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segunda-feira, 16 de novembro de 2015

MONTURO

“Nem presta para a terra, nem para o monturo; lançam-no fora. Quem tem ouvidos para ouvir, ouça.” – Jesus. (Lucas, 14:35).

Segundo deduzimos, Jesus emprestou significação ao monturo.

Terra e lixo, nesta passagem, revestem-se de valor essencial. Com a primeira, realizaremos a semeadura, com a segunda é possível fazer a adubação, onde se faça necessária.

Grande porção de aprendizes, imitando a atitude dos fariseus antigos, foge ao primeiro encontro com as “zonas estercorárias” do próximo; entretanto, tal se verifica, porque lhes desconhecem as expressões proveitosas.

O Evangelho está cheio de lições, nesse setor do conhecimento iluminativo.

Se José da Galileia ou Maria de Nazaré simbolizam terras de virtudes fartas, o mesmo não sucede aos apóstolos que, a cada passo, necessitam do monturo de remorsos e fraquezas, propriamente humanos, a fim de fertilizarem o terreno empobrecido de seus corações. De quanto adubo dessa natureza precisaram Madalena e Paulo, por exemplo, até alcançarem a gloriosa posição em que se destacaram?

Transformemos nossas misérias em lições.

Identifiquemos o monturo que a própria ignorância amontoou em torno de nós mesmos, convertamo-lo em adubo de nossa “terra íntima” e teremos dado razoável solução ao problema de nossos grandes males.

Livro: Pão Nosso, lição 121 – Médium: Chico Xavier – Espírito: Emmanuel.

Fonte da imagem: Internet Google.

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