Era uma vez
uma menininha chamada Lili. Ela era pequenina e morava em sua casa com papai,
mamãe, os irmãos Paulinho e Miguel e a tia Lalá.
Lili gostava
muito de todos, mas gostava muito, muito, muito da tia Lalá.
Sabem por
quê?
É que a tia
Lalá brincava muito com a Lili, fazia as roupinhas para suas bonecas,
contava-lhe histórias, cantava e dançava e era muito divertida.
Um dia tia
Lalá ficou doente, muiiito doente. O médico foi vê-la e disse que ela precisava
ir para o hospital.
Todos
ficaram muito muito tristes, principalmente Lili.
Então, tia
Lalá foi para o hospital, mas não teve jeito. Seu coração estava fraquinho
fraquinho e acabou parando.
Todos
choraram e ficaram tristes e com saudade de tia Lalá, porque ela desencarnou,
perdeu o corpo de carne, só ficou com o corpo levinho, o corpo espiritual.
Lili ficou
muito curiosa para saber o que aconteceria com tia Lalá e sua mãe, então, lhe
explicou:
- Lili,
filha querida, quando a gente desencarna o corpo de carne e osso é enterrado,
mas o espírito vai para o mundo espiritual. Assim, olha só, você está vendo o
vento que sopra? Não, não é? Assim também o espírito e o mundo espiritual, a
gente, aqui na terra, não os pode ver, mas eles lá existem. Assim, filhinha,
você vai sentir muita, mas muita saudade do corpo pesado da tia Lalá, mas ela
estará no Mundo Espiritual sem doença e sem estar triste por estar doente. E
para a gente ajudar a tia Lalá a se acostumar com a nova casa em que ela foi
morar, a gente deve pensar sempre nela com muito carinho e fazer orações para
ela, certo?
- Certo,
Mamãe.
E assim
passou Lili a fazer: sempre pensava na tia Lalá com muito, muito carinho e toda
noite orava para que ela estivesse feliz na nova casa.
Fonte: CVDEE - Centro Virtual de Divulgação
e Estudo do Espiritismo.
Fonte da imagem: Internet Google.
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