“Procura apresentar-te a Deus aprovado como
obreiro que não tem de que se envergonhar.” – Paulo. (II Timóteo, 2:15)
Desde tempos
imemoriais, idealizam as criaturas mil modos de se apresentarem a Deus e aos
seus mensageiros.
Muita gente preocupa-se
durante a existência inteira em como talhar as vestimentas para o concerto
celestial, enquanto crentes inumeráveis anotam cuidadosamente as mágoas
terrestres, no propósito de desfiá-las em rosário imenso de queixas, diante do
Senhor, à busca de destaque no mundo futuro.
A maioria
dos devotos deseja iniciar a viagem, além da morte, com títulos de santos;
todavia, não há maneira mais acertada de refletirmos em nossa posição, com
verdade, além daquela em que nos enquadramos na condição de trabalhadores.
O mundo é
departamento da Casa Divina.
Cátedras e
enxadas não constituem elementos de divisão humilhante, e sim degraus
hierárquicos para cooperadores diferentes.
O caminho
edificante desdobra-se para todos.
Aqui,
abrem-se covas na terra produtiva, ali, manuseiam-se livros para o sulco da
inteligência, mas o espírito é o fundamento vivo do serviço manifestado.
Classificam-se
os trabalhadores em posições diferentes, contudo, o campo é um só.
No centro
das realidades, pois, não se preocupe ninguém com os títulos condecorativos,
mesmo porque o trabalho é complexo, em todos os setores de ação dignificante, e
o resultado é sempre fruto da cooperação bem vivida. Eis o motivo pelo qual
julgamos com Paulo que a maior vitória do discípulo será a de apresentar-se, um
dia, ao Senhor, como obreiro aprovado.
Livro: Pão
Nosso, lição 145 – Médium: chico Xavier – Espírito: Emmanuel.
Fonte da imagem: Internet Google.
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