ROGAR
“... Não se faça a
minha vontade, mas a tua.” – Jesus. (Lucas, 22:42)
É comum a alteração de
votos que formulamos, de planos que fazemos.
Vários propósitos que
se nos erigiam na alma, por anseios aflitivos do sentimento, caem, após
realizados, nos domínios do trivial, dando lugar a novos anseios.
Petições que
endereçamos à Vida Maior, em muitas ocasiões, quando atendidas, já nos
encontram modificados por súplicas diferentes. O que ontem era importante para
nós costuma descer para linhas da vulgaridade e o que desprezávamos
antigamente, não poucas vezes passa à condição de essencial.
Forçoso, desse modo,
rogar com prudência as concessões da vida.
Poderes superiores
velam por nossas necessidades, facultando-nos aquilo que nos é efetivamente
proveitoso.
Em circunstâncias
diversas, acontecimentos que nos parecem males são bens que não chegamos a
entender, de pronto, e basta analisar as ocorrências da vida para percebermos
que muitas daquelas que se nos afiguram bens resultam em males que nos
dilapidam a consciência e golpeiam o coração.
Todos possuímos amigos
admiráveis que se comovem à frente de nossas rogativas, empenhando influência e
recurso por satisfazer-nos, prejudicando-se, frequentemente, em nome do amor,
por nossa causa, de vez que nem sempre estamos habilitados a receber o que
desejamos, no que se refere a conforto e vantagem.
Aprendamos, assim, a
trabalhar, esperado pelos desígnios da Justiça Divina sobre os nossos impulsos.
Importante lembrar que
o próprio Cristo, na fidelidade a Deus, foi constrangido também a dizer: “Pai,
não se faça a minha vontade, mas a tua”.
Livro: Palavras de
Vida Eterna, lição 151 – Médium: Chico Xavier – Espírito: Emmanuel.
Fonte da imagem:
Internet Google.
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