pereira Franco.

A AMIZADE REAL


Um grande senhor que soubera amontoar sabedoria, além de riqueza, auxiliava diversos amigos pobres, na manutenção do bom ânimo, na luta pela vida.

Sentindo-se mais velho, chamou o filho à cooperação. O rapaz deveria aprender com ele a distribuir gentilezas e bens.

Para começar, enviou-o à residência de um companheiro de muitos anos, ao qual destinava trezentos cruzeiros mensais.

O jovem seguiu-lhe as instruções.

Viajou seis quilômetros e encontrou a casa indicada. Contrariando-lhe a expectativa, porém, não encontrou um pardieiro em ruínas. O domicílio, apesar de modesto, mostrava encanto e conforto. Flores perfumavam o ambiente e alvo linho vestia os móveis com beleza e decência.

O beneficiário de seu pai cumprimentou-o, com alegria efusiva, e, depois de inteligente palestra, mandou trazer o café num serviço agradável e distinto. Apresentou-lhe familiares e amigos que se envolviam, felizes, num halo enorme de saúde e contentamento.

Reparando a tranqüilidade e a fartura, ali reinantes, o portador regressou ao lar, sem entregar a dádiva.

- Para quê? – confabulava consigo mesmo – aquele homem não era pedinte. Não parecia guardar problemas que merecesse compaixão e caridade. Certo, o genitor se enganara.

De volta, explicou ao velho pai, particularizadamente, quanto vira, restituindo-lhe a importância de que fora emissário.

O ancião, contudo, após ouvi-lo calmamente, retirou mais dinheiro da bolsa, dobrou a quantia e considerou:

- Fizeste bem, tornando até aqui. Ignorava que o nosso amigo estivesse sob mais amplos compromissos. Volta à residência dele e, ao invés de trezentos, entrega-lhe seiscentos cruzeiros, mensalmente em meu nome, de ora em diante. A sua nova situação reclama recursos duplicados.

- Mas meu pai – acentuou o moço -, não se trata de pessoa em posição miserável. Ao que suponho, o lar dele possui tanto conforto, quanto o nosso.

- Folgo bastante com a notícia – exclamou o velho.

E, imprimindo terna censura à voz conselheiral, acrescentou:

- Meu filho, se não é lícito dar remédio aos sãos e esmolas aos que não precisam delas, semelhante regra não se aplica aos companheiros que Deus nos confiou.

Quem socorre o amigo, apenas nos dias de extremo infortúnio, pode exercer a piedade que humilha ao invés do amor que santifica.

Quem espera o dia do sofrimento para prestar o favor, muita vez não encontrará senão silêncio e morte, perdendo a melhor oportunidade de ser útil. Não devemos exigir que o irmão de jornada se converta em mendigo, a fim de parecermos superiores a ele, em todas as circunstâncias. Tal atitude de nossa parte representaria crueldade e dureza.

Estendamos-lhe nossas mãos e façamo-lo subir até nós, para que nosso concurso não seja orgulho vão. Toda gente no mundo pode consolar a miséria e partilhar as aflições, mas raros aprendem a acentuar a alegria dos entes amados, multiplicando-a para eles, sem egoísmo e sem inveja no coração. O amigo verdadeiro, porém, sabe fazer isto.

Volta, pois, e atende ao meu conselho para que nossa afeição constitua sementeira de amor para eternidade. Nunca desejei improvisar necessitados, em torno de nossa porta e, sim, criar companheiros para sempre.

Foi então que o rapaz, envolvido na sabedoria paterna, cumpriu quanto lhe fora determinado, compreendendo a sublime lição de amizade real.


Livro: Alvorada Cristã – Médium: Chico Xavier - Espírito: Néio Lúcio.

sábado, 30 de janeiro de 2010


HARMONIZAÇÃO


"Glorificai, pois, a Deus no vosso corpo e no vosso espírito". Paulo - l Corinthios: 6- 20


Atentos à palavra evangélica, observamos que o homem deve realizar a Glorificação de Deus em sua existência.

Em todas as épocas, inúmeros intérpretes dos ensinamentos de Jesus e dos apóstolos tentaram semelhante edificação, partindo, todavia, de princípios contraproducentes.

Muitos religiosos tentaram-na, atormentando o corpo ao invés de discipliná-lo, embotando o espírito nas sombras dogmáticas, em lugar de esclarecê-lo.

Essa Glorificação, entretanto, deverá ser levada a efeito no corpo e no espírito.

Não se pode esquecer a noção de equilíbrio que deve reger toda expressão da vida.

O mundo, substancialmente, considerado, é o Paraíso que jamais se distanciou de nós outros.

Seus característicos de paisagem revelam o Éden repleto de árvores, flores e luzes.

O Planeta, contudo, precisa receber expressões de Deus manifestado nas criaturas.

A Natureza em todos os seus planos Glorifica o Senhor, mas o Homem, na generalidade, não conhece a Realização Sublime, costumando transformar o alimento em tóxico e o sentimento em paixão destruidora.

Não mais suplícios às células orgânicas, nem ociosidade beatífica na falsa visão espiritual.

Corpo e espírito devem andar harmoniosos e belos nas Leis Divinas do ritmo.

Deus pode ser Glorificado no ato de comer, de banhar-se, na organização da família, do trabalho, em todos os gêneros de vida honesta e de luta construtiva.

Muitos crentes, em todos os setores da fé, quiseram transformar a Glorificação em movimento convencionalista.

Usa-se o corpo nas igrejas para genuflexões ou atitudes contemplativas e fora dela em todos os desmandos e absurdos de licenciosidade e indisciplina.

Não se pode glorificar a Deus no sentido unilateral.

A Presença Divina transparece de todas as cousas e em todos os lugares.

A vida com suas Leis Prodigiosas está pedindo aos homens Glorifiquem a Deus, manifestando - O.

Somente assim, integrar-se-á o Planeta na Harmonia do Universo.


Livro: Harmonização – Médium: Chico Xavier – Espírito: Emmanuel.

sexta-feira, 29 de janeiro de 2010


DESPRENDIMENTO


Fácil é desprender-se alguém da moeda que sobra, em favor do vizinho necessitado, mas é muito difícil projetar, a benefício dos outros, o sorriso de estímulo e o abraço da fraternidade que ajuda efetivamente.

Fácil é dar, de acordo com a nossa vontade e modo de ver ou sentir, mas é sempre difícil auxiliar o companheiro de jornada humana, segundo os projetos e aspirações que ele nos apresenta.

Fácil é desligar o coração de objetos e bens, no enriquecimento de quantos sejam simpáticos aos nossos caprichos individuais, mas é muito difícil ceder em favor daqueles que não nos acompanham as opiniões.

Fácil é transmitir o que nos custou esforço algum, entretanto, é difícil espalhar o que supomos conquista nossa.

Fácil é sacrificarmo-nos pela melhoria dos nossos amigos e familiares, no entanto, é sempre difícil a renunciação em auxílio dos que não oram pela cartilha de nossas devoções pessoais.

Fácil é libertar a palavra que ensina, mas é muito difícil desenvolver a ação que realiza.

Incontestavelmente, grande amor à Humanidade demonstra o aprendiz do Evangelho que distribui o pão e o remédio, o socorro e o ensinamento, a esmola e o auxílio, nas linhas materiais da vida; contudo, enquanto não aprendermos a dar de nosso suor, do nosso ponto de vista, do nosso concurso individual, do nosso sangue, do nosso tempo e de nosso coração, em favor de todos, não ingressaremos, realmente, no grande Templo da Humanidade, onde receberemos, edificados e felizes, o título de companheiros e discípulos de Jesus.


Livro: Família – Médium: Chico Xavier - Espírito: Emmanuel.


quinta-feira, 28 de janeiro de 2010


CÓLERA E NÓS


Tema – Prejuízos da Irritação.


Não farias explodir uma bomba dentro e casa, comprometendo a vida daqueles que mais amas. No entanto, por vezes, não vacilamos em detonar a dinamite da cólera, aniquilando as energias dos companheiros que nos trazem apoio e cooperação.

Nesse sentido, vale destacar que cada um de nós desempenha papel determinado na construção do benefício comum; e se contamos, na execução dos nossos deveres, com amigos abnegados, capazes do mais alto sacrifício em nosso favor, temos, ainda, nas linhas da existência, aqueles espíritos que se erigem à condição de nossos credores, com os quais ainda não nos quitamos, de todo, no terreno das contas pessoais, transferidas à contabilidade de hoje pelo saldo devedor de passadas reencarnações. Ocultos na invisibilidade, por efeito da diferença vibratória no estado específico da matéria sutil em que se localizam, quando desencarnados, ou mesmo revestidos na armadura de carne e osso, no plano físico, eles se instalam na sombra da antipatia sistemática ou da perseguição gratuita, experimentando-nos com persistência admirável os propósitos e testemunhos de melhoria interior.

É assim que vamos vencendo em exames diversos, opondo valores morais entesourados na alma ao assédio das provas, como sejam paciência na adversidade, resistência na dor, fé nos instantes de incerteza e generosidade perante as múltiplas solicitações do caminho...

Chega, porém, o dia em que somos intimados ao teste da dignidade pessoal. Seja pelo dardo do insulto ou pelo espinho da desconsideração, somos alvejados no amor-próprio, e, se não dispomos suficientemente de humildade e compaixão, eis que a altivez ferida se assemelha em nós ao estopim afogueado de que a cólera irrompe em fuzilaria de pensamentos descontrolados, arruinando-nos preciosas edificações espirituais do presente e do futuro.

Estejamos alerta contra semelhante poder fulminativo, orando e abençoado, servindo e desculpando, esquecendo o mal e restaurando o bem.

Decerto, nem sempre a doçura pode ser a marca de nosso verbo ou de nossa atitude porquanto, momentos surgem-nos quais o bem geral reclama a governança da providência rija ou da frase salgada de advertência, mas, é preciso não olvidar que a cólera a nada remedeia, em tempo algum, e que, além de tudo, ela estabelece fácil ganho de causa a todos aqueles que, por força de nossa evolução deficitária, ainda se nos alinham, nas trilhas da existência, à conta de nossos inimigos e obsessores.



Livro: Encontro Marcado – Médium: Chico Xavier – Espírito: Emmanuel.

Imagem: Internet

quarta-feira, 27 de janeiro de 2010


Íntima Conversa com Deus


A oração deve ser a expansão da alma para com Deus. É uma conversa muito íntima, uma meditação.

É, por excelência, o refúgio dos aflitos e de todos os corações magoados.

Nas horas de tristeza, de pesar, quem já não encontrou na prece a calma e o alívio?

É nesses momentos que acontece um diálogo profundo entre a alma que sofre e a Divindade.

A alma fala das suas angústias, dos seus desânimos, pede socorro.

Então, no altar da consciência, uma voz responde. É a voz do Pai de onde vem as forças para a luta, o medicamento para as feridas abertas e a luz para os caminhos escuros.

Essa voz consola, reanima, traz coragem.

Depois dessa conversa tão profunda, a alma se ergue menos atormentada e menos triste.

É como se um raio de sol trouxesse a esperança, modificando a paisagem de sombras.

A linguagem da prece varia conforme as necessidades do Espírito. Pode ser um grito, um lamento, um desabafo, um balanço geral dos próprios atos. Um simples pensamento, uma lembrança, um olhar dirigido para o Céu.

Não existem horas determinadas para a prece. Toda vez que sentirmos a alma emocionada, agitada por um sentimento profundo, é o momento de orar.

Podemos orar à beira dos mares, deixando a alma extravasar sua poesia ao ritmo das ondas que morrem na areia. Podemos orar na claridade do dia ou à noite, sob o céu estrelado e a luz da lua.

A nossa prece pode se erguer aos Céus do meio dos campos, entre o trigo que balança as espigas maduras ao vento ou nos bosques, no silêncio das florestas, nas estradas desertas.

Em verdade, tudo ora e tudo celebra a alegria de viver. Se nos dispusermos a ouvir, poderemos unir a nossa prece ao concerto que parte da Terra e busca Deus no Infinito.

Em toda parte, em todos os lugares, poderemos ouvir o cântico da terra que se dirige ao Criador.

Os oceanos erguem suas vozes e os desertos murmuram. A profundeza dos bosques, o farfalhar das folhas do arvoredo tudo entoa um cântico de gratidão à vida.

Agradecidos pelo dom da vida, que possamos pedir a Deus que nos dê amor ao trabalho, que é o dever de todos sobre a Terra; que ajude a nos esclarecer sobre as nossas imperfeições, essas que enfeiam a nossa alma e adiam o nosso progresso, para que fortalecidos pela sua generosidade, vençamos os obstáculos que impedem a vitória da verdade sobre o erro, da fraternidade sobre o egoísmo.


A prece feita em conjunto é como um feixe de vontades, de pensamentos e perfumes que se dirige para o Criador.

Se pudéssemos avaliar o verdadeiro efeito produzido pelas preces sinceras, oraríamos muito mais porque orar com amor pelos infelizes é uma das mais eficazes formas de caridade.


M.E. - Cap. 51 do livro Depois da morte, de Léon Denis, ed. Feb.

terça-feira, 26 de janeiro de 2010


ENSINA A ORAR


Emmanuel


Senhor: ensina-nos a orar sem esquecer o trabalho,

a dar sem olhar a quem,

a servir sem perguntar até quando,

a sofrer sem magoar seja a quem for,

a progredir sem perder a simplicidade,

a semear o bem sem pensar nos resultados,

a desculpar sem condições,

a marchar para a frente sem contar os obstáculos,

a ver sem malicia,

a escutar sem corromper os assuntos,

a falar sem ferir,

a compreender o próximo sem exigir entendimento,

a respeitar os semelhantes sem reclamar consideração,

a dar o melhor de nos, além da execução do próprio dever sem cobrar taxas de reconhecimento


Senhor: fortalece em nos a paciência para com as dificuldades dos outros, assim como precisamos da paciência dos outros para com as nossas próprias dificuldades.

Ajuda-nos para que a ninguém façamos aquilo que não desejamos para nós

Auxilia-nos, sobretudo a reconhecer que a nossa felicidade mais alta será invariavelmente àquela de cumprir os desígnios, onde e como queiras, hoje, agora e sempre.



Mensagem psicografada por Chico Xavier.

segunda-feira, 25 de janeiro de 2010


A RECEITA DA FELICIDADE


Tadeu, que era dos comentaristas mais inflamados, no culto da Boa Nova, em casa de Pedro, entusiasmara-se na reunião, relacionando os imperativos da felicidade humana e clamando contra os dominadores de Roma e contra os rabinos do Sinédrio.

Tocado de indisfarçável revolta, dissertou largamente sobre a discórdia e o sofrimento reinantes no povo, situando-lhes a causa nas deficiências políticas da época, e, depois que expendeu várias considerações preciosas, em torno do assunto, Jesus perguntou-lhe:

— Tadeu, como interpreta você a felicidade? — Senhor, a felicidade é a paz de todos.

O Cristo estampou significativa expressão fisionômica e ponderou:

— Sim, Tadeu, isto não desconheço; entretanto, estimaria saber como se sentiria você realmente feliz.

O discípulo, com algum acanhamento, enunciou:

— Mestre, suponho que atingiria a suprema tranqüilidade se pudesse alcançar a compreensão dos outros.

Desejo, para esse fim, que o próximo me não despreze as intenções nobres e puras.

Sei que erro, muitas vezes, porque sou humano; entretanto, ficaria contente se aqueles que convivem comigo me reconhecessem o sincero propósito de acertar.

Respiraria abençoado júbilo se pudesse confiar em meus semelhantes, deles recebendo a justa consideração de que me sinta credor, em face da elevação de meu ideal.

Suspiro pelo respeito de todos, para que eu possa trabalhar sem impedimentos.

Regozijar-me-ia se a maledicência me esquecesse.

Vivo na expectativa da cordialidade alheia e julgo que o mundo seria um paraíso se as pessoas da estrada comum se tratassem de acordo com o meu anseio honesto de ser acatado pelos demais.

A indiferença e a calúnia doem-me no coração.

Creio que o sarcasmo e a suspeita foram organizados pelos Espíritos das trevas, para tormento das criaturas.

A impiedade é um fel quando dirigida contra mim; a maldade é um fantasma de dor quando se põe ao meu encontro.

Em razão de tudo isso, sentir-me-ia venturoso se os meus parentes, afeiçoados e conterrâneos me buscassem, não pelo que aparento ser nas imperfeições do corpo, mas pelo conteúdo de boa-vontade que presumo conservar em minh’alma.

Acima de tudo, Senhor, estaria sumamente satisfeito se quantos peregrinam comigo me concedessem direito de experimentar livremente o meu gênero de felicidade pessoal, desde que me sinta aprovado pelo código do bem, no campo de minha consciência, sem ironias e críticas descabidas.

Resumindo, Mestre, eu queria ser compreendido, respeitado e estimado por todos, embora não seja, ainda, o modelo de perfeição que o Céu espera de mim, com o abençoado concurso da dor e do tempo.

Calou-se o apóstolo e esboçou-se, na sala singela, incontido movimento de curiosidade ante a opinião que o Cristo adotaria.

Alguns dos companheiros esperavam que o Amigo Celeste usasse o verbo em comprida dissertação, mas o Mestre fixou os olhos muito límpidos no discípulo e falou com franqueza e doçura: Tadeu, se você procura, então, a alegria e a felicidade do mundo inteiro, proceda para com os outros, como deseja que os outros procedam para com você.

E caminhando cada homem nessa mesma norma, muito breve estenderemos na Terra as glórias do Paraíso.


Livro: Jesus no Lar, lição 19 – Médium: Chico Xavier – Espírito: Néio Lucio.

sexta-feira, 22 de janeiro de 2010


PERDOA, TRABALHA E AMA



Meu filho: achaste na estrada

Angustia, miséria e lama?

Esquece o espinho e a pedrada

Na doce paz de quem ama.



A jornada transformou-se

Em verdadeira batalha?

Conserva a terna alegria

De quem espera e trabalha.



Teus amados esqueceram

A vida singela e boa?

Guarda a atitude amorosa

Do coração que perdoa.



Se buscas a Luz Divina

A que o Mestre nos conclama,

A todo o instante do dia,

Perdoa, trabalha e ama.



Livro: Relicário de Luz – Médium: Chico Xavier – Espírito: João de Deus



IRMÃO



Irmão é todo aquele que perdoa

Setenta vezes sete a dor da ofensa,

Para quem não há mal que o bem não vença,

Pelas mãos da humildade atenta e boa.



É aquele que de espinhos se coroa

Por servir com Jesus sem recompensa,

Que tormentos e lágrimas condensa,

Por ajudar quem fere e amaldiçoa.



Irmão é todo aquele que semeia

Consolação e paz na estrada alheia,

Espalhando a bondade que ilumina;



É aquele que na vida transitória

Procura, sem descanso, a excelsa glória

Da eterna luz na Redenção Divina.



Livro: Correio Fraterno – Médium: Chico Xavier – Espírito: João de Deus

quinta-feira, 21 de janeiro de 2010


SER FELIZ


"...Assim, pois, aqueles que pregam ser a Terra a única morada do homem, e que só nela, e numa só existência, lhe é permitido atingir o mais alto grau das felicidades que a sua natureza comporta, iludem-se e enganam aqueles que os escutam..." (Cap. V, ítem 20)

As estradas que nos levam à felicidade fazem parte de um método gradual de crescimento íntimo cuja prática só pode ser exercitada pausadamente, pois a verdadeira fórmula da felicidade é a realização de um constante trabalho interior. Ser feliz não é uma questão de circunstância, de estarmos sozinhos ou acompanhados pelos outros, porém de uma atitude comportamental em face das tarefas que viemos desempenhar na Terra.

Nosso principal objetivo é progredir espiritualmente e, ao mesmo tempo, tomar consciência de que os momentos felizes ou infelizes de nossa vida são o resultado direto de atitudes distorcidas ou não, vivenciadas ao longo do nosso caminho. No entanto, por acreditarmos que cabe unicamente a nós a responsabilidade pela felicidade dos outros, acabamos nos esquecendo de nós mesmos.

Como conseqüência, não administramos, não dirigimos e não conduzimos nossos próprios passos. Tomamos como jugo deveres que não são nossos e assumimos compromissos que pertencem ao livre-arbítrio dos outros. O nosso erro começa quando zelamos pelas outras pessoas e as protegemos, deixando de segurar as rédeas de nossas decisões e de nossos caminhos.

Construímos castelos no ar, sonhamos e sonhamos irrealidades, convertemos em mito a verdade e, por entre ilusões românticas, investimos toda a nossa felicidade em relacionamentos cheios de expectativas coloridas, condenando-nos sempre a decepções crônicas. Ninguém pode nos fazer felizes ou infelizes, somente nós mesmos é que regemos o nosso destino. Assim sendo, sucessos ou fracassos são subprodutos de nossas atitudes construtivas ou destrutivas.

A destinação do ser humano é ser feliz, pois todos fomos criados para desfrutar a felicidade como efetivo patrimônio e direito natural. O ser psicológico está fadado a uma realização de plena alegria, mas por enquanto a completa satisfação é de poucos, ou seja, somente daqueles que já descobriram que não é necessário compreender como os outros percebem a vida, mas sim como nós a percebemos, conscientizando-nos de que cada criatura tem uma maneira única de ser feliz. Para sentir as primeiras ondas do gosto de viver, basta aceitar que cada ser humano tem um ponto de vista que é válido, conforme sua idade espiritual.

Para ser feliz, basta entender que a felicidade dos outros é também a nossa felicidade, porque todos somos filhos de Deus, estamos todos sob a Proteção Divina e formamos um único rebanho, do qual, conforme as afirmações evangélicas, nenhuma ovelha se perderá. É sempre fácil demais culparmos um cônjuge, um amigo ou uma situação pela insatisfação de nossa alma, porque pensamos que, se os outros se comportassem de acordo com nossos planos e objetivos, tudo seria invariavelmente perfeito. Esquecemos, porém, que o controle absoluto sobre as criaturas não nos é vantajoso e nem mesmo possível.

A felicidade dispensa rótulos, e nosso mundo seria mais repleto de momentos agradáveis se olhássemos as pessoas sem limitações preconceituosas, se a nossa forma de pensar ocorresse de modo independente e se avaliássemos cada indivíduo como uma pessoa singular e distinta.

Nossa felicidade baseia-se numa adaptação satisfatória à nossa vida social, familiar, psíquica e espiritual, bem como numa capacidade de ajustamento às diversas situações vivenciais. Felicidade não é simplesmente a realização de todos os nossos desejos; é antes a noção de que podemos nos satisfazer com nossas reais possibilidades.

Em face de todas essas conjunturas e de outras tantas que não se fizeram objeto de nossas presentes reflexões, consideramos que o trabalho interior que produz felicidade não é obviamente, meta de uma curta etapa, mas um longo processo que levará muitas existências, através da eternidade, nas muitas moradas da Casa do Pai.


Livro: Renovando Atitudes - Espírito: Hammed

quarta-feira, 20 de janeiro de 2010


AMOR PELA DOR


Em nome do amor, há quem abandone o santuário doméstico, relegando os vínculos da sua redenção a temporário esquecimento...

Em nome do amor, há quem se confie a tragédias passionais, investindo contra o objeto da própria devoção afetiva, através da delinqüência e da morte...

Em nome do amor, há quem provoque separação e desespero, portas a dentro do lar, convertendo-o em inferno de lágrimas a quatro paredes...

Em nome do amor, há quem menospreze o próprio corpo, arrojando-se a despenhadeiros de remorso e sofrimento, pelo desvão do suicídio...

Em nome do amor, há crianças desamparadas, velhinhos sem teto, doentes sitiados em rudes privações, e almas feridas entre pesadelos e aflições irremediáveis...

Entretanto, semelhantes delitos, em nome da luz que equilibra o Universo, são perpetrados pela violência e pelo ciúme, pela cegueira e pela incompreensão do egoísmo - o apego desvairado a nós mesmos - , em cuja concha de trevas habitualmente nos ocultamos, fugindo à excelsitude do amor genuíno pelo amor de sofrer.

Aceitemos a luta por instrutora de nossa existência, como quem sabe que nada existe sem preço.

Adquiramos o tesouro do amor pelo aproveitamento da dor.

Recebamos as lições da renúncia e o próprio sacrifício por jorros de claridade celeste, nas sombras de nosso "eu", e, aprendendo que mais vale dar que receber, o amor transformará a face de nossos destinos, porque tomará nosso coração por trono de sua glória e, ensinando-nos a entender e ajudar a todos, fará de nossa vida o santuário resplandecente e sublime da Vontade Justa e Misericordiosa de Deus.



Livro: Correio Fraterno – Médium: Chico Xavier – Espírito: Emmanuel

terça-feira, 19 de janeiro de 2010


ONTEM NO HOJE


Não rogues prodígios à memória cerebral, a fim de que penetres o domínio do passado, de modo a conhecer a bagagem das próprias dívidas.

Recordar pormenores das defecções e deserções a que empenhávamos ontem os melhores recursos da vida, seria encarcerar-nos hoje em feridas e sombras, sem capacidade de esperança e de movimento.

Ainda assim, nas linhas do olvido temporário em que a Misericórdia do Senhor te situa, valorizando-te a oportunidade de recapitular e redimir, pagar e reaprender, podes refletir no pretérito, baseando ilações e raciocínios nas circunstâncias que te rodeiam.

O berço é marco de reinício.

O templo doméstico é oficina salvadora em que retomamos o trabalho interrompido e as lutas que nos cercam falam sem palavras da natureza de nossos erros e compromissos.

A enfermidade no corpo físico referir-se-á a ruinosos excessos que precisamos retificar, e a inibição da inteligência, na dificuldade e no pauperismo, é lembrança do abuso intelectual que nos reclama o serviço da corrigenda.

A aflição na equipe familiar reporta-se aos sacrifícios edificantes que devemos aos desafetos antigos, e os impedimentos no trabalho profissional recordam nossa desídia e relaxamento de outrora, solicitando-nos tolerância e fidelidade na obrigação a cumprir.

A dor prolongada é advertência contra nossas distrações sistemáticas e a incompreensão social, quase sempre, é o caminho em que se nos regenerará por intermédio de lágrimas sucessivas, a consciência culpada.

Na tela das circunstâncias de agora, é possível auscultar as causas de nossas amarguras e expiações, no presente, bastando que o nosso espírito se incline com humildade ao entendimento da Lei.

Recordemos o Evangelho do Cristo quando nos diz que “o amor cobre a multidão de nossas faltas” e, servindo aos outros, na lavoura do progresso e de aperfeiçoamento incessante, baniremos hoje as trevas de ontem para que o nosso amanhã fulgure, sublime, em sublime vitória de paz e luz.



Livro: Escrínio de Luz – Médium: Chico Xavier – Espírito: Emmanuel

segunda-feira, 18 de janeiro de 2010


MERECIMENTO MAIOR


Divides alimento com os irmãos subnutridos.

Quanto possível, porém, oferece-lhes, sem qualquer exibição de virtude, o pão do conhecimento espiritual.

Compras agasalho para os que sofrem ao desabrigo.

Quanto possível, no entanto, movimenta as próprias mãos na costura, fabricando essa ou aquela peça de roupa, destinada aos que tremem de frio.

Envias remédio ao enfermo.

Quanto possível, contudo, estende-lhe alguma palavra de encorajamento e esperança.

Entregas, a benefício dos necessitados, os sobejos do reduto doméstico.

Quanto possível, entretanto, aproveita as sobras de tempo a fim de levar-lhes a frase de entendimento que os ajude a destrinçar os problemas da vida.

Ajudas ao companheiro nas horas de compreensão e harmonia ideal.

Quanto possível, porém, ampara-lhe a alma dorida, quando as provações, junto dele, não te gratifiquem o anseio de reconforto.

Oras, de alma tranqüila, entre os irmãos de fé, nos dias de céu azul.

Quanto possível, no entanto, descansa com eles na fonte da prece, quando as lutas e as dores se fizerem mais acirradas.

Exerces a beneficência em atividade manifesta.

Quanto possível, contudo, atende à renúncia silenciosa pela felicidade dos outros, partindo da própria casa.

Desculpas a quem te ofende.

Quanto possível, entretanto, assume a iniciativa da reconciliação, cultivando a humildade.

Todo bem, qualquer que ele seja, é bênção creditada a favor de quem o pratica.

Da migalha à fortuna, ofertadas por amor, há toda uma escala de alegria e luz.

Contudo, todo bem praticado com sacrifício tem merecimento maior.



Livro: Justiça Divina – Médium: Chico Xavier – Espírito: Emmanuel

sábado, 16 de janeiro de 2010

CAROS AMIGOS E SEGUIDORES, ESTOU INAUGURANDO HOJE UMA NOVA COLUNA CHAMADA "PRECE DA SEMANA", ONDE PUBLICAREI UMA VEZ POR SENAMA, UMA PRECE NOVA EM SUBSTITUIÇÃO À ANTERIOR. AS PRECES SERÃO SIMPLES, OBJETIVAS E COM UM DIRECIONAMENTO BEM ESPECÍFICO.
ESPERO QUE POSSAM SER BEM ÚTEIS.

Carlos Varoli

ANTE AS OFENSAS


“Porque vos digo que se a vossa justiça não exceder em muito a dos escribas e fariseus, jamais entrareis no Reino dos Céus.” – JESUS. (Mateus, 5:20.)


A fim de atender à recomendação de Jesus – “amai-vos uns aos outros como eu vos amei” -, não te colocarás tão-somente no lugar do irmão necessitado de socorro material para que lhe compreendas a indigência com segurança; situar-te-ás também na posição daquele que te ofende para que lhe percebas a penúria da alma, de modo a que lhe estendas o concurso possível.

Habitualmente aquele que te fere pode estar nos mais diversos graus de dificuldades e perturbação.

Talvez esteja: no clima de enganos lastimáveis dos quais se retirará, mais tarde, em penosas condições de arrependimento;
sofrendo a pressão de constrangedores processos obsessivos;
carregando moléstias ocultas; evidenciando propósitos infelizes sob a hipnose da ambição desregrada, de que se afastará, um dia, sob os desencantos da culpa; agindo com a irresponsabilidade decorrente da ignorância; satisfazendo a compulsões da loucura ou procedendo sem autocrítica, em aflitivo momento de provação.

Por isso mesmo, exortou-nos Jesus a amar os inimigos e a orar pelos que nos perseguem e caluniam. Isso porque somos inconseqüentes toda vez que passamos recibo a insultos e provocações com os quais nada temos que ver.

Se temos o espírito pacificado no dever cumprido, a que título deixar a estrada real do bem, a fim de ouvir as sugestões das trevas nos despenhadeiros do mal? Além disso, se estamos em paz, à frente de irmãos nossos, envolvidos em sombra ou desespero, não seria justo nem humano agravar-lhes o desequilíbrio com reações impensadas, quando os sãos, perante Jesus, são chamados a socorrer os doentes, com a sincera disposição de compreender e servir, aliviar e auxiliar.


Livro: Ceifa de Luz - Médium: Chico Xavier – Espírito: Emmanuel

sexta-feira, 15 de janeiro de 2010


ANSIEDADES


"Lançando sobre ele toda a vossa ansiedade, porque ele tem o cuidado de vós." - I Pedro, 5:7.


As ansiedades armam muitos crimes e jamais edificam algo de útil na Terra.

Invariavelmente, o homem precipitado conta com todas as probabilidades contra si.

Opondo-se às inquietações angustiosas, falam as lições de paciência da Natureza, em todos os setores do caminho humano.

Se o homem nascesse para andar ansioso, seria dizer que veio ao mundo, não na categoria de trabalhador em tarefa santificante, mas por desesperado sem remissão.

Se a criatura refletisse mais sensatamente, reconheceria o conteúdo de serviço que os momentos de cada dia lhe podem oferecer e saberia vigiar, com acentuado valor, os patrimônios próprios.

Indubitavelmente que as paisagens se modificarão, incessantemente, compelindo-nos a enfrentar surpresas desagradáveis, decorrentes de nossa atitude inadequada, na alegria ou na dor; contudo, representa impositivo da lei a nossa obrigação de prosseguir diariamente, na direção do bem.

A ansiedade tentará violentar corações generosos, porque as estradas terrenas desdobram muitos ângulos obscuros e problemas de solução difícil; entretanto, não nos esqueçamos da receita de Pedro.

Lança as inquietudes sobre as tuas esperanças em Nosso Pai Celestial, porque o Divino Amor cogita do bem-estar de todos nós.

Justo é desejar, firmemente, a vitória da luz, buscar a paz com perseverança, disciplinar-se para a união com os planos superiores, insistir por sintonizar-se com as esferas mais altas. Não olvides, porém, que a ansiedade precede sempre a ação de cair.



Livro: Pão Nosso, lição 8 – Médium: Chico Xavier – Espírito: Emmanuel

quinta-feira, 14 de janeiro de 2010


CORRIGIR E PAGAR


Cada hora, no relógio terrestre, é um passo de tempo, impelindo-te às provas de que necessitas para a sublimação do teu destino.

Exclamas no momento amargoso: “Dia terrível !”.

Esse, porém, é o minuto em que podes revelar a tua grandeza.

À frente da família atribulada, costumas dizer: “O parente é uma cruz”.

Tens, contudo, no lar, o cadinho que te aprimora.

Censurando o companheiro que desertou, repetes, veemente: “Nem quero vê-lo”.

No entanto, esse é o amigo que te instrui nos preceitos do silêncio e da tolerância.

Lembrando o recinto, em que alguém te apontou o caminho das tuas obrigações, asseveras em desconsolo: “Ali, não ponho mais os pés”.

Todavia, esse é o lugar justo para a humildade que ensinas.

Quando as circunstâncias te levam à presença daqueles mesmos que te feriram, foges anunciando: “Não tenho forças”.

Entretanto, essa é a luminosa oportunidade de pacificação que a vida te oferta.

Se sucumbes às tentações, alegas, renegando o dever: “Seja virtuoso quem possa”.

Mas esse é o instante capaz de outorgar-te os louros da resistência.

Toda conquista na evolução é problema natural de trabalho, porque todo progresso tem preço; no entanto, o problema crucial que o tempo te impõe é debito do passado, que a Lei te apresenta à cobrança.

Retifiquemos a estrada, corrigindo a nós mesmos.

Resgatemos nossas dívidas, ajudando e servindo sem distinção.

Tarefa adiada é luta maior e toda atitude negativa, hoje, diante do mal, será juro de mora no mal de amanhã.



Livro: Justiça Divina – Médium: Chico Xavier – Espírito Emmanuel

quarta-feira, 13 de janeiro de 2010


Vingança



Vinga-te da ignorância, instruindo-a sem alarde e sem pretensão.

Retribui ao que te persegue com a prece do amor que compreende e auxilia sempre.


Responde ao mal com o bem.

Vinga-te das trevas, acendendo a verdadeira luz.


Retribui a maldição com a benção.

Responde à preguiça com o trabalho.


Auxilia ao que te prejudica.

Ampara ao que te abandona.


Lembra-te com bondade daqueles que te esqueceram.

Auxilia aos teus adversários.


Socorre aos que te ferem e caluniam.

Estende mãos amigas aos que te dilaceram.


O bom lavrador vinga-se da terra seca, adubando-a para que produza.


Jesus mostrou ao mundo o tipo de esforço ideal que realmente garante o amor que regenera sem ruído.


Retribui à inquietação dos carrascos com a generosidade do silêncio.


Responde à violência dos crucificadores com a graça de perdão.


Por abandonado e esquecido pelos discípulos mais amados, não se esquece deles, nosso Divino Mestre, e regressa do túmulo em gloriosa ressurreição, não para reclamações e lamentos, mas, sim para auxiliá-los, na redenção do mundo, até o fim dos séculos...


Se algum propósito de vingança te penetra o espírito, nas ocasiões escuras da Terra, comparece com ele à presença do Senhor, através da oração e Jesus te ensinará a praticar, em teu próprio benefício, a silenciosa e celeste reposta do amor.



Livro: Doutrina E Aplicação - Psicografia Chico Xavier – Espírito: Emmanuel

segunda-feira, 11 de janeiro de 2010


PODE ACREDITAR


Falará você na bondade a todo instante, mas, se não for bom, isso será inútil para a sua felicidade.

Sua mão escreverá belas páginas, atendendo a inspiração superior; no entanto, se você não estampar a beleza delas em seu espírito, não passará de estafeta sem inteligência.

Lerá maravilhosos livros, com emoção e lágrimas; todavia, se não aplicar o que você leu, será tão-somente um péssimo registrador.

Cultivará convicções sinceras, em matéria de fé; entretanto, se essas convicções não servirem à sua renovação para o bem, sua mente estará resumida a um cabide de máximas religiosas.

Sua capacidade de orientar disciplinará muita gente, melhorando personalidades; contudo, se você não se disciplinar, a lei o defrontará com o mesmo rigor com que ela se utiliza de você para aprimorar os outros.

Você conhecerá perfeitamente as lições para o caminho e passará, ante os olhos mortais do mundo, à galeria dos heróis e dos santos; mas, se não praticar os bons ensinamentos que conhece, perante as leis Divinas recomeçará sempre o seu trabalho e cada vez mais dificilmente.

Você chamará a Jesus; mestre e senhor...; se não quiser, porém, aprender a servir com ele, suas palavras soarão sem qualquer sentido.

Livro: Agenda Cristã – Médium: Chico Xavier – Espírito: André Luiz

domingo, 10 de janeiro de 2010


Treze passos


1) Por mais que lhe falem da tristeza...
prossiga Sorrindo.

2) Por mais que lhe demonstrem rancor...
prossiga Perdoando.

3) Por mais que lhe tragam decepções...
prossiga Confiando.

4) Por mais que o ameacem de fracasso...
prossiga apostando na Vitória.

5) Por mais que lhe apontem erros...
prossiga com os seus Acertos.

6) Por mais que discursem sobre a
ingratidão... prossiga Ajudando.

7) Por mais que noticiem a miséria...
prossiga crendo na Prosperidade.

8) Por mais que lhe mostrem destruições...
prossiga na Construção.

9) Por mais que lhe acenem doenças...
prossiga vibrando Saúde.

10) Por mais que exibam ignorância...
prossiga exercitando sua Inteligência.

11) Por mais que o assustem com a velhice...
prossiga sentindo-se Jovem.

12) Por mais que plantem o mal...
prossiga semeando o Bem.

13) Por mais que lhe contem mentiras...
prossiga na Sua Verdade.

Por mais difícil que lhe pareçam essas 13 tarefas, prossiga acreditando na capacidade que Deus lhe deu para cumpri-las...

E se lhe disserem que 13 é um número de azar, lembre-se que...
Sua sorte não depende de um número, mas sim do quanto você acredita nela.

Autor desconhecido

sábado, 9 de janeiro de 2010


ESPERANÇA


"Porque tudo que dantes foi escrito, para nosso ensino foi escrito, para que pela paciência e consolação das Escrituras tenhamos esperança." - Paulo. (ROMANOS, 15:4.)


A esperança é a luz do cristão.

Nem todos conseguem, por enquanto, o vôo sublime da fé, mas a força da esperança é tesouro comum.

Nem todos podem oferecer, quando querem, o pão do corpo e a lição espiritual, mas ninguém na Terra está impedido de espalhar os benefícios da esperança.

A dor costuma agitar os que se encontram no "vale da sombra e da morte", onde o medo estabelece atritos e onde a aflição percebe o "ranger de dentes", nas "trevas exteriores", mas existe a luz interior que é a esperança.

A negação humana declara falências, lavra atestados de impossibilidade, traça inextricáveis labirintos, no entanto, a esperança vem de cima, à maneira do Sol que ilumina do alto e alimenta as sementeiras novas, desperta propósitos diferentes, cria modificações redentoras e descerra visões mais altas.

A noite espera o dia, a flor o fruto, o verme o porvir... O homem, ainda mesmo que se mergulhe na descrença ou na dúvida, na lágrima ou na dilaceração, será socorrido por Deus com a indicação do futuro.

Jesus, na condição de Mestre Divino, sabe que os aprendizes nem sempre poderão acertar inteiramente, que os erros são próprios da escola evolutiva e, por isto mesmo, a esperança é um dos cânticos sublimes do seu Evangelho de Amor.

Imensas têm sido, até hoje, as nossas quedas, mas a confiança do Cristo é sempre maior. Não nos percamos em lamentações. Todo momento é instante de ouvir Aquele que pronunciou o "Vinde a mim ..."

Levantemo-nos e prossigamos, convictos de que o Senhor nos ofereceu a luz da esperança, a fim de acendermos em nós mesmos a luz da santificação espiritual.


Livro: Vinhas de Luz, Lição 75 – Espírito: Emmanuel - Psicografia de Chico Xavier

sexta-feira, 8 de janeiro de 2010


ANOTAÇÃO DE PAZ


Atende ao próprio dever,

Não te digas incapaz

E, cumprida a obrigação,

Não peças fama ou cartaz.


Não exijas condições,

Procura o bem, onde estás

Não vales pelo que tens,

Mas por tudo quanto dás


Não penses mal de ninguém,

Cala a crítica mordaz,

Amparo, socorro e bênção,

Podes ser por onde vás.


Olha o serviço a fazer,

Não aquilo que te apraz,

O melhor que se constrói

Vem do esforço pertinaz.


Age, edifica e prossegue;

Não te voltes para trás.

Trabalha e confia em Deus,

Se queres viver em paz.


Livro: Loja de alegria – Médium: Chico Xavier – Espírito: Jair Presente

quinta-feira, 7 de janeiro de 2010


ALEGRIA



Não olvides que o mundo é um palácio de alegria onde a Bondade do Senhor se expressa jubilosa.

O sol desce sobre o pântano em sublime exaltação de luz.

A flor endereça ao firmamento permanente mensagem de perfume.

O vento que toca a essência das árvores é um cântico de ninar...

A fonte corre sobre a areia e desliza sobre o pedregulho com a serenidade de quem exerce um divino mandato; a semente vence a sombra da cova fria, convertendo-se em lavoura de esperança; e a espiga madura sofre o processo de trituração com a digna humildade de quem se vê feliz no enriquecimento da mesa...

Não te esqueças, assim, de que a alegria é o nosso dever primordial, no desempenho de todos os deveres que a vida nos assinala.

Se trabalhas, sê contente na obrigação que te engrandece e renova, para que o estímulo reine em torno de teus passos.

Se repousas, que o teu pensamento vibre a felicidade da alma fiel ao bem, para que a tua atmosfera mental seja ninho de bênçãos.

Se sofres, sê otimista com a esperança.

Se lutas, não percas a lâmpada milagrosa da fé viva que te clareia a senda para a vanguarda da luz!

Se falham teus sonhos de estabilidade na Terra, usa a paciência construtiva que te reserva bênçãos maiores no amanhã que desconheces.

Se tudo é desequilíbrio e flagelação ao teu lado, sê feliz com a tua esperança a irradiar-se em orações silenciosas de compreensão e de amor.

Deus legou-nos a alegria por divina herança no mundo.

Trabalha procurando-a, e hoje mesmo, o nevoeiro da amargura dissipar-se-á em teu caminho, porque pela graça do serviço de nossos semelhantes, a alegria nascerá dentro de nós mesmos, transformando-se em estrela divina a fulgurar imorredoura em nosso próprio coração.



Livro: Relicário de Luz – Médium: Chico Xavier – Espírito: José de Castro

quarta-feira, 6 de janeiro de 2010


A Posse da Felicidade


Meus amigos, não são poucas as ilusões que o homem necessita alijar do seu coração, para a posse dessa felicidade em cuja busca consome os seus dias, destruindo às vezes ineficazmente as suas forças.


A vida é o patrimônio sagrado de energias que a alma precisa coordenar para a aquisição de sua ventura espiritual, convindo não esquecerdes os vossos deveres sociais e espirituais dentro de qualquer situação em que sejais colocados.

Muitos de vós pedis uma palavra nossa, uma orientação e um conselho, porém, não vos esqueçais que através do luminoso oráculo de vossas consciências, Deus se manifesta porque Deus é a Verdade para eliminardes dos vossos espíritos o fardo de enganos, que carregais freqüentemente anos a fio, adquirindo penosamente as experiências que representam as riquezas em vossas almas, de Sua presença constante em seus próprios corações.


Todos vós sois falíveis.

O homem luta a vida inteira com o assédio das tentações e, às vezes, cai nas ciladas que as suas próprias ilusões lhe preparam, causando-lhe danos que apenas os séculos de dores expiatórias podem reparar.


Tendes, entretanto o meio de evitardes as quedas que tão dolorosamente vos surpreendem, perturbando a vossa marcha ascensional para Deus.

Observai-vos intimamente.

Sede tolerante com o vizinho, sendo severos conosco mesmo.


Todas as lições de moral são batidas e velhas, afirmais naturalmente.

Todavia, as vossas novidades cientificas e religiosas só vos tem perturbado, conduzindo aos beirais de abismos tenebrosos.


É ainda aos exemplos do passado que devereis volver os olhos.

É ainda fortificando o instituto sagrado da família, reatando os laços da fé, confiando em uma Justiça Superior que podereis beneficiar à vossa civilização corrompida por todos os abusos, regenerando os seus costumes em todas as esferas das atividades individuais e coletivas.

Vós, porém, amigos, tendes a missão consoladora.

Mãos à obra! ... e que o Evangelho do Mestre Divino seja o vosso roteiro em todos os momentos.



Livro: Ação, Vida e Luz – Médium: Chico Xavier – Espírito: Emmanuel.

terça-feira, 5 de janeiro de 2010


TROPEÇOS E DESGOSTOS



Beneficência raramente observada: poupar aos outros a participação nos tropeços ou desgostos que nos afetem a vida.

Pensa na inquietação que experimentas quando familiares e amigos te comunicam um problema pessoal, que não consegues resolver, e, tanto quanto possas, procura dissipar, por ti mesmo, as nuvens de aflição que, porventura, te ensombrem o campo íntimo. Para isso, entrega-te às tarefas novas, cuja execução se te faça compatível com as próprias forças e nas quais te reconheças útil aos demais.

Se não puder efetuar, de imediato, semelhante esforço, desloca-te, pouco a pouco, do mundo mental menos ajustado ao encontro de atividades diferentes das obrigações rotineiras, suscetíveis de propiciar-te refazimento ou renovação.

A leitura de um livro edificante . . .

Uma visita construtiva . . .

O passo na direção daqueles que atravessam dificuldades maiores, no objetivo de auxiliá-los . . .

O aprendizado de técnicas que enriqueçam a personalidade . . .

Tudo o que deves esquecer, tanto aquilo que te compete lembrar, é de suma importância, não somente em socorro da restauração própria, como também no apoio à essa beneficência genuína, em que o teu silêncio é valioso fator de imunização da paz, naqueles que te rodeiam, principalmente naqueles a quem mais amas.

Se a criatura a quem confias no capítulo da perturbação ou da enfermidade não dispõe de recursos suficientes para melhorar-te a situação, a queixa em que extravasas é tão-somente um processo de amargurar os entes amados ou um meio de expulsá-los de teu convívio.

Guarda o teu sofrimento e mostra-o unicamente àqueles amigos que te possam medicar com segurança, para não destruíres o apoio e a colaboração daqueles sobre os quais te sustentas.

Basta que o desejes e a vida te revelará múltiplos caminhos de reajuste e libertação.

Sai de ti mesmo, carregando a tua dor, ao encontro de dores maiores que nos cercam, em todas as direções, a fim de minorá-las e regressarás, cada dia, a ti mesmo, trazendo uma partícula nova a mais de compreensão, - da bendita compreensão de que todos somos irmãos, sob a paternidade de Deus, - com dever claro e simples de auxiliar-nos uns aos outros, a fórmula mais alta de assegurar-nos o equilíbrio constante ou o reequilíbrio integral.


Livro: Mãos Unidas - Médium: Chico Xavier - Espírito Emmanuel.

segunda-feira, 4 de janeiro de 2010


ANOTEMOS NA VIDA



Reparemos o Evangelho nas linhas da natureza.


Quanto menos perseverança na enxada, mais ferrugem a empecer-lhe o serviço.


Quanto mais suor no arado, mais bênçãos na sementeira.


Quanto menos repouso à fonte, mais pureza à corrente.

Quanto mais descanso ao poço, mais tristeza e doença às águas estanques.


Quanto menos exigência às plantas do pomar, maior se lhes revela a tortura constante, sob a erva daninha.


Quanto mais poda e adubo nas árvores amigas, mais fecunda e mais bela se lhes mostra a colheita.


Assim também na vida.

Quanto menos esforço, mais intensa a preguiça.


Quanto mais boa vontade, mais crédito na ação.


Quanto menos fé no espírito, mais névoa de incerteza.


Quanto mais confiança, suprimento mais alto.


Quanto menos bondade, sempre mais pessimismo.


Quanto mais amizade, alegria mais pura.


Quanto menos concurso, mais extensa aversão.


Quanto mais nobre o amparo, simpatia maior.

Quanto menos perdão, mais sombra de crueldade.


Quanto mais amplo o amor, mais sol no caminho.


Quanto menos brandura, mais aflição na estrada.


Por isso mesmo, nós, armados de vontade e discernimento, somos livres para erguer sobre o mundo o cárcere de dor que nos segrega ou para desatar as algemas dos débitos do passado, construindo no agora o próprio roteiro de ascensão à luz.



Livro: Linha Duzentos – Médium: Chico Xavier – Espírito Emmanuel

domingo, 3 de janeiro de 2010


VERDADE E AMOR



Efetivamente, todos nos dirigimos para a verdade suprema que é luz viva, mas, até lá, de quantas lições careceremos para nos desvencilharmos da sombra?

E a fim de aprendermos o caminho certo para as realidades eternas, só o amor pode tutelar-nos com segurança.

Todos somos na Terra, - os Espíritos encarnados e os desencarnados que ainda nos vinculamos a ela; uma família só, a caminho da imortalidade; entretanto, na longa excursão evolutiva, quantos de nós teremos tido necessidade ou ainda estaremos necessitados de apoio?

Esse acreditou que o afeto exigia violência para confirmar-se e caiu na criminalidade, mutilando-se ao pretender mutilar.

Aquele se admitiu suficientemente forte para oprimir os destinos alheios e estirou-se nos excessos do poder, destrambelhando o cérebro e gastando tempo vasto em moléstia e restauração.

Outro assumiu débito enorme, escravizando-se a situações complexas das quais despenderá laborioso esforço para sair.

Outro ainda se iludiu com relação a repouso e alegria, sem bases na responsabilidade e perdeu temporariamente a faculdade de discernir, transviando-se em labirintos de cegueira espiritual.

Realmente, devem todos esses nossos irmãos ser reajustados e curados, a fim de prosseguirem jornada acima: entretanto, para isso, não bastaria sacudi-los com afirmativas condenatórias, acerca das ruínas e lutas em que se encontram.

Urge administrar-lhes cuidado, assistência, remédio, compreensão.

Assemelhamo-nos, de modo geral, no Planeta Terrestre, até agora, a alunos no educandário ou doentes no sanatório.

Sem que nos entendamos e nos auxiliemos mutuamente, ser-nos-á talvez impossível adquirir reajuste e esclarecimento.

Com toda a certeza, brilharão mundos na Imensidade Cósmica, nos quais as criaturas já se transformaram em luz, confundindo-se com o esplendor dos Sóis em que se conjugam as realidades excelsas da vida, mas na Terra, por enquanto, e provavelmente por muitos séculos ainda, embora a nossa obrigação de render culto incessante à Verdade, fora do amor o nosso problema de equilíbrio e de reequilibrio não terá solução.



Livro: Rumo certo - Médium: Chico Xavier – Espírito
: Emmanuel.

sábado, 2 de janeiro de 2010


NÓS TODOS



Espíritos imperfeitos!

No círculo das paixões que se agitam na Terra, somos nós todos.

Abriste a outrem o túnel da paciência e não te furtaste ao desespero, quando o tempo te trouxe o dia da prova.

Receitaste heroísmo ao companheiro dilacerado e acolheste a revolta, quando te beliscaram a pele.

Pregaste desinteresse aos que ajuntaram alguns vinténs e esqueceste os necessitados, quando a fortuna te procurou.

Estranhaste o procedimento culposo dos vizinhos e resvalaste em mais baixo nível, na hora da tentação.

Por isso mesmo, qual nos acontece, ao toque da verdade, tens a luz da esperança na dor da insatisfação.

No entanto, apesar dos mais duros conflitos de consciência, prossegue indicando o bem.

Exercício na escola é base do ensino.

Aluno desanimado perde a lição.

Fazendo luz para os outros, acabamos medindo a sombra que nos é própria.

Não admitas que nós, os amigos desencarnados, estejamos como quem fala de palanque blindado, à praça indefesa.

Obreiros da mesma obra, servimos em duas frentes.

Choras pelos que viste partir.

Choramos nós pelos que ficaram.

Trabalhamos por ti, a cujo passo recorremos em nova reencarnação.

Trabalhas por nós, que seremos teus filhos.

Imperioso purificar-nos para o vôo supremo aos mundos felizes.

Tanto aí quanto aqui, é preciso aprender, sofrendo, e subir, resgatando.

Assim pois, diante do irmão caído no mal, compadece-te dele e ensina o bem, mesmo que o mal ainda te ensombre.

A compaixão mostra o caminho da caridade e, sem caridade uns para com os outros, não há segurança para ninguém.



Livro: Justiça Divina – Psicografia: Chico Xavier – Espírito: Emmanuel

sexta-feira, 1 de janeiro de 2010

A biografia de Pedro de Camargo "Vinicíus" foi publicada hoje na coluna: Grandes Nomes do Espiritismo.