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sexta-feira, 29 de novembro de 2019

PREGAÇÕES


“E ele lhes disse: Vamos às aldeias vizinhas para que eu ali também pregue; porque para isso vim.” (MARCOS, 1:38)

Neste versículo de Marcos, Jesus declara ter vindo ao mundo para a pregação. Todavia, como a significação do conceito tem sido erroneamente interpretada, é razoável recordar que, com semelhante assertiva, o Mestre incluía no ato de pregar todos os gestos sacrificiais de sua vida.

Geralmente, vemos na Terra a missão de ensinar muito desmoralizada.

A ciência oficial dispõe de cátedras, a política possui tribunas, a religião fala de púlpitos. Contudo, os que ensinam, com exceções louváveis, quase sempre se caracterizam por dois modos diferentes de agir.

Exibem certas atitudes quando pregam, e adotam outras quando em atividade diária. Daí resulta a perturbação geral, porque os ouvintes se sentem à vontade para mudar a “roupa do caráter”.

Toda dissertação moldada no bem é útil. Jesus veio ao mundo para isso, pregou a verdade em todos os lugares, fez discursos de renovação, comentou a necessidade do amor para a solução de nossos problemas.

No entanto, misturou palavras e testemunhos vivos, desde a primeira manifestação de seu apostolado sublime até a cruz. Por pregação, portanto, o Mestre entendia igualmente os sacrifícios da vida.

Enviando-nos divino ensinamento, nesse sentido, conta-nos o Evangelho que o Mestre vestia uma túnica sem costura na hora suprema do Calvário.

Livro: Caminho, Verdade e Vida, lição 38 – Médium: Chico Xavier – Espírito: Emmanuel.
Fonte da imagem: Internet Google.

quarta-feira, 27 de novembro de 2019

HONRAS VÃS


“Em vão, porém, me honram, ensinando doutrinas que são mandamentos de homens.” Jesus (MARCOS, 7:7)

A atualidade do Cristianismo oferece-nos lições profundas, relativamente à declaração acima mencionada.

Ninguém duvida do sopro cristão que anima a civilização do Ocidente.

Cumpre notar, contudo, que a essência cristã, em seus institutos, não passou de sopro, sem renovações substanciais, porque, logo após o ministério divino do Mestre, vieram os homens e lavraram ordenações e decretos na presunção de honrar o Cristo, semeando, em verdade, separatismo e destruição.

Os últimos séculos estão cheios de figuras notáveis de reis, de religiosos e políticos que se afirmaram defensores do Cristianismo e apóstolos de suas luzes.

Todos eles escreveram ou ensinaram em nome de Jesus.

Os príncipes expediram mandamentos famosos, os clérigos publicaram bulas e compêndios, os administradores organizaram leis célebres. No entanto, em vão procuraram honrar o Salvador, ensinando doutrinas que são caprichos humanos, porquanto o mundo de agora ainda é campo de batalha das ideias, qual no tempo em que o Cristo veio pessoalmente a nós, apenas com a diferença de que o Farisaísmo, o Templo, o Sinédrio, o Pretório e a Corte de César possuem hoje outros nomes.

Importa reconhecer, desse modo, que, sobre o esforço de tantos anos, é necessário renovar a compreensão geral e servir ao Senhor, não segundo os homens, mas de acordo com os seus próprios ensinamentos.

Livro: Caminho, Verdade e Vida, lição 37 – Médium: Chico Xavier – Espírito: Emmanuel.
Fonte da imagem: Internet Google.

segunda-feira, 25 de novembro de 2019

98 Pelas Suas Obras É Que Se Reconhece o Cristão


O EVANGELHO SEGUNDO O ESPIRITISMO

Cap. 18 - MUITOS OS CHAMADOS E POUCOS OS ESCOLHIDOS

16. "Nem todos os que me dizem: Senhor! Senhor! entrarão no reino dos céus, mas somente aqueles que fazem a vontade de meu Pai que está nos céus."

Escutai essa palavra do Mestre, todos vós que repelis a Doutrina Espírita como obra do demônio. Abri os ouvidos, que é chegado o momento de ouvir.

Será bastante trazer a libré do Senhor, para ser-se fiel servidor seu? Bastará dizer: "Sou cristão", para que alguém seja um seguidor do Cristo? Procurai os verdadeiros cristãos e os reconhecereis pelas suas obras. "Uma árvore boa não pode dar maus frutos, nem uma árvore má pode dar frutos bons." - "Toda árvore que não dá bons frutos é cortada e lançada ao fogo." São do Mestre essas palavras. Discípulos do Cristo, compreendei-as bem! Que frutos deve dar a árvore do Cristianismo, árvore possante, cujos ramos frondosos cobrem com sua sombra uma parte do mundo, mas que ainda não abrigam todos os que se hão de grupar em torno dela? Os da árvore da vida são frutos de vida, de esperança e de fé.

O Cristianismo, qual o fizeram há muitos séculos, continua a pregar essas virtudes divinas; esforça-se por espalhar seus frutos, mas quão poucos os colhem! A árvore é boa sempre, porém maus são os jardineiros. Entenderam de moldá-la pelas suas idéias; de talhá-la de acordo com as suas necessidades; cortaram-na, diminuíram-na, mutilaram-na; tomados estéreis, seus ramos não dão maus frutos, porque nenhuns mais produzem. O viajor sedento, que se detém sob seus galhos à procura do fruto da esperança, capaz de lhe restabelecer a força e a coragem, somente vê uma ramaria árida, prenunciando tempestade. Em vão pede ele o fruto de vida à árvore da vida; caem-lhe secas as folhas; tanto as remexeu a mão do homem, que as crestou.

Abri, pois, os ouvidos e os corações, meus bem-amados! Cultivai essa árvore da vida, cujos frutos dão a vida eterna. Aquele que a plantou vos concita a tratá-la com amor, que ainda a vereis dar com abundância seus frutos divinos. Conservai-a tal como o Cristo vo-la entregou: não a mutileis; ela quer estender a sua sombra imensa sobre o Universo: não lhe corteis os galhos. Seus frutos benfazejos caem abundantes para alimentar o viajor faminto que deseja chegar ao termo da jornada; não amontoeis esses frutos, para os armazenar e deixar apodrecer, a fim de que a ninguém sirvam. "Muitos são os chamados e poucos os escolhidos." É que há açambarcadores do pão da vida, como os há do pão material. Não sejais do número deles; a árvore que dá bons frutos tem que os dar para todos. Ide, pois, procurar os que estão famintos; levai-os para debaixo da fronde da árvore e partilhai com eles do abrigo que ela oferece. - "Não se colhem uvas nos espinheiros." Meus irmãos, afastai-vos dos que vos chamam para vos apresentar as sarças do caminho, segui os que vos conduzem à sombra da árvore da vida.

O divino Salvador, o justo por excelência, disse, e suas palavras não passarão: "Nem todos os que dizem: Senhor! Senhor! entrarão no reino dos céus; entrarão somente os que fazem a vontade de meu Pai que está nos céus."

Que o Senhor de bênçãos vos abençoe; que o Deus de luz vos ilumine; que a árvore da vida vos ofereça abundantemente seus frutos! Crede e orai.

Simeão. (Bordéus, 1863.)
Fonte da Imagem: Internet Google.

sexta-feira, 22 de novembro de 2019

Mensagem para Jesus


Ante o Natal, Jesus, aqui agradecemos
O progresso da Terra, em resplendores,
Desde o mar vasculhado às alturas imensas,
Em que o homem pesquisa os mundos exteriores.

Entretanto, perdoa-me se, em prece,
Tenho os quadros de dor que te apresento:
As crianças sem lar, sobre o colo da noite
E as mães vencidas pelo sofrimento.

Os doentes que vagam na intempérie,
Implorando o agasalho de um lençol
E os velhinhos, no escuro das calçadas,
Que morrem aguardando uma réstia de Sol.

Os enfermos que choram na esperança
De pequeno socorro que não vem...
E os corações cansados e infelizes
Que atravessam a vida sem ninguém.

Induze-nos, Senhor, a buscar todos eles,
Os tutelados teus, nossos próprios irmãos,
A fim de auxiliá-los como estejam,
Ensina-nos, Jesus, a unir as nossas mãos!...

Natal!... Feliz Natal!... Todos cantamos,
Ao coro fraternal de todas as igrejas!...
Louvado seja Deus que te enviou à Terra!...
Mestre do coração, bendito sejas! ...

Autora: Maria Dolores

segunda-feira, 18 de novembro de 2019

NINA E A ASSOMBRAÇÃO


Naquela tarde, ao chegar da escola, Nina não entrou correndo pela porta da sala para abraçar mamãe e fazer festinhas em seu gatinho Bóris. Ela estava meio "jururu", e, pelos seus olhinhos, parecia ter chorado. Que teria acontecido?

Mamãe esperou quando Nina foi lanchar e falou, carinhosa:

- Então, filhinha, não quer me contar o que aconteceu?

- Não aconteceu nada...

- E desde quando nada faz a gente chorar?

- Está bem, mãe, vou lhe contar... Foi o Beto, aquele bobalhão lá da escola...

- O filho de D. Adelaide? Que foi que ele fez?

- A D. Carolina, da secretaria, foi até nossa sala para preencher uns dados que faltavam nas fichas de matrícula.

Quando ela perguntou qual era minha religião, eu disse: sou espírita.

- Muito bem, e daí?

- E daí que na hora do recreio o Beto se juntou com outros meninos e começaram a rir de mim, dizendo:

- A Nina é espírita... Ela acredita em alma do outro mundo, ela acredita em assombração...

- E você se aborreceu com isto?

- No princípio não, mas depois eles me "encheram" tanto que tive vontade de dar um soco neles. . .

- Por que, ao invés de dar um soco neles, você não pensou em lhes explicar que não acredita em assombrações, mas sim em Espíritos?

- Mas como eu poderia explicar o que é um Espírito?

Pegando Nina pela mão, mamãe a levou até seu quarto. Abrindo o armário, de lá tirou um álbum de retratos. E mostrou à garota duas fotografias, perguntando:

- Sabe quem é esta, Nina?

- A do lado direito eu sei: é a Vovó Marita, que já desencarnou.

- Pois está do lado esquerdo também é a vovó; só que bem mais nova.

- Puxa, como a vovó era bonita...

- E você sabe, Nina, onde está vovó Marita agora, depois que desencarnou?

- Eu sei; ela está no Mundo Espiritual. Perdeu seu corpo de carne, mas continua a ser a vovó Marita em Espírito.

- E se pudéssemos tirar um retrato da vovó, no Mundo Espiritual, como acha que ela apareceria na fotografia?

Como um fantasma, aquela figura que aprece vestir um lençol branco?

- Claro que não, Mamãe. Ela apareceria em um retrato não muito diferente do que era quando encarnada...

- Pois é, minha querida. O Espírito é assim. Alguém que desencarnou, mas guarda as qualidades que possuía. E, geralmente, a aparência da última reencarnação.

- Gostei desta explicação, mãe. Acho até que vou levar os retratos da vovó Marita para o Beto ver. E vou perguntar pra ele se a avó dele, que também já desencarnou, virou fantasma. Aposto que ele vai achar muito melhor e mais certo dizer que ela é um Espírito desencarnado, alguém do jeitinho que ele conheceu...

Mamãe sorriu da ideia de Nina e a achou interessante.

Fonte: CVDEE - Centro Virtual de Divulgação e Estudo do Espiritismo.
Fonte da imagem: Internet Google.

quarta-feira, 13 de novembro de 2019

HERESIAS


“E até importa que haja entre vós heresias, para que os que são sinceros se manifestem entre vós.” Paulo (I CORÍNTIOS, 11:19)

Recebamos os hereges com simpatia, falem livremente os materialistas, ninguém se insurja contra os que duvidam, que os descrentes possuam tribunais e vozes.

Isso é justo.

Paulo de Tarso escreveu este versículo sob profunda inspiração.

Os que condenam os desesperados da sorte não ajuízam sobre o amor divino, com a necessária compreensão.

Que dizer-se do pai que amaldiçoa o filho por haver regressado a casa enfermo e sem esperança?

Quem não consegue crer em Deus está doente. Nessa condição, a palavra dos desesperados é sincera, por partir de almas vazias, em gritos de socorro, por mais dissimulados que esses gritos pareçam, sob a capa brilhante dos conceitos filosóficos ou científicos do mundo.

Ainda que os infelizes dessa ordem nos ataquem, seus esforços inúteis redundam a benefício de todos, possibilitando a seleção dos valores legítimos na obra iniciada.

Quanto à suposta necessidade de ministrarmos fé aos negadores, esqueçamos a presunção de satisfaze-los, guardando conosco a certeza de que Deus tem muito a dar-lhes. Recebamo-los como irmãos e estejamos convictos de que o Pai fará o resto.

Livro: Caminho, Verdade e Vida, lição 36 – Médium: Chico Xavier – Espírito: Emmanuel.
Fonte da imagem: Internet Google.

segunda-feira, 11 de novembro de 2019

SEMEADURA


“Mas, tendo sido semeado, cresce.” Jesus (MARCOS, 4:32)

É razoável que todos os homens procurem compreender a substância dos atos que praticam nas atividades diárias. Ainda que estejam obedecendo a certos regulamentos do mundo, que os compelem a determinadas atitudes, é imprescindível examinar a qualidade de sua contribuição pessoal no mecanismo das circunstâncias, porquanto é da lei de Deus que toda semeadura se desenvolva.

O bem semeia a vida, o mal semeia a morte. O primeiro é o movimento evolutivo na escala ascensional para a Divindade, o segundo é a estagnação.

Muitos Espíritos, de corpo em corpo, permanecem na Terra com as mesmas recapitulações durante milênios. A semeadura prejudicial condicionou-os à chamada “morte no pecado”.

Atravessam os dias, resgatando débitos escabrosos e caindo de novo pela renovação da sementeira indesejável. A existência deles constitui largo círculo vicioso, porque o mal os enraíza ao solo ardente e árido das paixões ingratas.

Somente o bem pode conferir o galardão da liberdade suprema, representando a chave única suscetível de abrir as portas sagradas do Infinito à alma ansiosa.

Haja, pois, suficiente cuidado em nós, cada dia, porquanto o bem ou o mal, tendo sido semeados, crescerão junto de nós, de conformidade com as leis que regem a vida.

Livro: Caminho, Verdade e Vida, lição 35 – Médium: Chico Xavier – Espírito: Emmanuel.
Fonte da imagem: Internet Google.

sexta-feira, 8 de novembro de 2019

O Nome de Jesus


Natal é a luz de Deus que nos alcança,
Em casa, triste mãe exclama, reverente:
"Jesus, salva meu filho infeliz e doente,
Em Ti, Senhor, é a nossa última esperança!"

De vizinha mansão, ouve-se voz pungente:
"Jesus, rogo socorro! Sei que a morte avança"
"Jesus, cura meu pai!" - dizia uma criança,
Mostrando o coração terno e inocente.

Um juiz, num salão, consulta um livro e pensa:
"Que faria Jesus, lavrando esta sentença? ... "
Jesus! - Um nome só, em milhões de louvores!

Pastor, que Deus nos concedeu para milênios! ...
Natal é a gratidão ao mais sábio dos gênios,
Que nos conduz à Paz e afasta as nossas dores.

Autora: Maria Dolores

quarta-feira, 6 de novembro de 2019

97 Parábola do Festim de Bodas


O EVANGELHO SEGUNDO O ESPIRITISMO

Cap. 18 - MUITOS OS CHAMADOS E POUCOS OS ESCOLHIDOS

1. Falando ainda por parábolas, disse-lhes Jesus: O reino dos céus se assemelha a um rei que, querendo festejar as bodas de seu filho, - despachou seus servos a chamar para as bodas os que tinham sido convidados; estes, porém, recusaram ir. - O rei despachou outros servos com ordem de dizer da sua parte aos convidados: Preparei o meu jantar; mandei matar os meus bois e todos os meus animais cevados; tudo está pronto; vinde às bodas. - Eles, porém, sem se incomodarem com isso, lá se foram, um para a sua casa de campo, outro para o seu negócio. - Outros pegaram os servos e os mataram, depois de lhes haverem feito muitos ultrajes. - Sabendo disso, o rei se tomou de cólera e, mandando contra eles seus exércitos, exterminou os assassinos e lhes queimou a cidade.

Então, disse a seus servos: O festim das bodas está inteiramente preparado; mas, os que para ele foram chamados não eram dignos dele. Ide, pois, às encruzilhadas e chamai para as bodas todos quantos encontrardes. - Os servos então saíram pelas ruas e trouxeram todos os que iam encontrando, bons e maus; a sala das bodas se encheu de pessoas que se puseram à mesa.

Entrou, em seguida, o rei para ver os que estavam à mesa, e, dando com um homem que não vestia a túnica nupcial, - disse-lhe: Meu amigo, como entraste aqui sem a túnica nupcial? O homem guardou silêncio. - Então, disse o rei à sua gente: Atai-lhe as mãos e os pés e lançai-o nas trevas exteriores: aí é que haverá prantos e ranger de dentes; - porquanto, muitos há chamados, mas poucos escolhidos. (S. MATEUS, cap. XXII, vv. 1 a 14.)

2. O incrédulo sorri desta parábola, que lhe parece de pueril ingenuidade, por não compreender que se possa opor tanta dificuldade para assistir a um festim e, ainda menos, que convidados levem a resistência a ponto de massacrarem os enviados do dono da casa. "As parábolas", diz ele, o incrédulo, "são, sem dúvida, imagens; mas, ainda assim, mister se torna que não ultrapassem os limites do verossímil".

Outro tanto pode ser dito de todas as alegorias, das mais engenhosas fábulas, se não lhes forem tirados os respectivos envoltórios, para ser achado o sentido oculto. Jesus compunha as suas com os hábitos mais vulgares da vida e as adaptava aos costumes e ao caráter do povo a quem falava. A maioria delas tinha por objeto fazer penetrar nas massas populares a idéia da vida espiritual, parecendo muitas ininteligíveis, quanto ao sentido, apenas por não se colocarem neste ponto de vista os que as interpretam.

Nesta parábola, por exemplo, Jesus compara o reino dos Céus, onde tudo é alegria e ventura, a um festim. Falando dos primeiros convidados, alude aos hebreus, que foram os primeiros chamados por Deus ao conhecimento da sua Lei. Os enviados do rei são os profetas que os vinham exortar a seguir a trilha da verdadeira felicidade; suas palavras, porém, quase não eram escutadas; suas advertências eram desprezadas; muitos foram mesmo massacrados, como os servos da parábola. Os convidados que se escusam, pretextando terem de ir cuidar de seus campos e de seus negócios, simbolizam as pessoas mundanas que, absorvidas pelas coisas terrenas, se conservam indiferentes às coisas celestes.

Era crença comum aos judeus de então que a nação deles tinha de alcançar supremacia sobre todas as outras. Deus, com efeito, não prometera a Abraão que a sua posteridade cobriria toda a Terra? Mas, como sempre, atendo-se à forma, sem atentarem ao fundo, eles acreditavam tratar-se de uma dominação efetiva e material.

Antes da vinda do Cristo, com exceção dos hebreus, todos os povos eram idólatras e politeístas. Se alguns homens superiores ao vulgo conceberam a idéia da unidade de Deus, essa idéia permaneceu no estado de sistema pessoal, em parte nenhuma foi aceita como verdade fundamental, a não ser por alguns iniciados que ocultavam seus conhecimentos sob um véu de mistério, impenetrável para as massas populares.

Os hebreus foram os primeiros a praticar publicamente o monoteísmo; é a eles que Deus transmite a sua lei, primeiramente por via de Moisés, depois por intermédio de Jesus. Foi daquele pequenino foco que partiu a luz destinada a espargir-se pelo mundo inteiro, a triunfar do paganismo e a dar a Abraão uma posteridade espiritual tão numerosa quanto as estrelas do firmamento. Entretanto, abandonando de todo a idolatria, os judeus desprezaram a lei moral, para se aferrarem ao mais fácil: a prática do culto exterior.

O mal chegara ao cúmulo; a nação, além de escravizada, era esfacelada pelas facções e dividida pelas seitas; a incredulidade atingira mesmo o santuário. Foi então que apareceu Jesus, enviado para os chamar à observância da Lei e para lhes rasgar os horizontes novos da vida futura. Dos primeiros a ser convidados para o grande banquete da fé universal, eles repeliram a palavra do Messias celeste e o imolaram. Perderam assim o fruto que teriam colhido da iniciativa que lhes coubera.

Fora, contudo, injusto acusar-se o povo inteiro de tal estado de coisas. A responsabilidade tocava principalmente aos fariseus e saduceus, que sacrificaram a nação por efeito do orgulho e do fanatismo de uns e pela incredulidade dos outros. São, pois, eles, sobretudo, que Jesus identifica nos convidados que recusam comparecer ao festim das bodas. Depois, acrescenta: "Vendo isso o Senhor mandou convidar a todos os que fossem encontrados nas encruzilhadas, bons e maus". Queria dizer desse modo que a palavra ia ser pregada a todos os outros povos, pagãos e idólatras, e estes, acolhendo-a, seriam admitidos ao festim, em lugar dos primeiros convidados.

Mas não basta a ninguém ser convidado; não basta dizer-se cristão, nem sentar-se à mesa para tomar parte no banquete celestial. É preciso, antes de tudo e sob condição expressa, estar revestido da túnica nupcial, isto é, ter puro o coração e cumprir a lei segundo o espírito. Ora, a lei toda se contém nestas palavras: Fora da caridade não há salvação.

Entre todos, porém, que ouvem a palavra divina, quão poucos são os que a guardam e a aplicam proveitosamente! Quão poucos se tornam dignos de entrar no reino dos céus!

Eis por que disse Jesus: Muitos serão os chamados e poucos os escolhidos.
Fonte da Imagem: Internet Google.

segunda-feira, 4 de novembro de 2019

JOAQUIM E OS FRUTOS


Joaquim é o filho mais novo de D. Clotilde e também o que dá mais trabalho a ela na hora do almoço.

Sabem por que? Porque ele não gosta de comer verduras e legumes... E, na hora do almoço ou da janta, viiixee!!! É aquele problemão.

- Joaquim, olha que cenourinha tão bonitinha, ela está enfeitando seu pratinho, mas se você a comer, você ficará mais forte, mais coradinho!... – dizia sua mãe.

- Argh! Que coisa ruim. Não sei pra que existe isso... – respondia o menino, retirando as rodelas de cenoura e as jogando no chão!!

Sua mãe o repreendia, então, dizendo se não as comesse, ao menos no chão não deveria jogar, porque chão não é local de lixo e comida não se desfaz assim. Mas o menino... Ah! Ele nem estava aí...

Ele não queria saber de batata, alface, espinafre, nada nadinha... E ainda por cima vivia pegando a batata da cesta e a chutando como se fosse bola de futebol.

Sua mãe vivia lhe dizendo sobre quem criou as verduras, os legumes, as frutas, os alimentos.... Vocês sabem quem foi? Isso mesmo, foi Deus e Ele os criou para nos auxiliar, pois através da alimentação saudável ficamos fortes, crescemos e auxiliamos nossa inteligência a se desenvolver também através dos alimentos. Por isso não devemos estragar os alimentos.

O Joaquim, no entanto, ah que menino danado! Nem liga para o que a mamãe explica.

Um dia, Joaquim estava brincando no quintal e viu seu pai pegar uma porção de carocinhos e enterrá-los na terra. E pensou:

- Por que será que papai enterrou aqueles carocinhos? Iixee... acho que ele ficou biruta!!!!!

Joaquim gostava muito de jogar bola com seus irmãos no quintal de casa, mas um dia... beeem, um dia, estava chovendo muuuuito e eles não puderam brincar de bola no quintal e Joaquim olhava pela janela para o quintal e pensava:

- Que chuva mais chata! Só serve para estragar nossa brincadeira! Não vale pra nada!

No dia seguinte, de manhãzinha... Joaquim pegou sua bola, foi para o quintal e.... Oh! Surpresa! Que era aquilo ?! No lugar onde o papai enterrara os carocinhos, naquele outro dia, agora tinha uma porção de plantinhas!

Ele correu para dentro, chamando o paizão:

- Papai, ô Pai!! Corre! Vem ver! Lá no quintal tá cheio de matinho! Vem!!!

Papai, então, foi com Joaquim no quintal e explicou:

- Quando a gente come uma maçã, uma uva, melancia e outras frutos, verduras ou legumes que tenham caroços, se a gente pegar seus carocinhos e enterrar, com a ajuda do sol e da chuva, esses carocinhos viram uma plantinha, que mais tarde vai dar frutos para gente comer e ficar forte, forte!

- Nossa, pai, que trabalhão para nascer um frutinho!

- Para você ver, filhão. Você me ajuda a cuidar dessas plantinhas, para vermos o fruto que nascerá?

- Essa eu quero ver! Ajudo sim!

E Joaquim cuidou das plantinhas do quintal, cuidou, cuidou ... até que um dia...

- Nossa! Que linda!!!

- Que será que tinha nascido!!! Vamos ver?

- Isso, filho – comentou papai – é uma abóbora e é muito gostosa. Vamos leva-la pra mamãe cozinhá-la e nós comermos?

- Vamos! Essa abóbora acho que vou comer também – responde Joaquim – parece deliciosa e, depois, foi um trabalhão pra ela nascer, crescer, ficar gordinha e eu não posso jogá-la fora. Tanto trabalho pra nada? Está errado, né pai?

Papai sorriu, concordando com a cabeça.

Joaquim, a partir desse dia, passou a comer tudo que sua mãe colocava no seu prato. Ele tinha aprendido a respeitar a natureza, pois viu o trabalhão da mãe natureza pra fazer os frutinhos nascerem, e ele até não mais reclamou da chuva, porque sabia que ela também era importante pras plantinhas.

Autoria Desconhecida - Fonte: CVDEE - Centro Virtual de Divulgação e Estudo do Espiritismo.
Fonte da imagem: Internet Google.

sexta-feira, 1 de novembro de 2019

NOVA BIOGRAFIA


Hoje foi postada a biografia do mês de Novembro de 2019 na coluna "Grandes Nomes do Espiritismo" em homenagem a JEAN MEYER.