Hoje
foi postada a biografia do mês de Maio de 2016 na coluna "Grandes Nomes do
Espiritismo" em homenagem a SYLVIO WALTER XAVIER.
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sábado, 30 de abril de 2016
sexta-feira, 29 de abril de 2016
AMOR FRATERNAL
"Permaneça o amor fraternal." -
Paulo (Hebreus, 13:1).
As afeições
familiares, os laços consanguíneos, as simpatias naturais podem ser
manifestações muitos santas da alma, quando a criatura as eleva no altar do
sentimento superior, contudo, é razoável que o espírito não venha a cair sob o
peso das inclinações próprias.
O equilíbrio
é a posição ideal.
Por demasia
de cuidado, inúmeros pais prejudicam os filhos.
Por excesso
de preocupações, muitos cônjuges descem às cavernas do desespero, defrontados
pelos insaciáveis monstros do ciúme que lhes aniquilam a felicidade.
Em razão da
invigilância, belas amizades terminam em abismo de sombra.
O apelo
evangélico, por isto mesmo, reveste-se de imensa importância.
A
fraternidade pura é o mais sublime dos sistemas de relações entre as almas.
O homem que
se sente filho de Deus e sincero irmão das criaturas não é vítima dos fantasmas
do despeito, da inveja, da ambição, da desconfiança. Os que se amam
fraternalmente alegram-se com o júbilo dos companheiros; sentem-se felizes com
a ventura que lhes visita os semelhantes.
Afeições
violentas, comumente conhecidas na Terra, passam vulcânicas e inúteis.
Na teia das
reencarnações, os títulos afetivos modificam-se constantemente. É que o amor
fraternal, sublime e puro, representando o objetivo supremo do esforço de
compreensão, é a luz imperecível que sobreviverá no caminho eterno.
Livro: Pão
Nosso, lição 141 – Médium: Chico Xavier – Espírito: Emmanuel.
Fonte da imagem: Internet Google.
quarta-feira, 27 de abril de 2016
LIBERTE A VOCÊ
Lábios
envenenados pelo fel da maledicência não conseguem sorrir com verdadeira
alegria.
Ouvidos
fechados com a cera da leviandade não escutam as harmonias intraduzíveis da
paz.
Olhos
empoeirados pela indiscrição não veem as paisagens reconfortantes do mundo.
Braços
inertes na ociosidade não conseguem fugir à paralisia.
Mente
prisioneira no mal não amealha recursos para reter o bem.
Coração
incapaz de sentir a fraternidade pura não se ajusta ao ritmo da esperança e da
fé.
Liberte a
você de semelhantes flagelos.
Leis
indefectíveis de amor e justiça superintendem todos os fenômenos do Universo e
fiscalizam as reações de cada espírito.
Assim, pois,
no trabalho da própria renovação, a criatura não pode desprezar nenhuma das
suas manifestações pessoais, sem o que dificilmente marchará para a Vanguarda
de Luz.
Livro:
Estude e Viva – Médium: Chico Xavier – Espírito: André Luiz.
Fonte da imagem: Internet Google.
segunda-feira, 25 de abril de 2016
CONSERVA O MODELO
“Conserva o modelo das sãs palavras.” –
Paulo. (II Timóteo, 1:13)
Distribui os
recursos que a Providência te encaminhou às mãos operosas, todavia, não te
esqueças de que a palavra confortadora ao aflito representa serviço direto de
teu coração na sementeira do bem.
O pão do
corpo é uma esmola pela qual sempre receberás a justa recompensa, mas o sorriso
amigo é uma bênção para a eternidade.
Envia
mensageiros de socorro fraternal, contudo, não deixes, pelo menos uma vez por
outra, de visitar o irmão doente e ouvi-lo em pessoa.
A expedição
de auxílio é uma gentileza que te angariará simpatia, no entanto, a intervenção
direta no amparo ao necessitado conferir-te-á preparação espiritual à frente
das próprias lutas.
Sobe à
tribuna e ensina o caminho redentor aos semelhantes; todavia, interrompe as
preleções, de vez em quando, a fim de assinalar o lamento de um companheiro na
experiência humana, ainda mesmo quando se trata de um filho do desespero e da
ignorância, para que não percas o senso das proporções em tua marcha.
Cultiva as
flores do jardim particular de tuas afeiçoes mais queridas, porque, sem o
canteiro de experimentações, é muito difícil atender à lavoura nobre e
intensiva, mas não fujas sistematicamente à floresta humana, com receio dos
vermes e monstros que a povoam, porquanto é imprescindível te prepares a
avançar, mais tarde, dentro dela.
Nos círculos
da vida, não olvides a necessidade do ensinamento gravado em ti mesmo.
Assim como
não podes tomar alimento individual, através de um substituto, e nem podes
aprender a lição, guardando-lhe os caracteres na memória alheia, não
conseguirás comparecer, ante as Forças Supremas da Sabedoria e do Amor, com
realizações e vitórias que não tenham sido vividas e conquistadas por ti mesmo.
“Conserva”,
pois, contigo, “o modelo das sãs palavras”.
Livro: Pão
Nosso, lição 97 – Médium: Chico Xavier – Espírito: Emmanuel.
Fonte da imagem: Internet Google.
sexta-feira, 22 de abril de 2016
SAIBAMOS LEMBRAR
“Lembrai-vos das minhas prisões.” Paulo
(Colossenses, 4:18)
Nas
infantilidades e irreflexões costumeiras, os crentes recordam apenas a luminosa
auréola dos espíritos santificados na Terra.
Supõe muitos
encontrá-los, facilmente, além do túmulo, a fim de receber-lhes preciosas
lembranças.
Não aguardam
senão o céu, através de repouso brilhante na imensidade cósmica...
Quantos se
lembrarão de Paulo tão somente na glorificação?
Entretanto,
nesta observação aos colossenses, o grande apóstolo exorta os amigos a lhe
rememorarem as prisões, como a dizer que os discípulos não devem cristalizar o
pensamento na antevisão de facilidades celestes e, sim, refletir, seriamente,
no trabalho justo pela posse do reino divino.
A conquista
da espiritualidade sublimada tem igualmente os seus caminhos. É indispensável
percorrê-los.
Antes de
fixarmos a coroa resplandecente dos apóstolos fiéis, meditemos nos espinhos que
lhes feriram a fronte.
Paulo
conseguiu atingir as culminâncias, entretanto, quantos golpes de açoite,
pedradas e ironias suportou, adaptando-se aos ensinamentos do Cristo, em
escalando a montanha!...
– Não mires,
apenas, a superioridade manifesta daqueles a quem consagras admiração e
respeito. Não te esqueças de imita-los afeiçoando-te aos serviços sacrificiais
a que se devotaram para alcanças os divinos fins.
Livro: Pão
Nosso, lição 140 – Médium: Chico Xavier – Espírito: Emmanuel.
Fonte da imagem: Internet Google.
quarta-feira, 20 de abril de 2016
18 Advento do Espírito da Verdade
O
EVANGELHO SEGUNDO O ESPIRITISMO
Cap. 6 – O
Cristo Consolador
Espírito
de Verdade
Paris,
1860
5
– Venho, como outrora, entre os filhos desgarrados de Israel, trazer a verdade
e dissipar as trevas. Escutai-me. O Espiritismo, como outrora a minha palavra,
deve lembrar os incrédulos que acima deles reina a verdade imutável: o Deus
bom, o Deus grande, que faz germinar as plantas e que levanta as ondas. Eu
revelei a doutrina divina; e, como um segador, liguei em feixes o bem esparso
pela humanidade, e disse: “Vinde a mim, todos vós que sofreis”.
Mas
os homens ingratos se desviaram da estrada larga e reta que conduz ao Reino de
meu Pai, perdendo-se nas ásperas veredas da impiedade. Meu Pai não quer
aniquilar a raça humana. Ele quer que, ajudando-vos uns aos outros, mortos e
vivos, ou seja, mortos segundo a carne, porque a morte não existe, sejais
socorridos, e que não mais a voz dos profetas e dos apóstolos, mas a voz dos
que se foram, faça-se ouvir para vos gritar: Crede e orai! Porque a morte é a
ressurreição, e a vida é a prova escolhida, durante a qual vossas virtudes
cultivadas devem crescer e desenvolver-se como o cedro.
Homens
fracos, que vos limitais às trevas de vossa inteligência, não afasteis a tocha
que a clemência divina vos coloca nas mãos, para iluminar vossa rota e vos
reconduzir, crianças perdidas, ao regaço de vosso Pai.
Estou
demasiado tocado de compaixão pelas vossas misérias, por vossa imensa fraqueza,
para não estender a mão em socorro aos infelizes extraviados que, vendo o céu,
caem nos abismos do erro.
Crede,
amai, meditai todas as coisas que vos são reveladas; não misturem o joio ao bom
grão, as utopias com as verdades.
Espíritas;
amai-vos, eis o primeiro ensinamento; instruí-vos, eis o segundo. Todas as
verdades se encontram no Cristianismo; os erros que nele se enraizaram são de
origem humana; e eis que, de além túmulo, que acreditáveis vazios, vozes vos
clamam: Irmãos! Nada perece. Jesus Cristo é o vencedor do mal; sede os
vencedores da impiedade!
Espírito
de Verdade
Paris,
1861
6
– Venho ensinar e consolar os pobres deserdados. Venho dizer-lhes que elevem
sua resignação ao nível de suas provas; que chorem, porque a dor foi consagrada
no Jardim das Oliveiras, mas que esperem, porque os anjos consoladores virão
enxugar as suas lágrimas.
Trabalhadores,
traçai o vosso sulco. Recomeçai no dia seguinte a rude jornada da véspera. O
trabalho de vossas mãos fornece o pão terreno aos vossos corpos, mas vossas
almas não estão esquecidas: eu, o Divino Jardineiro, as cultivo no silêncio dos
vossos pensamentos. Quando soar a hora do repouso, quando a trama escapar de
vossas mãos, e vossos olhos se fecharem para a luz, sentireis surgir e germinar
em vós a minha preciosa semente. Nada se perde no Reino de nosso Pai. Vossos
suores e vossas misérias formam um tesouro, que vos tornará ricos nas esferas
superiores, onde a luz substitui as trevas, e onde o mais desnudo entre vós
será talvez o mais resplandecente.
Em
verdade vos digo: os que carregam seus fardos e assistem os seus irmãos são os
meus bem-amados. Instrui-vos na preciosa doutrina que dissipa o erro das
revoltas e vos ensina o objetivo sublime da prova humana. Como o vento varre a
poeira, que o sopro dos Espíritos dissipe a vossa inveja dos ricos do mundo, que
são freqüentemente os mais miseráveis, porque suas provas são mais perigosas
que as vossas. Estou convosco, e meu apóstolo vos ensina.
Bebei
na fonte viva do amor, e preparai-vos, cativos da vida, para vos lançardes um
dia, livres e alegres, no seio daquele que vos criou fracos para vos tornar
perfeitos, e deseja que modeleis vós mesmos a vossa dócil argila, para serdes
os artífices da vossa imortalidade.
ESPÍRITO
DE VERDADE
Bordeaux,
1861
7
– Eu sou o grande médico das almas, e venho trazer-vos o remédio que vos deve
curar. Os débeis, os sofredores e os enfermos são os meus filhos prediletos, e
venho salvá-los. Vinde, pois, a mim, todos vós que sofreis e que estais
carregados, e sereis aliviados e consolados. Não procureis alhures a força e a
consolação, porque o mundo é impotente para dá-las. Deus dirige aos vossos
corações um apelo supremo através do Espiritismo: escutai-o. Que a impiedade, a
mentira, o erro, a incredulidade, sejam extirpados de vossas almas doloridas.
São esses os monstros que sugam o mais puro do vosso sangue, e vos produzem
chagas quase sempre mortais. Que no futuro, humildes e submissos ao Criador,
pratiqueis sua divina lei. Amai e orai. Sede dócil aos Espíritos do Senhor.
Invocai-o do fundo do coração. Então, Ele vos enviará o seu Filho bem-amado,
para vos instruir e vos dizer estas boas palavras: “Eis-me aqui; venho a vós,
porque me chamastes”.
ESPÍRITO
DE VERDADE
Havre,
1863
8
– Deus consola os humildes e dá força aos aflitos que a suplicam. Seu poder
cobre a Terra, e por toda parte, ao lado de cada lágrima, põe o bálsamo que
consola. O devotamento e a abnegação são uma prece contínua e encerram profundo
ensinamento: a sabedoria humana reside nessas duas palavras. Possam todos os
Espíritos sofredores compreender estas verdades, em vez de reclamar contra as
dores, os sofrimentos mortais, que são aqui na Terra o vosso quinhão. Tomai,
pois, por divisa, essas duas palavras: devotamento e abnegação, e sereis
fortes, porque elas resumem todos os deveres que a caridade e a humildade vos
impõe. O sentimento do dever cumprido vos dará a tranquilidade de espírito e a
resignação. O coração bate melhor, a alma se acalma, e o corpo já não sente
desfalecimentos, porque o corpo sofre tanto mais, quanto mais profundamente
abalado estiver o espírito.
Fonte da imagem:
Internet Google.
segunda-feira, 18 de abril de 2016
ONDE FOI PARA A BOLA DA TETÊ
Um dia
Marquinhos estava passeando pelo jardim perto de sua casa.
Ele passeava
e pensava:
_ Que dia
bonito! As árvores estão cheias de flores, parece até que estão rindo para o
sol...
Os
passarinhos cantam felizes, nos galhos das árvores; as borboletas coloridas vão
alegres pra lá e pra cá...
De repente,
Marquinhos ouviu um choro; um choro muiiito baixinho.
Que seria?
Quem estaria
chorando num dia tão, tão bonito como aquele?
O garoto
andou de um lado para outro procurando, até que, atrás de uma árvore, achou uma
menina bem pequenina, que soluçava baixinho, sem querer olhar para a beleza do
dia.
_ Olá,
Menininha - falou Marquinhos. Por que você está chorando?
_ Hum,
hum... - fez a garotinha, fungando - eu estava brincando com minha bola nova,
ela rolou para este lado, mas eu não consigo acha-la.
Marquinhos,
que era um menino de muita boa vontade, falou:
_ Ora, não
chore, eu vou ajudá-la a procurar e achar sua bola.
E assim
falando, começou a procurar a tal bola nova.
Passou um
tempinho e veja só o que aconteceu:
_ Veja
Menininha! - gritou Marquinhos - achei sua bola. Ela estava bem aqui, no meio
destas flores.
A menininha
ficou toda alegre!
_ Puxa, como
você foi bom. Me ajudou e nem sabia meu nome! ...
Meu nome é
Teresa, e quero lhe dizer obrigada. Você não gostaria de brincar comigo? Se
quiser ser meu amigo pode me chamar de Tetê.
_ Quero sim,
respondeu o menino - meu nome é Marquinhos e eu moro logo ali...
E assim, os
dois se tornaram grandes amigos, brincando juntos sempre que podiam. E tudo por
causa da boa vontade do Marquinhos!...
Autor Desconhecido – Fonte do Texto e
Imagem: Internet Google.
sábado, 16 de abril de 2016
Na Grande Escola
Por vezes,
alma querida,
Recolhes-te,
ao desalento,
Como quem
traz fogo lento no imo do coração...
Não te
detenhas, no entanto, trabalha, medita e escuta:
Não há
vitória sem luta
Nas sendas
de elevação.
Na grande
escola da vida,
De quanto
anoto e conheço,
Toda alegria
tem preço, seja na Terra ou no Além;
Ama e crê,
serve e perdoa, a dor que te desafia é benção de cada dia,
Degrau de
ascensão ao bem.
Não te
lastimes.
Trabalha.
Fita o
próprio mundo em torno, o trigo morre no forno para ser pão a servir;
A argila
desaparece, sob tensão desumana, fazendo-se porcelana,
Enriquecendo
o porvir.
Assim
também, tempo afora, ajuda, apoia, esclarece, acende a chama da prece,
E segue à
frente, alma irmã! ...
Por mais
triste seja a noite, que te envolve a caminhada, nas luzes da madrugada,
O dia volta
amanhã.
Autor: Maria Dolores
sexta-feira, 15 de abril de 2016
OFERENDAS
“Porque isto fez ele, uma vez, oferecendo-se
a si mesmo.” – Paulo. (Hebreus, 7:27).
As criaturas
humanas vão sempre bem na casa farta, ante o céu azul. Entretanto, logo surjam
dificuldades, ei-las à procura de quem as substitua nos lugares de
aborrecimento e dor. Muitas vezes, pagam preço elevado pela fuga e adiam
indefinidamente a experiência benéfica a que foram convidadas pela mão do
Senhor.
Em razão
disso, os religiosos de todos os tempos estabelecem complicados problemas com
as oferendas da fé.
Nos ritos
primitivos não houve qualquer hesitação, perante o sacrifício de jovens e
crianças.
Com o escoar
do tempo, o homem passou à matança de ovelhas, touros e bodes nos santuários.
Por muitos
séculos perdurou o plano de óbolos em preciosidades e riquezas destinadas aos
serviços do culto.
Com todas
essas demonstrações, porém, o homem não procura senão aliciar a simpatia exclusiva
de Deus, qual se o Pai estivesse inclinado aos particularismos terrestres.
A maioria
dos que oferecem dádivas materiais não procede assim, ante as casas de fé, por
amor à obra divina, mas com o propósito deliberado de comprar o favor do céu,
eximindo-se ao trabalho de auto aperfeiçoamento.
Nesse
sentido, contudo, o Cristo forneceu preciosa resposta aos seus tutelados do
mundo. Longe de pleitear quaisquer prerrogativas, não enviou substitutos ao
Calvário ou animais para sacrifício nos templos, imolando-se em favor das
criaturas e dando a entender que todos os discípulos serão compelidos ao
testemunho próprio, no altar da própria vida.
Livro: Pão
Nosso, lição 139 – Médium: Chico Xavier – Espírito: Emmanuel.
Fonte da imagem: Internet Google.
quarta-feira, 13 de abril de 2016
NECESSÁRIO ACORDAR
“Desperta, ó tu de dormes, levanta-te dentre
os mortos e o Cristo de esclarecerá.” – Paulo. (Efésios, 5:14).
Grande
número de adventícios ou não aos círculos do Cristianismo acusa fortes
dificuldades na compreensão e aplicação dos ensinamentos de Jesus. Alguns
encontram obscuridades nos textos, outros perseveram nas questiúnculas
literárias. Inquietam-se, protestam e rejeitam o pão divino pelo envoltório
humano de que necessitou para preservar-se na Terra.
Esses
amigos, entretanto, não percebem que isto ocorre, porque permanecem dormindo,
vítimas de paralisia das faculdades superiores.
Na maioria
das ocasiões, os convites divinos passam por eles, sugestivos e santificantes;
todavia, os companheiros distraídos interpretam-nos por cenas sagradas, dignas
de louvor, mas depressa relegadas ao esquecimento. O coração não adere,
dormitando amortecido, incapaz de analisar e compreender.
A criatura
necessita indagar de si mesma o que faz, o que deseja, a que propósitos atende
e a que finalidades se destina. Faz-se indispensável examinar-se, emergir da
animalidade e erguer-se para senhorear o próprio caminho.
Grandes
massas, supostamente religiosas, vão sendo conduzidas, através das
circunstâncias de cada dia, quais fileiras de sonâmbulos inconscientes. Fala-se
em Deus, em fé e em espiritualidade, qual se respirassem na estranha atmosfera
de escuro pesadelo. Sacudidas pela corrente incessante do rio da vida, rolam no
turbilhão dos acontecimentos, enceguecidas, dormentes e semimortas até que despertem
e se levantem, através do esforço próprio, a fim de que o Cristo as esclareça.
Livro: Pão
Nosso, lição 68 – Médium: Chico Xavier – Espírito: Emmanuel.
Fonte da imagem: Internet Google.
segunda-feira, 11 de abril de 2016
SACUDIR O PÓ
“E se ninguém vos receber, nem escutar as
vossas palavras, saindo daquela casa ou cidade, sacudi o pó de vossos pés.” –
Jesus. (Mateus, 10:14).
Os próprios
discípulos materializaram o ensinamento de Jesus, sacudindo a poeira das
sandálias, em se retirando desse ou daquele lugar de rebeldia ou impenitência.
Todavia, se o símbolo que transparece da lição do Mestre estivesse destinado
apenas a gesto mecânico, não teríamos nele senão um conjunto de palavras
vazias.
O
ensinamento, porém, é mais profundo. Recomenda a extinção do fermento doentio.
Sacudir o pó
dos pés é não conservar qualquer mágoa ou qualquer detrito nas bases da vida em
face da ignorância e da perversidade que se manifestam no caminho de nossa
experiência comum.
Natural é o
desejo de confiar a outrem as sementes da verdade e do bem, entretanto, se
somos recebidos pela hostilidade do meio a que nos dirigimos, não é razoável
nos mantenhamos em longas observações e apontamentos, que, ao invés de
conduzir-nos a tarefa a êxito oportuno, estabelecem sombras e dificuldades em
torno de nós.
Se alguém te
não recebeu a boa vontade, nem te percebeu a boa intenção, porque a perda de
tempo em sentenças acusatórias?
Tal atitude
não soluciona os problemas espirituais. Ignoras, acaso, que o negador e o
indiferente serão igualmente chamados pela morte do corpo à nossa pátria de
origem?
Encomenda-os
a Jesus com amor e prossegue, em linha reta, buscando os teus sagrados
objetivos.
Há muito por
fazer na edificação espiritual do mundo e de ti mesmo.
Sacode,
pois, as más impressões e marcha alegremente.
Livro: Pão Nosso, lição
71 – Médium: Chico Xavier – Espírito: Emmanuel.
Fonte da imagem: Internet Google.
sexta-feira, 8 de abril de 2016
VEJAMOS ISSO
“Porque o Cristo me enviou, não para
batizar, mas para evangelizar; não em sabedoria de palavras, para que a cruz do
Cristo se não faça vã.” – Paulo. (I Coríntios, 1:17).
Geralmente,
quando encarnados, sentimos vaidoso prazer em atrair o maior número possível de
pessoas para o nosso modo de crer.
Somos
invariavelmente bons pregadores e eminentemente sutis na criação de raciocínios
que esmaguem os pontos de vista de quantos nos não possam compreender no
imediatismo da luta.
No primeiro
pequeno triunfo obtido, tornamo-nos operosos na consulta aos livros santos, não
para adquirir mais vasta iluminação e, sim, com o objetivo de pesquisar as
letras humanas das divinas escrituras, buscando acentuar as afirmativas
vulneráveis de nossos opositores.
Se católicos
romanos, insistimos pela observância de nossos amigos à frequência da missa e
dos sacramentos materializados; se adeptos das igrejas reformadas, exigimos o
comparecimento geral ao culto externo; e, se espiritistas, buscamos multiplicar
sessões de intercâmbio com o plano invisível.
Semelhante
esforço não deixa de ser louvável em algumas de suas características, todavia,
é imperioso recordar que o aprendiz de Evangelho, quando procura sinceramente
compreender o Cristo, sente-se visceralmente renovado na conduta humana.
Quando Jesus
penetra o coração de um homem, converte-o em testemunho vivo do bem e manda-o a
evangelizar os seus irmãos com a própria vida e, quando um homem alcança Jesus,
não se detém, pura e simplesmente, na estação das palavras brilhantes, mas vive
de acordo com o Mestre, exemplificando o trabalho e o amor que iluminam a vida,
a fim de que a glória da cruz não se faça vã.
Livro: Pão
Nosso, lição 138 – Médium: Chico Xavier – Espírito: Emmanuel.
Fonte da imagem: Internet Google.
quarta-feira, 6 de abril de 2016
O BEM É INCANSÁVEL
“E vós, irmãos, não vos canseis de fazer o
bem.” – Paulo. (II Tessalonicenses, 3:13).
É muito
comum encontrarmos pessoas que se declaram cansadas de praticar o bem.
Estejamos, contudo, convictos de que semelhantes alegações não procedem de
fonte pura.
Somente
aqueles que visam determinadas vantagens aos interesses particularistas, na
zona do imediatismo, adquirem o tédio vizinho da desesperação, quando não podem
atender a propósitos egoísticos.
É
indispensável muita prudência quando essa ou aquela circunstância nos induz a
refletir nos males que nos assaltam, depois do bem que julgamos haver semeado
ou nutrido.
O aprendiz
sincero não ignora que Jesus exerce o seu ministério de amor sem exaurir-se,
desde o princípio da organização planetária.
Relativamente
aos nossos casos pessoais, muita vez terá o Mestre sentido o espinho de nossa
ingratidão, identificando-nos o recuo aos trabalhos de nossa própria
iluminação; todavia, nem mesmo verificando-nos os desvios voluntários e criminosos,
jamais se esgotou a paciência do Cristo que nos corrige, amando, e tolera,
edificando, abrindo-nos misericordiosos braços para a atividade renovadora.
Se Ele nos
tem suportado e esperado através de tantos séculos, porque não poderemos
experimentar de ânimo firme algumas pequenas decepções durante alguns dias?
A observação
de Paulo aos tessalonicenses, portanto, é justa. Se nos entediarmos na prática
do bem, semelhante desastre expressará em verdade que ainda nos não foi
possível a emersão do mal de nós mesmos.
Livro: Pão
Nosso, lição 11 – Médium: Chico Xavier – Espírito: Emmanuel.
Fonte da imagem: Internet Google.
segunda-feira, 4 de abril de 2016
CONVITE AO BEM
"Mas quando fores convidado, vai."
- Jesus. (LUCAS, 14:10)
Em todas as
épocas, o bem constitui a fonte divina, suscetível de fornecer-nos valores
imortais.
O homem de
reflexão terá observado que todo o período infantil é conjunto de apelos ao
sublime manancial.
O convite
sagrado é repetido, anos a fio. Vem através dos amorosos pais humanos, dos
mentores escolares, da leitura salutar, do sentimento religioso, dos amigos
comuns.
Entretanto,
raras inteligências atingem a juventude, de atenção fixa no chamamento elevado.
Quase toda gente ouve as requisições da natureza inferior, olvidando deveres
preciosos.
Os apelos,
todavia, continuam...
Aqui, é um
livro amigo, revelando a verdade em silêncio; ali, é um companheiro generoso
que insiste em favor das realidades luminosas da vida...
A rebeldia,
porém, ainda mesmo em plena madureza do homem, costuma rir inconscientemente,
passando, todavia, em marcha compulsória, na direção dos desencantos naturais,
que lhe impõem mais equilibrados pensamentos.
No Evangelho
de Jesus, o convite ao bem reveste-se de claridades eternas. Atendendo-o,
poderemos seguir ao encontro de Nosso Pai, sem hesitações.
Se o clarim
cristão já te alcançou os ouvidos, aceita-lhe as claridades sem vacilar.
Não esperes
pelo aguilhão da necessidade.
Sob a
tormenta, é cada vez mais difícil a visão do porto.
A maioria
dos nossos irmãos na Terra caminha para Deus, sob o ultimato das dores, mas não
aguardes pelo açoite de sombras, quando podes seguir, calmamente, pelas estradas
claras do amor.
Livro: Pão
Nosso, lição 39 – Médium: Chico Xavier – Espírito: Emmanuel.
Fonte da imagem: Internet Google.
sábado, 2 de abril de 2016
Anotação em Caminho
Sob os
riscos da jornada
Na vereda
transformada
Em sombra
pedindo luz,
Recorda que,
em tuas mãos,
No amparo
aos próprios irmãos,
Brilha o
ideal de Jesus.
Age,
auxilia, perdoa...
Na essência,
em toda pessoa,
O Amor
plantado produz:
Essa semente
divina,
Se cultivada
germina
Para servir
com Jesus.
Dores,
mágoas, desenganos...
São
instrumentos humanos
Formando as
bênçãos da cruz
De vida,
esperança e paz,
Pela qual
encontrarás
A redenção
com Jesus.
Coração; não
vais sozinho,
Entre as pedras
do caminho,
A que o
serviço faz jus;
No trabalho
e no perigo,
Guarda esta
nota contigo:
- O
companheiro é Jesus.
Autor: Maria
Dolores
sexta-feira, 1 de abril de 2016
NOVA BIOGRAFIA
Hoje
foi postada a biografia do mês de Abril de 2016 na coluna "Grandes Nomes
do Espiritismo" em homenagem a PEDRO ÁLVAREZ Y GASCA.
INIMIGOS
“Amai, pois, os vossos inimigos.” – Jesus.
(Lucas, 6:35).
A afirmativa
do Mestre Divino merece meditação em toda parte.
Naturalmente
que a recomendação, quanto ao amor aos inimigos, pede análise especial.
A multidão,
em geral, não traduz o verbo amar senão pelas atividades cariciosas. Para que
um homem demonstre capacidade afetiva, ante os olhos vulgares, precisará
movimentar imenso cabedal de palavras e atitudes ternas, quando sabemos que o
amor pode resplandecer no coração das criaturas sem qualquer exteriorização
superficial. Porque o Pai nos confira experiências laboriosas e rudes, na terra
ou noutros mundos, não lhe podemos atribuir qualquer negação de amor.
No terreno a
que se reporta o Amigo Divino, é justo nos detenhamos em legítimas ponderações.
Onde há
luta, há antagonismo, revelando a existência de circunstâncias com as quais não
seria lícito concordar em se tratando de bem comum. Quando o Senhor nos
aconselhou amar os inimigos, não exigiu aplausos ao que rouba ou destrói,
deliberadamente, nem mandou multiplicarmos as asas da perversidade ou da má fé.
Recomendou,
realmente, auxiliarmos os mais cruéis; no entanto, não com aprovação indébita e
sim com a disposição sincera e fraterna de ajudá-los a se reerguerem para a
senda divina, através da paciência, do recurso construtivo ou do trabalho
restaurador. O Mestre, acima de tudo, preocupou-se em preservar-nos contra o
veneno do ódio, evitando-nos a queda em disputas inferiores, inúteis ou
desastrosas.
Ama, pois,
os que se mostram contrários ao teu coração, amparando-os fraternalmente com
todas as possibilidades de socorro ao teu alcance, convicto de que semelhante
medida te livrará do calamitoso duelo do mal contra o mal.
Livro: Pão
Nosso, lição 137 – Médium: Chico Xavier – Espírito: Emmanuel.
Fonte da imagem: Internet Google.
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