Muita vez, alcançam-te
a esfera pessoal expectantes ou irritadiços, ansiosos ou arrogantes, qual se de
coisa alguma necessitassem. Entretanto, é preciso estender-lhes o verbo amigo para
que se habilitem à paz e ao refazimento.
Acolhe-os, pois, no
clima da própria alma e dá-lhes do que puderes em fraternidade e ternura para
que se restaurem.
Justo entender que, de
maneira geral, quantos nos rogam orientação e conselho, no imo de si mesmos já
sabem, à saciedade, o que lhes compete fazer.
Se cansados, não
desconhecem que a fadiga não se lhes extinguirá num toque de mágica; se
enfermos, estão cientes de que precisarão de remédio; se desiludidos, conhecem
as farpas de angústia que lhes atormentam o coração, farpas essas que é
imperioso retirar e esquecer; se carregam remorso, não ignoram que a dor da
culpa não se lhes desaparecerá da consciência lesada, assim como por encanto.
O que semelhantes
irmãos necessitados esperam de nós, quase sempre, é um tanto mais de força,
afim de que possam seguir adiante.
Compadece-te de
quantos te procuram, mergulhados em dúvida ou desespero.
Eles não aguardam de
nós um milagre, cuja existência não admitem.
Procuram simplesmente
a caridade de uma palavra compreensiva ou um gesto de paz que lhes propiciem
renovação e bom ânimo.
Em suma, aspiram tão
somente, a saber, que não se encontram sozinhos e de que Deus, por intermédio
de alguém, não lhes terá esquecido as necessidades do coração.
Livro: Rumo Certo,
lição 35 – Médium: Chico Xavier – Espírito: Emmanuel.
Fonte da imagem:
Internet Google.
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