"Tenha, porém, a paciência a sua obra
perfeita..." (Tiago 1:4)
Detém-te um
minuto no torvelinho das preocupações costumeiras e repara que deves o próprio
equilíbrio à Paciência divina, a sustentar-nos em cada instante da vida,
através de mil modos.
Muita gente,
talvez, em te fitando na ternura do recém-nato, duvidasse da tua capacidade de
sobreviver para a existência terrestre, mas Deus teve paciência contigo e
conferiu-te o devotamento materno que te ajudou a ativar as energias do próprio
corpo.
Entendidos
em psicologia, em te anotando a intempestividade infantil, provavelmente
desconfiaram da tua possibilidade de alfabetização, mas Deus teve paciência
contigo e concedeu-te a heroica ternura de professores abnegados que te abriram
novos horizontes no campo da educação.
E a
paciência do Senhor, cada dia, permite generosa, que tales plantas inermes, que
te assenhoreis do suor e do sangue dos animais, que te apropries das forças da
Natureza e que te valhas, indiscriminadamente, do concurso dos semelhantes para
que te alimentes e mediques, restaures e instruas.
Lembra-te
dessa Paciência Perfeita que te beneficia, e cultiva paciência para com os
outros.
O
companheiro cuja aspereza te ofende e o aprendiz cuja insipiência te irrita são
irmãos que te rogam cooperação, e entendimento, e quantos te caluniem ou
apedrejem são doentes que te pedem simpatia e consolo...
Mas para que
colabores e compreendas, harmonizes e reconfortes é necessário que a tolerância
construtiva te alente os passos.
À frente dos
óbices de todo gênero, guarda a paciência que ajuda, e, diante dos ataques de
toda ordem, cultiva a paciência que esquece.
Escuda-te,
pois, na paciência para com todos, sem jamais te esqueceres de que a alegria
dos homens é a Paciência de Deus.
Livro:
Palavras de Vida Eterna, lição 55 – Médium: Chico Xavier – Espírito: Emmanuel.
Fonte da imagem: Internet Google.
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