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quarta-feira, 26 de julho de 2023

PENSAMENTO DO DIA 26.07.23

“Uma vida sem causa é uma vida sem efeito”.

Autoria: Barbarella

TU, PORÉM

"Tu, porém, fala o que convém à sã doutrina." - Paulo. (TITO, 2:1.)

Desde que não permaneças em temporária inibição do verbo, serás assediado a falar em todas as situações.

Convocar-te-ão a palavra os que desejam ser bons e os deliberadamente maus, os cegos das estradas sombrias e os caminheiros das sendas tortuosas.

Corações perturbados pretenderão arrancar-te expressões perturbadoras.

Caluniadores induzir-te-ão a caluniar.

Mentirosos levar-te-ão a mentir.

Levianos tentarão conduzir-te à leviandade.

Ironistas buscarão localizar-te a alma no falso terreno do sarcasmo.

Compreende-se que procedam assim, porquanto são ignorantes, distraídos da iluminação espiritual.

Cegos desditosos sem o saberem, vão de queda em queda, desastre a desastre, criando a desventura de si mesmos.

Tu, porém, que conheces o que eles desconhecem, que cultivas na mente valores espirituais que ainda não cultivam, toma cuidado em usar o verbo, como convém ao Espírito do Cristo que nos rege os destinos.

É muito fácil falar aos que nos interpelam, de maneira a satisfazê-los, e não é difícil replicar-lhes como convém aos nossos interesses e conveniências particulares; todavia, dirigirmo-nos aos outros, com a prudência amorosa e com a tolerância educativa, como convém à sã doutrina do Mestre, é tarefa complexa e enobrecedora, que requisita a ciência do bem no coração e o entendimento evangélico nos raciocínios.

Que os ignorantes e os cegos da alma falem desordenadamente, pois não sabem, nem vêem...

Tu, porém, acautela-te nas criações verbais, como quem não se esquece das contas naturais a serem acertadas no dia próximo.

Livro: Vinha de Luz – Lição 016 – Médium: Chico Xavier – Espirito: Emmanuel.
Imagem Meramente ilustrativa – Fonte: Internet Google.
 

segunda-feira, 24 de julho de 2023

PENSAMENTO DO DIA 24.07.23

“Queixas, gritos e mágoas são golpes em ti mesmo; silencia e abençoa, pois a verdade tem voz”.

Autor: Chico Xavier

Prece: Oração Pela Paz Interior

Senhor, muitas vezes parece que uma guerra está sendo travada dentro de mim. Estou passando por muitos conflitos, pois a solidão e a angústia tomam conta do meu coração. Senhor, olha para o meu interior e cura-me destas mágoas, dos ressentimentos e das feridas. Eu sei que só o Senhor pode curar meu interior e me dar a paz da qual eu tanto preciso neste momento.

Senhor, eu abro todo o meu coração. Venha como um jardineiro, tira o mato que me sufoca e abafa a beleza das flores do meu coração. Tira do meu interior tudo aquilo que o Senhor não plantou, que me machuca e magoa. 

Eu recebo agora a Tua paz, meu Senhor, crendo que neste momento o meu coração está sendo usado e transformado pelo Teu poder e pelo Teu grande amor.

Graças Te dou, meu Pai, pelas Tuas bênçãos sem medidas e que a cada momento rios de vida possam jorrar do meu interior.

Em nome de Jesus, Amém.

Autor: José dos Reis de Macedo
Imagem meramente ilustrativa – Fonte: Internet Google.
 

sexta-feira, 21 de julho de 2023

PENSAMENTO DO DIA 21.07.23

“Onde existe um imenso amor existem sempre milagres”.

Autoria: Willa Silbert Cather

Poesia: Cantigas do Tempo

O tempo tudo transforma!...
Feliz quem pode viver
Seguindo a renovação
Fiel ao que deve ser.

Quem sabe o valor das horas
Serve, aprende e segue em paz;
Entre maldades e injúrias,
Não as conhece, nem faz.

Todos aprendem na morte,
Cada qual por sua vez,
Que o tempo somente vale
Naquilo que a gente fez.

Tudo volta como voltam
Andorinha e primavera,
Menos o tempo perdido
Que nunca se recupera.

O tempo marcha veloz
Com esta nota a caminho:
Cada dia sem trabalho
É como um zero sozinho.

Médium: Chico Xavier – Espírito: Chiquito de Moraes.
Imagem meramente ilustrativa – Fonte: Internet Google.
 

quarta-feira, 19 de julho de 2023

Pensamento do dia 19.07.23

“Os espíritos protetores nos ajudam com os seus conselhos, através da voz da consciência, que fazem falar em nosso íntimo – mas como nem sempre lhes damos a necessária importância, oferecem-nos outros mais diretos, servindo-se das pessoas que nos cercam”.

Autor: Allan Kardec

A VIDA FUTURA

O EVANGELHO SEGUNDO O ESPIRITISMO

Cap. 2 – Meu Reino Não É Deste Mundo

1 – “Tornou pois a entrar Pilatos no pretório, e chamou a Jesus, e disse-lhe: Tu és o Reino dos Judeus? Respondeu-lhe Jesus: O meu Reino não é deste mundo; se o meu Reino fosse deste mundo, certo que os meus ministros haviam de pelejar para que eu não fosse entregue aos judeus; mas por agora o meu Reino não é daqui. Disse-lhe então Pilatos: Logo, tu és rei? Respondeu Jesus: Tu o dizes, que eu sou rei. Eu não nasci nem vim a este mundo senão para dar testemunho da verdade; todo aquele que é da verdade ouve a minha voz”. (João, cap. XVIII, 33-37)


2 – Por estas palavras, Jesus se refere claramente à vida futura, que ele apresenta, em todas as circunstâncias, como o fim a que se destina a humanidade, e como devendo ser o objeto das principais preocupações do homem sobre a terra. Todas as suas máximas se referem a esse grande princípio. Sem a vida futura, com efeito, a maior parte dos seus preceitos de moral não teriam nenhuma razão de ser. É por isso que os que não creem na vida futura, pensando que ele apenas falava da vida presente, não os compreendem ou os acham pueris.

Esse dogma pode ser considerado, portanto, como o ponto central do ensinamento do Cristo. Eis porque está colocado entre os primeiros, no início desta obra, pois deve ser a meta de todos os homens. Só ele pode justificar os absurdos da vida terrestre e harmonizar-se com a justiça de Deus.

3 – Os judeus tinham ideias muito imprecisas sobre a vida futura. Acreditavam nos anjos, que consideravam como os seres privilegiados da criação, mas não sabiam que os homens, um dia, pudessem tornar-se anjos e participar da felicidade angélica.

Segundo pensavam, a observação das leis de Deus era recompensada pelos bens terrenos, pela supremacia de sua nação no mundo, pelas vitórias que obteriam sobre os inimigos. As calamidades públicas e as derrotas eram os castigos da desobediência. Moisés o confirmou, ao dizer essas coisas, ainda mais fortemente, a um povo ignorante, de pastores, que precisava ser tocado antes de tudo pelos interesses deste mundo.

Mais tarde, Jesus veio lhes revelar que existe outro mundo, onde a justiça de Deus se realiza. É esse mundo que ele promete aos que observam os mandamentos de Deus. É nele que os bons são recompensados. Esse mundo é o seu reino, no qual se encontra em toda a sua glória, e para o qual voltará ao deixar a Terra.

Jesus, entretanto, conformando o seu ensino ao estado dos homens da época, evitou lhes dar os esclarecimentos completos, que os deslumbraria em vez de iluminar, porque eles não o teriam compreendido. Ele se limitou a colocar, de certo modo, a vida futura como um princípio, uma lei da natureza, à qual ninguém pode escapar. Todo cristão, portanto, crê forçosamente na vida futura, mas a idéia que muitos fazem dela é vaga, incompleta, e por isso mesmo falsa em muitos pontos. Para grande número, é apenas uma crença, sem nenhuma certeza decisiva, e daí as dúvidas, e até mesmo a incredulidade.

O Espiritismo veio completar, nesse ponto, como em muitos outros, o ensinamento do Cristo, quando os homens se mostraram maduros para compreender a verdade.

Com o Espiritismo, a vida futura não é mais simples artigo de fé, ou simples hipótese. É uma realidade material, provada pelos fatos.

Porque são as testemunhas oculares que a vêm descrever em todas as suas fases e peripécias, de tal maneira, que não somente a dúvida já não é mais possível, como a inteligência mais vulgar pode fazer uma idéia dos seus mais variados aspectos, da mesma forma que imaginaria um país do qual se lê uma descrição detalhada. Ora, esta descrição da vida futura é de tal maneira circunstanciada, são tão racionais as condições da existência feliz ou infeliz dos que nela se encontram, que acabamos por concordar que não podia ser de outra maneira, e que ela bem representa a verdadeira justiça de Deus.

Imagem meramente ilustrativa – Fonte: Internet Google.
 

segunda-feira, 17 de julho de 2023

PENSAMENTO DO DIA 17.07.23

“O lar e a escola, o templo e o hospital, as instituições de previdência e beneficência são filhos da sensibilidade e não do cálculo”.

Autor: Chico Xavier

Estória: A Sementinha

Beto estava muito triste. Seu cão ficou doente e, apesar de todos os cuidados, morreu em seus braços sem que ele nada pudesse fazer para impedir.

Já havia se passado uma semana, mas Beto continuava inconsolável. Não se conformava com a morte do cãozinho Vira.

Lembrava, com saudade, do dia em que encontrara Vira, ainda um filhote, perdido na rua perto de sua casa. Tinha aspecto de cão abandonado. Seu pelo era ralo e feio, estava muito magro e gania de fazer dó. Tinha fome, certamente.

Apesar da feiura, Beto sentiu imediata simpatia por ele. Tomou-o no colo e, quando o cãozinho lambeu seu rosto, já estava decidido a levá-lo para casa.

Recebeu o apelido de Vira, de tanto os familiares caçoarem do pobre e feio filhote, dizendo que ele era um legítimo exemplar da raça dos Vira-latas. Assim, apesar do nome que Beto lhe dera, Rex, passou a ser chamado carinhosamente de Vira.

Desde esse dia, tornaram-se inseparáveis. Só não estavam juntos quando Beto ia para a escola e durante a noite, pois a mãe proibira, terminantemente, que o animalzinho dormisse no quarto, como era desejo do menino.

O resto do dia eles divertiam-se a valer: brincavam de bola, apostavam corridas, passeavam na calçada, ou, simplesmente, rolavam na grama.

Vira transformara-se num belo cachorro. Limpo e bem cuidado, em nada lembrava o filhote magro e feio que Beto encontrou um dia.

Mas agora Vira estava morto. Beto sentia muita falta da sua companhia e vivia a chorar pelos cantos. A mãe não sabia mais o que fazer para alegrá-lo.

Um dia, ela teve uma ideia. Apanhou uma semente de flor e disse:

— Meu filho, quer ajudar-me a plantar esta semente?

Apesar de não ter vontade nenhuma, Beto aceitou, apenas para agradá-la.

Dirigiram-se para o jardim e a mãe foi explicando como o serviço deveria ser feito:

— Primeiro você fará um buraco no solo. Depois depositará a semente na cova e cobrirá com um pouco de terra. Esta semente, meu filho, lançada ao solo, irá morrer e, depois de algum tempo, germinará.

O menino, que ainda era pequeno, não entendeu direito e perguntou:

— Como assim?!...

— Bem, meu filho, tudo o que existe na face da Terra, e que tem vida, precisa morrer para nascer de novo, isto é, voltar a viver. Como isso acontece, só Deus, que é a Suprema Sabedoria e o Criador de tudo o que existe, o sabe. Mas assim acontece com as plantas, com os animais e com as pessoas, para que todos evoluam, tornando-se cada vez melhores!

Beto ouviu muito sério e compenetrado. Em seguida, indagou:

— Isso vai acontecer também com o Vira?!...

— Sem dúvida! Só que a sementinha dele, que é o espírito, renascerá de uma outra mãe, em outro local.

— Ah!... E eu poderei reconhecê-lo?

— Quem sabe? Se nascer aqui por perto, isso é possível! Ele poderá apresentar o mesmo jeitinho, as mesmas manias, as mesmas tendências.

— Então, se algum dia eu reencontrar o Vira, vou reconhecê-lo, mamãe, e tenho certeza de que ele também vai se lembrar de mim.

Beto calou-se, mas a mãe percebeu que, ao deixarem o jardim, ele já estava diferente, menos triste e bem mais animado.

A partir desse dia, Beto cuidou com muito carinho da sementinha que tinha lançado a terra. Cercava-a de atenções, não deixando faltar água. Ele passava horas sentado no chão, ali perto, pedindo a Jesus que permitisse à semente germinar, enquanto observava cuidadosamente o local onde a depositara.

Até que, alguns dias depois, cheio de alegria e entusiasmo ele correu para a mãe, agitando os braços e gritando:

— Ela brotou, mamãe! Ela brotou! A sementinha está viva de novo! Viva!...

A mãezinha deixou os afazeres domésticos e foi até o jardim. Os olhos do menino estavam brilhantes de emoção, e ela percebeu como tudo aquilo era importante para seu filho.

Envolveu-o carinhosamente num abraço, afirmando:

— Você cuidou muito bem da semente que lhe confiei, meu filho, e Deus atendeu às suas preces. Parabéns!

Desse dia em diante, acompanhando o desenvolvimento da plantinha, Beto enchia-se cada vez mais de esperança, de confiança e de gratidão a Deus, Supremo Doador da Vida.

Logo, a plantinha cobriu-se de lindas e perfumadas flores, que Beto não se cansava de admirar e mostrar para as outras pessoas, cheio de justa satisfação, dizendo:

— Fui eu que plantei!

Agora, a ideia da morte não lhe causava mais tristeza ou medo. Ao contrário, sentia-se tranquilo e confiante, compreendendo que a morte era apenas uma etapa natural na vida de todos os seres da Criação, que morreriam e voltariam a nascer, muitas e muitas vezes, para atingir o sublime objetivo da evolução.

Autoria: Célia Xavier Camargo
Imagem meramente ilustrativa – Fonte: Internet Google.
 

sexta-feira, 14 de julho de 2023

PENSAMENTO DO DIA 14.07.23

“Quando a alma está feliz, a prosperidade cresce, as amizades aumentam, enfim, o mundo fica de bem com você”.

 Autor: Mahatma Gandhi

NÃO ENTENDEM

"Querendo ser doutores da lei, e não entendendo nem o que dizem nem o que afirmam." - Paulo. (I TIMÓTEO, 1:7.)

Em todos os lugares surgem multidões que abusam da palavra.

Avivam-se discussões destrutivas, na esfera da ciência, da política, da filosofia, da religião.

Todavia, não somente nesses setores da atividade intelectual se manifestam semelhantes desequilíbrios.

A sociedade comum, em quase todo o mundo, é campo de batalha, nesse particular, em vista da condenável influência dos que se impõem por doutores em informações descabidas.

Pretensiosas autoridades nos pareceres gratuitos, espalham a perturbação geral, adiam realizações edificantes, destroem grande parte dos germens do bem, envenenam fontes de generosidade e fé e, sobretudo, alterando as correntes do progresso, convertem os santuários domésticos em trincheiras da hostilidade cordial.

São esses envenenadores inconscientes que difundem a desarmonia, não entendendo o que afirmam.

Quem diz, porém, alguma coisa está semeando algo no solo da vida, e quem determina isto ou aquilo está consolidando a semeadura.

Muitos espíritos nobres são cultivadores das árvores da verdade, do bem e da luz; entretanto, em toda parte movimentam-se também os semeadores do escalracho da ignorância, dos cardos da calúnia, dos espinhos da maledicência.

Através deles opera-se a perturbação e o estacionamento.

Abusam do verbo, mas pagam a leviandade a dobrado preço, porquanto, embora desejem ser doutores da lei e por mais intentem confundir-lhe os parágrafos e ainda que dilatem a própria insensatez por muito tempo, mais se aproximam dos resultados de suas ações, no circulo das quais, essa mesma lei lhes impõe as realidades da vida eterna, através da desilusão, do sofrimento e da morte.

Livro: Vinha de Luz – Lição 015 – Médium: Chico Xavier – Espirito: Emmanuel.
Imagem Meramente ilustrativa – Fonte: Internet Google.
 

quarta-feira, 12 de julho de 2023

PENSAMENTO DO DIA 12.07.23

“Não existe verdadeira inteligência sem bondade”.

 Autor: Beethoven

Prece: POR ALEGRIA

Mestre, concede-nos a bênção da alegria...

Que a tristeza não nos domine o espírito.

Dá que possamos sorrir sempre, cultivando o otimismo e a esperança.

Não nos deixes entregues à depressão...

Toma posse do nosso coração e opera, por nosso intermédio, os Teus prodígios.

Faze de nós o que quiseres e dispõe de nossas vidas conforme Te aprouver.

Embora imperfeitos como somos, que sejamos Teus instrumentos junto a nossos irmãos desvalidos...

Que as nossas sejam as Tuas mãos, levantando os caídos.

Que a nossa palavra seja o eco da Tua, encorajando aqueles que sofrem.

Que onde estivermos, sejamos Contigo, os mensageiros da Tua alegria!

Livro: Preces e Orações – Médium: Carlos A. Baccelli - Espírito: Irmão José.
Imagem meramente ilustrativa – Fonte: Internet Google.
 

segunda-feira, 10 de julho de 2023

PENSAMENTO DO DIA 10.07.23

“O valor de uma pessoa depende do que ela é; não do que ela faz ou quanto ela tem”.

Autoria: Alice Mary Hilton

Estória: A Valorização do Esforço

Um pai tinha três filhos. Desejando ensiná-los a serem trabalhadores e diligentes, de forma que pudessem aproveitar as oportunidades que lhes fossem concedidas durante a existência, um dia chamou-os e lhes disse:

— Meus filhos, vou viajar. Antes, porém, vou dar-lhes algumas moedas para que vocês as utilizem da melhor maneira possível, de forma a fazê-las render. Em uma semana estarei de volta e quero ver o que cada um conseguiu fazer com o dinheiro que lhes dei.

Chamou um filho e deu-lhe cinco moedas, duas moedas ao outro e uma moeda ao terceiro filho.

Os garotos ficaram muito felizes com seu tesouro.

O filho que ganhara cinco moedas, após muito pensar, resolveu comprar material e fazer pipas para vender. Assim, trabalhou bastante e, quando ficaram prontas, vendeu todas elas rapidamente. Dessa forma, conseguiu recuperar o que havia gasto e ganhar mais cinco moedas, ficando com dez.

O garoto que ganhara duas moedas pensou bastante, pois não tinha muito dinheiro. O que fazer? Afinal, resolveu.

Foi até o supermercado, comprou pacotinhos de suco e os preparou. Depois, arrumou uma barraquinha e vendeu copos de suco para os amigos.

Assim, recuperou o que havia gasto e ganhou mais duas moedas, ficando com quatro.

O terceiro filho, que recebera uma única moeda, colocou-a no seu cofrinho, com medo de perdê-la, e não fez nada.

Uma semana depois o pai voltou e pediu contas aos filhos das moedas que lhes entregara.

O que havia ganho cinco moedas, entregou dez ao pai, explicando, todo entusiasmado, o que fizera.

— Muito bem, meu filho! Gostei de ver o seu esforço. Parabéns!

O segundo filho, que ganhara duas moedas, entregou as quatro moedas ao pai e, muito animado, explicou o que tinha feito para consegui-las, recebendo os cumprimentos:

— Parabéns, meu filho! Você soube fazer seu dinheiro render de forma útil.

O terceiro filho, que recebera uma única moeda, aproximou-se um pouco envergonhado ao ver o relato dos irmãos e justificou-se, devolvendo a moeda ao pai:

— Aqui está sua moeda, meu pai. Fiquei com medo de perdê-la e guardei-a nesse cofrinho para devolvê-la ao senhor quando voltasse.

O pai, muito desapontado, falou com severidade:

— Você foi preguiçoso, meu filho, e não mereceu a moeda que lhe confiei. Por isso, como você a devolveu sem fazer nada, vou entregá-la a um de seus irmãos que saberá usá-la de forma útil.

E assim, corando de vergonha, o menino perdeu a oportunidade que o pai lhe concedera.

Também assim acontece conosco na vida. Deus, que é nosso Pai, nos concede “talentos” que são oportunidades para algo fazermos de bom na vida, e que precisamos fazer com que frutifiquem a benefício da nossa evolução, ajudando ao nosso próximo e a nós mesmos.

Autoria: Célia Xavier Camargo
Imagem meramente ilustrativa – Fonte: Internet Google.
 

sexta-feira, 7 de julho de 2023

PENSAMENTO DO DIA 07.07.23

“Todos vivemos sob o mesmo céu, mas ninguém tem o mesmo horizonte”.

 Autor: Konrad Adenauer

Poesia: AGRADECENDO

Muitas vezes, Senhor, brandindo a espada,

Junquei o campo de amargosas dores,

Estendendo medalhas e favores

Sobre o sangue da presa abandonada.

A golpes vís, assinalei a estrada

Do meu carro de falsos resplendores

E, buscando lauréis enganadores,

Desci, gemendo, à sombra ilimitada...

Mas, por lavar-me as trevas de outras vidas,

Deste-me a cruz de pranto e de feridas

No desprezado monte da aflição;

E, hoje, na doce luz com que me afagas,

Agradeço a lição de angústia e chagas

Com que me deste a paz da redenção.

Livro: Cartas do Coração – Médium: Chico Xavier – Espírito: Jésus Gonçalves.
Imagem meramente ilustrativa – Fonte: Internet Google.
 

quarta-feira, 5 de julho de 2023

3 As Três Revelações: Moisés, Cristo e o Espiritismo

O EVANGELHO SEGUNDO O ESPIRITISMO

Cap. 1 – Não Vim Destruir a Lei

1 – Não penseis que vim destruir a lei ou os profetas; não vim para destruí-los, mas para dar-lhes cumprimento. Porque em verdade vos digo que o céu e a Terra não passarão, até que não se cumpra tudo quanto está na lei, até o último jota e o último ponto. (Mateus, V: 17- 18)

MOISÉS

2 – Há duas partes Distintas na lei mosaica: a de Deus, promulgada sobre o Monte Sinal, e a lei civil ou disciplinar, estabelecida por Moisés. Uma é invariável, a outra é apropriada aos costumes e ao caráter do povo, e se modifica com o tempo.

A lei de Deus está formulada nos dez mandamentos seguintes:

I – Eu sou o Senhor teu Deus, que te tirei da terra do Egito, da casa da servidão. Não terás deuses estrangeiros diante de mim. Não farás para ti imagens de escultura, nem figura alguma de tudo o que há em cima no céu, e do que há embaixo na terra, nem de coisa que haja nas águas debaixo da terra. Não adorarás nem lhes darás culto.

II – Não tomarás o nome do Senhor teu Deus em vão.

III – Lembra-te de santificar o dia de sábado.

IV – Honrarás a teu pai e a tua mãe, para teres uma dilatada vida sobre a terra que o Senhor teu Deus te há de dar.

V – Não matarás.

VI – Não cometerás adultério.

VII – Não furtarás.

VIII – Não dirás falso testemunho contra o teu próximo.

IX – Não desejarás a mulher do próximo.

X – Não cobiçarás a casa do teu próximo, nem o seu servo, nem a sua serva, nem o seu boi, nem o seu jumento, nem outra coisa alguma que lhe pertença.

Esta lei é de todos os tempos e de todos os países, e tem, por isso mesmo, um caráter divino. Todas as demais são leis estabelecidas por Moisés, obrigado a manter pelo temor um povo naturalmente turbulento e indisciplinado, no qual tinha de combater abusos arraigados e preconceitos adquiridos durante a servidão do Egito.

Para dar autoridade às leis, ele teve de lhes atribuir uma origem divina, como o fizeram todos os legisladores dos povos primitivos. A Autoridade do homem devia apoiar-se sobre a autoridade de Deus.

Mas só a idéia de um Deus terrível podia impressionar homens ignorantes, em que o senso moral e o sentimento de uma estranha justiça estavam ainda pouco desenvolvidos. É evidente que aquele que havia estabelecido em seus mandamentos: “não matarás” e “não farás mal ao teu próximo”, não poderia contradizer-se, ao fazer do extermínio um dever. As leis mosaicas, propriamente ditas, tinham, portanto, um caráter essencialmente transitório.

CRISTO

3 – Jesus não veio destruir a lei, o que quer dizer: a lei de Deus. Ele veio cumpri-la, ou seja: desenvolvê-la, dar-lhe o seu verdadeiro sentido e apropriá-la ao grau de adiantamento dos homens. Eis porque encontramos nessa lei o princípio dos deveres para com Deus e para com o próximo, que constitui a base de sua doutrina. Quanto às leis de Moisés propriamente ditas, ele, pelo contrário, as modificou profundamente, no fundo e na forma. Combateu constantemente o abuso das práticas exteriores e as falsas interpretações, e não podia fazê-las passar por uma reforma mais radical do que as reduzindo a estas palavras: “Amar a Deus sobre todas as coisas, e ao próximo como a si mesmo”, e ao acrescentar: “Esta é toda a lei e os profetas”.

Por estas palavras: “O céu e a terra não passarão, enquanto não se cumprir até o último jota”, Jesus quis dizer que era necessário que a lei de Deus fosse cumprida, ou seja, que fosse praticada sobre toda a terra, em toda a sua pureza, com todos os seus desenvolvimentos e todas as suas conseqüências. Pois de que serviria estabelecer essa lei, se ela tivesse de ficar como privilégio de alguns homens ou mesmo de um só povo? Todos os homens, sendo filhos de Deus, são, sem distinções, objetos da mesma solicitude.

4 – Mas o papel de Jesus não foi simplesmente o de um legislador moralista, sem outra autoridade que a sua palavra. Ele veio cumprir as profecias que haviam anunciado o seu advento. Sua autoridade decorria da natureza excepcional do seu Espírito e da natureza divina da sua missão. Ele veio ensinar aos homens que a verdadeira vida não está na Terra, mas no Reino dos Céus; ensinar-lhes o caminho que os conduz até lá, os meios de se reconciliarem com Deus, e os advertir sobre a marcha das coisas futuras, para o cumprimento dos destinos humanos. Não obstante, ele não disse tudo, e sobre muitos pontos limitou-se a lançar o germe de verdades que ele mesmo declarou não poderem ser então compreendidas. Falou de tudo, mas em termos mais ou menos claros, de maneira que, para entender o sentido oculto de certas palavras, era preciso que novas idéias e novos conhecimentos viessem dar-nos a chave. Essas idéias não podiam surgir antes de um certo grau de amadurecimento do espírito humano. A ciência devia contribuir poderosamente para o aparecimento e o desenvolvimento dessas idéias. Era preciso, pois, dar tempo à ciência para progredir.

O ESPIRITISMO

5 – O Espiritismo é a nova ciência que vem revelar aos homens, por meio de provas irrecusáveis, a existência e a natureza do mundo espiritual e suas relações com o mundo material. Ele nos mostra esse mundo, não mais como sobrenatural, mas, pelo contrário, como uma das forças vivas e incessantemente atuantes da natureza, como a fonte de uma infinidade de fenômenos até então incompreendidos, e por essa razão, rejeitados para o domínio do fantástico e do maravilhoso. É a essas relações que o Cristo se refere em muitas circunstâncias, e é por isso que muitas coisas que ele disse ficaram ininteligíveis ou foram falsamente interpretadas. O Espiritismo é a chave que nos ajuda a tudo explicar com facilidade.

6 – A lei do Antigo Testamento está personificada em Moisés, a do Novo Testamento, no Cristo. O Espiritismo é a terceira revelação da lei de Deus. Mas não está personificado em ninguém, porque ele é o produto do ensinamento dado, não por um homem, mas pelos Espíritos, que são as vozes do céu, em todas as partes da Terra e por inumerável multidão de intermediários. Trata-se, de qualquer maneira, de uns seres coletivos, compreendendo o conjunto dos seres do mundo espiritual, cada qual trazendo aos homens o tributo de suas luzes, para fazê-los conhecer esse mundo e a sorte que nele os espera.

7 – Da mesma maneira que disse o Cristo: “Eu não venho destruir a lei, mas dar-lhe cumprimento”. Também diz o Espiritismo: “Eu não venho destruir a lei cristã, mas dar-lhe cumprimento”. Ele nada ensina contrário ao ensinamento do Cristo, mas o desenvolve, completa e explica, em termos claros para todos, o que foi dito sob forma alegórica. Ele vem cumprir, na época predita, o que o Cristo anunciou, e preparar o cumprimento das coisas futuras. Ele é, portanto, obra do Cristo, que o preside, assim como preside ao que igualmente anunciou: a regeneração que se opera e que prepara o Reino de Deus sobre a Terra.
Imagem meramente ilustrativa – Fonte: Internet Google.
 

segunda-feira, 3 de julho de 2023

PENSAMENTO DO DIA 03.07.23

"Ama sempre. E quando estiveres a ponto de descrer do poder do amor, lembra-te do Cristo".

 Autor: Chico Xavier

Biografia: JOAQUIM DO COUTO

1900 – 1945

Desencarnou em 14 de fevereiro de 1945, em Niterói, RJ, tendo nascido em 20 de julho de 1900 no Rio de Janeiro.

Formou-se em Contabilista e, posteriormente em Advocacia.

Ingressou no Espiritismo, após ter sido sensibilizado, pela palavra esclarecida de Balbina de Moraes, no Centro Espírita Discípulos de Allan Kardec, em Niterói.

Participou de inúmeras instituições espíritas, tendo sido também um dos fundadores do Abrigo Cristo Redentor, em 1959.

Sempre foi muito empenhado na divulgação do Espiritismo e do Esperanto.

Foram 44 anos de profícua existência no mundo dos encarnados, quando teve inúmeras oportunidades, bem sucedidas, de exemplificar os ensinamentos de Jesus.

Fonte do texto: Biografias Espíritas – Imagem meramente ilustrativa(não tenho como comprovar se a imagem é realmente do homenageado) - Fonte: Internet Google.