“O vosso ouro e a vossa prata se
enferrujaram.” (TIAGO, 5:3)
Os
sentimentos do homem, nas suas próprias ideias apaixonadas, se dirigidos para o
bem, produziriam sempre, em consequência, os mais substanciosos frutos para a
obra de Deus. Em quase toda parte, porém, desenvolvem-se ao contrário,
impedindo a concretização dos propósitos divinos, com respeito à redenção das
criaturas.
De
modo geral, vemos o amor interpretado tão somente à conta de emoção transitória
dos sentidos materiais, a beneficência produzindo perturbação entre dezenas de
pessoas para atender a três ou quatro doentes, a fé organizando guerras sectárias,
o zelo sagrado da existência criando egoísmo fulminante.
Aqui,
o perdão fala de dificuldades para expressar-se; ali, a humildade pede a
admiração dos outros.
Todos
os sentimentos que nos foram conferidos por Deus são sagrados.
Constituem
o ouro e a prata de nossa herança, mas como assevera o apóstolo, deixamos que
as dádivas se enferrujassem, no transcurso do tempo.
Faz-se
necessário trabalhemos, afanosamente, por eliminar a “ferrugem” que nos atacou
os tesouros do espírito. Para isso, é indispensável compreendamos no Evangelho
a história da renúncia perfeita e do perdão sem obstáculos, a fim de que estejamos
caminhando, verdadeiramente, ao encontro do Cristo.
Livro:
Caminho, Verdade e Vida, lição 24 – Médium: Chico Xavier – Espírito: Emmanuel.
Fonte da imagem: Internet Google.
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