Júlio e
Lúcia moravam em uma bela casinha, perto de um bosque todo verde, que acabava
numa praia de um mar azul e cheio de lindos peixes. Nessa praia e nesse bosque
eles se divertiam a valer.
Eles
adoravam correr entre as árvores que perto da casa era um lindo jardim com
flores multicores. Havia também uma variedade muito grande de plantas
frutíferas. Eram mangas, laranjas Jabuticabas, e tinha até, duas frondosas jaqueiras.
A mamãe sabia fazer doce da jaca, o que era uma delícia. Como era bom correr
pelas campinas orvalhadas e colher as frutas do pomar.
E no mar e
nas praias, era uma delícia nos dias de calor. Brincar na areia mergulhar nas
ondas, sempre tão convidativas.
Às vezes ficavam
observando o salto dos peixes virando cambalhotas no ar.
Aconteceu
que há um mês eles não conseguiram sair, pois os seus pais tinham ido viajar e
as crianças tinham ficado com a vovó que era velhinha, e não aguentava andar
muito.
Lúcia ficava
muito zangada por não sair, mas Júlio gostava de ficar na janela admirando e
sonhando com o dia de poder sair e passear novamente.
Vovó Ana,
muito velhinha e paciente, ensinou aos meninos que em vez de ficarem aborrecidos
por não saírem, deveriam orar e pedir ao bom Deus que ajudasse ao papai,
resolver logo os negócios para poder voltar mais rápido.
Os dois
atenderam os ensinamentos da vovó. Oraram pela manhã pedindo proteção para o
papai, a mamãe e para a avózinha tão amiga. À noite, agradeciam o dia calmo e
bonito e pediam para que os pais voltassem logo.Com isso eles foram ficando
mais alegres e passavam horas e horas combinando como seriam os passeios com
papai.
Numa manhã
azul, bateram à porta e as crianças correram para atender. Que alegria! Papai e
Mamãe! Todos se abraçaram e foram para a sala. Sentaram-se pertinho uns dos
outros e Papai falou assim: Sabem o que fomos fazer na cidade?
Fomos
conversar com o dono da casa em que moramos. Ela não é nossa? (Perguntou Lúcia)
Não filha, é
alugada, mas a partir deste mês será nossa se Deus quiser.
Engraçado mamãe
(falou o papai para a vovó) é que ele não queria nos vender a casa de maneira
nenhuma, mas depois foi ponderando, fomos conversando e ele aceitou uma oferta.
Vovó virou
para as crianças, piscou o olho e falou assim: Viram como foi bom orarmos
juntos?
A casa que
eles tanto adoravam seria agora deles para toda a vida e eles poderiam passear
e correr a qualquer hora. Poderiam visitar o pomar, ir à praia admirar o jardim
e as flores. Como Deus é bom.
COMO É BOM ORAR!
Fonte: CVDEE - Centro Virtual de Divulgação
e Estudo do Espiritismo.
Fonte da imagem: Internet Google.
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