“Reconcilia-te sem demora com o teu
adversário...” – Jesus. (MATEUS, 5:25.)
Diante dos
inimigos, preservemos a própria serenidade.
Reconciliar-se
alguém com os adversários, nos preceitos do Cristo, é reconhecer-lhes, acima de
tudo, o direito de opinião.
Exigir a
estima ou o entendimento dos outros e preocuparmo-nos em demasia com os
apontamentos depreciativos que se façam em torno de nós, será perder tempo
valioso, quando nos constitui sadio dever garantir a nós próprios tranquilidade
de consciência.
Harmonizar-nos
com todos aqueles que nos perseguem ou caluniam será, pois, anotar-lhes as
qualidades nobres e desejar sinceramente que triunfem nas tarefas em cuja
execução nos reprovam, aprendendo a aproveitar-lhes as advertências e as
críticas naquilo que mostrem de útil e construtivo, prosseguindo ativamente no
caminho e no trabalho em que a vida nos situou.
Renunciemos,
assim, à presunção de viver sem adversários que, em verdade, funcionam sempre
por fiscais e examinadores de nossos ato, mas saibamos continuar em serviço,
aproveitando-lhes o concurso sob a paz em nós mesmos.
Nem o
próprio Cristo escapou de semelhantes percalços.
Ninguém
conseguiu furtar a paz do Mestre, em momento algum; entretanto, ele, que nos
exortou a amar os inimigos, nasceu, cresceu, lutou, serviu e partiu da Terra,
com eles e junto deles.
Livro:
Palavras de Vida Eterna, lição 111 – Médium: Chico Xavier – Espírito: Emmanuel.
Fonte da imagem: Internet Google.
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