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quarta-feira, 31 de julho de 2019

ENDIREITAI OS CAMINHOS


“Endireitai o caminho do Senhor, como disse o profeta Isaías.” João Batista (JOÃO, 1: 23)

A exortação do Precursor permanece no ar, convocando os homens de Boa vontade à regeneração das estradas comuns.

Em todos os tempos, observamos criaturas que se candidatam à fé, que anseiam pelos benefícios do Cristo. Clamam pela sua paz, pela presença divina e, por vezes, após transformarem os melhores sentimentos em inquietação injusta, acabam desanimadas e vencidas.

Onde está Jesus que não lhes veio ao encontro dos rogos sucessivos?

Em que esfera longínqua permanecerá o Senhor, distante de suas amarguras? Não compreendem que, através de mensageiros generosos do seu amor, o Cristo se encontra, em cada dia, ao lado de todos os discípulos sinceros. Falta-lhes dedicação ao bem de si mesmos. Correm ao encalço do Mestre Divino, desatentos ao conselho de João: “endireitai os caminhos”.

Para que alguém sinta a influência santificadora do Cristo, é preciso retificar a estrada em que tem vivido. Muitos choram em veredas do crime, lamentam-se nos resvaladouros do erro sistemático, invocam o céu sem o desapego às paixões avassaladoras do campo material. Em tais condições, não é justo dirigir-se a alma ao Salvador, que aceitou a humilhação e a cruz sem queixas de qualquer natureza.

Se queres que Jesus venha santificar as tuas atividades, endireita os caminhos da existência, regenera os teus impulsos. Desfaze as sombras que te rodeiam e senti­Lo­ás, ao teu lado, com a sua bênção.

Livro: Caminho, Verdade e Vida, lição 16 – Médium: Chico Xavier – Espírito: Emmanuel.
Fonte da imagem: Internet Google.

segunda-feira, 29 de julho de 2019

CONVERSÃO


“E tu, quando te converteres, confirma teus irmãos.” Jesus (LUCAS, 22: 32)

Não é tão fácil a conversão do homem, quanto afirmam os portadores de convicções apressadas.

Muitos dizem “eu creio”, mas poucos podem declarar “estou transformado”.

As palavras do Mestre a Simão Pedro são muito simbólicas. Jesus proferiu-as, na véspera do Calvário, na hora grave da última reunião com os discípulos.

Recomendava ao pescador de Cafarnaum confirmasse os irmãos na fé, quando se convertesse.

Acresce notar que Pedro sempre foi o seu mais ativo companheiro de apostolado. O Mestre preferia sempre a sua casa singela para exercer o divino ministério do amor. Durante três anos sucessivos, Simão presenciou acontecimentos assombrosos. Viu leprosos limpos, cegos que voltavam a ver, loucos que recuperavam a razão; deslumbrara-se com a visão do Messias transfigurado no labor, assistira à saída de Lázaro da escuridão do sepulcro, e, no entanto, ainda não estava convertido.

Seriam necessários os trabalhos imensos de Jerusalém, os sacrifícios pessoais, as lutas enormes consigo mesmo, para que pudesse converter-se ao Evangelho e dar testemunho do Cristo aos seus irmãos.

Não será por se maravilhar tua alma, ante as revelações espirituais, que estarás convertido e transformado para Jesus. Simão Pedro presenciou essas revelações com o próprio Messias e custou muito a obter esses títulos. Trabalhemos, portanto, por nos convertermos. Somente nessas condições, estaremos habilitados para o testemunho.

Livro: Caminho, Verdade e Vida, lição 15 – Médium: Chico Xavier – Espírito: Emmanuel.
Fonte da imagem: Internet Google.

sexta-feira, 26 de julho de 2019

EM TI MESMO


“Tens fé? Tem-na em ti mesmo, diante de Deus.” Paulo (ROMANOS, 14: 22.)

No mecanismo das realizações diárias, não é possível esquecer a criatura aquela expressão de confiança em si mesma, e que deve manter na esfera das obrigações que tem de cumprir à face de Deus.

Os que vivem na certeza das promessas divinas são os que guardam a fé no poder relativo que lhes foi confiado e, aumentando o pelo próprio esforço, prosseguem nas edificações definitivas, com vistas à eternidade.

Os que, no entanto, permanecem desalentados quanto às suas possibilidades, esperando em promessas humanas, dão a ideia de fragmentos de cortiça, sem finalidade própria, ao sabor das águas, sem roteiro e sem ancoradouro.

Naturalmente, ninguém poderá viver na Terra sem confiar em alguém de seu círculo mais próximo; mas, a afeição, o laço amigo, o calor das dedicações elevadas não podem excluir a confiança em si mesmo, diante do Criador.

Na esfera de cada criatura, Deus pode tudo; não dispensa, porém, a cooperação, a vontade e a confiança do filho para realizar. Um pai que fizesse, mecanicamente, o quadro de felicidades dos seus descendentes, exterminaria, em cada um, as faculdades mais brilhantes.

Por que te manterás indeciso, se o Senhor te conferiu este ou aquele trabalho justo? Faze-o retamente, porque se Deus tem confiança em ti para alguma coisa, deves confiar em ti mesmo, diante d’Ele.

Livro: Caminho, Verdade e Vida, lição 14 – Médium: Chico Xavier – Espírito: Emmanuel.
Fonte da imagem: Internet Google.

quarta-feira, 24 de julho de 2019

QUE É A CARNE?


“Se vivemos em Espírito, andemos também em Espírito.” Paulo (GÁLATAS, 5: 25)

Quase sempre, quando se fala de espiritualidade, apresentam-se muitas pessoas que se queixam das exigências da carne.

É verdade que os apóstolos muitas vezes falaram de concupiscências da carne, de seus criminosos impulsos e nocivos desejos. Nós mesmos, frequentemente, nos sentimos na necessidade de aproveitar o símbolo para tornar mais acessíveis as lições do Evangelho. O próprio Mestre figurou que o espírito, como elemento divino, é forte, mas que a carne, como expressão humana, é fraca.

Entretanto, que é a carne?

Cada personalidade espiritual tem o seu corpo fluídico e ainda não percebestes, porventura, que a carne é um composto de fluídos condensados?

Naturalmente, esses fluídos, em se reunindo, obedecerão aos imperativos da existência terrestre, no que designais por lei de hereditariedade; mas, esse conjunto é passivo e não determina por si. Podemos figurá-lo como casa terrestre, dentro da qual o espírito é dirigente; habitação essa que tomará as características boas ou más de seu possuidor.

Quando falamos em pecados da carne, podemos traduzir a expressão por faltas devidas à condição inferior do homem espiritual sobre o planeta.

Os desejos aviltantes, os impulsos deprimentes, a ingratidão, a má-fé, o traço do traidor, nunca foram da carne.

É preciso se instale no homem a compreensão de sua necessidade de autodomínio, acordando lhe as faculdades de disciplinador e renovador de si mesmo, em Jesus Cristo.

Um dos maiores absurdos de alguns discípulos é atribuir ao conjunto de células passivas, que servem ao homem, a paternidade dos crimes e desvios da Terra, quando sabemos que tudo procede do espírito.

Livro: Caminho, Verdade e Vida, lição 13 – Médium: Chico Xavier – Espírito: Emmanuel.
Fonte da imagem: Internet Google.

segunda-feira, 22 de julho de 2019

EDUCAÇÃO NO LAR


“Vós fazeis o que também vistes junto de vosso pai.” Jesus (JOÃO, 8: 38)

Preconiza-se na atualidade do mundo uma educação pela liberdade plena dos instintos do homem, olvidando-se, pouco a pouco, os antigos ensinamentos quanto à formação do caráter no lar; a coletividade, porém, cedo ou tarde, será compelida a reajustar seus propósitos.

Os pais humanos têm de ser os primeiros mentores da criatura. De sua missão amorosa, decorre a organização do ambiente justo. Meios corrompidos significam maus pais entre os que, a peso de longos sacrifícios, conseguem manter, na invigilância coletiva, a segurança possível contra a desordem ameaçadora.

A tarefa doméstica nunca será uma válvula para gozos improdutivos, porque constitui trabalho e cooperação com Deus. O homem ou a mulher que desejam ao mesmo tempo ser pais e gozadores da vida terrestre, estão cegos e terminarão seus loucos esforços, espiritualmente falando, na vala comum da inutilidade.

Debalde se improvisarão sociólogos para substituir a educação no lar por sucedâneos abstrusos que envenenam a alma. Só um espírito que haja compreendido a paternidade de Deus, acima de tudo, consegue escapar à lei pela qual os filhos sempre imitarão os pais, ainda quando estes sejam perversos.

Ouçamos a palavra do Cristo e, se tendes filhos na Terra, guardai a declaração do Mestre, como advertência.

Livro: Caminho, Verdade e Vida, lição 12 – Médium: Chico Xavier – Espírito: Emmanuel.
Fonte da imagem: Internet Google.

sexta-feira, 19 de julho de 2019

Mas Rogo-te, Senhor


Senhor, eu te agradeço.
Não somente
As horas boas da felicidade,
Em que o meu coração tranquilo e crente
Dá-se ao louvor que te bendiz...
Agradeço igualmente os dias longos,
Em que varo o caminho, a pedra e vento,
Nos quais me ensinas sem barulho, Através das lições do sofrimento,
Como ser mais feliz.

Agradeço a alegria
Que me dispensas pelas afeições,
A bênção de ternura,
Em cuja luz balsâmica me põe
Sob chuvas de flor;
E agradeço a amargura
Que a incompreensão me traga,
O estilete da crítica ferina,
Que tanta vez me opine o peito em chaga
Para que eu saiba amar sem reclamar mais.

Agradeço o sorriso da esperança
Com que me fazes crer na verdade do sonho,
A segura certeza com que aguardo
O futuro risonho
Pela fé natural;
E agradeço-te a lágrima dorida,
Com que me alimpas a visão,
A fim de que eu prossiga, trilhe afora,
Sem caminhar, em vão,
Sob a névoa, do mel.

Agradeço por tudo o que me deste,
A ventura, a afeição, a dor, a prova,
O dom de discernir e o dom de compreender,
O fel da humilhação que me renova
Para que eu permaneça em ti no meu próprio dever...

Mas rogo-te, Senhor,
Quando me veja
Sob a perseguição e o sarcasmo das trevas,
No exercício do bem,
Não me deixes perder a paz a que me elevas,
Nem me deixes ferir ou condenar ninguém.

Autora: Maria Dolores

quarta-feira, 17 de julho de 2019

90 OS BONS ESPÍRITAS


O EVANGELHO SEGUNDO O ESPIRITISMO

Cap. 17 - SEDE PERFEITOS

4. O Espiritismo não institui nenhuma nova moral; apenas facilita aos homens a inteligência e a prática da do Cristo, facultando fé inabalável e esclarecida aos que duvidam ou vacilam.

Muitos, entretanto, dos que acreditam nos fatos das manifestações não lhes apreendem as conseqüências, nem o alcance moral, ou, se os apreendem, não os aplicam a si mesmos. A que atribuir isso? A alguma falta de clareza da Doutrina? Não, pois que ela não contém alegorias nem figuras que possam dar lugar a falsas interpretações. A clareza da sua essência mesma é donde lhe vem toda a força, porque a faz ir direito à inteligência. Nada tem de misteriosa e seus iniciados não se acham de posse de qualquer segredo, oculto ao vulgo.

Será então necessária, para compreendê-la, uma inteligência fora do comum? Não, tanto que há homens de notória capacidade que não a compreendem, ao passo que inteligências vulgares, moços mesmo, apenas saídos da adolescência, lhes apreendem, com admirável precisão, os mais delicados matizes. Provém isso de que a parte por assim dizer material da ciência somente requer olhos que observem, enquanto a parte essencial exige um certo grau de sensibilidade, a que se pode chamar maturidade do senso moral, maturidade que independe da idade e do grau de instrução, porque é peculiar ao desenvolvimento, em sentido especial, do Espírito encamado.

N’alguns, ainda muito tenazes são os laços da matéria para permitirem que o Espírito se desprenda das coisas da Terra; a névoa que os envolve tira-lhes a visão do infinito, donde resulta não romperem facilmente com os seus pendores nem com seus hábitos, não percebendo haja qualquer coisa melhor do que aquilo de que são dotados. Têm a crença nos Espíritos como um simples fato, mas que nada ou bem pouco lhes modifica as tendências instintivas. Numa palavra: não divisam mais do que um raio de luz, insuficiente a guiá-los e a lhes facultar uma vigorosa aspiração, capaz de lhes sobrepujar as inclinações. Atêm-se mais aos fenômenos do que a moral, que se lhes afigura cediça e monótona.

Pedem aos Espíritos que incessantemente os iniciem em novos mistérios, sem procurar saber se já se tornaram dignos de penetrar os arcanos do Criador. Esses são os espíritas imperfeitos, alguns dos quais ficam a meio caminho ou se afastam de seus irmãos em crença, porque recuam ante a obrigação de se reformarem, ou então guardam as suas simpatias para os que lhes compartilham das fraquezas ou das prevenções. Contudo, a aceitação do princípio da doutrina é um primeiro passo que lhes tornará mais fácil o segundo, noutra existência.

Aquele que pode ser, com razão, qualificado de espírita verdadeiro e sincero, se acha em grau superior de adiantamento moral. O Espírito, que nele domina de modo mais completo a matéria, dá-lhe uma percepção mais clara do futuro; os princípios da Doutrina lhe fazem vibrar fibras que nos outros se conservam inertes. Em suma: é tocado no coração, pelo que inabalável se lhe torna a fé. Um é qual músico que alguns acordes bastam para comover, ao passo que outro apenas ouve sons.

Reconhece-se o verdadeiro espírita pela sua transformação moral e pelos esforços que emprega para domar suas inclinações más.

Enquanto um se contenta com o seu horizonte limitado, outro, que apreende alguma coisa de melhor, se esforça por desligar-se delas e sempre o consegue, se tem firme a vontade.
Fonte da Imagem: Internet Google.

segunda-feira, 15 de julho de 2019


JUJU TAGARELLA

Juju Tagarella,
Fala tudo SEM PENSAR.
Na boca não tem tramela.
Na Casa Espírita ou na escola;
Quando lhe pedem silêncio,
Ela a todos ignora,

E para sua professora,
Não dá a mínima bola.
Só ela é quem tem razão;
E quando se trata de dar opinião;
Está sempre disponível;
Está sempre de plantão.

Da irmã da amiga da tia,
Toda a vida conhecia;
Era só um blá-blá-blá
Pela vida fofocava;
Sem ao menos se importar;
Com danos e confusões;
Que poderia causar.

Inventou mentiras graves;
Fez casal se separar;
Trabalhador ser demitido;
E filho ir de castigo.
Conhecer Juju Tagarella;
Era pura esparrela.

Um belo dia porém;
Falava, inventava, mentia e irritava
A língua tanto se mexia, que nem sei o que parecia.
Talvez uma cobra... uma chama ou uma chibata.

Mas eis que ao seu encontro veio voando um a barata.
Cof...Cof...gasp...gasp ...
Engoliu o tal bichinho e gritou apavorada.
- Acho que fui atingida por um a flecha envenenada!
- Vou morrer .... Oooh... não posso falar mais nada ...!!!
E assim sucumbiu desmaiada.

Chamaram o Doutor Beltrano,
Um bom médico do lugar.
Apesar de não gostarem dos hábitos da tal moça,
Mesmo por caridade alguém tinha que lhe salvar.

Reanimou-a o bom senhor.
E pôs-se a explicar:
-Não é uma baratinha o que poderá lhe matar ... portanto, a Sra. pode agora se acalmar.
- Mesmo assim vou lhe aconselhar, Sra. Juju Tagarella.
- O que envenena o homem não é o que vai pela boca, mas sim o que pode sair dela.

Por isso o Grande Mestre um dia recomendou:
Quando for falar dos outros ou dar a sua opinião
Lembre-se: a boca só põe pra fora do que está cheio o coração.

Autora: Paty Bolonha - Fonte: CVDEE - Centro Virtual de Divulgação e Estudo do Espiritismo.
Fonte da imagem: Internet Google.

sexta-feira, 12 de julho de 2019

CONFORTO


“Se alguém me serve, siga-me.” Jesus (JOÃO, 12: 26)

Frequentemente, as organizações religiosas e mormente as espiritistas, na atualidade, estão repletas de pessoas ansiosas por um conforto.

De fato, a elevada Doutrina dos Espíritos é a divina expressão do Consolador Prometido. Em suas atividades resplendem caminhos novos para o pensamento humano, cheios de profundas consolações para os dias mais duros.

No entanto, é imprescindível ponderar que não será justo querer alguém confortar-se, sem se dar ao trabalho necessário...

Muitos pedem amparo aos mensageiros do plano invisível; mas como recebê-lo, se chegaram ao cúmulo de abandonar-se ao sabor da ventania impetuosa que sopra, de rijo, nos resvaladouros dos caminhos?

Conforto espiritual não é como o pão do mundo, que passa, mecanicamente, de mão em mão, para saciar a fome do corpo, mas, sim, como o Sol, que é o mesmo para todos, penetrando, porém, somente nos lugares onde não se haja feito um reduto fechado para as sombras.

Os discípulos de Jesus podem referir-se às suas necessidades de conforto.

Isso é natural. Todavia, antes disso, necessitam saber se estão servindo ao Mestre e seguindo-o. O Cristo nunca faltou às suas promessas. Seu reino divino se ergue sobre consolações imortais; mas, para atingi-lo, faz-se necessário seguir lhe os passos e ninguém ignora qual foi o caminho de Jesus, nas pedras deste mundo.

Livro: Caminho, Verdade e Vida, lição 11 – Médium: Chico Xavier – Espírito: Emmanuel.
Fonte da imagem: Internet Google.

quarta-feira, 10 de julho de 2019

MEDIUNIDADE


“E nos últimos dias acontecerá, diz o Senhor, que do meu Espírito derramarei sobre toda carne; os vossos filhos e as vossas filhas profetizarão, vossos mancebos terão visões e os vossos velhos sonharão sonhos.” (ATOS, 2: 17)

No dia de Pentecostes, Jerusalém estava repleta de forasteiros. Filhos da Mesopotâmia, da Frígia, da Líbia, do Egito, cretenses, árabes, partos e romanos se aglomeravam na praça extensa, quando os discípulos humildes do Nazareno anunciaram a Boa Nova, atendendo a cada grupo da multidão em seu idioma particular.

Uma onda de surpresa e de alegria invadiu o espírito geral.

Não faltaram os cépticos, no divino concerto, atribuindo à loucura e à embriaguez a revelação observada.

Simão Pedro destaca­se e esclarece que se trata da luz prometida pelos céus à escuridão da carne.

Desde esse dia, as claridades do Pentecostes jorraram sobre o mundo, incessantemente. Até aí, os discípulos eram frágeis e indecisos, mas, dessa hora em diante, quebram as influências do meio, curam os doentes, levantam o espírito dos infortunados, falam aos reis da Terra em nome do Senhor.

O poder de Jesus se lhes comunicara às energias reduzidas.

Estabelecera-se a era da mediunidade, alicerce de todas as realizações do Cristianismo, através dos séculos.

Contra o seu influxo, trabalham, até hoje, os prejuízos morais que avassalam os caminhos do homem, mas é sobre a mediunidade, gloriosa luz dos céus oferecida às criaturas, no Pentecostes, que se edificam as construções espirituais de todas as comunidades sinceras da Doutrina do Cristo e é ainda ela que, dilatada dos apóstolos ao círculo de todos os homens, ressurge no Espiritismo cristão, como a alma imortal do Cristianismo redivivo.

Livro: Caminho, Verdade e Vida, lição 10 – Médium: Chico Xavier – Espírito: Emmanuel.
Fonte da imagem: Internet Google.

segunda-feira, 8 de julho de 2019

LILI E TIA LALÁ


Era uma vez uma menininha chamada Lili. Ela era pequenina e morava em sua casa com papai, mamãe, os irmãos Paulinho e Miguel e a tia Lalá.

Lili gostava muito de todos, mas gostava muito, muito, muito da tia Lalá.

Sabem por quê?

É que a tia Lalá brincava muito com a Lili, fazia as roupinhas para suas bonecas, contava-lhe histórias, cantava e dançava e era muito divertida.

Um dia tia Lalá ficou doente, muiiito doente. O médico foi vê-la e disse que ela precisava ir para o hospital.

Todos ficaram muito muito tristes, principalmente Lili.

Então, tia Lalá foi para o hospital, mas não teve jeito. Seu coração estava fraquinho fraquinho e acabou parando.

Todos choraram e ficaram tristes e com saudade de tia Lalá, porque ela desencarnou, perdeu o corpo de carne, só ficou com o corpo levinho, o corpo espiritual.

Lili ficou muito curiosa para saber o que aconteceria com tia Lalá e sua mãe, então, lhe explicou:

- Lili, filha querida, quando a gente desencarna o corpo de carne e osso é enterrado, mas o espírito vai para o mundo espiritual. Assim, olha só, você está vendo o vento que sopra? Não, não é? Assim também o espírito e o mundo espiritual, a gente, aqui na terra, não os pode ver, mas eles lá existem. Assim, filhinha, você vai sentir muita, mas muita saudade do corpo pesado da tia Lalá, mas ela estará no Mundo Espiritual sem doença e sem estar triste por estar doente. E para a gente ajudar a tia Lalá a se acostumar com a nova casa em que ela foi morar, a gente deve pensar sempre nela com muito carinho e fazer orações para ela, certo?

- Certo, Mamãe.

E assim passou Lili a fazer: sempre pensava na tia Lalá com muito, muito carinho e toda noite orava para que ela estivesse feliz na nova casa.

Fonte: CVDEE - Centro Virtual de Divulgação e Estudo do Espiritismo.
Fonte da imagem: Internet Google.

sexta-feira, 5 de julho de 2019

Mensagem da Vida


Perguntas, muitas vezes, de alma dolorida,
Ante as tribulações e os empeços da vida,
Que caminho tomar...
E surge tanta dor, sem que percebas de onde,
Que ouves somente a fé que te apoia e responde:
Trabalhar, trabalhar...

Entretanto, não chores, nem te aflijas,
A senda do progresso é de calçadas rijas,
Duras de atravessar.
Esquece-te, prossegue e ouvirás com certeza
A mensagem de luz da natureza:
Trabalhar, trabalhar...

Fita o machado bronco e o mato inculto,
Cada golpe no campo lembra insulto
Mas, no mesmo lugar,
O lavrador amigo e diligente
Traz ao solo o convite da semente:
Trabalhar, trabalhar...

Dizem que toda fonte estimaria
Viver centralizada na harmonia
Da nascente a sonhar,
No entanto, a lei lhe pede olvidar-se, de todo.
E ela corre cantando, ao varar pedra e lodo:
Trabalhar, trabalhar...

Tudo seria mágoa e tristeza no mundo,
Se a vida persistisse em descanso infecundo,
Dramatizando treva, amargura, pesar...
Por isso, cada noite espera novo dia
E o Sol brada no Azul a canção da alegria:
Trabalhar, trabalhar...

Assim também, alma querida, escuta:
Quem se consagra ao bem, quem constrói
e quem luta,
Procurando o melhor a servir e esperar,
Bendiz todas as provas, ao vence-las,
Ouvindo a voz dos Céus, através das estrelas:
Trabalhar, trabalhar...

Autora: Maria Dolores

quarta-feira, 3 de julho de 2019

89 O HOMEM NO MUNDO


O EVANGELHO SEGUNDO O ESPIRITISMO

Cap. 17 - SEDE PERFEITOS

10. Um sentimento de piedade deve sempre animar o coração dos que se reúnem sob as vistas do Senhor e imploram a assistência dos bons Espíritos. Purificai, pois, os vossos corações; não consintais que neles demore qualquer pensamento mundano ou fútil. Elevai o vosso espírito àqueles por quem chamais, a fim de que, encontrando em vós as necessárias disposições, possam lançar em profusão a semente que é preciso germine em vossas almas e dê frutos de caridade e justiça.

Não julgueis, todavia, que, exortando-vos incessantemente à prece e à evocação mental, pretendamos vivais uma vida mística, que vos conserve fora das leis da sociedade onde estais condenados a viver.

Não; vivei com os homens da vossa época, como devem viver os homens. Sacrificai às necessidades, mesmo às frivolidades do dia, mas sacrificai com um sentimento de pureza que as possa santificar.

Sois chamados a estar em contacto com espíritos de naturezas diferentes, de caracteres opostos: não choqueis a nenhum daqueles com quem estiverdes. Sede joviais, sede ditosos, mas seja a vossa jovialidade a que provém de uma consciência limpa, seja a vossa ventura a do herdeiro do Céu que conta os dias que faltam para entrar na posse da sua herança.

Não consiste a virtude em assumirdes severo e lúgubre aspecto; em repelirdes os prazeres que as vossas condições humanas vos permitem. Basta reporteis todos os atos da vossa vida ao Criador que vo-la deu; basta que, quando começardes ou acabardes uma obra, eleveis o pensamento a esse Criador e lhe peçais, num arroubo d'alma, ou a sua proteção para que obtenhais êxito, ou a sua bênção para ela, se a concluístes.

Em tudo o que fizerdes, remontai à Fonte de todas as coisas, para que nenhuma de vossas ações deixe de ser purificada e santificada pela lembrança de Deus.

A perfeição está toda, como disse o Cristo, na prática da caridade absoluta; mas, os deveres da caridade alcançam todas as posições sociais, desde o menor até o maior. Nenhuma caridade teria a praticar o homem que vivesse insulado. Unicamente no contacto com os seus semelhantes, nas lutas mais árduas é que ele encontra ensejo de praticá-la.

Aquele, pois, que se isola priva-se voluntariamente do mais poderoso meio de aperfeiçoar-se; não tendo de pensar senão em si, sua vida é a de um egoísta. (Capítulo V, nº 26.)

Não imagineis, portanto, que, para viverdes em comunicação constante conosco, para viverdes sob as vistas do Senhor, seja preciso vos cilicieis e cubrais de cinzas. Não, não, ainda uma vez vos dizemos. Ditosos sede, segundo as necessidades da Humanidade; mas, que jamais na vossa felicidade entre um pensamento ou um ato que o possa ofender, ou fazer se vele o semblante dos que vos amam e dirigem.

Deus é amor, e aqueles que amam santamente, ele os abençoa.

Um Espírito Protetor. (Bordéus, 1863.)
Fonte da Imagem: Internet Google.

segunda-feira, 1 de julho de 2019

NOVA BIOGRAFIA


Hoje foi postada a biografia do mês de Julho de 2019 na coluna "Grandes Nomes do Espiritismo" em homenagem a JAMES HERVEY HYSLOP.