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segunda-feira, 29 de abril de 2024

PENSAMENTO DO DIA 29.04.24

“Só são verdadeiramente felizes aqueles que procuram ser úteis aos outros”. 

 

Autor: Albert Schweitzer

FACCIOSISMO

"Mas se tendes amarga inveja e sentimento faccioso, em vosso coração, não vos glorieis nem mintais contra a verdade." - (TIAGO, 3:14.)

Toda escola religiosa apresenta valores inconfundíveis ao homem de boa vontade.

Não obstante os abusos do sacerdócio, a exploração inferior do elemento humano e as fantasias do culto exterior, o coração sincero beneficiar-se-á amplamente, na fonte da fé, iluminando-se para encontrar a Consciência Divina em si mesmo.

Mas, em todo instituto religioso, propriamente humano, há que evitar um perigo - o sentimento faccioso, que adia, indefinidamente, as mais sublimes edificações espirituais.

Católicos, protestantes, espiritistas, todos eles se movimentam, ameaçados pelo monstro da separação, como se o pensamento religioso traduzisse fermento da discórdia.

Infelizmente, é muito grande o número de orientadores encarnados que se deixam dominar por suas garras perturbadoras. Espessos obstáculos impedem a visão da maioria.

Querem todos que Deus lhes pertença, mas não cogitam de pertencer a Deus. Que todo aprendiz do Cristo esteja preparado a resistir ao mal; é imprescindível, porém, que compreenda a paternidade divina por sagrada herança de todas as criaturas, reconhecendo que, na Casa do Pai, a única diferença entre os homens é a que se mede pelo esforço nobre de cada um.

Livro: Vinha de Luz – Lição 036 – Médium: Chico Xavier – Espirito: Emmanuel.
Imagem Meramente ilustrativa – Fonte: Internet Google.

 

sexta-feira, 26 de abril de 2024

PENSAMENTO DO DIA 26.04.24

“O amor não prende, liberta! Ame porque isso faz bem à você, não por esperar algo em troca. Criar expectativas demais pode gerar decepções. Quem ama de verdade, sem apego, sem cobranças, conquista o carinho verdadeiro das pessoas”.

 

Chico Xavier

QUE PEDES?

"Louco, esta noite te pedirão a tua alma." - Jesus. (LUCAS, 12:20.)

Que pedes à vida, amigo?

Os ambiciosos reclamam reservas de milhões.

Os egoístas exigem todas as satisfações para si somente.

Os arbitrários solicitam atenção exclusiva aos caprichos que lhes são próprios.

Os vaidosos reclamam louvores.

Os invejosos exigem compensações que lhes não cabem.

Os despeitados solicitam considerações indébitas.

Os ociosos pedem prosperidade sem esforço. Os tolos reclamam divertimentos sem preocupação de serviço.

Os revoltados reclamam direitos sem deveres. Os extravagantes exigem saúde sem cuidados.

Os impacientes aguardam realizações sem bases.

Os insaciáveis pedem todos os bens, olvidando as necessidades dos outros.

Essencialmente considerando, porém, tudo isto é verdadeira loucura, tudo fantasia do coração que se atirou exclusivamente à posse efêmera das coisas mutáveis.

Vigia, assim, cautelosamente, o plano de teus desejos.

Que pedes à vida?

Não te esqueças de que, talvez nesta noite, pedirá o Senhor a tua alma.

Livro: Vinha de Luz – Lição 035 – Médium: Chico Xavier – Espirito: Emmanuel .
Imagem Meramente ilustrativa – Fonte: Internet Google.

 

quarta-feira, 24 de abril de 2024

PENSAMENTO DO DIA 24.04.24

“O carma é a eterna afirmativa da liberdade humana, pois nossos pensamentos, palavras e atos são os fios da rede que lançamos à nossa volta”.

 

Autoria: Suvami Vivekananda

NÃO BASTA VER

"E logo viu, e o foi seguindo, glorificando a Deus. E todo o povo, vendo isto, dava louvores a Deus." - (LUCAS, 18:43.)

A atitude do cego de Jericó representa padrão elevado a todo discípulo sincero do Evangelho.

O enfermo de boa vontade procura primeiramente o Mestre, diante da multidão. Em seguida à cura, acompanha Jesus, glorificando a Deus. E todo o povo, observando o benefício, a gratidão e a fidelidade reunidos, volta-se para a confiança no Divino Poder.

A maioria dos necessitados, porém, assume posição muito diversa. Quase todos os doentes reclamam a atuação do Cristo, exigindo que a dádiva desça aos caprichos perniciosos que lhes são peculiares, sem qualquer esforço pela elevação de si mesmos à bênção do Mestre.

Raros procuram o Cristo à luz meridiana; e, de quantos lhe recebem os dons, raríssimos são os que lhe seguem os passos no mundo.

Daí procede a ausência da legítima glorificação a Deus e a cura incompleta da cegueira que os obscurecia, antes do primeiro contacto com a fé.

Em razão disso, a Terra está repleta dos que crêem e descrêem, estudam e não aprendem, esperam e desesperam, ensinam e não sabem, confiam e duvidam.

Aquele que recebe dádivas pode ser somente beneficiário.

O que, porém, recebe o favor e agradece-o, vendo a luz e seguindo-a, será redimido.

É óbvio que o mundo inteiro reclama visão com o Cristo, mas não basta ver simplesmente; os que se circunscrevem ao ato de enxergar podem ser bons narradores, excelentes estatísticos, entretanto, para ver e glorificar o Senhor é indispensável marchar nas pegadas do Cristo, escalando, com Ele, a montanha do trabalho e do testemunho.

Livro: Vinha de Luz – Lição 034 – Médium: Chico Xavier – Espirito: Emmanuel.
Imagem Meramente ilustrativa – Fonte: Internet Google.

 

segunda-feira, 22 de abril de 2024

PENSAMENTO DO DIA 22.04.24

“O destino é uma desculpa tola para justificar o fracasso”.

 

Autor: Ambrose Bierce

Prece: Oração Pelo Dia de Trabalho

Meu Deus, Tu me deste habilidades profissionais para meu sustento físico e realizar todos os meus sonhos, por isso neste dia de trabalho eu te peço: derrama sobre mim a Tua graça e o Teu poder para aperfeiçoar minha vida pro­fissional.

Que eu seja mais habilitado e sábio para executar todas as tarefas e desafios que estão diante de mim.

Capacita-me, Senhor, com coração esforçado e que eu deseje sinceramente que no dia de hoje eu seja melhor do que o dia de ontem.

Unja a minha mente, Senhor, para que eu possa compreender todas as coisas para o meu crescimento profissional.

E com a Tua graça e bondade eu possa crescer mais e mais até ver os meus sonhos profissionais realizados.

Em nome do Senhor Jesus, 

Amém.

Autor: José dos Reis de Macedo
Imagem meramente ilustrativa – Fonte: Internet Google.
 

sexta-feira, 19 de abril de 2024

PENSAMENTO DO DIA 19.04.24

“Se tu choras por ter perdido o sol, as lágrimas te impedirão de ver as estrelas”.

 

Autoria: Antoine de Saint-Exupéry

Poesia: TROVAS DE AVISO

Duas regras infalíveis

Na santa escola do bem:

Quem não estuda não sabe,

Quem não trabalha não tem.

Alegria de uma casa

Tem este preço comum:

Um tanto de caridade

Da parte de cada um.

Livro: Antologia da Criança – Médium: Chico Xavier – Espírito: Múcio Teixeira.
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quarta-feira, 17 de abril de 2024

PENSAMENTO DO DIA 17.04.24

“O verdadeiro heroísmo consiste em persistir por mais um momento quando tudo parece perdido”.

 

Autoria: W. F. Grenfel

20 O Jugo Leve

O EVANGELHO SEGUNDO O ESPIRITISMO

Cap. 6 – O Cristo Consolador

1 – Vinde a mim, todos os que andam em sofrimento e vos achais carregados, e eu vos aliviarei. Tomai sobre vós o meu jugo, e aprendei de mim, que sou manso e humilde de coração, e achareis descanso para as vossas almas. Porque o meu jugo é suave e o meu fardo é leve. (Mateus, XI: 28-30)

2 – Todos os sofrimentos: misérias, decepções, dores físicas, perdas de seres queridos, encontram sua consolação na fé no futuro, e na confiança na justiça de Deus, que o Cristo veio ensinar aos homens. 

Sobre aquele que, pelo contrário, nada espera após esta vida, ou que simplesmente duvida, as aflições pesam com todo o seu peso, e nenhuma esperança vem abrandar sua amargura. Eis o que levou Jesus a dizer: “Vinde a mim, vós todos que estais fatigados, e eu vos aliviarei”.

Jesus, entretanto, impõe uma condição para a sua assistência e para a felicidade que promete aos aflitos. Essa condição é a da própria lei que ele ensina: seu jugo é a observação dessa lei. Mas esse jugo é leve e essa lei é suave, pois que impõe como dever o amor e a caridade.

Imagem meramente ilustrativa – Fonte: Internet Google.
 

segunda-feira, 15 de abril de 2024

PENSAMENTO DO DIA 15.04.24

“As almas são os riachos entre os quais se divide o grande rio da vida, que corre através do corpo da humanidade”.

 

Autoria: Bergson

Estória: A Força do Exemplo

Dora, ou Dorinha, como a chamavam, era menina viva e inteligente, porém tinha um problema: a preguiça.

Detestava qualquer tipo de tarefa, por mais simples que fosse. Para levantar cedo e ir à escola era aquela dificuldade! Alegava-se sempre cansada. Nunca fazia os deveres de casa, passados pela professora, e não estudava para as provas. Por isso, suas notas eram péssimas.

Em casa não colaborava em nada. Se a mãe, com muito carinho, lhe pedisse para arrumar a mesa, à hora da refeição, ela alegava dor de cabeça; ou para varrer a casa, pois estava atarefada, a menina respondia que precisava estudar e fechava-se no quarto. Quando a mamãe necessitava que ela olhasse o nenê, Dorinha reclamava, irritada:

— Tudo eu? Tudo eu?!...

Enfim, Dorinha não sentia prazer em ser útil. Na verdade, só estava contente brincando, passeando, assistindo televisão ou dormindo.

Sua mãe preocupava-se com ela, tentando aconselhá-la, mas sem resultado. Nas preces, a pobre mãe pedia a Deus que a ajudasse, pois temia pelo futuro da filha.

Certo dia, Dora notou que uma pequena casa vizinha da sua, e que permanecera fechada por muitos meses, estava aberta. Uma família mudara-se durante a noite e a menina ficou curiosa para conhecer os novos vizinhos.

Ao voltar da escola, Dorinha viu um garoto sentado num banco, no jardim à frente da casa.

Sorridente, aproximou-se para travar conhecimento com o garoto, satisfeita por ter mais alguém para brincar.

— Olá! — disse, cumprimentando-o. — Como se chama?

— Olavo. E você?

— Dora. Mas todos me chamam de Dorinha.

O menino era muito simpático e atencioso. Dorinha gostou dele. Em pouco tempo, estavam conversando como velhos amigos.

Dorinha logo começou a se queixar da vida. Reclamou da escola, da mãe, dos afazeres domésticos, enfim, de tudo. E, tomando ares de vítima, dizia:

— Já pensou, Olavo? Não basta ser obrigada a levantar cedo para frequentar uma escola chata, com aulas mais chatas ainda, e, quando chego em casa, exausta, ainda sou obrigada a ajudar minha mãe nas tarefas caseiras! Quem é que aguenta? Estou cansada dessa vida!

Olavo, que a fitava com olhos arregalados e brilhantes, deu um suspiro e exclamou:

— Como invejo você, Dorinha!

— Por quê? Minha vida é horrível e monótona! Eu odeio essa vida! — retrucou a menina, revoltada.

E Olavo falou-lhe com doçura, afirmando:

— Pois acho a sua vida ma-ra-vi-lho-sa!!!...

— É mesmo? — indagou a garota, incrédula.

— É verdade, minha amiga. Eu nunca saio de casa, nem para ir à escola...

— Você não estuda?

— Não, Dorinha. Sou doente e muito fraco. Não posso andar como você. Antes, eu tinha um amigo grande e forte que me levava à escola nos braços, mas depois ele se mudou e não tive mais ninguém que o substituísse. Minha mãe não consegue me carregar. Seria bom se eu tivesse uma cadeira de rodas para me locomover, mas somos pobres e ainda não pudemos comprar uma.

Dorinha, de boca aberta, gaguejou:

— Então, você também não pode brincar na rua? De esconde-esconde, de pular corda, correr e saltar?

— Não. Mas não me queixo...

— O que faz o dia inteiro? Deve ser bem triste sua vida.

— Até que não. Auxilio mamãe naquilo que posso: escolho o arroz, o feijão, limpo verduras, descasco batatas, enxugo a louça. Além disso, minha mãe confecciona pequenos objetos de artesanato para vender e aumentar nossa renda familiar e, quando tem serviço, eu a ajudo nessa tarefa. Também tenho amigos que me fazem companhia e me trazem revistas e livros. Passo horas entretido a ler. Enfim, acho que a minha existência é até muito boa! Conheço pessoas que possuem menos do que eu e cuja vida é bem mais difícil.

Dorinha olhava-o com admiração e respeito. Sentia-se envergonhada das suas reclamações.

Olavo sorriu e completou:

— Sinto falta apenas de poder frequentar a escola. Gostaria muito de continuar estudando e aprendendo coisas novas. Mas, algum dia, se Deus quiser, eu tenho certeza de que conseguirei. Por isso, Dorinha, agradeça a Jesus tudo o que você tem: um corpo perfeito para poder andar e brincar, inteligência para estudar e aprender, e o amor de uma família.

Dorinha despediu-se do amigo com o pensamento renovado. Ao entrar em casa foi direto para a cozinha e falou, atenciosa:

— Mamãe, eu arrumo a mesa. Depois do almoço, pode deixar que lavo toda a louça e varro o chão. E eu tomo conta do nenê também...

A mãe, desacostumada daquela boa-vontade toda, perguntou surpresa:

— O que aconteceu, minha filha? Você está doente? Com febre?

Dorinha riu e explicou direitinho:

— Estou bem, mamãe, não se preocupe. Apenas tive um encontro muito interessante.

E, depois de contar à mãe a conversa que teve com o novo amigo Olavo, concluiu:

— A partir de hoje, mamãe, vou procurar realizar minhas tarefas com otimismo e alegria!

Quanto a Olavo, os pais de Dorinha fizeram uma campanha e conseguiram comprar a cadeira de rodas que ele tanto desejava. Além disso, sabendo das dificuldades da família, levaram o garoto a um médico para tentar descobrir, dentro da medicina atualizada, recursos para sua cura.

E logo, era Dorinha, satisfeita e tranquila, que passava todas as manhãs acompanhando Olavo a caminho da escola, onde juntos iam estudar.

Autoria: Célia Xavier Camargo
Imagem meramente ilustrativa – Fonte: Internet Google.
 

sexta-feira, 12 de abril de 2024

PENSAMENTO DO DIA 12.04.24

"A vida não tem sido fácil, mas se fosse não teria graça, porque sem lutas não existem vitórias".

 

Autoria: Yla Fernandes

VÊ, POIS

"Vê, pois, que a luz que há em ti não sejam trevas." - Jesus. (LUCAS, 11:35.)

Há ciência e há sabedoria, inteligência e conhecimento, intelectualidade e luz espiritual.

Geralmente, todo homem de raciocínio fácil é interpretado à conta de mais sábio, no entanto, há que distinguir.

O homem não possui ainda qualidades para registrar a verdadeira luz. Daí, a necessidade de prudência e vigilância.

Em todos os lugares, há industriosos e entendidos, conhecedores e psicólogos.

Muitas vezes, porém, não passam de oportunistas prontos para o golpe do interesse inferior. Quantos escrevem livros abomináveis, espalhando veneno nos corações?

Quantos se aproveitam do rótulo da própria caridade visando extrair vantagens à ambição?

Não bastam o engenho e a habilidade. Não satisfaz a simples visão psicológica. É preciso luz divina.

Há homens que, num instante, apreendem toda a extensão de um campo, conhecem-lhe a terra, identificam-lhe o valor. Há, todavia, poucos homens que se apercebem de tudo isso e se disponham a suar por ele, amando-o antes de explorá-lo, dando-lhe compreensão antes da exigência.

Nem sempre a luz reside onde a opinião comum pretende observá-la.

Sagacidade não chega a ser elevação, e o poder expressivo apenas é respeitável e sagrado quando se torna ação construtiva com a luz divina.

Raciocina, pois, sobre a própria vida.

Vê, com clareza, se a pretensa claridade que há em ti não é sombra de cegueira espiritual.

Livro: Vinha de Luz – Lição 033 – Médium: Chico Xavier – Espirito: Emmanuel.
Imagem Meramente ilustrativa – Fonte: Internet Google.
 

quarta-feira, 10 de abril de 2024

PENSAMENTO DO DIA 10.04.24

“Um dia você vai acordar e não haverá mais tempo para fazer as coisas que você sempre quis, então, faça-as agora”.

 

Autor: Paulo Coelho

Prece: Oração Pelo Ambiente

Senhor meu Deus e meu Pai Todo Poderoso, obrigado porque tenho sempre a Tua presença comigo, cumprindo a tua palavra que diz: "Eis que estou contigo e te guardarei por onde quer que andares". (Salmo 23)
 
Obrigado, porque o Senhor está comigo neste momento, por isso eu Te peço no nome de Jesus, que tem todo o poder nos céus e na terra, afasta deste ambiente todo o mal, todos os inimigos espirituais que vem para atrapalhar, roubar e tirar a nossa paz, envia os teus anjos para limpar este ambiente de todo o mal e que toda a palavra negativa, toda intenção maligna, toda a inveja esteja expulsa deste lugar, em nome de Jesus. 

Senhor, que com este ambiente livre e abençoado eu possa ser feliz e sentir a tua presença abençoando e preenchendo todo o meu coração.

Em nome de Jesus, 

Amém.

Autor: José dos Reis de Macedo
Imagem meramente ilustrativa – Fonte: Internet Google.
 

segunda-feira, 8 de abril de 2024

PENSAMENTO DO DIA 08.04.24

“Quando Deus cura um corpo, é algo temporal, mas quando Deus salva uma alma, é eterno”.

 

Autoria: Benny Hinn

Estória: O Cavalinho Insatisfeito

Apesar de morar numa linda cocheira cheia de conforto, o cavalinho estava sempre insatisfeito.

Tinha um grande campo verde para cavalgar e brincar com seus amigos, onde não lhe faltava erva tenra e macia para sua alimentação e água pura e límpida para beber num regato próximo.

E quando a noite chegava, recolhia-se à cocheira, onde um monte de capim novo e seco lhe servia de leito, enquanto pela janela aberta podia ver as estrelas brilhando no céu, lá longe.

João, um servidor amigo, banhava-o regularmente, escovando seu pelo com cuidado e deixando-o brilhante e sedoso.

Ainda assim, não estava contente e passava o tempo a reclamar da vida.

Reclamava de ter que levantar cedo, da grama que não estava bem verde e macia, da água que alguém turvara, do colchão de capim duro.

Quando o empregado vinha banhá-lo, reclamava que a água estava muito fria, e a escova, muito dura, o machucava.

Certo dia, quando João chegou sorridente para tratá-lo, encontrou-o ainda com humor pior do que nos outros dias. Sem querer, o empregado descuidou-se e o balde com água caiu sobre a pata do cavalo.

Imediatamente, o animal reagiu, irritado, dando um coice no coitado do servidor, dizendo com maus modos:

— Desastrado!

Caindo de mau-jeito, o rapaz não conseguiu se levantar, gritando por socorro.

Quando vieram acudi-lo, vendo-o no chão, indagaram:

— O que houve, João?

Gostando realmente do cavalinho e não desejando que fosse punido, respondeu:

— Não foi nada. Caí e machuquei a perna.

Levado a um hospital, constataram que João fraturara um osso de uma perna e seria preciso engessá-la. Durante um mês teria que fazer repouso e não poderia trabalhar.

No dia seguinte, outro empregado foi encarregado de cuidar dos animais, substituindo João em suas funções.

Sendo muito preguiçoso, o novo empregado não se preocupava com nada. Esquecia de soltar os animais para passear no campo, não trocava a água dos bebedouros, não tirava o capim velho substituindo por novo e não gostava de dar banho, deixando-os sujos e malcheirosos.

Como o cavalinho reclamasse do tratamento que lhes estava sendo dispensado, pois vivia cheio de moscas, ainda recebeu algumas chibatadas no lombo, que o deixaram ferido.

Assustado, visto que nunca tinha apanhado, o cavalinho ficou com medo e nunca mais reclamou de nada.

Lembrava-se, porém, com profunda saudade do servidor amigo que os tratava sempre com bondade e nunca lhes deixara faltar nada. À noite, sozinho, olhando as estrelas, ele chorava de tristeza em seu leito sujo e malcheiroso.

Quando João retornou, após os trinta dias, foi com um relincho feliz que o recebeu. O cavalinho encostou a cabeça em seu peito, satisfeito pela volta do amigo.

O empregado estranhou a atitude carinhosa do animal, antes tão mal-humorado, e se condoeu do seu aspecto, pois perdera o ar altivo, mantendo a cabeça baixa; estava todo sujo e seu pelo ferido sangrava, mordido pelos insetos que assentavam em seu corpo, atraídos pela sujeira.

Cheio de compaixão, abraçou o cavalinho que suspirou feliz. Em seguida lavou-o, cuidou das feridas e escovou o pelo que readquiriu, em parte, o aspecto brilhante e sedoso. Quando acabou, olhou o animal, exclamando:

— Pronto. Agora você já está com melhor aspecto!

O cavalinho, que tivera muito tempo para pensar durante aqueles trinta dias, falou-lhe comovido, demonstrando humildade:

— Agradeço seu cuidado e atenção. Foi preciso que eu sofresse para saber valorizar sua amizade. Agora compreendo como fui rude e malcriado com você, e como foi bom para mim. Perdoe-me o coice que lhe dei. Isso nunca mais acontecerá.

Fez uma pausa e, fitando o amigo com os olhos úmidos de emoção, concluiu:

— Aprendi que é preciso saber agradecer tudo o que temos. Deus me deu uma vida boa onde nada me faltava, no entanto eu vivia insatisfeito com tudo. Foi preciso que as coisas piorassem para que eu pudesse perceber como era feliz. Entendi, também, que é preciso saber respeitar os outros se desejamos ser respeitados.

Autoria: Célia Xavier Camargo
Imagem meramente ilustrativa – Fonte: Internet Google.
 

sexta-feira, 5 de abril de 2024

PENSAMENTO DO DIA 05.04.24

“Nascemos para amar, pois o amor é o princípio da existência e o seu único fim”.

 

Autor: Benjamim Disraeli

Poesia: Ser Bom

É tão fácil ser bom! Por que não ser?
Por que não espalhar em derredor,
O perfume sutil do bem querer,
Que faz a vida parecer melhor?

Um gesto bom, uma palavra boa!
Às vezes custam pouco e valem tanto!
Como é feliz o que ama, o que perdoa,
O que sabe fazer cessar o pranto!

Uma palavra dura soa mal!
É uma gota de fel que destilamos;
Tem porém ressonância de cristal,
Qualquer palavra boa que digamos.

Ao rico, ao pobre, ao velho ou à criança,
A todos trata com igual carinho.
E guarda na tua alma esta lembrança
Que é bem melhor ser flor que ser espinho.

Se é tão fácil ser bom, sejamos bons;
Seguindo a lei divina da bondade,
E no cultivo dos melhores dons,
Havemos de alcançar a santidade.

Autor: Abdiel Monteiro.
Imagem meramente ilustrativa – Fonte: Internet Google.
 

quarta-feira, 3 de abril de 2024

PENSAMENTO DO DIA 03.04.24

"Sem resistência moral no turbilhão de conflitos purificadores, o coração mais nobre se despedaça e torna-se natural que venhamos a tropeçar muitas vezes”.

 

Autor: Chico Xavier

19 CONSOLADOR PROMETIDO

O EVANGELHO SEGUNDO O ESPIRITISMO

Cap. 6 – O Cristo Consolador

3 – Se me amais, guardai os meus mandamentos. E eu rogarei ao Pai, e Ele vos dará outro consolador, para que fique eternamente convosco, o Espírito da Verdade, a quem o mundo não pode receber, porque não o vê, nem o conhece. Mas vós o conhecereis, porque ele ficará convosco e estará em vós. – Mas o Consolador, que é o Espírito Santo, a quem o Pai enviará em meu nome, vos ensinará todas as coisas, e vos fará lembrar de tudo o que vos tenho dito. (João, XIV: 15 a 17 e 26)

4 – Jesus promete outro consolador: é o Espírito da Verdade, que o mundo ainda não conhece, pois que não está suficientemente maduro para compreendê-lo, e que o Pai enviará para ensinar todas as coisas e para fazer lembrar o que Cristo disse. Se, pois, o Espírito da Verdade deve vir mais tarde, ensinar todas as coisas, é que o Cristo não pode dizer tudo. Se ele vem fazer lembrar o que o Cristo disse, é que o seu ensino foi esquecido ou mal compreendido.

O Espiritismo vem, no tempo assinalado, cumprir a promessa do Cristo: o Espírito da Verdade preside ao seu estabelecimento. Ele chama os homens à observância da lei; ensina todas as coisas, fazendo compreender o que o Cristo só disse em parábolas. O Cristo disse: “que ouçam os que têm ouvidos para ouvir”. O Espiritismo vem abrir os olhos e os ouvidos, porque ele fala sem figuras e alegorias. Levanta o véu propositalmente lançado sobre certos mistérios, e vem, por fim, trazer uma suprema consolação aos deserdados da Terra e a todos os que sofrem, ao dar uma causa justa e um objetivo útil a todas as dores.

Disse o Cristo: “Bem-aventurados os aflitos, porque eles serão consolados”. Mas como se pode ser feliz por sofrer, se não se sabe por que se sofre?

O Espiritismo revela que a causa está nas existências anteriores e na própria destinação da Terra, onde o homem expia o seu passado. Revela também o objetivo, mostrando que os sofrimentos são como crises salutares que levam à cura, são a purificação que assegura a felicidade nas existências futuras. O homem compreende que mereceu sofrer, e acha justo o sofrimento. Sabe que esse sofrimento auxilia o seu adiantamento, e o aceita sem queixas, como o trabalhador aceita o serviço que lhe assegura o salário. O Espiritismo lhe dá uma fé inabalável no futuro, e a dúvida pungente não tem mais lugar na sua alma. Fazendo-o ver as coisas do alto, a importância das vicissitudes terrenas se perde no vasto e esplêndido horizonte que ele abarca, e a perspectiva da felicidade que o espera lhe dá a paciência, a resignação e a coragem, para ir até o fim do caminho.

Assim realiza o Espiritismo o que Jesus disse do consolador prometido: conhecimento das coisas, que faz o homem saber de onde vem, para onde vai e porque está na Terra, lembrança dos verdadeiros princípios da lei de Deus, e consolação pela fé e pela esperança.

Imagem meramente ilustrativa – Fonte: Internet Google.
 

segunda-feira, 1 de abril de 2024

PENSAMENTO DO DIA 01.04.24

“Senhor... Conduz-me pelo melhor caminho guiando meus passos, protege-me de todo o mal; aumenta minha fé e renova a cada dia minha confiança em TI”.

 

Autoria: Papa Francisco

Biografia: JOHN WORTH EDMONDS

1816 – 1874

O GRANDE JUIZ ESPÍRITA

John W. Edmonds foi um dos mais influentes espíritas americanos. Depois de uma grande carreira pública, como um membro de ambos os ramos da Assembleia Legislativa do Estado de Nova York e, durante algum tempo, presidente do Senado e juiz da Corte Suprema de Nova York, que renunciou a última posição por conta do clamor popular levantado contra sua crença espírita e, especialmente, ao seu apoio pelas irmãs Fox.

Seu interesse no fenômeno “batidas de Rochester” foi despertado em 1851 e o primeiro relato de suas experiências foi publicado em 01 de agosto de 1853, no New York Courier, em um artigo "para o público". Neste artigo, a fim de atender os constantes ataques contra ele pela imprensa, ele confessou a sua completa conversão ao Espiritismo e relatou suas experiências. Este passo ousado despertou uma sensação tremenda, e uma polêmica surgiu furiosa.

Em uma carta publicada no New York Herald, em 06 de agosto de 1853, ele escreveu:
- "Fui para a investigação inicialmente pensando ser um engano, e que pretendia fazer a minha exposição pública da mesma. Tendo em minhas pesquisas chegadas a uma conclusão diferente, eu sinto que a obrigação de dar a conhecer o resultado é tão forte. Por isso, é, principalmente, que eu dou o resultado para o mundo. Digo principalmente porque não há outra consideração que me influência, e que ao desejo de estender aos outros o conhecimento que eu estou consciente que não pode deixar de torná-los mais felizes e melhores".

Suas investigações sobre a mediunidade era lógico, rígido, e indicativos de um homem da lei. Ele foi muito sagaz, e, constantemente, suas conclusões eram as mesmas: a comunicabilidade do espírito desencarnado.

Em 08 de maio de 1852, publicou-se, em Nova York, o primeiro periódico espírita: o “Spiritual Telegraph”. Em 1853, já existiam nos Estados Unidos centenas de publicações de diferentes orientações, algumas com edições de mais de dez mil exemplares.

Foi também em Nova York que se constituiu a primeira sociedade espírita, em 10 de junho de 1854, da qual faziam parte, entre outros personagens, o juiz da Suprema Corte daquele estado, John W. Edmonds, e o Governador Tallmadge, de Wisconsin. Essa sociedade foi a responsável pela edição do jornal “The Cristian Spiritualist”.

Como o tempo passou, o Juiz Edmonds desenvolveu a mediunidade em si mesmo. Entre os anos de 1853 e 1854, dentro de um pequeno círculo formado com alguns amigos próximos, ele recebeu muitas mensagens de espíritos e comunicações. Os comunicadores principais eram supostamente Swedenborg e Bacon.

Fonte do texto: Biografias Espíritas – Imagem meramente ilustrativa(não tenho como comprovar se a imagem é realmente do homenageado) - Fonte: Internet Google.