Hoje
foi postada a biografia do mês de Fevereiro de 2017 na coluna "Grandes
Nomes do Espiritismo" em homenagem a HEITOR PINTO DA LUZ E SILVA.
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terça-feira, 31 de janeiro de 2017
segunda-feira, 30 de janeiro de 2017
A MELHOR MEDIDA
"Tenha, porém, a paciência a sua obra
perfeita, para que sejais perfeitos e completos, sem falar em coisa
alguma." (TIAGO, 1:4)
Mais que as
doenças vulgares do corpo, sofres os problemas da alma, agravando-te a tensão,
a cada dia.
Mais que os
micróbios patogênicos a assaltarem-te os tecidos do instrumento físico, padeces
a intromissão de agentes mentais inquietantes, atormentando-te as fibras da
alma.
Levantas-te,
cada manhã, muita vez, com as lutas da véspera e antes que se te rearmonizem as
forças, cambaleias mentalmente ao impacto da irritação de familiares
incompreensivos.
Prestas
longas explicações a benefício da tranquilidade ambiente; contudo, mal terminas
o arrazoado afetuoso, há quem te malsine a palavra, complicando as questões em
torno...
Movimentas
correção e sinceridade, honrando os próprios deveres; todavia, quando te julgas
a cavaleiro de toda a crítica, aparece alguém arrastando-te o coração ao
mercado da injúria...
Empenhas
carinho e abnegação no cultivo do amor ao lado de alguém; contudo, quando te
crês em segurança no caminho do entendimento, observas que a ingratidão te
envenena os melhores gestos...
Entretanto,
a frente de toda a dificuldade não te lastimes, nem desfaleças...
Para toda a
perturbação, a paciência é a melhor medida.
Não profiras
qualquer palavra de que te possas arrepender.
Silencia e
abençoa sempre, porque, amanhã, quantos hoje se precipitam na sombra voltarão
novamente à luz.
Esquecido,
usa a paciência e ajuda sem exigir.
Insultado,
recorre à paciência e esquece o mal.
Em todas as
dores, arrima-te à paciência.
Em todo o
embaraço, espera com paciência.
Todo o
progresso humano surge da paciência Divina. Conserva-te, pois, na força da
paciência e, onde estejas, farás sempre o melhor.
Livro:
Palavras de Vida Eterna, lição 67 – Médium: Chico Xavier – Espírito: Emmanuel.
Fonte da imagem: Internet Google.
sexta-feira, 27 de janeiro de 2017
ENTENDAMOS SERVINDO
"Porque também nós‚ éramos noutro tempo
insensatos." – Paulo. (Tito, 3:3)
O martelo,
realmente, colabora nos primores da estatuária, mas não pode golpear a pedra,
indiscriminadamente.
O remédio
amargo estabelece a cura do corpo enfermo, no entanto, reclama ciência na
dosagem.
Nem mais,
nem menos.
Na
sementeira da verdade, igualmente‚ é indispensável, não nos desfaçamos em
movimento impensado.
Na Terra,
não respiramos num domicílio de anjos.
Somos
milhões de criaturas, no labirinto de débitos clamorosos do passado, suspirando
pela desejada equação.
Quem ensina
com sinceridade, naturalmente aprendeu as lições atravessando obstáculos duros.
Claro que a
tolerância excessiva resulta em ausência de defesa justa, entretanto, é inegável
que para educarmos a outrem, necessitamos de imenso cabedal de paciência e
entendimento.
Paulo,
incisivo e enérgico, não desconhecia semelhante realidade.
Escrevendo a
Tito, lembra as próprias incompreensões de outra época para justificar a
serenidade que nos deve caracterizar a ação, a serviço do Evangelho Redentor.
Jamais
atingiremos nossos objetivos, torturando chagas, indicando cicatrizes,
comentando defeitos ou atirando espinhos à face alheia.
Compreensão
e respeito devem preceder-nos a tarefa em qualquer parte.
Recordemos
nós mesmos, na passagem pelos círculos mais baixos, e estendamos braços
fraternos aos irmãos que se debatem nas sombras.
Se te
encontras interessado no serviço do Cristo, lembra-te de que Ele não funcionou
em promotor de acusação e, sim, na tribuna do sacrifício até à cruz, na
condição de advogado do mundo inteiro.
Livro: Pão
Nosso, lição, 179 – Médium: Chico Xavier – Espírito: Emmanuel.
Fonte da
imagem: Internet Google.
segunda-feira, 23 de janeiro de 2017
ÊXITO
“Se vós estiverdes em mim e as minhas
palavras estiverem em vós,
pedireis tudo o que quiserdes, e vos será
feito.” – Jesus. (JOÃO, 15:7.)
Muitos
companheiros perdem recurso, oportunidade, tempo e força na preocupação
desmedida em torno do êxito.
Sonhando
realizações mirabolantes, acabam frustrados na mania de grandeza.
Dizem-se
interessados na lavoura do bem, mas, para cultivá-la, esperam a execução de
negócios imaginários, a aquisição de poder, a posse de ouro fácil ou a chegada
de prêmios fortuitos... E, complicando a própria estrada, observam-se, de
chofre, em presença da morte, quando menos contavam com semelhante visita.
Entretanto,
o conquistador do maior êxito de todos os tempos não se ausentou do mundo como
quem triunfara...
Não recebeu heranças
amoedadas, não governou princípios políticos, não escreveu livros, não se
enfileirou entre os maiorais de sua época...
Aprisionado
como vulgar malfeitor, foi sentenciado à morte e passou como sendo vítima de
pavoroso fracasso.
Contudo, as
sementes de amor puro que colocou na alma do povo transformaram o mundo.
Repara Jesus
e perceberás que o nosso problema não é de ganhar para fazer, mas de fazer para
ganhar.
A colheita
não precede a sementeira, tanto quanto o teta não se antepõe à base.
Sirvamos ao
bem, simplificando o caminho, de vez que a vitória real é a vitória de todos,
convictos de que não precisamos gastar as possibilidades da existência em
expectativa e tensão, porquanto, se estivermos em Cristo, tudo quanto de que
necessitamos será feito em nosso favor, no momento oportuno.
“Quando,
pois vos conduzirem para vos entregarem, não estejais solícitos de antemão pelo
que haveis de dizer, mas, o que vos for confiado naquela hora, isso falai,
porque não sois vós os que falais e sim o Espírito Santo.” – Jesus.
Livro:
Palavras de Vida Eterna, lição 64 – Médium: Chico Xavier – Espírito: Emmanuel.
Fonte da imagem: Internet Google.
sexta-feira, 20 de janeiro de 2017
COMBATE INTERIOR
“Tendo o mesmo combate que já em mim tendes
visto e agora ouvis estar em mim.” - Paulo. (Filipenses, 1:30).
Em plena
juventude, Paulo terçou armas contra as circunstâncias comuns, de modo a
consolidar posição para impor-se no futuro da raça. Pelejou por sobrepujar a
inteligência de muitos jovens que lhe foram contemporâneos, deixou colegas e
companheiros distanciados. Discutiu com doutores da Lei e venceu-os.
Entregou-se à conquista de situação material invejável e conseguiu-a. Combateu
por evidenciar-se no tribunal mais alto de Jerusalém e sobrepôs-se a velhos
orientadores do povo escolhido. Resolveu perseguir aqueles que interpretava por
inimigos da ordem estabelecida e multiplicou adversários em toda parte. Feriu,
atormentou, complicou situações de amigos respeitáveis, sentenciou pessoas
inocentes a inquietações inomináveis, guerreou pecadores e santos, justos e
injustos...
Surgiu,
contudo, um momento em que o Senhor lhe convoca o espírito a outro gênero de
batalha – o combate consigo mesmo.
Chegada essa
hora, Paulo de Tarso cala-se e escuta...
Quebrasse-lhe
a espada nas mãos para sempre.
Não tem
braços para hostilizar e sim para ajudar e servir.
Caminha,
modificado, em sentido inverso. Ao invés de humilhar os outros, dobra a própria
cerviz.
Sofre e
aperfeiçoa-se no silêncio, com a mesma disposição de trabalho que o
caracterizava nos tempos de cegueira.
É apedrejado,
açoitado, preso, incompreendido muitas vezes, mas prossegue sempre, ao encontro
da Divina Renovação.
Se ainda não
combates contigo mesmo, dia virá em que serás chamado a semelhante serviço. Ora
e vigia, prepara-te e afeiçoa o coração à humildade e à paciência. Lembra-te,
meu irmão, de que nem mesmo Paulo, agraciado pela visita pessoal de Jesus,
conseguiu escapar.
Livro: Pão
Nosso, lição 178 – Médium: Chico Xavier – Espírito: Emmanuel.
Fonte da imagem: Internet Google.
quarta-feira, 18 de janeiro de 2017
34 Obediência e Resignação
O
EVANGELHO SEGUNDO O ESPIRITISMO
Cap.
9 – Bem Aventurados Os Mansos E Pacíficos
Lázaro
- Paris, 1863
8
– A doutrina de Jesus ensina sempre a obediência e a resignação, duas virtudes
companheiras da doçura, muito ativas, embora os homens as confundam
erroneamente com a negação do sentimento e da vontade. A obediência é o
consentimento da razão; a resignação é o consentimento do coração. Ambas são
forças ativas, porque levam o fardo das provas que a revolta insensata deixa cair.
O poltrão não pode ser resignado, assim como o orgulhoso e o egoísta não podem
ser obedientes. Jesus foi a encarnação dessas virtudes desprezadas pela
antiguidade materialista. Chegou no momento em que a sociedade romana perecia
nas fraquezas da corrupção, e veio fazer brilhar, no seio da humanidade
abatida, os triunfos do sacrifício e da renúncia à sensualidade.
Cada
época é assim marcada pelo cunho da virtude ou do vício que a devem salvar ou
perder. A virtude da vossa geração é a atividade intelectual, seu vício é a
indiferença moral. Digo somente atividade, porque o gênio se eleva de súbito e
descobre de relance os horizontes que a multidão só verá depois dele, enquanto
a atividade é a reunião dos esforços de todos, para atingir um alvo menos
brilhante, mas que prova a elevação intelectual de uma época. Submetei-vos ao
impulso que vimos dar aos vossos Espíritos.
Obedecei
à grande lei do progresso, que é a palavra da vossa geração. Infeliz do
Espírito preguiçoso, daquele que fecha o seu entendimento! Infeliz, porque nós,
que somos os guias da humanidade em marcha, o chicotearemos, e forçaremos a sua
vontade rebelde, com o duplo esforço do freio e da espora. Toda resistência
orgulhosa deverá ceder, cedo ou tarde. Mas bem aventurados os que são mansos,
porque darão ouvidos dóceis aos ensinamentos.
Fonte da imagem:
Internet Google.
segunda-feira, 16 de janeiro de 2017
A GARDÊNIA BRANCA
Todo ano em
meu aniversário, desde que fiz 12 anos, uma gardênia branca me era entregue
anonimamente em minha casa. Nunca havia um cartão ou uma nota, e as chamadas à
floricultura eram em vão porque a compra era feita sempre em dinheiro.
Após um
tempo, eu parei de tentar descobrir a identidade do remetente.
Me deliciava
apenas com a beleza e o perfume mágico daquela perfeita flor branca suavemente
envolvida em papel rosa. Mas eu nunca parei de imaginar quem poderia ser o
remetente.
Passei
alguns de meus mais felizes momentos em devaneios sobre alguém maravilhoso e
emocionante, mas demasiado tímido para tornar conhecido sua identidade.
Em minha
adolescência, era divertido especular que o remetente poderia ser um menino
apaixonado.
Minha mãe
sempre contribuía com minhas especulações. Perguntava-me se haveria alguém para
quem eu tivesse feito uma bondade especial, que pudesse demonstrar a apreciação
anonimamente.
Lembrou-me
dos tempos em que eu deixava minha bicicleta para ajudar nosso vizinho a
descarregar o carro e cuidar para que as crianças não fossem para a rua.
Ou talvez o
misterioso remetente fosse o senhor idoso do outro lado da rua.
Eu
frequentemente recolhia sua correspondência na caixa e o entregava, assim ele
não teria que se arriscar descendo a escada gelada.
Minha mãe fez
o melhor que pôde para aguçar minha imaginação sobre a gardênia.
Queria que
suas crianças fossem criativas.
Também
queria que tivéssemos a sensação de sermos estimados e amados, não apenas por ela,
mas pelo mundo todo.
Quando fiz
17 anos, um menino machucou meu coração. Naquela noite tudo o que eu queria era
dormir.
Quando acordei
pela manhã, havia uma mensagem, feita com batom, em meu espelho:
"Saiba,
quando meio-deus se vai, os deuses chegam".
Pensei sobre
essa frase por muito tempo, e a deixei onde minha mãe a escreveu até que meu
coração se curasse.
Quando eu
limpei o vidro, minha mãe sabia que tudo estava bem, novamente.
Mas havia
algumas feridas que minha mãe não poderia curar.
Um mês antes
de minha formatura, meu pai morreu, repentinamente, de um ataque de coração. Me
desinteressei completamente por minha formatura e pelo baile, pelo qual eu
tinha esperado muito.
Minha mãe,
em meio à seu próprio sofrimento, não admitia que eu faltasse.
Um dia antes
da morte de meu pai, ela e eu saímos para comprar um vestido para o baile e
encontramos um espetacular. Mas era do tamanho errado, e quando meu pai morreu,
no dia seguinte, eu me esqueci do vestido.
Minha mãe
não.
Um dia antes
do baile, eu encontrei o vestido esperando por mim no tamanho certo.
Eu posso não
ter me importado em ter um belo vestido novo, mas minha mãe se importou. Ela se
importava em como suas crianças se sentiam sobre si mesmas.
Ela nos
imbuiu com um sentido mágico e nos deu habilidade de ver a beleza mesmo na hora
da adversidade.
Na verdade,
minha mãe queria que suas crianças se vissem como a gardênia - encantadora,
forte, perfeita, com uma aura mágica e um pouco de mistério.
O ano em que
minha mãe morreu foi o ano em que pararam de chegar as gardênias.
Marsha Arons
- Tradução de Sergio Barros
sábado, 14 de janeiro de 2017
Começar Outra Vez
Alma
querida, escuta!... Entre os lances do mundo,
Se
escorregaste à beira do caminho
E caíste,
talvez, em pleno desalinho,
Na sombra
que te faz descrer ou desvairar,
Ante a dor
que visita, a renovar-te anseios,
Não
desprezes pensar! ... Levante-te e confia,
Porque a
vida te pede, abrindo-te outro dia:
- Começar
outra vez, trabalhar, trabalhar!...
Ergue-te
regressando à estrada justa,
Contempla a
terra amiga em derredor,
Vê-la-ás,
pormenor em pormenor,
Por mãe que
sofra e sangra, a recriar...
Medita na
semente à sós, que o lavrador sepulta...
Quando
alguém a supõe, humilhada e indefesa,
Ressurge em
brilho verde, ouvindo a Natureza:
- Começar
outra vez, trabalhar, trabalhar!...
Fita o
perfurador rasgando as entranhas da gleba;
O homem que
o maneja, a golpes persistentes,
Pesquisa,
sem cessar, todos os continentes,
Do deserto
escaldante aos recessos do mar...
E eis que a
lama oleosa, esquecida há milênios,
Trazida à
flor do chão, é ouro e combustível,
Que o
progresso conclama em ordem de alto nível:
- Começar
outra vez, trabalhar, trabalhar!...
Toda força
lançada em desvalia
Quando
erguida, de novo, em apoio de alguém,
Retoma
posição no serviço do bem,
Utilidade
viva a circular...
Olha a pedra
moída, em função do cimento
E o barro
que assegura a gestação do trigo,
Falando a
todos nós, em tom seguro e amigo:
- Começar
outra vez, trabalhar, trabalhar!...
Assim
também, alma fraterna e boa,
Se caíste em
momentos infelizes,
Não te
abatas, nem te marginalizes,
Levanta-te e
retoma o teu próprio lugar!...
Aceita os
grilhões das provas necessárias,
Esquece,
age, abençoa, adianta-te e lida,
E escutarás
a voz da Lei de Deus na vida:
- Começar
outra vez, trabalhar, trabalhar!...
Autora:
Maria Dolores
sexta-feira, 13 de janeiro de 2017
GUARDEMOS SAÚDE MENTAL
“Pensai nas coisas que são de cima, e não
nas que são da Terra.”
– Paulo. (Colossenses, 3:2).
O
Cristianismo primitivo não desconhecia a necessidade da mente sã e iluminada de
aspirações superiores, na vida daqueles que abraçam no Evangelho a renovação
substancial.
O trabalho
de notáveis pensadores de hoje encontra raízes mais longe.
Sabem agora,
os que lidam com os fenômenos mediúnicos, que a morte da carne não impõe as
delícias celestiais.
O homem
encontra-se, além do túmulo, com as virtudes e defeitos, ideais e vícios a que
se consagrava no corpo.
O criminoso
imanta-se ao círculo dos próprios delitos, quando se não algema aos parceiros
na falta cometida.
O avarento
está preso aos bens supérfluos que abusivamente amontoou.
O vaidoso
permanece ligado aos títulos transitórios.
O alcoólatra
ronda as possibilidades de satisfazer a sede que lhe domina os centros de
força.
Quem se
apaixona pelas organizações caprichosas do “eu”, gasta longos dias para
desfazer as teias da ilusão em que se lhe segrega a personalidade.
O programa
antecede o serviço.
O projeto
traça a realização.
O pensamento
é energia irradiante. Espraiemo-lo na Terra e prender-nos-emos, naturalmente,
ao chão. Elevemo-lo para o Alto e conquistaremos a espiritualidade sublime.
Nosso
espírito residirá onde projetarmos nossos pensamentos, alicerces vivos do bem e
do mal. Por isto mesmo, dizia Paulo, sabiamente: “Pensai nas coisas que são de
cima”.
Livro: Pão
Nosso, lição 177 – Médium: Chico Xavier – Espírito: Emmanuel.
Fonte da imagem: Internet Google.
quarta-feira, 11 de janeiro de 2017
NO CAMPO DA VIDA
“Entesourando para si mesmos um bom
fundamento para o futuro, para que possam alcançar a verdadeira vida”. -Paulo.
(I Timóteo, 6:19).
Se te
encontras interessado no próprio aperfeiçoamento, aproveitar é a palavra de
ordem.
Repara o exemplo
da natureza.
O pão que te
serve é a essência de muitos envoltórios que tornaram para o quimismo da gleba.
O clima
reconfortante do lar é produto da limpeza constante.
Se pretendes
avançar ao encontro do melhor, despoja-te do inútil.
Muitos aspiram
à tranquilidade apegando-se à inquietação, enquanto outros muitos pretendem a
primazia da fé, rendendo preito à negação de si próprios.
Querem a
paz, guardando-se irritadiços, e anseiam pela segurança do bem, afirmando-se,
eles mesmos, tão endividados com o mal que não lhes sobra leve possibilidade de
consagração à virtude.
É natural
estejamos nós sob a carga de avelhantados problemas.
Herdeiros de
passado culposo é preciso revisar as próprias tendências e ajuizar quanto às
nossas necessidades para que não estejamos tateando na sombra.
Contudo, se
aspiramos a melhorar amanhã, é forçoso sermos melhores ainda hoje.
Para isso
não vale simplesmente partilhar o trabalho geral, mas selecionar a experiência
comum, assimilando-lhe o ensinamento.
Não sintonizarás
a antena do coração com as mensagens de toda a parte.
Recolherás
aquelas que te enobreceram.
Não
comprarás aflições.
Preocupar-te-ás
com o que for justo.
Não te
esqueças, pois, de que viver é atributo de todos, mas viver bem é o caminho de quantos
se dirigem, leais ao Bem, para a divina luz da Vida Real.
Livro:
Palavras de Vida Eterna, lição 63 – Médium: Chico Xavier – Espírito: Emmanuel.
Fonte da
imagem: Internet Google.
segunda-feira, 9 de janeiro de 2017
PERDÃO - REMÉDIO SANTO
“Pai, perdoa-lhes porque não sabem o que
fazem...” – Jesus.
(LUCAS, 23:34.)
Toda vez que
a moléstia te ameaça, recorres necessariamente aos remédios que te liberem da
apreensão.
Agentes
calmantes para a dor... Sedativos para a ansiedade...
Em suma, à
face de qualquer embaraço físico, procuras reabilitar as funções do órgão
lesado.
Lembra-te de
semelhante impositivo e recorda que há pensamentos enfermiços de queixa e
mágoa, de prevenção e antipatia, a te solicitarem adequada medicação para que
se te restaure o equilíbrio.
E se nas
doenças vulgares reclamas despreocupação, em favor da cura, é natural que nos
achaques do espírito necessites de esquecimento para que se te refaçam as
forças.
O perdão é,
pois, remédio santo para a euforia da mente na luta cotidiana.
Tanto quanto
não deves conservar detritos e infecções no vaso orgânico, não mantenhas
aversão e rancor na própria alma.
Perdoa a
quantos te aborreçam, perdoa a quantos te firam.
Perdoa
agora, hoje e amanhã, incondicionalmente.
Recorda que
todas as criaturas trazem consigo as imperfeições e fraquezas que lhes são
peculiares, tanto quanto, ainda desajustados, trazeis também as vossas.
E por isso
foi que Jesus, o Emissário Divino, crucificado pela perseguição gratuita, rogou
a Deus, ante os próprios algozes:
– “Pai,
perdoa-lhes porque não sabem o que fazem...”
E, deixando
os ofensores nas inibições próprias a cada um, sustentou em si a luz do amor
que dissolve toda sombra, induzindo-nos à conquista da luz eterna.
Livro:
Palavras de Vida Eterna, lição 61 - Espírito Emmanuel. Médium: Chico Xavier.
Fonte da imagem: Internet Google.
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