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segunda-feira, 8 de julho de 2019

LILI E TIA LALÁ


Era uma vez uma menininha chamada Lili. Ela era pequenina e morava em sua casa com papai, mamãe, os irmãos Paulinho e Miguel e a tia Lalá.

Lili gostava muito de todos, mas gostava muito, muito, muito da tia Lalá.

Sabem por quê?

É que a tia Lalá brincava muito com a Lili, fazia as roupinhas para suas bonecas, contava-lhe histórias, cantava e dançava e era muito divertida.

Um dia tia Lalá ficou doente, muiiito doente. O médico foi vê-la e disse que ela precisava ir para o hospital.

Todos ficaram muito muito tristes, principalmente Lili.

Então, tia Lalá foi para o hospital, mas não teve jeito. Seu coração estava fraquinho fraquinho e acabou parando.

Todos choraram e ficaram tristes e com saudade de tia Lalá, porque ela desencarnou, perdeu o corpo de carne, só ficou com o corpo levinho, o corpo espiritual.

Lili ficou muito curiosa para saber o que aconteceria com tia Lalá e sua mãe, então, lhe explicou:

- Lili, filha querida, quando a gente desencarna o corpo de carne e osso é enterrado, mas o espírito vai para o mundo espiritual. Assim, olha só, você está vendo o vento que sopra? Não, não é? Assim também o espírito e o mundo espiritual, a gente, aqui na terra, não os pode ver, mas eles lá existem. Assim, filhinha, você vai sentir muita, mas muita saudade do corpo pesado da tia Lalá, mas ela estará no Mundo Espiritual sem doença e sem estar triste por estar doente. E para a gente ajudar a tia Lalá a se acostumar com a nova casa em que ela foi morar, a gente deve pensar sempre nela com muito carinho e fazer orações para ela, certo?

- Certo, Mamãe.

E assim passou Lili a fazer: sempre pensava na tia Lalá com muito, muito carinho e toda noite orava para que ela estivesse feliz na nova casa.

Fonte: CVDEE - Centro Virtual de Divulgação e Estudo do Espiritismo.
Fonte da imagem: Internet Google.

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