Todo conteúdo deste blog é publico.

Todo conteúdo deste blog é publico. Copie, imprima ou poste textos e imagens daqui em outros blogs. Vamos divulgar o Espiritismo.

terça-feira, 24 de janeiro de 2012

E o Adúltero?


“E, pondo-a no meio, disseram-lhe: – Mestre, esta mulher foi apanhada, no próprio ato, adulterando.” – João, 8:4


O caso da pecadora apresentada pela multidão a Jesus envolve considerações muito significativas, referentemente ao impulso do homem para ver o mal nos semelhante, sem enxergá-lo em si mesmo.


Entre as reflexões que a narrativa sugere, identificamos a do errôneo conceito de adultério unilateral.


Se a infeliz fora encontrada em pleno delito, onde se recolhera o adúltero que não foi trazido a julgamento pelo cuidado popular? Seria ela a única responsável? Se existia uma chaga no organismo coletivo, requisitando intervenção a fim de ser extirpada, em que furna se ocultava aquele que ajudava a fazê-la?


A atitude do Mestre, naquela hora, caracterizou-se por infinita sabedoria e inexcedível amor. Jesus não podia centralizar o peso da culpa na mulher desventurada e, deixando perceber o erro geral, indagou dos que se achavam sem pecado.


O grande e espontâneo silêncio, que então se fez, constituiu resposta mais eloqüente que qualquer declaração verbal.


Ao lado da mulher adúltera permaneciam também os homens pervertidos, que se retiraram envergonhados.


O homem e a mulher surgem no mundo com tarefas específicas que se integram, contudo, num trabalho essencialmente uno, dentro do plano da evolução universal. No capítulo das experiências inferiores, um não cai sem o outro, porque a ambos foi concedido igual ensejo de santificar.


Se as mulheres desviadas da elevada missão que lhes cabe prosseguem sob triste destaque no caminho social, é que os adúlteros continuam ausentes da hora de juízo, tanto quanto no momento da celebre sugestão de Jesus.


Livro: Pão Nosso – Médium: Chico Xavier – Espírito: Emmanuel.
Fonte da imagem: Internet Google.

Nenhum comentário:

Postar um comentário