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sexta-feira, 29 de maio de 2020

GANHAR


“Pois que aproveitaria ao homem ganhar todo o mundo e perder a sua alma?” Jesus (MARCOS, 8: 36)

As criaturas terrestres, de modo geral, ainda não aprenderam a ganhar.

Entretanto, o espírito humano permanece no Planeta em busca de alguma coisa. É indispensável alcançar valores de aperfeiçoamento para a vida eterna.

Recomendou Jesus aos seus tutelados procurassem, insistissem...
Significa isso que o homem se demora na Terra para ganhar na luta enobrecedora.

Toda perturbação, nesse sentido, provém da mente viciada das almas em desvio.

O homem está sempre decidido a conquistar o mundo, mas nunca disposto a conquistar-se para uma esfera mais elevada. Nesse falso conceito, subverte a ordem, nas oportunidades de cada dia. Se Deus lhe concede bastante saúde física, costuma usá-la na aquisição da doença destruidora; se consegue amealhar possibilidades financeiras, tenta açambarcar os interesses alheios.

O Mestre Divino não recomendou que a alma humana deva movimentar-se despida de objetivos e aspirações de ganho; salientou apenas que o homem necessita conhecer o que procura, que espécie de lucros almeja, a que fins se propõe em suas atividades terrestres.

Se teus desejos repousam nas aquisições factícias, relativamente a situações passageiras ou a patrimônios fadados ao apodrecimento, renova, enquanto é tempo, a visão espiritual, porque de nada vale ganhar o mundo que te não pertence e perderes a ti mesmo, indefinidamente, para a vida imortal.

Livro: Caminho, Verdade e Vida, lição 58 – Médium: Chico Xavier – Espírito: Emmanuel.
Fonte da imagem: Internet Google.

quarta-feira, 27 de maio de 2020

DINHEIRO


“Porque o amor do dinheiro é a raiz de toda espécie de males; e, nessa cobiça, alguns se desviaram da fé e se traspassaram a si mesmos com muitas dores.” Paulo (I TIMÓTEO, 6: 10)

Paulo não nos diz que o dinheiro, em si mesmo, seja flagelo para a Humanidade.

Várias vezes, vemos o Mestre em contato com o assunto, contribuindo para que a nossa compreensão se dilate. Recebendo certos alvitres do povo que lhe apresenta determinada moeda da época, com a efígie do imperador romano, recomenda que o homem dê a César o que é de César, exemplificando o respeito às convenções construtivas. Numa de suas mais lindas parábolas, emprega o símbolo de uma dracma perdida. Nos movimentos do Templo, aprecia o óbolo pequenino da viúva.

O dinheiro não significa um mal. Todavia, o apóstolo dos gentios nos esclarece que o amor do dinheiro é a raiz de toda espécie de males. O homem não pode ser condenado pelas suas expressões financeiras, mas, sim, pelo mau uso de semelhantes recursos materiais, porquanto é pela obsessão da posse que o orgulho e a ociosidade, dois fantasmas do infortúnio humano, se instalam nas almas, compelindo-as a desvios da luz eterna.

O dinheiro que te vem às mãos, pelos caminhos retos, que só a tua consciência pode analisar à claridade divina, é um amigo que te busca a orientação sadia e o conselho humanitário. Responderás a Deus pelas diretrizes que lhe deres e ai de ti se materializares essa força benéfica no sombrio edifício da iniquidade!

Livro: Caminho, Verdade e Vida, lição 57 – Médium: Chico Xavier – Espírito: Emmanuel.
Fonte da imagem: Internet Google.

segunda-feira, 25 de maio de 2020

LUCROS


“E o que tens ajuntado para quem será?” Jesus (LUCAS, 12: 20)

Em todos os agrupamentos humanos, palpita a preocupação de ganhar. O espírito de lucro alcança os setores mais singelos. Meninos, mal saídos da primeira infância, mostram-se interessados em amontoar egoisticamente alguma coisa. A atualidade conta com mães numerosas que abandonam seu lar a desconhecidos, durante muitas horas do dia, a fim de experimentarem a mina lucrativa. Nesse sentido, a maioria das criaturas converte a marcha evolutiva em corrida inquietante.

Por trás do sepulcro, ponto de chegada de todos os que saíram do berço, a verdade aguarda o homem e interroga:

— Que trouxeste?

O infeliz responderá que reuniu vantagens materiais, que se esforçou por assegurar a posição tranquila de si mesmo e dos seus.

Examinada, porém, a bagagem, verifica­se, quase sempre, que as vitórias são derrotas fragorosas.

Não constituem valores da alma, nem trazem o selo dos bens eternos.

Atingida semelhante equação, o viajor olha para trás e sente frio. Prende-se, de maneira inexplicável, aos resultados de tudo o que amontoou na Crosta da Terra.

A consciência inquieta enchesse de nuvens e a voz do Evangelho soa­lhe aos ouvidos: Pobre de ti, porque teus lucros foram perdas desastrosas! “E o que tens ajuntado para quem será?”

Livro: Caminho, Verdade e Vida, lição 56 – Médium: Chico Xavier – Espírito: Emmanuel.
Fonte da imagem: Internet Google.

sexta-feira, 22 de maio de 2020

AS VARAS DA VIDEIRA


“Eu sou a videira, vós as varas.” Jesus (JOÃO, 15: 5)

Jesus é o bem e o amor do princípio.

Todas as noções generosas da Humanidade nasceram de sua divina influenciação. Com justiça, asseverou aos discípulos, nesta passagem do Evangelho de João, que seu espírito sublime representa a árvore da vida e seus seguidores sinceros as frondes promissoras, acrescentando que, fora do tronco, os galhos se secariam, caminhando para o fogo da purificação.

Sem o Cristo, sem a essência de sua grandeza, todas as obras humanas estão destinadas a perecer.

A ciência será frágil e pobre sem os valores da consciência, as escolas religiosas estarão condenadas, tão logo se afastem da verdade e do bem.

Infinita é a misericórdia de Jesus nos movimentos da vida planetária. No centro de toda expressão nobre da existência pulsa seu coração amoroso, repleto da seiva do perdão e da bondade.

Os homens são varas verdes da árvore gloriosa. Quando traem seus deveres, secam-se porque se afastam da seiva, rolam ao chão dos desenganos, para que se purifiquem no fogo dos sofrimentos reparadores, a fim de serem novamente tomados por Jesus, à conta de sua misericórdia, para a renovação.

É razoável, portanto, positivemos nossa fidelidade ao Divino Mestre, refletindo no elevado número de vezes em que nos ressecamos, no passado, apesar do imenso amor que nos sustenta em toda a vida.

Livro: Caminho, Verdade e Vida, lição 55 – Médium: Chico Xavier – Espírito: Emmanuel.
Fonte da imagem: Internet Google.

quarta-feira, 20 de maio de 2020

108 Conhece-se a Árvore Pelo Fruto


O EVANGELHO SEGUNDO O ESPIRITISMO

Cap. 21 – Falsos Cristos e Falsos Profetas

1. A árvore que produz maus frutos não é boa e a árvore que produz bons frutos não é má; - porquanto, cada árvore se conhece pelo seu próprio fruto. Não se colhem figos nos espinheiros, nem cachos de uvas nas sarças. - O homem de bem tira boas coisas do bom tesouro do seu coração e o mau tira as más do mau tesouro do seu coração; porquanto, a boca fala do de que está cheio o coração. (S. LUCAS, cap. VI, vv. 43 a 45.)

2. Guardai-vos dos falsos profetas que vêm ter convosco cobertos de peles de ovelha e que por dentro são lobos rapaces. - Conhecê-lo-eis pelos seus frutos. Podem colher-se uvas nos espinheiros ou figos nas sarças? - Assim, toda árvore boa produz bons frutos e toda árvore má produz maus frutos. - Uma árvore boa não pode produzir frutos maus e uma árvore má não pode produzir frutos bons. - Toda árvore que não produz bons frutos será cortada e lançada ao fogo. - Conhecê-la-eis, pois, pelos seus frutos. (S. MATEUS, cap. VII, vv. 15 a 20.)

3. Tende cuidado para que alguém não vos seduza; - porque muitos virão em meu nome, dizendo: "Eu sou o Cristo", e seduzirão a muitos.

Levantar-se-ão muitos falsos profetas que seduzirão a muitas pessoas; - e porque abundará a iniqüidade, a caridade de muitos esfriará. - Mas aquele que perseverar até o fim se salvará.

Então, se alguém vos disser: O Cristo está aqui, ou está ali, não acrediteis absolutamente; - porquanto falsos Cristos e falsos profetas se levantarão e farão grandes prodígios e coisas de espantar, ao ponto de seduzirem, se fosse possível, os próprios escolhidos. (S. MATEUS, cap. XXIV, vv. 4, 5, 11 a 13, 23, e 24; S. MARCOS, cap. XIII, vv. 5, 6, 21 e 22.)

Fonte da imagem: Internet Google.

segunda-feira, 18 de maio de 2020

Buscando Solução


O pequeno Gabriel, de sete anos apenas, andava muito triste.

O ambiente da sua casa, que sempre fora cheio de paz, amor e alegria, já não era o mesmo.

Desde algum tempo, percebia que seus pais brigavam muito. Mal se falavam e, quando isso acontecia, era para discutir.

Gabriel e seus irmãos, Clarinha e Vinícius, pouco mais velhos do que ele, ficavam quietinhos no quarto, com o coração apertado de preocupação, sem saber o que fazer para ajudar.

Um dia, os pais brigaram tanto que o pai saiu de casa batendo a porta com estrondo, e a mãe ficou chorando muito em seu quarto.

Gabriel não conseguia pensar em nada mais. Não estudava, não brincava, não conseguia fazer seus deveres e estava indo mal na escola.

Há dois dias eles tinham brigado e o pai ainda não voltara para casa. Sua mãe parecia uma sombra, sempre de olhos inchados de tanto chorar.

— Mamãe, o papai não vai voltar? — perguntou, preocupado com a situação.

A mãezinha abraçou-o com carinho e sorriu, afirmando:

— Claro que vai, meu filho. Ele está muito ocupado com o trabalho, por isso não tem vindo para casa.

Não se preocupe. Tudo vai bem.

Mas Gabriel sabia que nada ia bem. E ele pensava: “O que será de nós se papai não voltar? Como ficará nossa vida? Será que ele não gosta mais de nós?”

Mas não encontrava resposta para essas perguntas. Porém, ele sabia que precisava fazer alguma coisa.

Lembrou-se de que sua mãe costumava dizer que Deus sempre tinha uma resposta para nos dar diante dos sofrimentos, e que se a buscássemos nas palavras de Jesus, encontraríamos o socorro desejado.

Então Gabriel pegou o Evangelho, abriu numa página qualquer, certo de que Jesus certamente o ajudaria mostrando o caminho. De olhos fechados, colocou o dedinho num local da página. Seus olhos fixaram-se na frase onde colocara o dedo, e leu: “Quem pede, recebe; quem procura, acha; e a quem bate à porta, ela se abrirá.”

De olhos arregalados, leu a frase várias vezes. Sim! Mamãe tinha razão! Jesus tinha lhe mandado a resposta. Entendeu que teria que orar pedindo o que desejava, e que encontraria um meio de resolver a situação dos pais.

Gabriel começou a orar, pedindo a Deus que não permitisse que sua família fosse destruída.

Todas as vezes que se lembrava do problema, ele repetia a oração.

Aquela noite ele conseguiu dormir mais tranquilo.

De manhãzinha, acordou com uma “ideia luminosa” na cabeça. Pegou lápis e uma folha de caderno e escreveu um bilhete para o papai, nestes termos:

“Querido Carlos, eu amo você. Precisamos conversar. Eu espero você naquele restaurante que a gente sempre vai, às oito horas da noite. Um beijo, Fernanda.”

Escreveu outro bilhete igualzinho, só trocando os nomes, como se fosse o papai convidando a mamãe para um encontro. Olhou os bilhetes, contente com ele mesmo. Depois, todo alegre, deixou o bilhete para a mãe na porta da rua, para que ela o encontrasse ao abri-la.

Arrumou-se para ir à escola e, quando foi tomar café, notou que a mãe já estava mais animada.

Na saída da escola, passou no prédio onde seu pai trabalhava, que era bem pertinho, e deixou o bilhete com o porteiro para lhe entregar. Em seguida, pôs-se a orar para seu plano dar certo.

De tarde, sua mãe avisou aos filhos que iria sair um pouco à noite. Depois, foi ao salão se arrumar.

Gabriel não tinha contado nada aos irmãos, que estranharam o comportamento da mãe. Ande será que ela iria?

De noite, a mãe apareceu na sala, já toda arrumada e perfumada, avisando:

— Não vou demorar. Tranquem bem a porta e não saiam de casa.

Mais tarde, quando voltou, os irmãos tiveram uma grande surpresa: o pai a acompanhava.

Carlos abraçou os filhos, com muito amor. Após matarem a saudade, o pai disse às crianças:

— Meus filhos, hoje eu percebi o mal que estava causando a vocês. Eu e a mãe de vocês conversamos e resolvemos nunca mais brigar. Procuraremos acertar nossas diferenças, daqui em diante, dialogando em paz. Hoje compreendemos que, se existe amor, não há o que não se possa resolver.

Parou de falar, enxugou uma lágrima, e prosseguiu:

— E isso nós conseguimos graças ao Gabriel, que encontrou a maneira certa de nos aproximar de novo.

E contou, diante de Clarinha e Vinícius, que ouviram surpresos o que o filho tinha feito.

Muito admirado, Gabriel perguntou:

— Mas como vocês descobriram que fui eu?

Todos riram, quando os pais mostraram os bilhetes que tinham recebido.

Aquela letrinha, a mesma nos dois bilhetes, e tão conhecida, só podia ser a do Gabriel!

O garoto ficou encabulado por ter sido descoberto. E o pai, desarranjando lhe os cabelos, disse emocionado:

— Todos nós temos a agradecer ao nosso querido Gabriel, que soube resolver a situação que eu e sua mãe criamos.

Gabriel sorriu, satisfeito e aliviado, e contou:

— Agradeçam a Jesus. Foi ele que me mostrou o caminho!

Célia Xavier Camargo

Fonte da imagem: Internet Google.

sexta-feira, 15 de maio de 2020

Poema da Disciplina


Ao homem triste que se rebelara
Contra as imposições da disciplina
Deus permitiu que ele pudesse
Escutar, de surpresa,
As notas e lições da natureza,
No âmbito de sala pequenina.

Contrariando as queixas que lhe ouvira,
Disse-lhe a grande mesa:
Eu fui, aos ares livres da floresta,
Um palácio vibrante em júbilos de festa,
Entre ninhos e pássaros cantores!
Que música de paz! Que beleza de flores!

Veio, porém, um dia,
Um homem de machado,
Decepou-me sem dó!
E depois de entregar-me à serraria,
Onde amarguei desprezo, lama e pó,
Vendeu-me para outro companheiro,
Era um singelo carpinteiro
Que me malhou durante muitas horas,
Para que eu seja a mesa em que te escoras!

O mármore do piso
Exclamou de improviso:
Adorava meu berço em formosa montanha!
A minha independência era tamanha
Que não sei descrever!
Descendente de lindas pedras raras,
Formamo-nos em séculos de luta,
Um homem, certa vez, descobriu-nos a gruta,
Separou-me dos meus,
À força me arrastou sobre os seus próprios passos,
Conduziu-me à oficina,
Fez-me em vários pedaços,
Depois disso, vim eu, de revés em revés,
Até fazer-me de escravo e servir aos teus pés.

A lâmpada informou sem pretensão:
A fim de combater a escuridão
E doar-me em vida e luz,
Sem o menor desvio,
É necessário que me ajuste ao fio
Que me guarda e conduz!

Um belo jarro à frente,
Esclareceu humildemente:
Fui um bloco de argila,
Sossegado e feliz numa gleba tranquila!
Quando fazia sol
Adorava mirar as borboletas
E sentir os perfumes
De próximo jardim.

E, à noite, admirava os vagalumes
Que acendiam lanterna para mim,
No entanto, certa feita,
Valente caçador de barro fino
Arrancou-me do lar e mudou-me o destino!
A calor desumano, em fúria desumana,
Que enlouquece e que arrasa,
Mumificou-me em fria porcelana
Para enfeitar-te a casa!

Nisso, falou antiga porta:
Nunca pude viver como quisera,
Devo permanecer em todo o instante, à espera
De ordenações e impulsos que me dás.
A fim de resguardar-te os bens e garantir-te a paz,
Protegendo-te a vida,
Cabe-me obedecer e sempre obedecer
Para cumprir contigo o meu próprio dever!

Houve silêncio e o homem transformado
Fitou, lá fora, o chão recentemente arado,
Depois ergueu o olhar para os astros distantes
E exclamou para os céus,
Em êxtase profundo:
Sê bendito, Senhor,
Pela escola do mundo!

Tudo o que serve, apoia, aprimora e ilumina,
Tudo o que a evolução entesoura e contém,
Vejo agora na luz da disciplina!
Ajuda-me a servir no infinito bem!
Valoriza, Senhor, os dias meus
E por tudo que a vida me oferece
Seja no Dom da fé por benção que me aquece,
Ou na fonte do amor que me renova e ensina,
Obrigado, meu Deus!

Autora: Maria Dolores

quarta-feira, 13 de maio de 2020

A VIDEIRA


“Eu sou a videira verdadeira, e meu Pai é o lavrador.” Jesus (JOÃO, 15: 1)

Deus é o Criador Eterno cujos desígnios permanecem insondáveis a nós outros. Pelo seu amor desvelado criam-se todos os seres, por sua sabedoria movem-se os mundos no Ilimitado.

Pequena e obscura, a Terra não pode perscrutar a grandeza divina, O Pai, entretanto, envolve-nos a todos nas vibrações de sua bondade gloriosa.

Ele é a alma de tudo, a essência do Universo.

Permanecemos no campo terrestre, de que Ele é dono e supremo dispensador.

No entanto, para que lhe sintamos a presença em nossa compreensão limitada, concedeu-nos Jesus como sua personificação máxima.

Útil seria que o homem observasse no Planeta a sua imensa escola de trabalho; e todos nós, perante a grandeza universal, devemos reconhecer a nossa condição de seres humildes, necessitados de aprimoramento e iluminação.

Dentro de nossa pequenez, sucumbiríamos de fome espiritual, estacionados na sombra da ignorância, não fosse essa videira da verdade e do amor que o Supremo Senhor nos concedeu em Jesus Cristo. De sua seiva divina procedem todas as nossas realizações elevadas, nos serviços da Terra. Alimentados por essa fonte sublime, compete-nos reconhecer que sem o Cristo as organizações do mundo se perderiam por falta de base. N’Ele encontramos o pão vivo das almas e, desde o princípio, o seu amor infinito no orbe terrestre é o fundamento divino de todas as verdades da vida.

Livro: Caminho, Verdade e Vida, lição 54 – Médium: Chico Xavier – Espírito: Emmanuel.
Fonte da imagem: Internet Google.

segunda-feira, 11 de maio de 2020

Sinal Vermelho


Minha mãe, dirigindo o carro, parou para aguardar o sinal verde. Enquanto esperávamos, um carro e uma moto ultrapassaram o sinal vermelho.

Nós duas nos olhamos e eu perguntei:

- Não está vermelho o sinal?

Minha mãe respondeu afirmativamente.

- E por que eles passaram?

- Boa pergunta. Não sei por que eles desobedeceram às leis de trânsito. Felizmente não houve um acidente, mas algo muito grave poderia ter acontecido.

O sinal abriu e seguimos rumo à escola. Foi quando minha mãe indagou:

- Você sabe a diferença entre as leis humanas e as leis divinas?

- Não, não sei – eu realmente não sabia.

- As leis divinas regem o Universo e não mudam, como a lei de reencarnação e a lei de evolução. As leis humanas são elaboradas pelos seres humanos e mudam, conforme a época e a evolução do povo. Devemos obedecer às leis humanas, porque elas ajudam as comunidades a viver em harmonia. Já pensou se ninguém respeitasse as leis de trânsito? Quantos acidentes!

- O mundo seria uma bagunça! Sem leis seria o caos – pensei alto.

- Isso mesmo – mamãe concordou. Mas há um detalhe: as pessoas podem desrespeitar as leis humanas sem efeitos imediatos, como o motorista que passou o sinal vermelho, porém, ninguém foge às leis divinas. Todas as nossas atitudes tem consequências, boas ou más, conforme a ação praticada. É a lei de causa e efeito, a que todos estamos sujeitos.

- Então aqueles motoristas vão sofrer um acidente mais tarde, porque passaram o sinal vermelho?

- Não necessariamente. Mas todas as nossas atitudes, boas ou más ficam registradas no nosso “livro da vida”.

- “Livro da vida”? Nunca ouvi falar...

- Uns chamam de “livro da vida”, outros de consciência. É onde estão registradas as leis divinas, e também nossas atitudes e pensamentos. E quando desencarnarmos, e fizermos uma análise da última existência, acessaremos esses arquivos de memória. Por isso aquele ensinamento de Jesus: “Vigiai e orai”! Vigiai os seus pensamentos e ações, a fim de não realizar escolhas erradas, que tragam tristeza e arrependimento no futuro.

Minha mãe e eu somos espíritas. Essa foi mais uma das lições que aprendemos juntas. Ainda falta muito tempo mas, quando eu dirigir meu carro, já sei que devo obedecer as leis de trânsito. Porque, em harmonia com as leis humanas e divinas, estou no caminho da evolução e da felicidade.


Claudia Schmidt

Fonte da imagem: Internet Google.

sexta-feira, 8 de maio de 2020

Petição a Jesus


Senhor!

Perante os que se vão
Sob nuvens de pó e rajadas de vento,
Dá-me o dom de sentir
No próprio coração
A chaga e o sofrimento
Que carregam consigo
Por fardos de aflição...

Faze, Divino Amigo,
Ante a dor que as invade,
Que eu lhes seja migalha de conforto
Na travessia da necessidade.
Agradeço-te os olhos que me deste,
Espelhos claros com que me permites
Fitar fontes e flores
Ante o céu sem limites...

Mas rogo-te, Senhor,
Ajuda-me a estender a luz em que me elevas
Cooperando contigo, embora humildemente,
No socorro constante aos que jazem nas trevas.
Rendo-te graças pela minha voz
Que te pode louvar
E engrandecer-te sem qualquer barreira
De inibição, de forma, de lugar...

Entretanto, Jesus, aspiro a estar contigo,
Em singela tarefa que me dês
No apostolado com que recuperas
Nossos irmãos atados à mudez.

Agradeço os ouvidos
Em que o discernimento se me apura
Ao escutar o verbo e a música da vida
Na ascensão à cultura.
Consente-me, porém, o privilégio
De repartir o arear com que me assistes
Revigorando a quantos se fizeram
Retardados ou tristes.

Agradeço-te as mãos que me cedeste
Para dar-me ao trabalho que te peço
Na atividade do cotidiano
Em demanda ao progresso.

Aprova-me, no entanto, o propósito ardente
De partilhar contigo o serviço fecundo
Com que amparas a todos os enfermos
Que vivem sob a inércia entre as provas do mundo!

Agradeço-te o lar que me descansa
No calor da ternura em que me aqueço,
Meu veludoso ninho de esperança,
Meu tesouro sem preço...

Mas deixa-me seguir-te, lado a lado,
No concurso espontâneo, dia a dia,
A fim de que haja abrigo a todos os que passam
Suportando sem teto a chuva e a noite fria!

Rendo-te graças, incessantemente,
Por tudo o que, em teu nome, o caminho me traz,
– A compreensão, a luz, o estímulo, o consolo,
O apoio, a diretriz, a experiência, a paz...

Não me largues, porém, no exclusivismo vão
De tudo o que me dês, ajuda-me, Senhor,
A dividir também com os outros que te esperam
A mensagem de fé e a presença de amor!

Autora: Maria Dolores

quarta-feira, 6 de maio de 2020

107 Os Obreiros do Senhor


O EVANGELHO SEGUNDO O ESPIRITISMO

Cap. 20 - TRABALHADORES DA ÚLTIMA HORA

5. Aproxima-se o tempo em que se cumprirão as coisas anunciadas para a transformação da Humanidade.

Ditosos serão os que houverem trabalhado no campo do Senhor, com desinteresse e sem outro móvel, senão a caridade! Seus dias de trabalho serão pagos pelo cêntuplo do que tiverem esperado.

Ditosos os que hajam dito a seus irmãos: "Trabalhemos juntos e unamos os nossos esforços, a fim de que o Senhor, ao chegar, encontre acabada a obra", porquanto o Senhor lhes dirá: "Vinde a mim, vós que sois bons servidores, vós que soubestes impor silêncio aos vossos ciúmes e às vossas discórdias, a fim de que daí não viesse dano para a obra!"

Mas, ai daqueles que, por efeito das suas dissensões, houverem retardado a hora da colheita, pois a tempestade virá e eles serão levados no turbilhão! Clamarão: "Graça! graça!" O Senhor, porém, lhes dirá: "Como implorais graças, vós que não tivestes piedade dos vossos irmãos e que vos negastes a estender-lhes as mãos, que esmagastes o fraco, em vez de o amparardes? Como suplicais graças, vós que buscastes a vossa recompensa nos gozos da Terra e na satisfação do vosso orgulho? Já recebestes a vossa recompensa, tal qual a quisestes. Nada mais vos cabe pedir; as recompensas celestes são para os que não tenham buscado as recompensas da Terra."

Deus procede, neste momento, ao censo dos seus servidores fiéis e já marcou com o dedo aqueles cujo devotamento é apenas aparente, a fim de que não usurpem o salário dos servidores animosos, pois aos que não recuarem diante de suas tarefas é que ele vai confiar os postos mais difíceis na grande obra da regeneração pelo Espiritismo.

Cumprir-se-ão estas palavras: "Os primeiros serão os últimos e os últimos serão os primeiros no reino dos céus." - O Espírito de Verdade. (Paris, 1862.)

Fonte da imagem: Internet Google.

segunda-feira, 4 de maio de 2020

NOVA BIOGRAFIA


Hoje foi postada a biografia do mês de Maio de 2020 na coluna "Grandes Nomes do Espiritismo" em homenagem a JERÔNIMO MENDONÇA RIBEIRO.