“Acho então esta lei em mim: quando quero
fazer o bem, o mal está comigo.” – Paulo (Romanos, 7:21)
Os
discípulos sinceros do Evangelho, à maneira de Paulo de Tarso, encontram grande
conflito na própria natureza.
Quase sempre
são defrontados por enormes dificuldades nos testemunhos. No instante justo,
quando lhes cabe revelar a presença do Divino Companheiro no coração, eis que
uma palavra, uma atitude ligeira os traem, diante da própria consciência,
indicando-lhes a continuidade das antigas fraquezas.
A maioria
experimenta sensações de vergonha e dor.
Alguns
atribuem as quedas à influenciação de espíritos maléficos e, geralmente,
procuram o inimigo no plano exterior, quando deveriam sanar em si mesmos a
causa indesejável de sintonia com o mal.
É
indubitável que ainda nos achamos em região distante daquela em que possamos
viver isentos de vibrações adversas, todavia, é necessário verificar a
observação de Paulo, em nós próprios.
Enquanto o
homem se mantém no gelo da indiferença ou na inquietação da teimosia, não é
chamado à análise pura; entretanto, tão logo desperta para a renovação,
converte-se o campo íntimo em zona de batalha.
Contra a
aspiração bruxuleante do bem, no dia que passa, levanta-se a pesada bagagem de
sombras acumuladas em nossas almas desde os séculos transcorridos.
Indispensável, portanto, grande serenidade e resistência da nossa parte, a fim
de que o progresso alcançado não se perca.
O Senhor
concede-nos a claridade de Hoje para esquecermos as trevas de Ontem,
preparando-nos para o Amanha, no rumo da luz imperecível.
Livro: Pão
Nosso, lição 136 – Médium: Chico Xavier – Espírito: Emmanuel.
Fonte da imagem: Internet Google.
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