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segunda-feira, 30 de agosto de 2021

HOMENS E ANJOS

“Enquanto os anjos, sendo maiores em força e poder, não pronunciam contra eles juízo blasfemo diante do Senhor.” (II PEDRO, 2: 11)

É lastimável observar o grande número de pessoas que estão sempre dispostas a proferir sentenças blasfematórias, umas para com as outras. A leviandade domina-­lhes as conversações, a mesquinhez corrompe-­lhes as atividades nos mais diversos setores da vida.

Exceção feita aos sinceros cultivadores da luz religiosa, quase todos os homens se conservam à porta de situações ásperas em que o esforço difamatório lhes envenena a vida. Alimentam antipatias injustas para com os irmãos de atividade profissional, pelo próximo que lhes não aceita as ideias, pelos companheiros que se não afinam com os seus princípios. E como a lei é de compensação e troca, receberão dos colegas e dos vizinhos as mesmas vibrações destruidoras.

Guerras silenciosas, nesse sentido, têm, por vezes, secular duração.

Entretanto, o homem jactancioso está sempre rodeado pela ação benéfica de Espíritos iluminados e generosos, que, quanto mais revestidos de poder divino, mais se compadecem das fragilidades humanas, estendendo-­lhes mãos acolhedoras para o caminho e jamais pronunciando juízos condenatórios diante do Senhor.

Toda vez que fores compelido a analisar os esforços alheios, recorda a palavra de Pedro. Não te esqueças de que as entidades angélicas, mananciais vivos e sublimes de força e poder, nunca enunciam sentenças acusatórias contra ti, diante de Deus.

Livro: Caminho, Verdade e Vida, lição 131 – Médium: Chico Xavier – Espírito: Emmanuel.
Fonte da imagem: Internet Google.
 

sexta-feira, 27 de agosto de 2021

TRISTEZA

“Porque a tristeza, segundo Deus, opera arrependimento para a salvação, o qual não traz pesar; mas a tristeza do mundo gera a morte.” Paulo (II CORÍNTIOS, 7: 10)

Conforme observamos na advertência de Paulo, há “uma tristeza segundo Deus” e outra “segundo a Terra”. A primeira soluciona problemas atinentes à vida verdadeira, a segunda é caminho para a morte, como símbolo de estagnação, no desvio dos sentimentos.

Muita gente considera virtudes a lamentação incessante e o tédio continuado. 

Encontramos os tristes pela ausência de dinheiro adequado aos excessos; vemos os torturados que se lastimam pela impossibilidade de praticar o mal; ouvimos os viciados na queixa doentia, incapazes do prazer de servir sem aguilhões. Essa é a tristeza do mundo que prende o Espírito à teia de reencarnações corretivas e perigosas.

Raros homens se tocam da “tristeza segundo Deus”. Muito poucos contemplam a si próprios, considerando a extensão das falhas que lhes dizem respeito, em marcha para a restauração da vida, no presente e no porvir. 

Quem avança por esse caminho redentor, se chora jamais atinge o plano do soluço enfermiço e da inutilidade, porque sabe reajustar-­se, valendo-­se do tempo, a golpes benditos de esforço para as novas edificações do destino.

Livro: Caminho, Verdade e Vida, lição 130 – Médium: Chico Xavier – Espírito: Emmanuel.
Fonte da imagem: Internet Google.
 

quarta-feira, 25 de agosto de 2021

ORIGEM DAS TENTAÇÕES

“Mas cada um é tentado, quando atraído e engodado pela sua própria concupiscência.” (TIAGO, 1: 14)

Geralmente, ao surgirem grandes males, os participantes da queda imputam a Deus a causa que lhes determinou o desastre. Lembram-­se, tardiamente de que o Pai é Todo-­Poderoso e alegam que a tentação somente poderia ter vindo do Divino Desígnio.

Sim, Deus é o Absoluto Amor e tanto é assim que os decaídos se conservam de pé, contando com os eternos valores do tempo, amparados por suas mãos compassivas. As tentações, todavia, não procedem da Paternidade Celestial.

Seria, porventura, o estadista humano responsável pelos atos desrespeitosos de quantos inquinam a lei por ele criada?

As referências do Apóstolo estão profundamente tocadas pela luz do céu.

“Cada um é tentado, quando atraído pela própria concupiscência.”

Examinemos particularmente ambos os substantivos “tentação” e “concupiscência”. O primeiro exterioriza o segundo, que constitui o fundo viciado e perverso da natureza humana primitivista. Ser tentado é ouvir a malícia própria, é abrigar os inferiores alvitres de si mesmo, porquanto, ainda que o mal venha do exterior, somente se concretiza e persevera se com ele afinamos, na intimidade do coração.

Finalmente, destaquemos o verbo “atrair”. Verificaremos a extensão de nossa inferioridade pela natureza das coisas e situações que nos atraem.

A observação de Tiago é roteiro certo para analisarmos a origem das tentações.

Recorda-­te de que cada dia tem situações magnéticas específicas. Considera a essência de tudo o que te atraiu no curso das horas e eliminarás os males próprios, atendendo ao bem que Jesus deseja.

Livro: Caminho, Verdade e Vida, lição 129 – Médium: Chico Xavier – Espírito: Emmanuel.
Fonte da imagem: Internet Google.

segunda-feira, 23 de agosto de 2021

DÁDIVAS ESPIRITUAIS

“E, descendo eles do monte, Jesus lhes ordenou, dizendo: A ninguém conteis a visão, até que o Filho do homem ressuscite dentre os mortos.” (MATEUS, 17: 9)

Se o homem necessita de grande prudência nos atos da vida comum, maior vigilância se exige da criatura, no trato com a esfera espiritual.

É o próprio Mestre Divino quem no-­lo exemplifica.

Tendo conduzido Tiago, Pedro e João às maravilhosas revelações do Tabor, onde se transfigurou ao olhar dos companheiros, junto de gloriosos emissários do plano superior, recomenda solícito: “A ninguém conteis a visão, até que o Filho do homem seja ressuscitado dos mortos.”

O Mestre não determinou a mentira, entretanto, aconselhou se guardasse a verdade para ocasião oportuna.

Cada situação reclama certa cota de conhecimento.

Sabia Jesus que a narrativa prematura da sublime visão poderia despertar incompreensões e sarcasmos nas conversações vulgares e ociosas.

Não esqueçamos que todos nós estamos marchando para Deus, salientando-se, porém, que os caminhos não são os mesmos para todos.

Se guardas contigo preciosa experiência espiritual, indubitavelmente poderás usá-­la, todos os dias, utilizando-­a em doses apropriadas, a fim de auxiliares a cada um dos que te cercam, na posição particularizada em que se encontram; mas não barateies o que a esfera mais alta te concedeu, entregando a dádiva às incompreensões criminosas, porque tudo o que se conquista do Céu é realização intransferível.

Livro: Caminho, Verdade e Vida, lição 128 – Médium: Chico Xavier – Espírito: Emmanuel.
Fonte da imagem: Internet Google.
 

sexta-feira, 20 de agosto de 2021

Resposta de Irmã

“Que fazer para entrar em serviço do Mestre?”
Eis a tua pergunta, irmã querida,
“Peço orientação, preciso renovar-me
Buscando nova vida ““.

E acrescentas: “De tudo na existência
Que já tenho notado, ouvido e visto,
Não encontrei ensino que supere
A grandeza do Cristo ““.

Irmã, nada me cabe responder-te.
O esplendor de Jesus fala por si,
E depois de aceita-Lo interiormente,
Tudo, no mundo, nos sorri.

Isso, porém, exige que O sigamos,
Das veredas da Terra aos fulgores do Além,
Consagrando-lhes o sonho, o amor e a vida
Na exaltação do Bem.

Sai de ti mesma, irmã, e estende algum amparo
Aos que gemem, ao léu, na noite fria,
Ouve a dor no lugar que apelidamos:
Periferia da periferia.

Em casebres de lata, enfermos vários
Rogam um caldo quente que os conforte
Ou um cobertor que lhes resguarde o corpo
E lhes evite a morte.

Vem até nós, pelas asas da prece.
Ninguém te pedirá prodígios em ação...
Aguardamos a ti paz e esperança
E um pedacinho de cooperação.

Vem até nós, buscando o Cristo Amado.
Em nossa legião há constante lugar...
Com Ele aprenderemos, cada dia,
A amar e compreender, servir e trabalhar.

Autora: Maria Dolores
 

quarta-feira, 18 de agosto de 2021

136 Ação da Prece Transmissão do Pensamento

O EVANGELHO SEGUNDO O ESPIRITISMO

Cap. 27 - PEDI E OBTEREIS

9. A prece é uma invocação, mediante a qual o homem entra, pelo pensamento, em comunicação com o ser a quem se dirige. Pode ter por objeto um pedido, um agradecimento, ou uma glorificação.

Podemos orar por nós mesmos ou por outrem, pelos vivos ou pelos mortos. As preces feitas a Deus escutam-nas os Espíritos incumbidos da execução de suas vontades; as que se dirigem aos bons Espíritos são reportadas a Deus. Quando alguém ora a outros seres que não a Deus, fá-lo recorrendo a intermediários, a intercessores, porquanto nada sucede sem a vontade de Deus.

10. O Espiritismo torna compreensível a ação da prece, explicando o modo de transmissão do pensamento, quer no caso em que o ser a quem oramos acuda ao nosso apelo, quer no em que apenas lhe chegue o nosso pensamento. Para apreendermos o que ocorre em tal circunstância, precisamos conceber mergulhados no fluido universal, que ocupa o espaço, todos os seres, encarnados e desencarnados, tal qual nos achamos, neste mundo, dentro da atmosfera.

Esse fluido recebe da vontade uma impulsão; ele é o veículo do pensamento, como o ar o é do som, com a diferença de que as vibrações do ar são circunscritas, ao passo que as do fluido universal se estendem ao infinito. Dirigido, pois, o pensamento para um ser qualquer, na Terra ou no espaço, de encarnado para desencarnado, ou vice-versa, uma corrente fluídica se estabelece entre um e outro, transmitindo de um ao outro o pensamento, como o ar transmite o som.

A energia da corrente guarda proporção com a do pensamento e da vontade. E assim que os Espíritos ouvem a prece que lhes é dirigida, qualquer que seja o lugar onde se encontrem; é assim que os Espíritos se comunicam entre si, que nos transmitem suas inspirações, que relações se estabelecem a distância entre encarnados.

Essa explicação vai, sobretudo, com vistas aos que não compreendem a utilidade da prece puramente mística. Não tem por fim materializar a prece, mas tornar-lhe inteligíveis os efeitos, mostrando que pode exercer ação direta e efetiva. Nem por isso deixa essa ação de estar subordinada à vontade de Deus, juiz supremo em todas as coisas, único apto a torná-la eficaz.

11. Pela prece, obtém o homem o concurso dos bons Espíritos que acorrem a sustentá-lo em suas boas resoluções e a inspirar-lhe ideias sãs. Ele adquire, desse modo, a força moral necessária a vencer as dificuldades e a volver ao caminho reto, se deste se afastou. Por esse meio, pode também desviar de si os males que atrairia pelas suas próprias faltas. Um homem, por exemplo, vê arruinada a sua saúde, em consequência de excessos a que se entregou, e arrasta, até o termo de seus dias, uma vida de sofrimento: terá ele o direito de queixar-se, se não obtiver a cura que deseja? Não, pois que houvera podido encontrar na prece a força de resistir às tentações.

12. Se em duas partes se dividirem os males da vida, uma constituída dos que o homem não pode evitar e a outra das tribulações de que ele se constituiu a causa primária, pela sua incúria ou por seus excessos (cap. V, nº 4), ver-se-á que a segunda, em quantidade, excede de muito à primeira. Faz-se, portanto, evidente que o homem é o autor da maior parte das suas aflições, às quais se pouparia, se sempre obrasse com sabedoria e prudência.

Não menos certo é que todas essas misérias resultam das nossas infrações às leis de Deus e que, se as observássemos pontualmente, seríamos inteiramente ditosos. Se não ultrapassássemos o limite do necessário, na satisfação das nossas necessidades, não apanharíamos as enfermidades que resultam dos excessos, nem experimentaríamos as vicissitudes que as doenças acarretam. Se puséssemos freio à nossa ambição, não teríamos de temer a ruína; se não quiséssemos subir mais alto do que podemos, não teríamos de recear a queda; se fôssemos humildes, não sofreríamos as decepções do orgulho abatido; se praticássemos a lei de caridade, não seríamos maldizentes, nem invejosos, nem ciosos, e evitaríamos as disputas e dissensões; se mal a ninguém fizéssemos, não houvéramos de temer as vinganças, etc.

Admitamos que o homem nada possa com relação aos outros males; que toda prece lhe seja inútil para livrar-se deles; já não seria muito o ter a possibilidade de ficar isento de todos os que decorrem da sua maneira de proceder? Ora, aqui, facilmente se concebe a ação da prece, visto ter por efeito atrair a salutar inspiração dos Espíritos bons, granjear deles força para resistir aos maus pensamentos, cuja realização nos pode ser funesta. Nesse caso, o que eles fazem não é afastar de nós o mal, porém, sim, desviar-nos a nós do mau pensamento que nos pode causar dano; eles em nada obstam ao cumprimento dos decretos de Deus, nem suspendem o curso das leis da Natureza; apenas evitam que as infrinjamos, dirigindo o nosso livre-arbítrio. Agem, contudo, à nossa revelia, de maneira imperceptível, para nos não subjugar a vontade. O homem se acha então na posição de um que solicita bons conselhos e os põe em prática, mas conservando a liberdade de segui-los, ou não.

Quer Deus que seja assim, para que aquele tenha a responsabilidade dos seus atos e o mérito da escolha entre o bem e o mal. E isso o que o homem pode estar sempre certo de receber, se o pedir com fervor, sendo, pois, a isso que se podem sobretudo aplicar estas palavras: "Pedi e obtereis."

Mesmo com sua eficácia reduzida a essas proporções, já não traria a prece resultados imensos? Ao Espiritismo fora reservado provar-nos a sua ação, com o nos revelar as relações existentes entre o mundo corpóreo e o mundo espiritual. Os efeitos da prece, porém, não se limitam aos que vimos de apontar.

Recomendam-na todos os Espíritos. Renunciar alguém à prece é negar a bondade de Deus; é recusar, para si, a sua assistência e, para com os outros, abrir mão do bem que lhes pode fazer.

13. Acedendo ao pedido que se lhe faz, Deus muitas vezes objetiva recompensar a intenção, o devotamento e a fé daquele que ora. Daí decorre que a prece do homem de bem tem mais merecimento aos olhos de Deus e sempre mais eficácia, porquanto o homem vicioso e mau não pode orar com o fervor e a confiança que somente nascem do sentimento da verdadeira piedade. Do coração do egoísta, do daquele que apenas de lábios ora, unicamente saem palavras, nunca os ímpetos de caridade que dão à prece todo o seu poder. Tão claramente isso se compreende que, por um movimento instintivo, quem se quer recomendar às preces de outrem fá-lo de preferência às daqueles cujo proceder, sente-se, há de ser mais agradável a Deus, pois que são mais prontamente ouvidos.

14. Por exercer a prece uma como ação magnética, poder-se-ia supor que o seu efeito depende da força fluídica. Assim, entretanto, não é. Exercendo sobre os homens essa ação, os Espíritos, em sendo preciso, suprem a insuficiência daquele que ora, ou agindo diretamente em seu nome, ou dando-lhe momentaneamente uma força excepcional, quando o julgam digno dessa graça, ou que ela lhe pode ser proveitosa.

O homem que não se considere suficientemente bom para exercer salutar influencia, não deve por isso abster-se de orar a bem de outrem, com a ideia de que não é digno de ser escutado. A consciência da sua inferioridade constitui uma prova de humildade, grata sempre a Deus, que leva em conta a intenção caridosa que o anima. Seu fervor e sua confiança são um primeiro passo para a sua conversão ao bem, conversão que os Espíritos bons se sentem ditosos em incentivar. Repelida só o é a prece do orgulhoso que deposita fé no seu poder e nos seus merecimentos e acredita ser-lhe possível sobrepor-se à vontade do Eterno.

15. Está no pensamento o poder da prece, que por nada depende nem das palavras, nem do lugar, nem do momento em que seja feita.

Pode-se, portanto, orar em toda parte e a qualquer hora, a sós ou em comum. A influência do lugar ou do tempo só se faz sentir nas circunstâncias que favoreçam o recolhimento. A prece em comum tem ação mais poderosa, quando todos os que oram se associam de coração a um mesmo pensamento e colimam o mesmo objetivo, porquanto é como se muitos clamassem juntos e em uníssono. Mas, que importa seja grande o número de pessoas reunidas para orar, se cada uma atua isoladamente e por conta própria?! Cem pessoas juntas podem orar como egoístas, enquanto duas ou três, ligadas por uma mesma aspiração, orarão quais verdadeiros irmãos em Deus, e mais força terá a prece que lhe dirijam do que a das cem outras. (Cap. XXVIII, nº 4 e nº 5.).

Fonte da imagem: Internet Google.
 

segunda-feira, 16 de agosto de 2021

O Cavalinho de Pau

Como toda criança, Antônio tinha seus sonhos. Desejava muito ter um cavalinho de pau para brincar de viajar, de mocinho e bandido, de fazendeiro.

Sua família, contudo, era muito pobre e seu pai não tinha recursos para comprar-lhe o brinquedo tão almejado. E Toninho, sabendo disso e sendo um menino muito compreensivo, não pedia nada. Sonhava apenas.

À noite, antes de dormir, sempre dava rédeas à imaginação e fazia de conta que estava cavalgando um lindo cavalo de madeira.

No dia do seu aniversário, quando fez oito anos, o pai lhe trouxe de presente uma pequena bola de borracha. Não era o cavalinho de pau com que ele sonhava tanto, mas era uma linda bola colorida e ele ficou feliz, porque sabia quanto representava para o pai aquele sacrifício.

Certo dia, brincando com a bola nova na rua, Toninho viu um garotinho que olhava fixamente para a bola colorida.

Cheio de compaixão, pois tinha um coração muito bom, Toninho aproximou-se do menino de bola na mão. Os olhos do pequeno estavam brilhantes quando ele disse:

— Que linda bola! Sempre sonhei ter uma igual a essa.

Levado por um impulso generoso, Toninho estendeu-lhe as mãos, dizendo:

— É sua. Pode levar.

O menino estava surpreso.

— Você está me dando a sua linda bola?! — indagou, ainda não acreditando em tamanha felicidade.

Como Toninho confirmasse, ele agradeceu e, agarrando a bola com as duas mãos, virou-se e saiu correndo e gritando de alegria.

Toninho sorriu também, contente. Por que não satisfazer o desejo do garoto? Afinal, ele bem que sabia o que era desejar uma coisa e não poder ter.

Quando o pai chegou do trabalho de tardezinha, ele contou o que fizera.

— Fez muito bem, meu filho, não devemos ser egoístas. Mas, não sentirá falta da sua bola?

— Não, meu pai, brincarei com outras coisas. E depois, Jesus não ensinou que deveríamos fazer aos outros aquilo que gostaríamos que os outros nos fizessem? Assim, se eu estivesse no lugar daquele menino eu gostaria de ganhar a bola, por isso resolvi dá-la a ele. Então, estou feliz!

O pai fitou o filho com admiração e falou, emocionado:

— Jesus deve estar muito contente com você, meu filho, e o recompensará por isso, pode ter certeza.

Dois dias depois, voltando para casa após as aulas, Toninho entrou no seu quarto para guardar o material e trocar de roupa, quando teve uma grande surpresa.

Bem no meio do aposento, entre outros brinquedos, estava o mais lindo cavalo de madeira que Toninho jamais vira!

Cheio de espanto, aproximou-se dele acariciando-o ternamente, temendo vê-lo desaparecer.

O pai entrava no quarto neste momento e ele virou-se, indagando com o olhar ansioso o que significava “aquilo”.

— Minha patroa mandou-lhe estes brinquedos. Eram do filho dela, mas ele está muito crescido e não brinca mais. Então, resolveu dá-los a você. Gosta?

— Se gosto? É a coisa mais linda que já vi na minha vida, papai! — disse Toninho, abraçando o cavalinho pelo pescoço e beijando a crina de barbante.

Depois se levantou e, limpando as lágrimas com as costas das mãos, afirmou:

— Acho que Jesus deve ter realmente ficado contente comigo, papai, para mandar-me este presente!

Autoria: Célia Xavier Camargo – Imagem: Internet Google.
 

sexta-feira, 13 de agosto de 2021

ENQUANTO É DIA

“Convém que eu faça as obras d’Aquele que me enviou, enquanto é dia.” Jesus (JOÃO, 9: 4)

Sabemos que o labor divino do Mestre é incessante e efetuasse num dia perene e resplandecente de oportunidades; no entanto, para gravar-nos no entendimento o valor real da passagem na Terra, fala-nos Jesus de sua conveniência em aproveitar o ensejo do contato direto com as criaturas.

Se semelhante atitude constitui motivo de preocupação para o Mestre, que não dizer de nós mesmos, nos círculos carnais ou nas esferas que lhes são imediatas, dentro das obrigações que nos competem na sagrada realização do bem eterno?

Cristo não se refere à necessidade de falar das obras de Deus, mas, sim, de construí-las a seu tempo.

Não ignoramos que, sendo Ele o Enviado do Altíssimo no mundo, os discípulos da Boa Nova são, a seu turno, os mensageiros do seu amor, nos mais recônditos lugares do orbe terrestre. 

Os que vibram de coração voltado para o Evangelho são, efetivamente, emissários da Divina Lição entre os companheiros da vida material, onde quer que estejam, e bem-­aventurados serão todos aqueles que aproveitarem o dia generoso, realizando em si próprios e em derredor de seus passos as obras santificadas d’Aquele que os enviou.

Jamais desdenhes, desse modo, a posição em que te encontrares. Busca valorizá-­la, através de todos os meios ao teu alcance, a fim de que teu esforço seja uma fonte de bênçãos para os outros e para teu próprio círculo. Nunca te esqueças de aproveitar o tempo na aquisição de luz, enquanto é dia.

Livro: Caminho, Verdade e Vida, lição 127 – Médium: Chico Xavier – Espírito: Emmanuel.
Fonte da imagem: Internet Google.
 

quarta-feira, 11 de agosto de 2021

ÍDOLOS

“Que vos abstenhais das coisas sacrificadas aos Ídolos.” (ATOS, 15: 29)

Os ambientes religiosos não perceberam ainda toda a extensão do conceito de idolatria.

Quando nos referimos a ídolos, tudo parece indicar exclusivamente as imagens materializadas nos altares de pedra. Essa é, porém, a face mais singela do problema.

Necessitam os homens exterminar, antes de tudo, outros ídolos mais perigosos, que lhes perturbam a visão e o sentimento.

Demora­-se a alma, muitas vezes, em adoração mentirosa.
Refere-­se o versículo às “coisas sacrificadas aos ídolos”, e o homem está rodeado de coisas da vida.

Movimentando­-as, a criatura enriquece o patrimônio evolutivo. É necessário, no entanto, diferenciar as que se encontram consagradas a Deus das sacrificadas aos ídolos.

A ambição de alcançar os valores espirituais, de acordo com Jesus, chama-se virtude; o propósito de atingir vantagens transitórias no campo carnal, no plano da inquietação injusta, chama-­se insensatez.

Os “primeiros lugares”, que o Mestre nos recomendou evitemos, representam Ídolos igualmente. Não consagrar, portanto, as coisas da vida e da alma ao culto do imediatismo terrestre, é escapar de grosseira posição adorativa.

Quando te encontres, pois, preocupado com os insucessos e desgostos, no círculo individual, não olvides que o Cristo, aceitando a cruz, ensinou-­nos o recurso de eliminar a idolatria mantida em nosso caminho por nós mesmos.

Livro: Caminho, Verdade e Vida, lição 126 – Médium: Chico Xavier – Espírito: Emmanuel.
Fonte da imagem: Internet Google.
 

segunda-feira, 9 de agosto de 2021

O Susto

Rafael era um menino muito arteiro. Desses que não param um minuto.

Desde pequeno dava muito trabalho aos pais, que viviam tendo de protegê-lo a todo instante.

Assim mesmo, com todos os cuidados, Rafael completara oito anos e já tinha quebrado a perna duas vezes, trincado o osso do braço, cortara duas vezes a cabeça levando vários pontos. Isso sem contar as quedas, os arranhões, os galos e os sustos.

Ufa! Cuidar de Rafael não era tarefa fácil!

Sempre tinha alguém gritando:

— Cuidado, Rafael!

A mãezinha recomendava-lhe com carinho:

— Meu filho, não corra tanto!

— Olhe o buraco!

— Não atravesse a rua! Olhe o sinal fechado!

Mas, qual! Rafael, sempre apressado, não dava atenção.

Um dia, voltando da escola, Rafael viu um amigo do outro lado da rua e não deu outra. Correu para encontrá-lo. A mãe, que caminhava a seu lado, não conseguiu detê-lo. Só conseguiu gritar:

— Não, Rafael!... Olhe o carro!

Porém, não deu tempo. O veículo não conseguiu frear a tempo. O motorista, assustado ao ver que o garoto atravessava a rua correndo, ainda desviou o carro, jogando Rafael ao chão.

Foi aquela correria. Alguém chamou a ambulância, que levou o menino para o hospital.

Rafael permanecia desacordado. Batera a cabeça no asfalto e estava inconsciente.

Felizmente, não aconteceu nada de grave.

Enquanto isso, Rafael percebeu que estava num lugar diferente. Olhou em torno e achou tudo bonito.

Nesse momento aproximou-se um rapaz todo reluzente. Sério, olhou para Rafael e disse:

— Por pouco você não conseguiu retornar mais cedo.

— Eu? Retornar para onde?

— Para o mundo espiritual! Não é isso o que tem tentado sempre? — perguntou o moço.

O menino respondeu, apavorado:

— Não!... Não quero deixar minha família, a escola, meus amigos, meu corpo!

Sereno, o rapaz considerou:

— Então, tenha mais cuidado, Rafael. Cuide bem do seu corpo, proteja-o de perigos. Ele é um grande amigo que você tem e também seu maior tesouro nesta vida. Evite retornar mais cedo porque a responsabilidade será sua.

Nesse momento, Rafael acordou no hospital.

Logo viu as fisionomias preocupadas do pai e da mãe. Felizes por vê-lo acordado, eles choravam.

— Não chorem! — disse ele. — Prometo-lhes que, daqui por diante, terei mais cuidado.

E contou aos pais a conversa que tivera com o moço luminoso, e eles entenderam o que tinha acontecido com Rafael enquanto estava desacordado.

Era a resposta do Senhor às suas preces. Juntos, elevaram os pensamentos em oração, agradecendo a Deus.

A partir desse dia, Rafael transformou-se num outro menino.

Continuava a ser criança, brincava, jogava bola e se divertia como qualquer outro garoto da sua idade, porém agora tinha mais cuidado e respeito pelo seu corpo e pela sua vida.

Autoria: Célia Xavier Camargo – Imagem: Internet Google.
 

sexta-feira, 6 de agosto de 2021

Recado de Amor


Chama-se Aurora a nobre companheira,
Uma das que encontrei na hora derradeira
Do corpo cujo laço me prendia;
Mensageira da paz e da alegria,
É um misto de menina, flor e estrela...
Depois de longa convivência,
Em meu novo processo de existência,
Pude efetivamente conhecê-la.

Para logo notei que Aurora onde estivesse,
Ante os amigos de qualquer idade,
Lembrava um coração que, de todo, se desse
A tecer fios de felicidade
Para quem lhe escutasse as palavras de luz;
No entanto, aos poucos, vi que ela trazia
Extenso traço de melancolia,
Obscuro pesar, escondido e profundo.

Sem que eu nada indagasse, certa feita,
Ela me disse: - "Irmã Dolores,
Devo tornar ao mundo
Numa jornada estreita.
Irmã, onde estiveres, onde fores,
Roga ao Céu abençoe a luta que me leva
A socorrer um ente amado,
Para mim, tal qual filho desgarrado,
Nas veredas da treva..."

"Mas não podes, irmã, - perguntei, com cuidado, -
Ampará-lo daqui, sem renascer na Terra?"
- "Não, não posso, - ela disse, é na volta que insisto,
Já que em cinco existências, lado a lado,
Esse filho que eu amo é um homem transtornado
Que fugiu por orgulho à presença do Cristo."

Depois de semelhante entendimento,
Acompanhei-a, certa vez,
A fim de conhecer-lhe o ente amado
A quem se afeiçoara noutras eras...
Nele encontrei um cidadão prendado,
Esbanjando poder, nome e talento.

Conquanto homem de bem, de maneiras sinceras,
Casado, pai de um filho
Que ainda não chegara a contar quatro anos,
Professor e eminente cientista,
Emitia conceitos desumanos,
Se alguém falava em fé, expondo-se-lhe à vista.

Logo após, muitas vezes,
Ateu maior, entre os grandes ateus,
Dele escutei opiniões como estas:
- "Santos e religiões nessa história de Deus
São lendas de pessoas desonestas,
O espírito é ilusão da mente alucinada,
Quando a morte aparece, a vida é cinza e nada."

Mas Aurora voltou, - afeição renascida, -
Tomando dele próprio a sua nova vida.
A mãezinha querida, excelente senhora,
Por sugestão do Plano Superior,
Deu-lhe o nome de Aurora...

Tenra criança ainda, ela exprimia amor,
Impressionando ao pai com o luminoso olhar...
No regaço materno, era uma flor no lar.
Crescendo um tanto mais, era-lhe a companhia,
O pai achara nela a fonte da alegria...
Cinco anos apenas e a criança
Endereçava a ele assuntos tais,
Que o genitor se via em profunda mudança,
Nos seus próprios anelos paternais.

Assim que os dois se punham mais sozinhos,
Fosse em casa, nas praias, nos caminhos,
A pequena fazia indagações:
- "Papai, quem fez o mar assim tão grande?
Quem cultiva estas plantas que nós vemos?
Quem criou nossos pés para que a gente ande?
Quem segura no chão a casa em que vivemos?
Papai, quem dá comida aos pássaros na serra?
Quem fez o Sol? Será que o Sol assim, tão brilhante e tão quente,
É uma vela de Deus, iluminando a Terra?"

O pai ouvia a filha, enternecidamente,
E respondia, admirado:
- "Filhinha, vais crescer ao nosso lado,
Tudo compreenderás no momento preciso..."
E parava a pensar, sob longo sorriso.
Após algum silêncio, a expressar alegria,
Vendo as aves saltando, ramo em ramo,
Sempre agarrada ao pai, a pequena dizia:
- "Papai, de tudo o que já sei,
Sabe o que já falei?
Já falei à Mãezinha que eu te amo...
Mas, um dia surgiu... Há sempre um "mas"
Quando a vida feliz perde o gosto da paz.

A menina adoeceu, inesperadamente
E, após longa pesquisa, o médico anuncia
A presença de estranha leucemia...
Os pais lutaram quais leões, à frente
De um perigo mortal, no entanto, hora por hora,
Notam a pequenina e terna Aurora
A definhar e a definhar...

Até que, em certa noite, unidos a chorar,
Sem qualquer esperança que os conforte,
Viram-na repousar no silêncio da morte.
Lembrando um anjo lindo estruturado em cera,
A filhinha querida adormecera.
Dois meses sobre os traços da ocorrência,
A pedido de Aurora,
Fui visitar-lhe a residência.
Não mais achei ali a beleza de outrora...

Tentei buscar-lhe o pai que soube ausente
E encontrei-o num quadro comovente;
Estava triste e só num campo santo,
Tateando na lousa o nome da filhinha
E, demonstrando a mágoa que o retinha,
Falava em alta voz, encharcada de pranto:

- "Filha do coração, embora eu viva triste,
A verdade me diz que a morte não existe.
Anjo de paz e amor, é impossível morrer,
Vives hoje no Além, tanto quanto em meu ser...
Perder-te a companhia é toda a minha dor,
Não olvides teu pai, cansado e sofredor!...
Nunca te esquecerei, filha dos sonhos meus,
A saudade de ti trouxe-me a luz de Deus..."

Então, pude anotar
Naquela inteligência em supremo pesar,
Mostrando o coração sem disfarce e sem véus,
Que toda vida curta, ao brilhar e morrer,
Para quem ama e fica, ante o mundo a sofrer,
É um recado de amor no correio dos Céus!...

Autora: Maria Dolores
 

quarta-feira, 4 de agosto de 2021

135 Eficácia da Prece

O EVANGELHO SEGUNDO O ESPIRITISMO

Cap. 27 - PEDI E OBTEREIS

5. Seja o que for que peçais na prece, crede que o obtereis e concedido vos será o que pedirdes. (S. MARCOS, cap. XI, v. 24.)

6. Há quem conteste a eficácia da prece, com fundamento no princípio de que, conhecendo Deus as nossas necessidades, inútil se torna expor-lhas. E acrescentam os que assim pensam que, achando-se tudo no Universo encadeado por leis eternas, não podem as nossas súplicas mudar os decretos de Deus.

Sem dúvida alguma, há leis naturais e imutáveis que não podem ser ab-rogadas ao capricho de cada um; mas, daí a crer-se que todas as circunstâncias da vida estão submetidas à fatalidade, vai grande distância. Se assim fosse, nada mais seria o homem do que instrumento passivo, sem livre-arbítrio e sem iniciativa.

Nessa hipótese, só lhe caberia curvar a cabeça ao jugo dos acontecimentos, sem cogitar de evitá-los; não deveria ter procurado desviar de um raio. Deus não lhe outorgou a razão e a inteligência, para que ele as deixasse sem serventia; a vontade, para não querer; a atividade, para ficar inativo.

Sendo livre o homem de agir num sentido ou noutro, seus atos lhe acarretam, e aos demais, consequências subordinadas ao que ele faz ou não.

Há, pois, devidos à sua iniciativa, sucessos que forçosamente escapam à fatalidade e que não quebram a harmonia das leis universais, do mesmo modo que o avanço ou o atraso do ponteiro de um relógio não anula a lei do movimento sobre a qual se funda o mecanismo. Possível é, portanto, que Deus aceda a certos pedidos, sem perturbar a imutabilidade das leis que regem o conjunto, subordinada sempre essa anuência à sua vontade.

7. Desta máxima: "Concedido vos será o que quer que pedirdes pela prece", fora ilógico deduzir que basta pedir para obter e fora injusto acusar a Providência se não acede a toda súplica que se lhe faça, uma vez que ela sabe, melhor do que nós, o que é para nosso bem. É como procede um pai criterioso que recusa ao filho o que seja contrário aos seus interesses. Em geral, o homem apenas vê o presente; ora, se o sofrimento é de utilidade para a sua felicidade futura, Deus o deixará sofrer, como o cirurgião deixa que o doente sofra as dores de uma operação que lhe trará a cura.

O que Deus lhe concederá sempre, se ele o pedir com confiança, é a coragem, a paciência, a resignação. Também lhe concederá os meios de se tirar por si mesmo das dificuldades, mediante ideias que fará lhe sugiram os bons Espíritos, deixando-lhe dessa forma o mérito da ação. Ele assiste os que se ajudam a si mesmos, de conformidade com esta máxima: "Ajuda-te, que o Céu te ajudará"; não assiste, porém, os que tudo esperam de um socorro estranho, sem fazer uso das faculdades que possui. Entretanto, as mais das vezes, o que o homem quer é ser socorrido por milagre, sem despender o mínimo esforço. (Cap. XXV, nº 1 e seguintes.)

8. Tomemos um exemplo. Um homem se acha perdido no deserto. A sede o martiriza horrivelmente. Desfalecido, cai por terra. Pede a Deus que o assista, e espera. Nenhum anjo lhe virá dar de beber.

Contudo, um bom Espírito lhe sugere a ideia de levantar-se e tomar um dos caminhos que tem diante de si. Por um movimento maquinal, reunindo todas as forças que lhe restam, ele se ergue, caminha e descobre ao longe um regato. Ao divisá-lo, ganha coragem. Se tem fé, exclamará: "Obrigado, meu Deus, pela ideia que me inspiraste e pela força que me deste." Se lhe falta a fé, exclamará: "Que boa ideia tive! Que sorte a minha de tomar o caminho da direita, em vez do da esquerda; o acaso, às vezes, nos serve admiravelmente! Quanto me felicito pela minha coragem e por não me ter deixado abater!"

Mas, dirão, por que o bom Espírito não lhe disse claramente: "Segue este caminho, que encontrarás o de que necessitas"? Por que não se lhe mostrou para o guiar e sustentar no seu desfalecimento? Dessa maneira tê-lo-ia convencido da intervenção da Providência.

Primeiramente, para lhe ensinar que cada um deve ajudar-se a si mesmo e fazer uso das suas forças. Depois, pela incerteza, Deus põe a prova a confiança que nele deposita a criatura e a submissão desta à sua vontade.

Aquele homem estava na situação de uma criança que cai e que, dando com alguém, se põe a gritar e fica à espera de que a venham levantar; se não vê pessoa alguma, faz esforços e se ergue sozinha.

Se o anjo que acompanhou a Tobias lhe houvera dito: "Sou enviado por Deus para te guiar na tua viagem e te preservar de todo perigo", nenhum mérito teria tido Tobias. Fiando-se no seu companheiro, nem sequer de pensar teria precisado. Essa a razão por que o anjo só se deu a conhecer ao regressarem.

Fonte da imagem: Internet Google.
 

segunda-feira, 2 de agosto de 2021

NOVA BIOGRAFIA

Hoje foi postada a biografia do mês de Agosto de 2021 na coluna "Grandes Nomes do Espiritismo" em homenagem a JOÃO MAURÍCIO DE NASSAU.