Hoje
foi postada a biografia do mês de Julho de 2016 na coluna "Grandes Nomes
do Espiritismo" em homenagem a QUINTÍN LÓPEZ GÓMEZ.
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quinta-feira, 30 de junho de 2016
quarta-feira, 29 de junho de 2016
VIDA E POSSE
"Não é a vida mais que o alimento?"
– Jesus – (Mateus, 6:25.)
Aconselha-te
com a prudência para que teu passo não ceda à loucura.
Há milhares
de pessoas que efetuam a romagem carnal, amontoando posses exteriores, à gana
de ilusória evidência.
Senhoreiam
terras que não cultivam.
Acumulam
ouro sem proveito.
Guardam
larga cópia de vestimenta sem qualquer utilidade.
Retém
grandes arcas de pão que os vermes devoram.
Disputam
remunerações e vantagens de que não necessitam.
E
imobilizam-se no medo ou no tédio, no capricho maligno ou nas doenças
imaginárias, até que a morte lhes reclame a devolução do próprio corpo.
Não olvides,
assim, a tua condição de usufrutuário do mundo, e aprende a conservar no
próprio íntimo os valores da grande vida.
Vale-te dos
bens passageiros para estender o bem eterno.
Aproveita os
obstáculos para incorporar a riqueza da experiência
Não retenhas
recursos externos de que não careças.
Não
desprezes lição alguma.
Começa a
luta de cada dia, com o deslumbramento de quem observa a beleza pela primeira
vez e agradece a paz da noite como quem se despede do mundo para transferir-se
de residência.
Ama pela
glória de amar.
Serve sem
prender-te.
Lembra-te de
que amanhã restituirás à vida o que a vida te emprestou, em nome de DEUS, e que
os tesouros de teu espírito serão apenas aqueles que houveres amealhado em ti
próprio, no campo da educação e das boas obras.
Livro:
Palavras de Vida Eterna, lição 8 – Médium: Chico Xavier – Espírito: Emmanuel.
Fonte da imagem: Internet Google.
segunda-feira, 27 de junho de 2016
BENIGNIDADE
“Sede uns para com os outros benignos,
compassivos, perdoando-vos uns aos outros, como também DEUS em Cristo vos
perdoou” - PAULO (Efésios, 4:32).
Meditemos na
Tolerância Divina, para que não venhamos a cair nos precipícios da violência.
Basta
refletir na desculpa incessante do Céu às nossas fraquezas e crueldades, à
frente do Cristo, para que abracemos a justa necessidade da compaixão
infatigável uns para com os outros.
Desce Jesus
da Espiritualidade Solar, dissipando-nos a sombra. Negamos-lhe guarida. O
Supremo Senhor, porém, não nos priva de Sua Augusta Presença.
O Divino
Benfeitor exemplifica o Amor incondicional, sanando-nos as mazelas do corpo e
da alma, a ensinar-nos a bondade e a renúncia como normas de justa felicidade;
contudo, recompensamo-lo com a saliva do escárnio e com a cruz da morte. A
Infinita Sabedoria, no entanto, não nos recusa a herança do Seu Evangelho
renovador.
Em nome do
Mestre Sublime, protótipo do Amor e da Paz fizemos guerras de ódio, acendendo
fogueiras de perseguição e extermínio; todavia, o Altíssimo Pai não nos cassa a
oportunidade de prosseguir caminhando no tempo e no espaço, em busca da
evolução.
Reflete na
magnanimidade de Deus e não coleciones desapontamentos e mágoas, para que o bem
te encontre à feição de canal seguro e limpo.
Guardar
ressentimento e vingança, melindre e rancor, é o mesmo que transformar o
coração num vaso de fel.
Segundo a
advertência do Apóstolo Paulo, usemos constante benignidade uns para com os
outros, porque somente assim viveremos no clima de Jesus, que nos trouxe à vida
a ilimitada compaixão, e o auxílio incessante da Providência Celestial.
Livro:
Palavras de Vida Eterna, lição 14 – Médium: Chico Xavier – Espírito: Emmanuel.
Fonte da imagem: Internet Google.
sexta-feira, 24 de junho de 2016
CRER EM VÃO
“Pelo qual também sois salvos se o
retiverdes tal como vo-lo tenho anunciado, se não é que crestes em vão.”–
Paulo. (I Coríntios, 15:2).
Qual
acontece a muitas flores que não atingirão a frutescência na estação adequada,
existem inúmeras almas, nos serviços da crença, que não alcançam em longos
períodos de luta terrestre a iluminação de si mesmas, por haverem crido em vão
nos trilhos da vida.
Paulo de
Tarso foi muito explícito quando asseverou aos coríntios que eles seriam salvos
se retivessem o Evangelho.
A revelação
de Jesus é campo extenso onde há lugar para todos os homens, em nos referindo
aos serviços diversos.
Muitos
chegam à obra, todavia, não passam além da letra, cooperando nas organizações
puramente intelectuais; uns improvisam sistemas teológicos, outros contribuem
na estatística e outros ainda se preocupam com a localização histórica do
Senhor.
É imperioso
reconhecer que toda tarefa digna se reveste de utilidade a seu tempo, de
conformidade com os sentimentos do colaborador; contudo, no que condiz com a
vida eterna que o Cristianismo nos desdobra ao olhar, é imprescindível retermos
em nós o ensinamento do Mestre, com vistas à necessária aplicação.
Cada
aprendiz há de ser uma página viva do livro que Jesus está escrevendo com o
material evolutivo da Terra. O discípulo gravará o Evangelho na própria
existência ou então se preparará ao recomeço do aprendizado, porquanto, sem
fixar em si mesmo a luz da lição, debalde terá crido.
Livro: Pão
Nosso, lição 149 – Médium: Chico Xavier – Espírito: Emmanuel.
Fonte da imagem: Internet Google
quarta-feira, 22 de junho de 2016
SOCORRO E CONCURSO
“Quantos pães tendes?” – Jesus. (Marcos,
8:5.)
Observemos
que o Senhor, diante da multidão faminta, não pergunta aos companheiros: -
"de quantos pães necessitamos?", mas, sim, "quantos pães
tendes?".
A passagem
denota a precaução de Jesus no sentido de alertar os discípulos para a
necessidade de algo apresentar a Providência Divina como base para o socorro
que suplicamos.
Em verdade,
o Mestre conseguiu alimentar milhares de pessoas, mas não prescindiu das
migalhas que os apóstolos lhe ofereciam.
O
ensinamento é precioso para a nossa experiência de oração
Não vale
rogar as concessões do Céu, alongando mãos vazias, com palavras brilhantes e
comoventes, mas sim pedir a proteção de que carecemos, apresentando, em nosso
favor, as possibilidades ainda que diminutas de nosso esforço próprio.
Não adianta
solicitar as bênçãos do pão imobilizando os braços no gelo da preguiça, como é
de todo impróprio rogar aos talentos do amor, calcinando o coração no fogo do
ódio.
Decerto, o
Senhor operara maravilhas, no amparo a todos aqueles que te partilham a
marcha...
Dispensará
socorro aos que amas; transformará o quadro social em que te situas e exaltará
o templo doméstico em que respiras...
Contudo,
para isso, e necessário lhe ofereças os recursos que já conseguiste amontoar em
ti mesmo para a extensão do progresso e para a vitória do bem.
Não te
esqueças, pois, de que no auxilio aos outros não prescindirá o Senhor do
auxilio, pequenino embora, que deve encontrar em ti.
Livro:
Palavras de Vida Eterna, lição 9 – Médium: Chico Xavier – Espírito: Emmanuel.
Fonte da imagem: Internet Google.
segunda-feira, 20 de junho de 2016
NA SENDA DO CRISTO
“Amai
os vossos inimigos e orai pelos que vos perseguem”. – Jesus. (Mateus. 5:44.)
O caminho de
Jesus é de vitória da luz sobre as trevas e, por isso mesmo, repleto de
obstáculos a vencer.
Senda de
espinhos gerando flores, calvário e cruz indicando ressurreição...
O próprio
Mestre, desde o início do apostolado, desvenda às criaturas o retiro da
elevação pelo sacrifício.
Sofre,
renunciando ao divino esplendor do Céu, para acomodar-se à sombra terrestre na
estrebaria.
Experimenta
a incompreensão de sua época.
Auxilia sem
paga.
Serve sem
recompensa.
Padece a
desconfiança dos mais amados.
Depois de
oferecer sublime espetáculo de abnegação e grandeza, é içado ao madeiro por
malfeitor comum.
Ainda assim,
perdoa aos verdugos, olvida as ofensas e volta do túmulo para ajudar.
Todos os
seus companheiros de ministério, restaurados na confiança, testemunharam a Boa
Nova, atravessando dificuldade e luta, martírio e flagelação.
Inúteis,
desse modo, nos círculos de nossa fé, os petitórios de protecionismo e
vantagens inferiores.
Ressurgindo
no Espiritismo, o Evangelho faz-nos sentir que tornamos à carne para regenerar
e reaprender.
Com o corpo
físico, retomamos nossos débitos, nossas deficiências, nossas fraquezas e
nossas aversões...
E não
superaremos os entraves da própria liberação, providenciando ajuste inadequado
com os nossos desejos inconsequentes.
Acusar,
reclamar, queixar-se, não são verbos conjugáveis no campo de nossos princípios.
Disse-nos o
Senhor -"Amai os vossos inimigos e orai pelos que vos perseguem”.
Isso não
quer dizer que devamos ajoelhar em pranto de penitência ao pé de nossos
adversários, mas sim que nos compete viver de tal modo que eles se sintam
auxiliados por nossa atitude e por nosso exemplo, renovando-se para a o bem, de
vez que, enquanto houver crime e sofrimento, ignorância e miséria no mundo, não
podemos encontrar sobre a Terra a luz do Reino do Céu.
Livro:
Palavras de Vida Eterna, lição 16 – Médium: Chico Xavier – Espírito: Emmanuel.
Fonte da imagem: Internet Google.
sábado, 18 de junho de 2016
Benção do Céu
Conta uma
lenda antiga que o Senhor
Veio à Terra
formada, certo dia...
Com tamanhos
recursos a dispor,
O Planeta
sentia
Necessidade
de instrução e amor.
Espíritos
humanos, aos milhares,
Vagueavam
sonâmbulos no solo;
E embora sob
a luz dos gênios tutelares,
Do campo
imenso ao íntimo dos mares
Viviam em
distúrbio, pólo a pólo.
Falta a
ordem para os elementos,
Mas o Senhor
agindo com presteza,
Fez a
organização da Natureza,
A envolver
toda a Terra na grandeza
Dos seus
altos e sábios pensamentos.
Coube ao Sol
a missão de sustentar a vida,
Atravessando
alturas sem vencê-las;
E, para
refazer cada existência em lida,
A noite
recebeu a paz indefinida,
Asserenando
o mundo ao clarão das estrelas.
Foi entregue
o limite às linhas do horizonte,
As árvores
florindo em campo aberto
Deram-se à
produção de valores em monte;
Depois,
encarregou-se a bondade da fonte
De fecundar
o chão e amparar o deserto.
A ovelha
improvisou os fios do agasalho,
Reclamou-se
da abelha o favo suculento,
Inventou-se
a bigorna para o malho,
Tudo era
disciplina, harmonia e trabalho
Que o Senhor
dirigia calmo e atento.
Mas os seres
dotados de razão
Espalharam-se
em grupos sobre a Terra...
Inteligências
sob o orgulho vão,
Separaram-se
em muros de ambição
E criaram a
dor, a violência e a guerra.
Vendo o ódio
crescer, de segundo a segundo,
O Senhor os
guiou à experiência nova;
Deu-lhes
doce prisão em corpos sobre o mundo,
Para terem,
por si, a paz do amor profundo
Pelas
tribulações e lágrimas da prova.
Notando-lhes,
porém, as blasfêmias e os brados
De
sofrimento e desesperação,
Viu que na
condição de seres encarnados,
Quase todos
espíritos culpados,
Exigiam
carinho e proteção.
Quem seria
capaz de tamanha bravura?
Doar-se sem
pedir? Amparar sem prender?
Quem seria,
afinal? Onde a criatura,
Cuja afeição
se erguesse, até mesmo à loucura,
Achando a
luz no caos, a sorrir e a sofrer?
O Senhor
meditou, meditou... Em seguida,
Separou
certa jovem dentre os réus,
Revestiu-a
do amor sem sombra e sem medida...
A primeira
mulher se fez mãe para a vida
E o homem se
acalmou ante a bênção do Céu.
Autora:
Maria Dolores
sexta-feira, 17 de junho de 2016
CEIFEIROS
“Então disse aos seus discípulos: a seara é
realmente grande, mas poucos os ceifeiros.” – Mateus, 9:37.
O
ensinamento aqui não se refere à colheita espiritual dos grandes períodos de
renovação no tempo, mas sim à seara de consolações que o Evangelho envolve a si
mesmo.
Naquela hora
permanecia em torno do Mestre a turba de corações desalentados e errantes que,
segundo a narrativa de Mateus, se assemelhava a rebanho sem pastor. Eram
fisionomias acabrunhadas e olhos súplices em penoso abatimento.
Foi então
que Jesus ergueu o símbolo da seara realmente grande, ladeada, porém de raros
ceifeiros.
É que o
Evangelho permanece no mundo por bendita messe celestial destinada a enriquecer
o espírito humano, entretanto, a percentagem de criaturas dispostas ao trabalho
da ceifa é muito reduzida.
A maioria
aguarda o trigo beneficiado ou o pão completo para a alimentação própria.
Raríssimos
são aqueles que enfrentam os temporais, o rigor do trabalho e as perigosas
surpresas que o esforço de colher reclama do trabalhador devotado e fiel.
Em razão
disto, a multidão dos desesperados e desiludidos continua passando no mundo, em
fila crescente, através dos séculos.
Os abnegados
operários do Cristo prosseguem onerados em virtude de tantos famintos que cercam
a seara, sem a precisa coragem de buscarem por si o alimento da vida eterna. E
esse quadro persistirá na Terra, até que os bons consumidores aprendam a serem
também bons ceifeiros.
Livro: Pão
Nosso, lição 148 – Médium: Chico Xavier – Espírito: Emmanuel.
Fonte da imagem: Internet Google.
quarta-feira, 15 de junho de 2016
22 Missão do Homem Inteligente na Terra
O
EVANGELHO SEGUNDO O ESPIRITISMO
Cap. 7 -
Bem Aventurados os Pobres de Espírito
13
– Não vos orgulheis por aquilo que sabeis, porque esse saber tem limites bem
estreitos, no mundo que habitais. Mesmo supondo que sejais uma das sumidades
desse globo, não tendes nenhuma razão para vos envaidecer.
Se
Deus, nos seus desígnios, vos fez nascer num meio onde pudestes desenvolver a
vossa inteligência, foi por querer que a usásseis em benefício de todos. Porque
é uma missão que Ele vos dá, pondo em vossas mãos o instrumento com o qual
podeis desenvolver, ao vosso redor, as inteligências retardatárias e
conduzi-las a Deus.
A
natureza do instrumento não indica o uso que dele se deve fazer? A enxada que o
jardineiro põe nas mãos do seu ajudante não indica que ele deve cavar? E o que
diríeis se o trabalhador, em vez de trabalhar, erguesse a enxada para ferir o
seu senhor? Diríeis que isso é horroroso, e que ele deve ser expulso.
Pois
bem, não se passa o mesmo com aquele que se serve da sua inteligência para
destruir, entre os seus irmãos, a idéia da Providência? Não ergue contra o seu
Senhor a enxada que lhe foi dada para preparar o terreno? Terá ele direito ao
salário prometido, ou merece, pelo contrário, ser expulso do jardim? Pois o
será, não o duvideis, e arrastará existências miseráveis e cheias de
humilhação, até que se curve diante daquele a quem tudo deve.
A
inteligência é rica em méritos para o futuro, mas com a condição de ser bem
empregada. Se todos os homens bem dotados se servissem dela segundo os
desígnios de Deus, a tarefa dos Espíritos seria fácil, ao fazerem progredir a
humanidade.
Muitos,
infelizmente a transformaram em instrumento de orgulho e de perdição para si
mesmos. O homem abusa de sua inteligência, como de todas as suas faculdades,
mas não lhe faltam lições, advertindo-o de que uma poderosa mão pode
retirar-lhe o que ela mesma lhe deu.
Fonte da imagem:
Internet Google.
segunda-feira, 13 de junho de 2016
A CAIXA DE LÁPIS
Eu estava
concentrado em meus pensamentos em meu escritório, preparando uma palestra para
aquela noite em uma faculdade da cidade, quando o telefone tocou. Uma mulher
que eu não conhecia se apresentou e disse-me ser mãe de um garoto de sete anos
e que ela estava morrendo. Disse que seu terapeuta a tinha recomendado não
discutir sua morte com seu filho, pois seria demasiado traumático para ele, mas
de algum modo ela sentia que não estava correto.
Sabendo que
eu trabalhava com crianças, pediu meu conselho. Eu disse- lhe que nosso coração
é, normalmente, mais esperto do que nosso cérebro e que eu acreditava que ela
sabia o que seria melhor para seu filho. Eu a convidei para assistir a palestra
daquela noite, já que eu falaria exatamente sobre como as crianças lidam com a
morte. Ela respondeu que estaria lá.
Mais tarde
eu pensava em como a reconheceria, mas minha dúvida foi esclarecida quando vi
uma frágil mulher entrar carregada por dois adultos. Eu falei sobre o fato de
que as crianças geralmente detectam a verdade muito tempo antes que lhe sejam
ditas e que frequentemente aguardam até que os adultos estejam prontos para
falar. Eu disse que as crianças geralmente podem suportar melhor a verdade do
que a omissão, mesmo que a omissão pretenda protege-las da dor. Eu disse que
respeito às crianças significa incluí-las nas tristezas e melancolias da
família, não deixando-as de fora.
Ela tinha
ouvido o suficiente. No intervalo, subiu ao palco e entre lágrimas disse:
- Em meu
coração eu sempre soube. Eu sabia que deveria lhe contar. Terei uma conversa
essa noite com meu filho.
Na manhã
seguinte eu recebi outro telefonema dela. Mal podia falar, mas me esforcei para
ouvir a história naquela voz sufocada. Ela disse que o acordou quando chegaram
em casa à noite e, calmamente disse a ele,
- Derek,
tenho algo muito sério para lhe contar.
Ele a
interrompeu dizendo,
- Mãe, você
vai me contar que está morrendo?
Ela o
abraçou apertado, e ambos choraram quando ela disse,
- Sim.
Depois de
alguns minutos, o menino desceu. Disse que tinha guardado algo para ela. Atrás
de uma de suas gavetas estava uma suja caixa de lápis. Dentro da caixa uma
carta escrita no simples rabisco de uma criança. Dizia: "Adeus, mamãe. Eu
sempre lhe amarei".
Quanto tempo
tinha esperado para ouvir a verdade, eu não sei. Eu sei que dois dias depois a
jovem mãe morreu. E em seu caixão foi colocado uma suja caixa de lápis e uma carta.
Fonte:
Reflexão – Tradução: Sergio Barros Autor: Doris Sanford
Texto e imagem: Internet Google.
sexta-feira, 10 de junho de 2016
NÃO É SÓ
“Mas agora despojai-vos também de todas
estas coisas: da ira, da cólera, da malícia, da maledicência, das palavras
torpes de vossa boca.” – Paulo. (Colossenses, 3:8).
Na atividade
religiosa, muita gente crê na reforma da personalidade, desde que o discípulo
da fé se desligue de certos bens materiais.
Um homem que
distribua grande quantidade de rouparia e alimento entre os necessitados é tido
à conta de renovado no Senhor; contudo, isto constitui modalidade da verdadeira
transformação, sem representar o conjunto das características que lhe dizem
respeito.
Há criaturas
que se despojam de dinheiro em favor da beneficência, mas não cedem no terreno
da opinião pessoal, no esforço sublime da renunciação.
Enormes
fileiras de aprendizes proclamam-se dispostas à prática do bem; no entanto,
exigem que os serviços de benemerência se executem, conforme os seus caprichos
e não conforme Jesus.
Em toda
parte, ouvem-se fervorosas promessas de fidelidade ao Cristo; todavia, ninguém
conseguirá semelhante realização sem observar o conjunto das obrigações
necessárias.
Pequeno erro
de cálculo pode trair o equilíbrio de um edifício inteiro.
Eis porque
em se despojando alguém de algum patrimônio material, a benefício dos outros,
não se esqueça também de desintegrar, em derredor dos próprios passos, os
velhos envoltórios do rancor, do capricho doentio, do julgamento apressado ou
da leviandade criminosa, dentro dos quais afivelamos pesada máscara ao rosto,
de modo a parecer o que não somos.
Livro: Pão
Nosso, lição 147 – Médium: Chico Xavier – Espírito: Emmanuel.
Fonte da imagem: Internet Google.
quarta-feira, 8 de junho de 2016
ATITUDES ESSENCIAIS
“Qualquer que não tomar a sua cruz e vier
após mim, não pode ser meu discípulo.” – Jesus. (LUCAS, 15:27.)
Neste passo
do Novo Testamento, encontramos a verdadeira fórmula para o ingresso ao Sublime
Discipulado.
“Qualquer
que não tomar a sua cruz e vier após mim, não pode ser meu discípulo” –
afirma-nos o Mestre.
Duas
atitudes fundamentais recomenda-nos o Eterno Benfeitor se nos propomos
desfrutar-lhes a intimidade – tomar a cruz redentora de nossos deveres e
seguir-lhe os passos.
Muitos
acreditam receber nos ombros o madeiro das próprias obrigações, mas fogem ao
caminho do Cristo; e muitos pretendem perlustrar o caminho do Cristo, mas
recusam o madeiro das obrigações que lhes cabem.
Os primeiros
dizem aceitar o sofrimento, todavia, andam agressivos e desditosos, espalhando
desânimo azedume por onde passam.
Os segundos creem
respirar na senda do Cristo, mas abominam a responsabilidade e o serviço aos
semelhantes, detendo-se no escárnio e na leviandade, embora saibam interpretar
as lições do Evangelho, apregoando-as com arrazoado enternecedor.
Uns se
agarram à lamentação e ao aviltamento das horas.
Outros se
cristalizam na ironia e na ociosidade, menosprezando os dons da vida.
Não nos
esqueçamos, assim, de que é preciso abraçar a cruz das provas indispensáveis à
nossa redenção e burilando, com amor e alegria, marchando no espaço e no tempo,
com o verdadeiro espírito cristão de trabalho infatigável no bem, se aspiramos
a alcançar a comunhão com o Divino Mestre.
Não vale
apenas sofrer. É preciso aproveitar o sofrimento.
Nem basta
somente crer e mostrar o roteiro da fé. É imprescindível viver cada dia,
segundo a fé salvadora que nos orienta o caminho.
Livro:
Palavras de Vida Eterna, lição 18 – Médium: Chico Xavier – Espírito: Emmanuel.
Fonte da imagem: Internet Google.
segunda-feira, 6 de junho de 2016
VENCER O MAL
“Não te deixes vencer pelo mal, mas vence o
mal com o bem.” – Paulo. (Romanos, 12:21.)
Comumente
empregamos a expressão “guerrear o mal”, como se bastassem nossas atitudes mais
fortes para exterminá-lo e vencê-lo.
Sem dúvida,
semelhante conceituação não é de todo imprópria, porque, em muitas
circunstâncias, para limitá-lo não podemos dispensar vigilância e firmeza.
Ainda assim,
muitas vezes, zurzindo lhe as manifestações com violência, criamos outros males
a se expressarem através de feridas que apenas o bálsamo do tempo consegue
cicatrizar.
O apóstolo,
contudo, é claro na fórmula precisa ao verdadeiro triunfo.
“Não te
deixes vencer pelo mal, mas vence o mal com o bem”.
Perseguir,
quase sempre, é fomentar.
O melhor
processo de extinguir a calúnia e a maledicência é confiar nosso próprio verbo
à desculpa e à bondade. O recurso mais eficiente contra a preguiça é o nosso
exemplo firme no trabalho constante. O meio mais seguro de reajustar aqueles
que desajudam ao próximo é ajudar incessantemente. O remédio contra a maldição
é a bênção. Os antídotos para o veneno da injúria são a paz do silêncio e o
socorro da prece.
Por isso
mesmo, Jesus ensinou:
Amai os
vossos inimigos.
Bendizei os
que vos maldizem.
Orai por
aqueles que vos maltratam e caluniam.
Perdoai
setenta vezes sete.
Ofertai amor
aos que vos odeiam.
Podemos,
pois, muitas vezes, combater o mal para circunscrever-lhe a órbita de ação, mas
a única maneira de alcançar a perfeita vitória sobre ele será sempre a nossa
perfeita consagração ao bem irrestrito.
Livro:
Palavras de Vida Eterna, lição 10 – Médium: Chico Xavier - Espírito Emmanuel.
Fonte da imagem: Internet Google.
sábado, 4 de junho de 2016
Ausência e Fé
Alma
fraterna, um dia meditando
Na imensidão
do amor, assim qual é,
Interroguei,
no mundo, as vidas simples
De que modo
aliar distância e fé.
Por que
meios guarda a confiança
Quando o
amargo da ausência nos invade?
Quando a
falta dos entes mais queridos
É suplício
com o nome de saudade?
Ouvi uma
andorinha
Que se
encontrava anônima e sozinha,
Sob antigo
telhado:
"Veja,
irmã, o meu ninho desprezado!..."
Disse-me sem
revolta e sem tristeza.
“Tive filhos
que amei com desvelo e ternura,
Entretanto,
segundo a Natureza,
Quando se
viram emplumados,
Procuraram
altura,
Desenvoltos,
felizes, fascinados
Ante o
Infinito Azul que os atraía...
A princípio,
sofri terrível agonia...
Depois, vim
a saber
Que Deus, de
quem vieram para mim,
O Pai de
Imenso Amor e Compaixão sem fim,
Que pode
avaliar a minha longa espera,
É quem me
fará vê-los,
Para
cercá-los com meus zelos
No brilho de
futura primavera!...”
Entrevistei
robusta laranjeira;
Ela clamou
serena e conformada:
"Irmã,
tenho lutado a vida inteira
E estou
sempre ferida e despojada...
Sabe o Céu
com que amor gero os meus frutos,
No entanto,
a todos vejo arrebatados,
Sob torções
cruéis e, a gestos brutos,
Para serem
vendidos nos mercados.
Mas sei que
Deus, nosso Pai, que nos ama e nos fez,
Quem conserva
o pomar por troféu da lavoura,
Devolverá
meus frutos, outra vez,
Na colheita
vindoura..."
Busquei
ouvir formoso jasmineiro.
Ele falou-me
apenas: "Minhas flores
São taladas
sem meu consentimento
Por
criaturas de instintos inferiores
Que nada
sabem de meu sofrimento...
Uma certeza
única, no entanto,
Resguarda as
forças de que me levanto:
Deus, o
Criador das Matas e Jardins
Dar-me-á
novamente jasmins..."
Fui ver um
manancial, a fim de ouvi-lo...
Ele aclarou tranquilo:
"As
fontes que me trocaram pelo chão
São filhas
de meu próprio coração!...
Dói-me notar
que correm sobre a lama,
Auxiliando
ao solo que as reclama...
A fé, porém,
me anima e me acalenta...
Em abordando
o Mar,
O belo e
imenso Mar que Deus sustenta,
Tornarão a
voltar,
Primeiramente
em forma de vapor,
Subindo ao
firmamento...
No Alto,
serão nuvens contemplando
As minhas
grandes mágoas
E voltarão a
mim, entre chuvas em bando,
De novo
enriquecendo as minhas próprias águas.."
Reconheci,
então, alma querida,
Que a
saudade é esperança em nova vida,
Para o
reencontro daqueles que nos são
Tesouros de
alegria e de afeição,
A esperarem
por nós no Mais Além...
Porque Deus
que de amor nos fez o coração
Nunca nos
deixa em solidão
Nem separa
ninguém.
Autora Maria
Dolores
sexta-feira, 3 de junho de 2016
SEGUIR A VERDADE
"Antes, seguindo a verdade em caridade,
cresçamos em tudo naquele que é a cabeça: Cristo". Paulo. (Efésios, 4:15).
Porque a
verdade participa igualmente da condição relativa, inúmeros pensadores
enveredam pelo negativismo absoluto, convertendo o materialismo em zona de
extrema perturbação intelectual.
Como
interpretar a verdade, se ela parece tão esquiva aos métodos de apreciação
comum? Alardeando superioridade, o cientista oficioso assevera que o real não
vai além das formas organizadas, à maneira do fanático que só admite revelação
divina no círculo dos dogmas que abraça.
Paulo, no
entanto, oferece indicação proveitosa, aos que desejam penetrar o domínio do
mais alto conhecimento.
É necessário
seguir a verdade em caridade, sem o propósito de encarcerá-la na gaiola da
definição limitada.
Convertamos
em amor os ensinamentos nobres recebidos. Verdade somada com caridade apresenta
o progresso espiritual por resultante do esforço. Sem que atendamos a
semelhante imperativo, seremos surpreendidos por vigorosos obstáculos no
caminho da sublimação.
Necessitamos
crescer em tudo o que a experiência nos ofereça de útil e belo para a
eternidade, com o Cristo, mas não conseguiremos a realização, sem
transformarmos, diariamente, a pequena parcela de verdade possuída por nós, em
amor aos semelhantes.
A
compreensão pede realidade, tanto quanto a realidade pede compreensão.
Sejamos,
pois, verdadeiros, mas sejamos bons.
Livro: Pão
Nosso, lição 146 – Médium: Chico Xavier – Espírito: Emmanuel.
Fonte da imagem: Internet Google.
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