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quinta-feira, 20 de outubro de 2011

Lei do Uso


“E quando estavam saciados, disse Jesus aos seus discípulos:
Recolhei os pedaços que sobraram, para que nada se perca”. – João, 6:12.


Observada a lei do uso, a miséria fugirá do caminho humano.


Contra o desperdício e a avareza é imperioso o trabalho de cada um, porque, identificado o equilíbrio, o serviço da justiça econômica estará completo, desde que a boa vontade habite com todos.


A passagem evangélica que descreve o trabalho de alimento à multidão assinala significativas palavras do Senhor, quanto às sobras de pão, transmitindo ensinamento de profunda importância aos discípulos.


Geralmente, o aprendiz sincero, nos primeiros deslumbramentos da fé reveladora, deseja desfazer-se nas atividades de benemerência, sem base na harmonia real.


Aí temos, indiscutivelmente, louvável impulso, mas, ainda mesmo na distribuição dos bens materiais, é indispensável evitar o descontrole e o excesso.


O Pai não suprime o inverno, porque alguns dos seus filhos se queixam do frio, mas equilibra a situação, dando-lhes coberturas.


A caridade reclama entusiasmo, entretanto, exige também discernimento generoso, que não incline o coração à secura.


Na grande assembléia de necessitados do monte, por certo, não faltariam preguiçosos e perdulários, prontos a inutilizar a parte restante de pão, sem necessidade justa. Jesus, porém, antes que os levianos se manifestassem, recomendou claramente: – “recolhei os pedaços que sobejaram, para que nada se perca”. É que em todas as coisas, o homem deverá reconhecer que o uso é compreensível na Lei, desprezando o abuso que é veneno mortal nas fontes da vida.


Pão Nosso – Médium: Chico Xavier – Espírito: Emmanuel.
Fonte da imagem: Internet

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