“Disse-lhe Pedro: Nunca me lavarás os pés.
Respondeu-lhe Jesus: Se eu não te lavar, não tens parte comigo.” (JOÃO, 13: 8)
É natural
vejamos, antes de tudo, na resolução do Mestre, ao lavar os pés dos discípulos,
uma demonstração sublime de humildade santificante.
Primeiramente,
é justo examinarmos a interpretação intelectual, adiantando, porém, a análise
mais profunda de seus atos divinos. É que, pela mensagem permanente do
Evangelho, o Cristo continua lavando os pés de todos os seguidores sinceros de
sua doutrina de amor e perdão.
O homem
costuma viver desinteressado de todas as suas obrigações superiores, muitas
vezes aplaudindo o crime e a inconsciência. Todavia, ao contato de Jesus e de
seus ensinamentos sublimes, sente que pisará sobre novas bases, enquanto que
suas apreciações fundamentais da existência são muito diversas.
Alguém
proporciona leveza aos seus pés espirituais para que marche de modo diferente
nas sendas evolutivas.
Tudo se
renova e a criatura compreende que não fora essa intervenção maravilhosa e não
poderia participar do banquete da vida real.
Então, como
o apóstolo de Cafarnaum, experimenta novas responsabilidades no caminho e,
desejando corresponder à expectativa divina, roga a Jesus lhe lave, não somente
os pés, mas também as mãos e a cabeça.
Livro:
Caminho, Verdade e Vida, lição 05 – Médium: Chico Xavier – Espírito: Emmanuel.
Fonte da imagem: Internet Google.
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